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OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA

INTRODUÇÃO:

O conhecimento humano começa pelos sentidos e, para chegar a conhecer as coisas que os ultrapassam,
temos de utilizar imagens, símbolos ou comparações, que desvelam um pouco o desconhecido. Deus procedeu
conosco do mesmo modo, instituindo os sinais sensíveis que chamamos de sacramentos, para expressar as
realidades sobrenaturais da graça. Mas a onipotência divina faz mais do que nós podemos fazer. Deus concedeu
a estes sinais sensíveis SIGNIFICAR e PRODUZIR a graça. Para entender melhor o efeito dos sacramentos
podemos compara-los com a vida natural, vendo que na ordem da graça:

• nascemos para a vida sobrenatural pelo BATISMO,


• nos fortalecemos pela CONFIRMAÇÃO,
• mantemos a vida com o alimento da EUCARISTIA,
• se perdemos a vida da graça pelo pecado, a recuperamos pela PENITÊNCIA,
• e com a UNÇÃO DOS ENFERMOS nos preparamos para a viagem que acabará no céu.
• Para socorrer as necessidades da Igreja como sociedade, temos o sacramento da:
• ORDEM sacerdotal, que institui os ministros da Igreja,
• MATRIMÔNIO, que com os filhos perpetua a sociedade humana e faz crescer a Igreja quando estes
são regenerados pelo batismo.

IDÉIAS PRINCIPAIS:
1. O que são os sacramentos
Os sacramentos são sinais sensíveis e eficazes da graça, instituídos por Jesus Cristo e confiados à Igreja,
através dos quais nos é dispensada a vida divina. Sinal sensível é uma coisa conhecida que manifesta outra
menos conhecida; se vejo fumaça, descubro que existe fogo. Mas dizemos também sinal eficaz porque o
sacramento não só significa, mas que produz a graça (a fumaça só significa fogo, mas não o produz).

2. O porque da instituição dos sacramentos


Podemos nos perguntar por que Cristo quis fazer assim as coisas. Ele pode comunicar a graça
diretamente, sem recorrer a nenhum meio sensível, ainda que tenha querido acomodar-se a nossa maneira de ser,
dando-nos os dons divinos por meio de realidades materiais que usamos, para que fosse mais fácil para nós
consegui-los. No batismo, por exemplo, assim como a água purifica naturalmente, o sacramento purifica: o
sacramento lava e limpa sobrenaturalmente a alma, tirando o pecado original e qualquer outro pecado que possa
existir, mediante a infusão da graça. Esta foi a pedagogia de Cristo durante sua vida pública, servindo-se de
coisas naturais, de ações externas e de palavras. Tocou com sua mão o leproso e lhe disse; "Quero, fica limpo"
(Mateus 8,3); untou com barro os olhos do cego de nascimento e ele recuperou a vista (cf. João 9,6-7); para
comunicar aos Apóstolos o poder de perdoar os pecados, soprou sobre eles e pronunciou umas palavras (cf. João
20,22). Assim como a Santíssima Humanidade de Cristo é o instrumento único à Divindade de que se serve o
Verbo para realizar a Redenção da humanidade, assim as coisas ou ações dos sacramentos são os instrumentos
separados pelos quais Deus nos santifica, acomodando-se a nossa maneira de ser e de entender.

3. Jesus Cristo instituiu os sete sacramentos


Todos os sacramentos foram instituídos por Jesus Cristo -que é o autor da graça e pode comunica-la por
meio de sinais sensíveis- e eles são sete: Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Unção dos Enfermos,
Ordem e Matrimônio. Nos sete sacramentos estão atendidas todas as necessidades da vida sobrenatural do
cristão.

4. Os sacramentos da Igreja
Cristo confiou os sacramentos a sua Igreja, e podemos dizer que são "da Igreja" em um duplo sentido: a
Igreja faz ou administra ou celebra os sacramentos, e os sacramentos constroem a Igreja (o batismo gera novos
filhos da Igreja, etc..). Existem, pois, por ela e para ela.

