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Há algumas limitações básicas para que uma empresa seja considerada uma micro ou pequena empresa
(MPEs) no Brasil e, como conseqüência, aproveitar algumas vantagens desse status como, por exemplo, a
inclusão no Super Simples. Atualmente, há pelo menos três definições utilizadas para limitar o que seria uma
pequena ou micro empresa.
A definição, mais comum e mais utilizada, é a que está na Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas. De
acordo com essa lei, que foi promulgada em dezembro de 2006, as micro empresas são as que possuem um
faturamento anual de, no máximo, R$ 240 mil por ano. As pequenas devem faturar entre R$ 240.000,01 e R$
2,4 milhões anualmente para ser enquadradas.
Outra definição vem do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A entidade limita
as micro às que empregam até nove pessoas no caso do comércio e serviços, ou até 19, no caso dos setores
industrial ou de construção. Já as pequenas são definidas como as que empregam de 10 a 49 pessoas, no caso
de comércio e serviços, e 20 a 99 pessoas, no caso de indústria e empresas de construção.
Já órgãos federais como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) têm outro
parâmetro para a concessão de créditos. Nessa instituição de fomento, uma microempresa deve ter receita
bruta anual de até R$ 1,2 milhão; as pequenas empresas, superior a R$ 1,2 milhão e inferior a R$ 10,5 milhões.
Os parâmetros do BNDES foram estabelecidos em cima dos parâmetros de criação do Mercosul. Com a nova
lei, os limites, a princípio, não devem mudar, mas haverá adequações estatísticas, segundo o BNDES.
Além da definição legal das Micro e Pequenas Empresas (MPE), é importante ter em mente qual o perfil desse
micro ou pequeno empresário, que é cada vez mais importante na estrutura capitalista atual. Genericamente,
seu nome é o empreendedor.
abril de 2006, às 23h45min
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O tema do empreendedorismo não é novo na teoria econômica. Analisando as tradicionais formas de
capitalismo do século 19 e início do século 20, o economista tcheco Joseph Schumpeter foi o primeiro a levar a
sério a força de vontade individual como propulsora de uma economia sofisticada como a do capitalismo
moderno, onde fatores estruturais também influenciam.
Em 1949, Schumpeter definia o empreendedor como ³aquele que destrói a ordem econômica existente através
da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização, ou pela exploração
de novos recursos ou materiais´.
Esse capitalista ³de vanguarda´, o empreendedor, está no projeto idealizado para as micro e pequenas
empresas não só no Brasil, mas no mundo todo. França, Inglaterra, Estados Unidos e Israel são alguns dos
países que têm criado políticas públicas para incentivar esse tipo de trabalho.
Longe de ser um dom divino, boa parte dessas características podem ser adquiridas com treinamento e
desenvolvimento pessoal. Aliás, nenhum microempresário nasce sabendo das coisas e sua experiência
profissional anterior é fundamental para torná-lo um bom empreendedor. No artigo sobre idéias de negócios, há
alguns pontos para que você possa avaliar qual o caminho para ser o dono do seu próprio negócio e um bom
empreendedor. Outra opção para quem quer ter próprio negócio é optar por uma franquia. Mesmo que não seja
necessariamente uma idéia exclusiva do empresário, as características do bom empreendedor caem como uma
luva para quem quer assumir o desafio de ter uma franquia.
O PRIME é uma iniciativa da FINEP ± Financiadora de Estudos e Projetos do Governo Federal para criar e desenvolver empresas inovadoras, por
meio de 17 entidades-âncora em diferentes pólos de desenvolvimento do território nacional.
O programa piloto a ser realizado em 2008/2009 pretende instalar até 120 empresas inovadoras em cada um dos pólos escolhidos.
As quatro Incubadoras de São José dos Campos ± Univap, Univap/Revap-Petrobras, Cecompi e Incubaero ± deram origem à RedeVale, para um
projeto conjunto, que vai progredindo.
A RedeVale, gerida pela Fu ndação Valeparaibana de Ensino ± FVE, mantenedora da Universidade do Vale do Paraíba ± Univap, é a entidade no
Vale do Paraíba, Estado de São Paulo.
Os recursos são destinados para as empresas mediante subvenção econômica no valor de R$ 120.000,00 por empresa. Os recursos deverão ser
empregados na remuneração de técnicos especializados e na contratação de consultorias de marketing e gestão .
A liberação dos recursos se dará em duas parcelas de igual valor, sendo a primeira logo após a contratação e a segu nda 6 (seis) meses após a
primeira, mediante prévia visita técnica que assegure o bom andamento do projeto.
As empresas que passarem com sucesso pelos doze meses iniciais, atingindo as metas estabeleci das nos planos de negócios, poderão
candidatar-se, após um processo de avaliação, a um empréstimo do Programa Juro Zero, no valor de outros R$120.000,00 para alavancar o
segundo ano de atividades. O reembolso deste empréstimo será feito em 100 parcelas iguais sem juros.
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No Brasil, surgem cerca de 460 mil novas empresas por ano. A grande maioria é de micro e pequenas
empresas. As áreas de serviços e comércio são as com maior concentração deste tipo de empresa. Cerca de
80% das MPEs trabalham nesses setores. Essa profusão de empresas se deve a vários fatores, segundo o
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Desde os anos 90, grandes empresas instaladas no Brasil, acompanhando uma tendência mundial,
incentivaram o processo de terceirização de áreas que não são consideradas essenciais para o seu negócio.
Assim, começaram a surgir empresas de segurança patrimonial, de limpeza geral. Além disso, outras empresas
menores, tentando fugir dos encargos trabalhistas altíssimos do País (um funcionário chega a custar 120% a
mais que seu salário mensal), optaram por dispensar seus funcionários e contratar micro e pequenas empresas.
O Estatuto da Micro e Pequena do Brasil, de 1998, já começou a facilitar essa política empresarial.
Além disso, o desemprego brasileiro, que historicamente gira em torno de 14% - segundo a metodologia do
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), contribuiu para que surgissem mais MPEs. Apesar do
sonho do seu próprio negócio ser um dos discursos mais comuns entre assalariados brasileiros, ser
empreendedor (seja micro ou pequeno) é uma atividade que ainda tem vários percalços no caminho.
Morte precoce
Um dos principais problemas das pequenas e micro empresas brasileiras é a sua vida curta. Levantamento do
Sebrae, feito entre 2000 e 2002, mostra que metade das micro e pequenas empresas fecha as portas com
menos de dois anos de existência. A mesma entidade levantou o que seriam as principais razões, segundo os
próprios empresários, para tal. A falta de capital de giro foi apontado como o principal problema por 24,1% dos
entrevistados, seguido dos impostos elevados (16%), falta de clientes (8%) e concorrência (7%).
Foi olhando esses números que o governo federal criou primeiro o Simples e depois o Super Simples, que prevê
a unificação e diminuição de impostos. Afinal, a mesma pesquisa do Sebrae mostra que 25% das empresas que
param suas atividades não dão baixa nos seus atos constitutivos, ou seja, não fecha legalmente sua empresa
porque consideram os custos altos. Outras 19% das MPEs não fecham por causa do tamanho da burocracia. A
Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas promete desburocratizar parte do processo. Assim, o Estado
brasileiro, que tem incentivado este tipo de empresa, começa a mudar algumas coisas para facilitar a vida dos
empreendedores, seja ajudando eles a participar de licitações públicas, seja ampliando e facilitando suas linhas
de créditos.