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Região em operação
c.a.
∼ Distribuição
Transmissão
Geração
c.a. c.a.
medidor
disjuntor
frag replacements
Conversor (inversor)
c.c.
Conversor (retificador)
Transformador
∼ Gerador
–1–
I Considere que:
Região em operação
c.a.
ag replacements ~ Distribuição
Transmissão
Geração
1 2
P1 + j Q 1 r+jx P2 + j Q 2
P12 + j Q12
E1 = V1 ∠θ1 E2 = V2 ∠θ2
–2–
PSfrag replacements
1 r jx 2
I
+ P1 P2 +
∼ E1 Q1 Q2 E2
− −
I Pede-se: V1
S1 = P 1 + j Q 1
I Valores de base:
–3–
Conversão dos dados para pu:
S2 = 1∠0◦ pu
E2 = 1∠0◦ pu (referência angular)
25
r= = 0,01 pu
(Vb2 /Sb)
125
x= = 0,05 pu
(Vb2 /Sb)
Tensão na fonte:
E1 = E2 + I (r + j x)
= 1∠0◦ + 1∠0◦ (0,01 + j 0,05) = 1,0112∠2,8◦ pu
V1 = 1,0112 pu V2 = 1 pu
1 perdas na transmissão 2
101 MW 100 MW
5 Mvar 0 Mvar
1 MW
5 Mvar
–4–
I Na prática, os dados e incógnitas não são os especificados anteriormente.
I Pede-se: V2
S1 = P 1 + j Q 1
I Resolução analı́tica
E1 = E2 + ZI
= E2 + Z (S2 /E2)∗ (×E2∗ )
E1 E2∗ = V22 + ZS2∗
–5–
Elevando as duas equações ao quadrado e somando-as, elimina-se θ2 :
V12 V22 = V24 + (rP2 + xQ2)2 + 2V22 (rP2 + xQ2) + (rQ2 − xP2 )2
4 2
2
h 2 2
i
V2 + V2 2 (rP2 + xQ2) − V1 + (rQ2 − xP2) + (rP2 + xQ2) = 0
V24 + bV22 + c = 0 ∆ = b2 − 4c
1/2
y1 = −b + ∆ /2
y2 = −b − ∆1/2 /2
n o
1/2 1/2
V2 = ±y1 , ±y2
–6–
I Interpretação:
V2 [pu]
operação estável
1
0,8
caso base V2cr
0,6
0,1 0,4
P2cr
0,2
operação instável
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
P2 [pu]
Exercı́cio (1) Apresente a curva [V2 × P2 ] completa para o circuito exemplo, con-
siderando Q2 = 0.
(2) Obtenha P2cr e V2cr analiticamente e comparar com os valores obtidos
através da análise da curva PV.
(3) Apresente a curva [V2 × Q2 ] considerando P2 = 0 no mesmo gráfico de (1).
Obter Qcr cr
2 e V2 analiticamente e comparar com os valores obtidos através
da análise da curva PV.
–7–
I Os sistemas elétricos de potência são dinâmicos:
P2
Sfrag replacements P cr
2
V2cr t
V2
processo de instabilidade
de tensão que resulta no
COLAPSO DE TENSÃO
t∗ t
Tentativa e erro?
–8–
I Resolução por tentativa e erro
∆E ν = (r + j x) I2ν
(e) Calcular a tensão na barra de carga:
∗
S2
E2ν+1 ν
= E1 − ∆E = E1 − (r + j x)
E2ν
(f) Incrementar contador de iterações (ν ← ν + 1) e voltar para o passo (c)
Iteração E2 [pu]
0 1+j0
1 1,0012 − j 0,0500
2 0,9987 − j 0,0493
3 0,9987 − j 0,0494
4 0,9987 − j 0,0494 Solução: E2 = 1∠ − 2,8◦ pu
Na realidade este método iterativo (Gauss) foi o primeiro a ser proposto para
a resolução das equações de fluxo de carga (∼ 1956).