5. Os sacramentos da fé
Os sacramentos estão ordenados à santificação dos homens, à edificação do Corpo de Cristo e, em
definitivo, a dar culto a Deus, mas como sinais, tem também uma finalidade instrutiva. Não só supõem a fé,
também a fortalecem, a alimentam e a expressam com palavras e ações; por isso são chamados sacramentos da
fé.
6. Efeitos dos sacramentos
Os sacramentos, se são recebidos com as disposições requeridas, produzem como fruto:
• Graça santificante. Os sacramentos dão ou aumentam a graça santificante. O batismo e a penitência dão
a graça; os outros cinco aumentam a graça santificante e só se devem recebe-los estando na graça de
Deus. Aquele que os recebe em pecado mortal comete pecado de sacrilégio.
• Graça sacramental. Além da graça santificante que concedem os sacramentos, cada um outorga algo
especial que chamamos graça sacramental. É um direito de receber de Deus, no momento oportuno, a
ajuda necessária para cumprir as obrigações contraídas ao receber aquele sacramento. Assim, o batismo
dá a graça especial para viver como bons filhos de Deus; a confirmação concede a força e o valor para
confessar e defender a fé até a morte, se for preciso; o matrimonio, para que os cônjuges sejam bons
esposos e eduquem de forma cristã os filhos; etc..
• Caráter. O batismo, confirmação e ordem sacerdotal concedem, além disso, o caráter, que é um sinal
espiritual e indelével que confere uma peculiar participação no sacerdócio de Cristo. Por isso, estes
sacramentos só se recebem uma única vez.

7. De que se compõe um sacramento


Um sacramento se compõe de matéria, forma e o ministro que o realiza com a intenção de fazer o que faz a
Igreja.
• A matéria é a realidade ou ação sensível, como a água natural no batismo, os atos do penitente na
confissão (contrição, confissão e satisfação).
• A forma são as palavras que, ao faze-lo, se pronunciam.
• O ministro é a pessoa que faz ou administra o sacramento.

8. Diversidade de sacramentos
Seguindo a analogia entre vida natural e etapas da vida sobrenatural, podem-se distinguir nos
sacramentos, três grupos distintos:
a) Sacramentos da iniciação cristã: Batismo, Confirmação e Eucaristia, que põem os fundamentos da vida cristã
e comunicam a vida nova em Cristo;
b) Sacramentos de cura: Penitência e Unção dos Enfermos, que curam o pecado e as feridas da nossa debilidade;
c) Sacramentos a serviço da comunidade: Ordem sacerdotal e Matrimônio, estabelecidos para socorrer as
necessidades da comunidade cristã e da sociedade humana.
Os sacramentos formam um organismo no qual cada um deles tem sua função vital. A Eucaristia ocupa um
lugar único, enquanto "sacramento dos sacramentos". Podemos dizer com Santo Tomás de Aquino que "todos
os outros sacramentos estão ordenados para a Eucaristia como seu fim".

9. Os sacramentos são necessários para a salvação


Os sacramentos não só são importantes, mas necessários, se queremos viver a vida cristã e aumenta-la
em nós. São como os canais que conduzem a água, e, neste caso, trazem para a nossa alma a graça da redenção
de Cristo na cruz. E são necessárias também as nossas disposições para receber -ou receber com maior
abundância- a água limpa da graça. Dão sempre a graça se são recebidos com as devidas disposições, e se não se
recebe mais graça, não é por culpa do sacramento, mas por falta de melhor preparação. É preciso aproximar-se,
portanto, para receber os sacramentos, com a melhor disposição possível, para podermos receber a graça com
abundância.

10. Propósitos de vida cristã


• Agradecer ao Senhor a instituição dos sete sacramentos e demonstrar a estima por eles, preparando-se
muito bem para recebe-los.
• Receber com freqüência os sacramentos da Penitência e da Eucaristia

