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Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Ciências Físicas e Matemáticas


Departamento de Química
Disciplina de Físico-Química

Relatório da aula prática de Físico-Química

“Entalpia de combustão - Calorimetria”

Rodrigo Ivan Prim


Bernardo Della Giustina
Mônica Alves Aguiar
Sandro Wopereis
Eros Olímpio
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Florianópolis, 26 de maio de 2007.

Introdução

Reações químicas envolvem transformações de energia, sendo que seu poder


calórico está na energia liberada na combustão de 1 g de material, que pode ser medido.
Os carboidratos fornecem energia ao nosso organismo porque se decompõem
em glicose, solúvel no sangue, reagem com O2 e seguem reações que produzem CO2 e
H2O a nível celular. É uma degradação rápida, de poder calórico médio. As gorduras
também geram energia e possuem médio poder calórico de modo semelhante aos
carboidratos.
O organismo utiliza energia química dos alimentos para realizar suas funções
vitais e movimentar-se. As gorduras, insolúveis em água, possuem poder calórico maior
do que as proteínas e carboidratos. No caso das proteínas, o nitrogênio se transforma em
uréia e o poder calórico é igual ao dos carboidratos.
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Resumo

A experiência foi demonstrativa, sendo que a teoria foi explicado no incío do


ensaio. Posteriormente, a bomba calorimétrica (calorímetro) foi devidamente montado e
uma amostra padrão, o ácido benzóico, foi queimada dentro do calorímetro, a fim de
que, considerando as temperaturas iniciais e finais, a capacidade calorífica total do
sistema (calorímetro + água + suportes etc) pudesse ser calculada. A temperatura foi
medida em intervalos de 20 segundos por um termômetro específico que foi colocado
dentro da bomba.
A próxima etapa envolveu a análise de uma amostra com energia interna
desconhecida, o naftaleno, e a variação de temperatura nesta queima também foi
anotada. Estes dados foram coletados e fim de posteriormente os objetivos solicitados
fossem alcançados.
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Objetivos

O objetivo desta aula prática é, através da combustão de amostras de


substâncias, determinar a variação da energia interna (∆U) e de entalpia (∆H), aplicando
conceitos termoquímicos.
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Dados Obtidos

As temperaturas obtidas, tanto para a obtenção da capacidade calorífica através


do ácido benzóico quanto para a variação de energia e entalpia da naftaleno constam na
tabela 1.
Tabela 1: Resultados das temperaturas do experimento.
Temperatura/Ácido Temperatura/Naftalen
Tempo (s)
Benzóico (em °C) o (em °C)
0 0,82 1,84
20 0,82 1,84
40 0,82 1,84
60 0,82 1,84
80 0,82 1,84
100 1,05 1,84
120 - 1,84
140 1,65 1,84
160 1,98 2,15
180 2,15 2,90
200 2,30 3,45
220 2,38 3,91
240 2,46 4,20
260 2,47 4,25
280 2,49 4,30
300 2,51 4,33
320 2,52 4,35
340 2,53 4,36
360 2,54 4,37
380 2,54 4,38
400 2,54 4,38
420 2,54 4,38
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Nos duas partes do experimento, os fios de ferro foram queimados


completamente. Foram usados 0,67g de ácido benzóico (massa do sólido+fio de ferro) e
0,65g de naftaleno (massa do sólido+fio de ferro).

Tratamento de Dados

Dados: Para a combustão do ácido benzóico, ∆UT1 é igual a –26.434,5 J/g ou –6.318
cal/g de ácido benzóico queimado e –5,86 J/cm ou –1,4 cal/cm, para cada centímetro de
fio de ferro queimado.

1. Faça um gráfico de temperatura versus tempo e obtenha os valores de T1 e T2 (∆T)


como indicado na Fig. 2 (do roteiro). Note que T1 e T2 (∆T) é o valor extrapolado no
eixo y do gráfico.
Gráfico em anexo.

2. Calcule a capacidade calorífica total do sistema (C) pela elevação da temperatura da


combustão da massa conhecida de ácido benzóico, usando a equação 2 (do roteiro).

Ácido Benzóico:
Fio: 10 cm;
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M = 0,67g;
1 cm de fio = 1,4 cal;
∆T = 1,72oC.
QFIO = -(1,4*10) = -14,0 cal
∆U = -6318 cal/g , por regra de três, para 0,67 g: QBZH = -4233 cal
Da equação 2, do roteiro, ∆U = - C* ∆T, onde ∆U = QBZH + QFIO.
Substituindo os valores:
-4233+(-14,0) = - C* 1,72
C0 = 2469,19 cal/K
C = CH2O + C0
C = (2000*1)+2469
C = 4469cal/K ou;
C = 18706J/K

3. Calcule a variação de energia (∆UT1) e entalpia (∆HT1) para as amostras usando as


equações 2 e 5 (do roteiro).
∆U = -C*∆T
∆U = -(4469)*2,56
∆U = 11440cal
∆U = 47884J