–9–
I Resumo:
Geradores (G)
Cargas (L) ligados entre um nó (barra) qualquer
Reatores shunt (RSh) e o nó (barra) terra
I Capacitores shunt (CSh)
TR
LT
G ∼ CSh L
– 10 –
I Parte Externa da rede:
→ geradores, cargas
→ são modelados como injeções de potência nos nós (barras)
Parte Interna
TR
LT
G ∼ CSh L
Sfrag replacements
Parte Interna
TR LT
G y y
L
CSh y
– 11 –
2.3 Modelo das barras
Sk = Pk + jQk
ag replacements
Ek = Vk ∠θk Ek = Vk ∠θk
Sk
SkG ∼ SkC
SkG ∼ SkC
Sk = SkG − SkC
– 12 –
I Formulação básica: duas variáveis são conhecidas (dadas) e as outras duas
devem ser calculadas (incógnitas). Dependendo de quais são dadas e quais
são incógnitas, define-se três tipos básicos de barras:
PQ Pk , Qk V k , θk Barras de carga
PV Pk , Vk Q k , θk Barras de geração, incluindo con-
densadores sı́ncronos
Referência V k , θk Pk , Q k Barras de geração (geralmente
(slack , slack, swing) uma unidade geradora de grande
capacidade)
PSfrag replacements
Exemplo
Z1 = 4∠90◦ Ω
+ V1 −
+ + +
∼ E V 100 V V2 Z2 = 3∠0◦ Ω
− − −
– 13 –
Utilizando a medição feita pelo voltı́metro, define-se a tensão da fonte E como:
E = 100∠α V
Comentários:
→ os fasores de tensão e corrente dependem de α.
→ as defasagens entre os fasores não dependem de α.
– 14 –
(2) Fechar o balanço de potência da rede, levando em conta as perdas de
transmissão. As perdas de transmissão não são conhecidas a priori, e devem
ser supridas pelas unidades geradoras. Em geral, especifica-se uma barra
da rede que suprirá as perdas.
Exemplo
PSfrag replacements
Considere a rede de 3 barras e 3 ramos mostrada a seguir.
P
20 MW + i perdasi perdas1
∼
(slack)
1 2 100 MW
perdas2 perdas3
∼ 80 MW
Comentários:
→ a barra slack deve fornecer 20 MW adicionais para satisfazer a demanda
na barra 2, pois o gerador da barra 3 entrega somente 80 MW.
→ a barra slack deve fornecer ainda uma quantidade adicional de potência
para suprir as perdas de potência nos ramos.
– 15 –
I Outros tipos de barras podem ser definidos, em função de situações de
operação particulares. Alguns deles serão apresentados adiante.
PSfrag replacements
k
Pk
– 16 –
2.4 Modelagem de linhas de transmissão e transformadores – equações de
correntes
2.4.1 Linhas de transmissão
PSfrag replacements
I São representadas pelo modelo π equivalente:
Ek Em
k zkm = rkm + j xkm m
Ikm Imk
j bsh
km j bsh
km
LT
1 rkm −xkm
admitância série ykm = zkm
= gkm + j bkm = 2 +x2
rkm
+j 2 +x2
rkm
km km
– 17 –
I Corrente saindo da barra k:
PSfrag replacements
2.4.2 Transformadores
Ek = Vk ejθk jθp
Em = Vm ejθm
Ep = V p e
k m
Ikm ykm Imk
1:t p
TR
– 18 –
I Posição do tap:
PSfrag replacements Em (t 6= 1)
Ek Em (t = 1) posição nominal
Em (t 6= 1)
TR
PSfrag replacements
Transformador em fase
Ek = Vk ejθk jθp
Em = Vm ejθm
Ep = V p e
k m
Ikm ykm Imk
1:a p
TR
– 19 –
I Circuito:
∆Va
− +
a A
PSfrag replacements
b B
c C
Ep Vp ejθp Vp = aVk
= =a →
Ek Vk ejθk θp = θ k
PSfrag
I Transformador replacements
ideal → potência de saı́da = potência de entrada:
k p
1:a
Skp Spk
Skp + Spk =0
∗ ∗
Ek Ikm + Ep Imk =0
∗ ∗
Ek Ikm + (aEk Imk ) =0
– 20 –
Logo:
Ikm
= −a
Imk
PSfrag replacements
Ikm e Imk são defasadas de 180◦ e suas magnitudes estão na razão a : 1.