Os Sacramentos
Definições
O catecismo católico define sacramento como um sinal exterior instituído por Cristo para produzir uma
graça interna. A Igreja Católica administra sete sacramentos e os discutiremos na ordem em que uma pessoa
normalmente os receberia:
Batismo
Batismo é um sacramento que a maioria dos católicos recebe logo após o nascimento. Aos católicos é
ensinado que este sacramento lava o pecado, pelo derramamento de água sobre a cabeça do batizando e a
invocação do nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. É neste ponto que a pessoa recebe graça, torna-se
filho de Deus, herdeiro do céu, e membro da Igreja Católica. Os católicos crêem que este batismo remove o
pecado original herdado de Adão e Eva e, no caso de um adulto ser batizado, remove também os pecados
cometidos por esse indivíduo.
A maioria dos batismos católicos ocorre como parte de uma cerimônia formal, dirigida por um padre. Quando
uma criança nasce, os pais escolhem um homem e uma mulher para serem padrinhos da criança. Essas
pessoas concordam em ajudar os pais no treinamento espiritual da criança e, na eventualidade de morte dos
pais, eles concordam em criar a criança como um católico fiel. Os pais também escolhem um nome de santo
para a criança. Além da água derramada sobre a cabeça da criança, o padre também coloca sal na boca da
criança para representar purificação e preservação. Outros atos tradicionais incluem ungir com crisma e óleo,
segurando uma vela acesa, e a profissão de fé, que é dita pelos pais e padrinhos da criança.
Em certas instâncias, o sacramento do batismo é ministrado de modo diferente. Numa emergência médica,
qualquer pessoa leiga pode efetuar um batismo. Também, parece que algumas paróquias conduzem a
cerimônia de modo diferente. Poucos anos atrás, meu cunhado decidiu tornar-se católico, e foi imerso, em vez
de receber água derramada sobre sua cabeça. Nos Estados Unidos, certas regiões diferem no modo como
praticam a doutrina da Igreja Católica.
Confissão
O sacramento da Confissão é também chamado Penitência. Este sacramento é como um católico
recebe perdão por aqueles pecados que ele tiver cometido depois do Batismo. A confissão compreende três
aspectos: ì contrição ou tristeza pelos pecados cometidos; í confissão voluntária desses pecados a um
sacerdote e î Penitência que envolve certas preces ou outros atos determinados pelo sacerdote, com a
intenção de fazer expiação a Deus.
Santa Comunhão
O sacramento da Santa Comunhão também é conhecido como Santa Eucaristia. Ensinaram-me que o
sacramento da Comunhão era a parte mais significativa da celebração da Missa. Dá-se ênfase ao sacrifício
que Cristo fez por sua igreja e os católicos acreditam que recebem graça quando recebem o corpo e o sangue
de Jesus Cristo na aparência de pão e vinho. Transubstanciação é o termo usado para descrever a mudança
do pão e do vinho no verdadeiro corpo e sangue de Cristo. Este sacramento comemora a união do povo de
Deus com seu Salvador. Na maioria das paróquias, é prática comum ministrar somente o corpo de Cristo na
comunhão. O sangue de Cristo é ministrado muito raramente e somente em dias santos especiais.
Crisma
Aos doze anos de idade ou mais, o católico recebe o sacramento do Crisma ou Confirmação, que é
ministrado usualmente por um bispo. O recipiente do sacramento escolhe um nome de santo e um fiel católico
como padrinho. O bispo concede graça ao recipiente ungindo-o com crisma na testa e batendo-lhe levemente
no rosto. O propósito deste sacramento é reforçar a fé da pessoa.
Ordens Sacras
Ordens Sacras é o sacramento pelo qual padres e bispos são ordenados. Homens que freqüentaram o
seminário recebem o poder do sacerdócio e lhes é conferida graça que os capacita a praticar as
responsabilidades de oficiar a Missa, conduzir as paróquias da Igreja Católica, e outros deveres especiais.
Matrimônio
O sacramento do Matrimônio é dado a um homem e uma mulher quando são unidos como esposo e
esposa e a graça é recebida por eles para cumprirem obedientemente as responsabilidades que esta nova
relação cria. Na maioria dos casos um padre oficia a cerimônia de casamento, contudo, com permissão
especial, um católico pode ser casado por um ministro de outra denominação.
Unção dos Enfermos
O sacramento da Unção dos Enfermos é ministrado àqueles católicos que estão em perigo de morte. O
propósito do sacramento é restaurar a saúde da pessoa e absolver o indivíduo de qualquer pecado
remanescente. Ele também serve como preparação para a morte. Um padre ora e unge a pessoa doente com
azeite que foi benzido por um bispo. O sacramento também é conhecido como Extrema Unção, Últimos Ritos
ou Última Bênção. Este é o único sacramento que nunca recebi nem testemunhei, por isso me refiro ao
Dicionário Enciclopédido da Nova Bíblia Americana, publicado pelos editores da Bíblia Católica, para mais
explicação. A bênção é dada a uma pessoa que está morrendo e que tenha feito um Ato de Contrição e que
tenha confessado o Nome Santo. É usada a fórmula do Papa Benedito XIV; a bênção não pode ser dada a um
moribundo que foi excomungado, a um impenitente, ou quem quer que esteja morrendo em pecados mortais.

