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IGPM Snooping - Tratamento de tráfego de pacotes multicast.

INTRODUÇÃO

O multicast foi criado com objetivo de otimizar a transmissão de dados de um host A para N hosts
sem a necessidade de que o host A repita a mensagem para cada um dos hosts destinatários e
também de uma forma que o host A não precise propagar a mensagem para todos os hosts da rede.

Com isso, o formato da mensagem multicast possui como destino um IP a ser consumido pelo grupo de
hosts interessados na informação produzida (1).

As principais aplicações para o tráfego multicast são as transmissões de vídeo e audio, onde o host
que está gerando a informação não necessariamente precisa definir quem estará recebendo. Ele
envia os dados a um endereço IP de multicast, que será divulgado para várias rotas sem que o
conteúdo seja transmitido. Nas rotas onde houver host interessado em consumir esse dado, ele
sinaliza e a partir dessa solicitação os roteadores e switches encaminham essa informação ao mesmo.
É importante destacar que para o switch direcionar o tráfego multicast, este também deve possuir a
funcionalidade para tratamento IGPM Snooping, recebendo as informações dos grupos muticast do
roteador e encaminhando corretamente o tráfego, conforme demonstrado na Figura 1.

Figura 1: Diagrama de representação do tráfego multicast com switch de Layer 3 e Layer 2.

O USO DO MULTICAST EM PROTOCOLOS INDUSTRIAIS

Com a utilização das redes IP para aplicações de controle industriais, alguns protocolos passaram a
utilizar essa funcionalidade para adaptar o conceito de produtor/consumidor para as redes IP.
Um exemplo disso é o protocolo EthertNet/IP® da ODVA, onde as mensagens do tipo
produtor/consumidor sobre redes IP utilizam o método de multicast para transmissão, dispensando
dessa forma a repetição da mensagem para cada destinatário, otimizando o trafego e até mesmo o
processamento da CPU.

O PROBLEMA

Se a rede onde o dispositivo gerador de tráfego multicast não for preparada para essa finalidade, os
switches ou bridges podem transformar esse tráfego em broadcast, repetindo a mensagem para todos
os elementos da rede, perdendo dessa forma a eficiência buscada pelo protocolo, do ponto de vista
da rede.
Outro fator relevante é que a maioria das redes industriais são confinadas a um único domínio de
broadcast, muitas vezes não possuindo roteadores ou switches de Layer 3 para identificar os grupos
de mensagens multicast através do IGPM poll.

É bom lembrar que o tráfego multicast seria normalmente tratado pelos roteadores ou switches de
Layer 3 em redes IP segmentadas, como é o caso da Internet, ambiente para qual o multicast foi
idealizado.

A SOLUÇÃO

Com objetivo de tratar essa anomalia, diversos switches de mercado são fornecidos com
funcionalidade para tratamento do multicast através do IGPM Snooping, porém, se a rede não possuir
um dispositivo de Layer 3, para identificar os grupos multicast, o switches deve oferecer suporte
a IGMP querier mode (3), pelo menos em redes Ethernet industriais que utlizam EtherNet/IP® por
exemplo, que adota IGMPv1.

Dessa forma cumpre-se a misão do IGPM Snooping que tem o propósito de evitar a inundação de
tráfego multicast para todas as portas do switch, alterando dinâmicamente o comportametno das
portas que recebem multicast. (2)

Mas não é tão simples. A implementação do multicast em redes industriais deve ser monitorada com
analizador de rede para detectar possiveis ocorrências de flood - difusão indesejada para todas as
portas do switch, afim de buscar a melhor configuração para a rede.

Bibliografia:

(1) IANA Guidelines for IPv4 Multicast Address Assignments -


http://tools.ietf.org/html/rfc3171 - Acesso em 28 de novembro de 2009.

(2) "Ethernet Switch Features Important to EtherNet/IP" -


www.ab.com/networks/get/EIP_SwitchFeatures.ppt - Acesso em 14 de novembro de 2009.

(3) "Hirschmann Networking Interoperability in a Rockwell Automation Environment"


-www.industrialnetworking.com/pdf/Rockwell.pdf - Acesso em 28 de novembro de 2009.
Texto traduzido e adaptado por Pierre Leandro.

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