Ek = Vk ejθk jθp
Em = Vm ejθm
Ep = V p e
k m
Ikm ykm Imk
1:a p
TR
e lembrando que:
Ek 1 Imk Ipm
= =− =
Ep a Ikm Ikm
tem-se:
Imk = −Ipm
= − [ykm (Ep − Em )]
= −ykm (aEk − Em )
= (−aykm ) Ek + (ykm ) Em
– 21 –
Repetindo as duas equações das correntes:
Ikm = a2 ykm Ek + (−aykm ) Em
Imk = (−aykm ) Ek + (ykm ) Em
PSfrag replacements
I Representação do transformador em fase através de um circuito π equivalente:
Ek Em
k A m
Ikm Imk
B C
TR
Ikm = (A + B) Ek + (−A) Em
Imk = (−A) Ek + (A + C) Em
A = aykm
B = a (a − 1) ykm
C = (1 − a) ykm
– 22 –
I Interpretação:
PSfrag replacements
? a = 1 → tap na posição nominal → B = C = 0 → o circuito fica reduzido à
admitância série ykm .
Ek Em
k ykm m
B = a (a − 1) ykm
| {z }
<0
C = (1 − a) ykm
| {z }
>0
Ek Em
k A m
Q, Vk B C Q, Vm
– 23 –
? a > 1 → B apresenta efeito indutivo; C apresenta efeito capacitivo →
tendência a aumentar Vm e diminuir Vk .
B = a (a − 1) ykm
| {z }
>0
C = (1 − a) ykm
| {z }
<0
Ek Em
k A m
Q, Vk B C Q, Vm
– 24 –
Transformador defasador
Circuito e funcionamento:
Van
Van + ∆Va
∆Va
a ∆Va
Va + ∆Va n
∆Vb α
α
b c
∆Vc
– 25 –
I Análogo em corrente contı́nua: inserção de fonte de tensão no ramo no qual
se deseja controlar o fluxo de corrente.
11 A
10 A 1A
11 A 1Ω 10 Ω
PSfrag replacements
(a) Situação inicial: fluxo de corrente
no ramo de 1 Ω é igual a 10 A.
11 A
10 A
9A 2A
1Ω
11 A 10 Ω
+
11 V
−
– 26 –
PSfrag replacements
Ek = Vk ejθk jθp
Em = Vm ejθm
Ep = V p e
k m
Ikm ykm Imk
1 : aejϕ p
TR
I Neste caso:
Ek 1
= jϕ
Ep e
Ep = Ek ejϕ
Vp ejθp = Vk ej(θk +ϕ)
Logo:
Vp = Vk
θp = θ k + ϕ
– 27 –
I Considerando novamente a relação entre as potências de entrada e saı́da para
o transformador ideal:
∗ ∗
Ek Ikm + EpImk =0
∗
Ek Ikm + Ek ejϕ Imk
∗
=0
∗
Ikm + ejϕ Imk
∗
=0
logo:
Ikm
= −e−jϕ = −t∗
Imk
I A corrente Imk vale:
– 28 –
I Não é possı́vel obter um circuito equivalente π para o transformador defasador
→ coeficiente de Em em Ikm é diferente do coeficiente de Ek em Imk .