Sacramentos e a Bíblia
A Igreja Católica ensina que a Bíblia é a Palavra de Deus, portanto, eu gostaria de examinar o que a
Bíblia tem a dizer sobre os sacramentos que são praticados pela Igreja Católica. A palavra sacramento não
aparece na Bíblia, contudo, há lugares nas Escrituras onde vemos atos ou mandamentos que são semelhantes
a alguns dos sacramentos. A seguir, vai uma comparação e contraste:
Batismo
A palavra batismo, ou uma forma desta palavra, aparece 96 vezes na Bíblia e o ato do batismo é
referido em uns poucos outros lugares, ainda que não pelo nome. Todas estas referências ocorrem no Novo
Testamento.
Em comparação, algo do que a Igreja Católica ensina sobre batismo é confirmado pela Bíblia. O
batismo foi ordenado por Cristo como parte do modo de fazer discípulos. É um batismo nas águas e seu
propósito é para a remissão de pecado. É neste ponto do batismo que uma pessoa obtém salvação e se torna
membro da igreja de Cristo. (Veja Mateus 28:19; Marcos 16:16; Atos 2:38,41; Gálatas 3:26,27; e 1 Pedro
3:20,21.)
Em contraste, há várias coisas sobre o batismo católico que não são encontradas nas Escrituras. Estes
aspectos são: o batismo de recém-nascidos, o conceito de pecado original e o ato da aspersão, em vez da
imersão.
Todas as ocasiões de batismo relatadas nas Escrituras envolvem adultos. De modo a ser batizada,
cada pessoa tinha que confessar sua fé que Jesus é o Filho de Deus e arrepender-se de seus pecados. Não
há exemplos de crianças pequenas sendo batizadas porque elas são incapazes desses dois atos.
A Bíblia não ensina o conceito de "pecado original". O batismo é o ponto em que a pessoa recebe o
perdão se seus próprios pecados. No capítulo 18 do livro de Ezequiel, Deus explicou ao profeta que cada
pessoa é tida como responsável por seus próprios pecados e as pessoas não podem ser responsabilizadas
pelos pecados de seus ascendentes. Meu entendimento das Escrituras a respeito do assunto é que todos os
seres humanos sofrem as conseqüências físicas do pecado de Adão e Eva sendo separados da árvore da vida,
mas Deus não responsabiliza ninguém pelos pecados de outros, inclusive os de Adão e Eva.
A palavra "batismo" nas Escrituras, quando traduzida literalmente, significa "consistente de processos
de imersão, submersão e emersão (de bapto, mergulhar)" (W.E. Vine, Dicionário Expositivo de Palavras do
Velho e do Novo Testamento). Os batismos que aconteceram quando Jesus e os apóstolos estavam na terra
não foram uma aspersão ou derramamento de água. Os crentes que foram batizados foram inteiramente
imersos em água. João, por exemplo, batizava numa parte do rio Jordão que tinha muita água (João 3:23),
capacitando-o a imergir completamente aqueles que vinham a ele. O capítulo 6 da carta de Paulo aos
Romanos explica o simbolismo da imersão. "Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em
Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte? Pelo batismo fomos sepultados com ele na morte, para
que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos por meio da glória do Pai, assim também nós
possamos caminhar numa vida nova" (6:3-4). Quando uma pessoa é abaixada na água e coberta, isso é
muito parecido com um sepultamento. Quando essa mesma pessoa é levantada da água, é como uma
ressurreição dos mortos. O batismo é o ponto no qual uma pessoa morre para o pecado e começa uma nova
vida espiritual.
Confissão
O ato de confessar pecado é parte tanto do Velho como do Novo Testamento. Sob a velha aliança, os
sacerdotes e guias confessavam seus próprios pecados e os pecados do povo a Deus (Levítico 16:21; Esdras
10:1, 11; Neemias 9:2, 3). Freqüentemente, esta confissão era ligada com os dias santos ou com os sacrifícios
individuais pelo pecado. As pessoas também confessavam seus próprios pecados diretamente a Deus, em
oração, ou os confessavam uns aos outros (Números 5:7; Josué 7:19-21; Daniel 9:4,5,20).
Sob a nova aliança as pessoas foram mandadas confessar seus pecados umas às outras (Tiago 5:16) e foram
asseguradas de que Deus as perdoaria (1 João 1:9). Sob a nova aliança, o povo não confessa seus pecados
aos sacerdotes, porque não havia nenhuma classe especial de sacerdotes na igreja no Novo Testamento. Em
sua primeira carta, Pedro, o apóstolo, esclareceu que todos os cristãos são parte do santo sacerdócio que