∆H = ∆U+(n2-n1)*RT
∆H = 11440+(15/2-7)*1,987*298
∆H = 11736cal
∆H = 49123J
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Discussão de Resultados

Pelo primeiro experimento pode-se determinar a capacidade calorífica total. A


capacidade total é a soma da capacidade da água com a capacidade calorífica do
calorímetro. O valor encontrado foi de C = 4469cal/K ou 18706J/K.
Prossegiu-se então com a segunda parte do experimento, a determinação da
variação da entalpia e da variação da energia interna. A variação na entalpia do sistema
da naftaleno encontrada experimentalmente foi: ∆U = 11440cal ou 47884J e a variação
da energia interna foi ∆H = 11736cal ou 49123J.
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Questionário

1. Escreva a equação química balanceada da reação de combustão da amostra


(naftaleno) colocando cada componente no seu estado físico antes e após a combustão.
C6H5COOH (s) + 15/2 O2(g) → 7 CO2(g) + H2O(l)

2. Calcule os valores de energia interna (∆UT1) e entalpia (∆HT1) para a amostra


queimada e calcule o erro percentual (busque os valores teóricos na literatura). Comente
as possíveis causas de erros.
As possíveis causas de erros são: isolamento térmico da bomba calorímetra,
principalmente pela parte da tampa;

3. Baseado no experimento, como você poderia fazer para calcular quantas calorias
contém 1,0g de chocolate. Explique.
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Pesaria com exatidão 1,0g de chocolate para o preparo de uma pastilha,


instalando-a na bomba calorimétrica. Em seguida, encheria a bomba com oxigênio
seguindo seu procedimento. Colocaria 2L de água no recipiente fechando o calorímetro
e posicionando o termômetro para a leitura.
Mediria a temperatura durante 3 min. , provocaria a queima de chocolate,
mantendo a medição da temperatura por mais 3 min. . Após desligar o calorímetro e
desmontar a bomba, procederia aos cálculos, obtendo ∆T por meio do gráfico
temperatura versus tempo e calculando ∆U através da fórmula: ∆U = -C. ∆T (descontar
deste valor o Qv do fio utilizado), lembrando que C é obtido através de um padrão. C é
o poder calórico do chocolate, ou seja, a quantidade de calorias obtida em 1,0g do
mesmo.

5. Discuta a diferença entre energia interna (∆U) e entalpia (∆H) para uma substância.
Energia interna (U) é um atributo do sistema e depende do seu estado atual.
Embora não se possa medir a real energia intrínseca de um sistema fechado no estado X
ou Y, é possível medir a diferença entre seus valores (∆U) desde que, quando um
sistema passa do estado X para o estado Y à pressão e temperatura constantes (∆U) é
igual a (q-w), sendo "q" a energia transferida como calor para o sistema e "w" o trabalho
efetuado pelo sistema. A variação de entalpia (∆H) de um sistema pode ser definida
como a quantidade de calor que é absorvida por um sistema isotérmico fechado quando,
à pressão constante, sofre uma mudança de estado sem realizar qualquer trabalho, salvo
aquele associado à variação de volume. Se, assim, for liberado calor para o meio
externo, a entalpia do sistema deve diminuir e a reação é dita exotérmica. Se houver
absorção de calor, a entalpia do sistema irá aumentar e a reação é chamada endotérmica.

6. Na compra de determinados produtos alimentícios você pode obter informações


do teor do produto na sua embalagem. Por exemplo 300 Cal/g ou na forma
cientificamente correta 300 kcal/g. Qual a relação existente entre o experimento e esta
informação? Comente sobre o assunto.
Nosso organismo é uma máquina que faz a oxidação dos alimentos, que então
nos servem de combustível para realizarmos as atividades diárias. Precisa-se então se
oxigênio para a combustão dos alimentos (quebra das ligações que originarão energia) e
o produto final, além da energia gerada, é CO2 e H20, que eliminamos a cada expiração.
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Portanto, nosso corpo faz uma “combustão” dos alimentos, e a energia gerada é
expressa, geralmente em forma de calorias.
Caloria é uma medida usada, freqüentemente, para expressar o calor ou valor
energético do alimento e da atividade física. Através do método de calorimetria direta
descobriu-se que cada alimento libera um determinado calor ao ser queimado. O calor
liberado pela queima é enunciado como o valor energético do alimento. Por exemplo:
uma colher de margarina ao ser queimada são liberadas 100 kcal.,ou seja, no organismo
esse alimento sofre o mesmo processo liberando a mesma quantidade de energia.

7. Que tipo de resíduos químicos foram gerados neste experimento e como foram
tratados ou armazenados? Explique.
Não foram gerados resíduos químicos neste experimento.

Conclusões
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Bibliografia

ATKINS, P.W. Fisico-química. 6. ed Rio de janeiro: LTC, 1999


CHANG, R. Physical–Chemistry with aplications to biological systems. New York:
Macmillan Publishing co., 1981.

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