Isto ocorre para redes tı́picas (especialmente redes de EHV e UHV) onde as
reatâncias dos ramos são muito maiores que suas resistências (relações
X/R > 5 são tipicamente encontradas). Neste ponto, simplesmente assume-se
este fato como verdadeiro, e ele será discutido com detalhe mais a frente. Por
simplicidade, assume-se:
– 29 –
I Considerar a seguinte rede que contém um transformador defasador:
PSfrag replacements
Rede elétrica
k m
defasador
Restante da rede
P2
y2
θk P1 θm
θp
y1
k 1 : ejϕ p m carga P
– 30 –
I A aplicação da lei das correntes de Kirchhoff para o nó m resulta em:
P = P 1 + P2
= k1 (θp − θm) + k2 (θk − θm)
= k1 (θk + ϕ − θm) + k2 (θk − θm)
= k1 (θkm + ϕ) + k2 θkm
P1 P 2
P ≈ P1 = k1 (θkm + ϕ)
θk θm
θp P1
k m
y1
1 : ejϕ p
carga P
– 31 –
y2 y1 (z2 z1 ) – restante do sistema é forte:
P1 P 2
P ≈ P2 = k2θkm
PSfrag replacements
A variação de ϕ não afeta o ângulo θm (se P e θk são fixos, θm também
permanece constante). O circuito equivalente nesta situação é o seguinte:
Restante da rede
P2
y2
θk θm
θp
k 1 : ejϕ p m carga P
P1 = k1 (θp − θm )
= k1 (θk + ϕ − θm )
= k1 (θkm + ϕ)
= P1o + k1 ϕ
– 32 –
→ No limite, tem-se z2 → 0 (curto-circuito) → barras k e m curto-
circuitadas têm o mesmo ângulo de fase. Neste caso, k1ϕ é a máxima
variação de fluxo que pode ocorrer.
– 33 –
Resumo:
Fluxos de potência
θp θm
θk
ϕ
ϕ 6= 0
Restante da rede
FRACA ϕ=0
(ou circuito radial) k p m
Fluxos de potência
θp
PSfrag replacements
θk θm
ϕ
ϕ 6= 0
Restante da rede
FORTE ϕ=0
k p m
Fluxos de potência
θp
θm
θk
ϕ
ϕ 6= 0
Restante da rede
INTERMEDIÁRIA ϕ=0
k p m
– 34 –
2.4.3 Expressões gerais de correntes
Ikm = | t |2 ykm + jbsh ∗
km Ek + (−t ykm ) Em
Imk = (−tykm ) Ek + ykm + jbsh
km Em
– 35 –
2.5 Modelagem de linhas de transmissão e transformadores – equações de
fluxos de potência
2.5.1 Linhas de transmissão
PSfrag replacements
I Modelo:
Ek Em
k zkm = rkm + j xkm m
Ikm Imk
j bsh sh
km j bkm
LT
∗
Skm = Pkm − jQkm = Ek∗ Ikm
Como:
tem-se:
∗
Skm = Ek∗ ykm (Ek − Em ) + jbsh
km Ek
= ykm Vk2 − ykm Ek∗Em + jbsh
km Vk
2
2
= gkm + jbkm + jbsh km Vk − (gkm + jbkm ) Vk Vm (cos θkm − j sen θkm )
Pkm = < {Skm } = gkm Vk2 − Vk Vm (gkm cos θkm + bkm sen θkm)
2
Qkm = = {Skm } = − bkm + bshkm Vk − Vk Vm (gkm sen θkm − bkm cos θkm )
– 36 –
I De maneira análoga pode-se obter os fluxos de potência ativa e reativa saindo
da barra m em direção à barra k:
Pperdas = Pkm + Pmk = gkm Vk2 + Vm2 − 2Vk Vm cos θkm
= gkm | Ek − Em |2
Qperdas = Qkm + Qmk = −bsh
km V k
2
+ V 2
m − b km V k
2
+ V 2
m − 2V V
k m cos θ km
sh 2 2
2
= −bkm Vk + Vm − bkm | Ek − Em |
– 37 –
Observações:
gkm | Ek − Em |2
PSfrag replacements
k m
Ek gkm Em
k m
Ek bkm Em
−bsh
km Vk
2
−bsh 2
km Vm
bsh
km bsh
km
−bkm | Ek − Em |2
– 38 –
2.5.2 Transformadores
Transformador em fase
∗