oferece sacrifícios espirituais aceitáveis por Deus, através de Cristo Jesus (1 Pedro 2:5). A confissão
mencionada nas Escrituras também não parece ter sido parte de qualquer cerimônia em particular.
Santa Comunhão
O sacramento da Santa Comunhão tem suas raízes nas Escrituras. Conforme mencionado na missa,
Jesus instituiu este memorial na noite em que foi traído. Ele também instruiu seus discípulos a continuarem
esta ceia especial em sua memória. Três das narrativas dos evangelhos registram este evento significativo:
Mateus 26:26-29; Marcos 14:22-25 e Lucas 22:14-20. Em sua primeira carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo dá
instruções sobre a história e o propósito da Ceia do Senhor (11:23-34). Ele também da orientações sobre a
maneira como deve ser recebida.
A Bíblia sugere que os discípulos dos primeiros dias da igreja se reuniam no primeiro dia da semana
para partilhar a Ceia do Senhor (Atos 20:7). Tanto o pão como o fruto da videira eram tomados todas as vezes
em que participavam desta comemoração da morte de Cristo. A Bíblia não menciona o conceito de
transubstanciação.
Crisma
A palavra "crisma" (ou "confirmação") não aparece na Bíblia e eu não posso localizar qualquer
cerimônia ou comportamento nas Escrituras que seja comparável com esta prática católica.
Ordens Sacras
O termo Ordens Sacras não aparece na Bíblia, e não há cerimônias ou comportamentos no Novo
Testamento que sejam comparáveis com a prática católica de ordenar sacerdotes. Como foi mencionado
antes, não havia classe especial de sacerdotes na igreja cristã primitiva.
Nas ocasiões quando evangelistas, aqueles que eram sustentados para pregar a palavra de Deus, saíam para
uma jornada, seus colaboradores os despediam com uma "imposição de mãos" (veja, por exemplo, Atos 13:1-
3). Esta prática, contudo, não era nenhum tipo de ordenação, mas muito mais parecida com um costume
representando uma bênção à obra a ser cumprida.
No Velho Testamento, Deus deu instruções muito especiais sobre como os sacerdotes teriam que
assumir seu papel de guias espirituais de Israel. Aquelas práticas, contudo, aplicavam-se somente à fé judaica,
porque os deveres sacerdotais estavam ligados diretamente ao serviço no templo, envolvendo sacrifícios de
animais e adesão à lei judaica. Estas práticas da velha aliança entre Deus e Israel não são parte da nova
aliança entre Jesus e seus seguidores.
Matrimônio
O sacramento do matrimônio não é mencionado na Bíblia. Há ocasiões nas Escrituras quando
casamento e bodas são mencionados, mas em nenhuma destas instâncias a união do homem com a mulher é
parte de uma cerimônia religiosa. Há mandamentos dados nas Escrituras sobre a necessidade de fidelidade no
casamento e os papéis do esposo e da esposa, e o casamento poderia certamente cair dentro dos
mandamentos gerais para se obedecerem as leis do governo (Romanos 13:1,2 e 1 Pedro 2:13-17). Além
destes regulamentos, a Bíblia não diz como, quando ou porque o casal deverá ser unido. Ela também não
indica que qualquer graça especial seja recebida por um casal no dia das suas bodas.
Unção dos Enfermos
A Epístola de Tiago, capítulo 5, versículos 14 e 15 diz: "Alguém de vocês está doente? Mande
chamar os presbíteros da Igreja para que rezem por ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. A
oração feita com fé salvará o doente: o Senhor o levantará e, se ele tiver pecados, será perdoado." Isto
soa muito semelhante à prática católica de ungir os doentes, contudo, na Bíblia, a oração e a unção são feitas
pelos presbíteros, não por um padre.
No Velho Testamento há várias ocasiões em que pessoas que estão próximas da morte dão bênçãos
àqueles que permanecerão na terra depois de sua partida; contudo, não há instâncias de uma bênção dada à
pessoa que está morrendo.
Resumo
Pelo exame, vimos que alguns dos sacramentos são semelhantes a práticas encontradas nas
Escrituras enquanto outros não são de modo algum encontrados nas Escrituras, de forma nenhuma.
Descobrimos, também, que além do batismo e da Ceia do Senhor, e unção dos doentes com o propósito de
restaurar a saúde, os sacramentos praticados pela Igreja Católica não são registrados nas Escrituras como
práticas religiosas formais na igreja cristã primitiva.

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