Skm = Pkm − jQkm
= Ek∗Ikm
= Vk e−jθk · akm ykm akm Vk ejθk − Vm ejθm
= a2km (gkm + jbkm ) Vk2 − akm (gkm + jbkm) Vk Vm (cos θkm − j sen θkm )
Pkm = (akm Vk )2 gkm − (akm Vk ) Vm (gkm cos θkm + bkm sen θkm )
Qkm = − (akm Vk )2 bkm − (akm Vk ) Vm (gkm sen θkm − bkm cos θkm)
– 39 –
Transformador defasador
Ikm = ykm Ek − e−jϕkm Em
= ykm e−jϕkm Ek ejϕkm − Em
∗
Skm = Pkm − jQkm
= Ek∗ Ikm
−j(θk +ϕkm ) j(θk +ϕkm ) jθm
= ykm Vk e Vk e − Vm e
Pkm = Vk2gkm − Vk Vm [gkm cos (θkm + ϕkm) + bkm sen (θkm + ϕkm )]
Qkm = −Vk2bkm − Vk Vm [gkm sen (θkm + ϕkm ) − bkm cos (θkm + ϕkm)]
– 40 –
2.5.3 Expressões gerais dos fluxos de potência
∗
Skm = Ek∗Ikm
∗ ∗
Smk = Em Imk
Ikm = | t |2 ykm + jbsh ∗
km Ek + (−t ykm ) Em
Imk = (−tykm ) Ek + ykm + jbsh
km Em
em que t = akm ejϕkm . A substituição das equações das correntes nas equações
das potências resulta em:
Pmk = gkmVm2 −
(akm Vk ) Vm [gkm cos (θkm + ϕkm ) − bkm sen (θkm + ϕkm)]
2
Qmk = − bkm + bsh km Vm +
(akm Vk ) Vm [gkm sen (θkm + ϕkm ) + bkm cos (θkm + ϕkm)]
– 41 –
Equipamento Valores de akm , ϕkm e bsh
km
k m
Pkm Pmk
Pkm e Pmk são definidos como setas saindo da barra do primeiro ı́ndice em
direção à barra do segundo ı́ndice.
– 42 –
2.6 Formulação matricial – I = Y · E
I Aplicação
PSfrag dareplacements
lei das correntes de Kirchhoff para uma certa barra k:
Ikm
k m
Iksh Ik
X
Ik + Iksh = Ikm para k = 1, . . . , NB
m∈Ωk
em que:
Ωk é o conjunto composto pelas barras vizinhas da barra k.
NB é o número total de barras da rede.
Ikm = a2km ykm + jbsh
km E k + −a km e −jϕkm
y km Em
Ek
PSfrag replacements k
Iksh jbsh
k ⇒ Iksh = −jbsh
k Ek
– 43 –
I Injeção lı́quida de corrente na barra k:
X
Ik = Ikm − Iksh
m∈Ωk
X
= jbsh 2
km + akm ykm Ek + −akm e
−jϕkm
ykm Em − −jbsh
k Ek
m∈Ωk
" #
X X
= jbsh
k + jbsh
km + a2km ykm Ek + −akm e−jϕkm ykm Em
m∈Ωk m∈Ωk
para k = 1, . . . , NB
Exemplo
1 2 3
PSfrag replacements
5 4
– 44 –
Observações:
- os coeficientes Yij dependem dos parâmetros dos ramos.
PSfrag replacements
- Yij será não nulo quando houver ramo ligando as barras i e j.
I A partir das expressões das injeções de corrente de todas as barras da rede (Ik
para k = 1, . . . , NB) pode-se obter uma expressão na forma matricial:
I =Y·E
em que:
I – vetor das injeções de corrente, cujos elementos são Ik , k = 1, . . . , NB;
E – vetor das tensões nodais, cujos elementos são Ek , k = 1, . . . , NB;
Y = G + jB – matriz admitância nodal, composta pelas matrizes
condutância nodal (G) e susceptância nodal (B).
Exemplo
– 45 –
I Os elementos da matriz Y são obtidos dos coeficientes das tensões Ei da
expressão da injeção de corrente Ik :
Observações:
– 46 –
Ver exercı́cios propostos na lista para diferentes representações de
transformadores.
Exemplo
Considere que uma rede tenha 1000 barras (NB) e 2000 ramos (NR).
– 47 –
2.7 Potências nodais
PSfrag replacements
k Ik
= ·
I Y E
NB
X X X
Ik = Ykm Em = Ykm Em = Ykk Ek + YkmEm
m=1 m∈K m∈Ωk
Sk∗ = Pk − jQk
= Ek∗Ik
!
X
= Ek∗ Ykm Em
m∈K
X
= Vk e−jθk (Gkm + jBkm ) Vm ejθm
m∈K
X
= Vk (Gkm + jBkm ) Vm e−jθkm
m∈K
X
= Vk Vm (Gkm + jBkm ) (cos θkm − j sen θkm)
m∈K
– 48 –
Identificando as partes real e imaginária, obtém-se as equações das potências
nodais:
X
Pk = V k Vm (Gkm cos θkm + Bkm sen θkm )
m∈K
X
Qk = Vk Vm (Gkm sen θkm − Bkm cos θkm )
m∈K
para k = 1, . . . , NB.
I Há uma outra formulação (mais utilizada na prática) em que os ângulos dos
transformadores defasadores são representados nas equações de potência e
não na matriz Y, resultando em uma matriz Y sempre estrutural e
numericamente simétrica.
Definir uma matriz Y0 tal que seus elementos sejam os seguintes:
– 49 –
Voltando à equação da injeção de corrente nodal:
X
Ik = Ykm Em × ejϕkm /ejϕkm
m∈K
X ejϕkm
= Ykm Em
ejϕkm
m∈K
X
0 1
= Ykm Em
ejϕkm
m∈K
X
0
= Ykm e−jϕkm Em
m∈K
Sk∗ = Pk − jQk
= Ek∗Ik
!
X
= Ek∗ 0
Ykm e−jϕkm Em
m∈K
X
−jθk
= Vk e (G0km + jBkm
0
) e−jϕkm Vm ejθm
m∈K
X
= Vk Vm (G0km + jBkm
0
) e−j(θkm +ϕkm )
m∈K
X
= Vk Vm (G0km + jBkm
0
) [cos (θkm + ϕkm) − j sen (θkm + ϕkm )]
m∈K
X
Pk = V k Vm [G0km cos (θkm + ϕkm ) + Bkm
0
sen (θkm + ϕkm )]
m∈K
X
Qk = Vk Vm [G0km sen (θkm + ϕkm) − Bkm
0
cos (θkm + ϕkm )]
m∈K
para k = 1, . . . , NB.
– 50 –
Para simplificar a notação, a matriz Y 0 é chamada simplesmente de Y e as
equações das potências nodais ficam:
X
Pk = V k Vm [Gkm cos (θkm + ϕkm ) + Bkm sen (θkm + ϕkm )]
m∈K
X
Qk = Vk Vm [Gkm sen (θkm + ϕkm) − Bkm cos (θkm + ϕkm )]
m∈K
para k = 1, . . . , NB.
k m k m
Pk Qk
Qsh
k
– 51 –
Matematicamente:
X
Pk = P G k − P C k = Pkm (Vk , Vm , θk , θm)
m∈Ωk
X
Qk + Qsh sh
k (Vk ) = QGk − QCk + Qk (Vk ) = Qkm (Vk , Vm, θk , θm)
m∈Ωk
em que:
k = 1, . . . , NB.
NB número de barras da rede.
Ωk conjunto das barras vizinhas da barra k (diretamente conectadas
à barra k).
Vk , Vm magnitudes das tensões nas barras k e m.
θk , θm ângulos de fase das tensões nas barras k e m.
Pkm fluxo de potência ativa no ramo k-m.
Qkm fluxo de potência reativa no ramo k-m.
sh
Qk componente da injeção de potência reativa devida ao elemento
shunt da barra k (capacitores ou indutores). Qsh sh 2
k = bk · Vk , sendo
bsh
k a susceptância shunt ligada entre a barra k e o nó terra.
I Além das equações referentes à aplicação de LCK às barras, faz parte do
problema de fluxo de carga um conjunto de inequações que representam os
limites operacionais da rede. Por exemplo:
– 52 –