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Se o prejuízo decorre diretamente da violação de um mandamento legal, por força de


atuação ilícita do agente infrator ex: caso do sujeito que bate em um carro, estamos
diante da responsabilidade extracontratual. Por outro lado, se entre as partes
envolvidas, já existia norma jurídica contratual que as vinculava, e o dano decorre
justamente do descumprimento de obrigação fixada neste contrato, estaremos diante
de uma situação de responsabilidade contratual.

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inadimplemento da obrigação prevista no contrato (violação de
norma contratual anteriormente fixada pelas partes);
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violação direta de uma norma legal.

Note-se, ainda que o elemento subjetivo representado pelo conceito amplo de culpa nem
sempre será indispensável, uma vez que, poderá haver responsabilidade civil independente-
mente da sua aferição, em hipóteses especiais previstas de forma expressa em lei, ou quando
a sua atividade normalmente desenvolvida pelo causador do dano importar em risco para os
direitos de outrem.

Tradicionalmente, o nosso Direito Positivo adotou essa classificação bipartida, consagrando


regras específicas para as duas espécies de responsabilidade, com características próprias:

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Como já visto, quem infringe dever jurídico  „ fica obrigado a reparar o dano causado.
Esse dever passível de violação, porém, pode ter como fonte tanto uma obrigação imposta por
um dever geral do Direito ou pela própria lei quanto uma relação negocial preexistente, isto é,
um dever oriundo de um contrato. O primeiro caso é conhecido como responsabilidade civil
aquiliana, enquanto o segundo é a epigrafada responsabilidade civil contratual.

E as diferenças básicas entre essas duas formas de responsabilização é a necessária


preexistência de uma relação jurídica entre lesionado e lesionante; o ônus da prova quanto à
culpa; e a diferença quanto à capacidade.

Com efeito, para caracterizar a responsabilidade civil contratual, faz-se mister que a vítima e o
autor já tenham se aproximado anteriormente e se vinculado para o cumprimento de uma ou
mais prestações, sendo a culpa contratual a violação de um dever de adimplir, que constitui
justamente o objeto do negócio jurídico, ao passo que, na culpa aquiliana, viola-se um dever
necessariamente negativo, ou seja, a obrigação de não causar dano a ninguém.
Ëustamente por essa circunstância é que, na responsabilidade civil aquiliana, a culpa deve ser
sempre provada pela vítima, enquanto na responsabilidade contratual, ela é, de regra,
presumida, invertendo-se o ônus da prova cabendo à vítima comprovar, apenas, que a
obrigação não foi cumprida, restando ao devedor o 22 
„ por exemplo, de que não agiu
com culpa ou que ocorreu alguma causa excludente do elo de causalidade.

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am dos campos mais importantes e de contornos por vezes dramáticos para a aferição da
responsabilidade civil é quando ela está relacionada ao exercício de uma atividade profissional.

De fato, tentar diagnosticar a forma de tal responsabilidade se subjetiva (contratual ou


extracontratual) ou objetiva é um desafio que empolga todos aqueles que se debruçam sobre
o tema. Essa diagnose pode se tornar ainda mais polêmica com o advento do Código Civil
brasileiro de 2002, na intricada definição do que seja ͞atividade de risco͟ para o
reconhecimento da responsabilidade civil objetiva.

A idéia de atividade designa a soma de ações, atribuições, encargos ou serviços


desempenhados pela pessoa. Trata-se de uma palavra que, quando representa o âmbito da
atividade desenvolvida pela pessoa ou entidade jurídica, recebe qualificativos, com a
finalidade de distinguir as espécies de serviços ou funções, como, por exemplo, atividade
política, atividade comercial, atividade econômica, e/ou o que nos interessa! Atividade
profissional.

Quando adjetivada dessa última forma, refere-se ao conjunto de atos praticados por um
sujeito, em decorrência do exercício de seu oficio (profissão autônoma ou subordinada).

Vale destacar, inclusive, que, no campo das relações laborais, toda vez que se utilizar a
expressão ͞atividade profissional͟, entenda-se o desempenho da atividade do trabalhador,
reservando-se o termo ͞atividade econômica͟ para o empreendimento empresarial.

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A responsabilidade do Advogado perante a sociedade revela uma importância singular, pois a


tutela jurisdicional de acordo com os parâmetros impostos pela lei depende, antes de tudo, de
sua preparação acadêmica e de sua competência profissional, para que a sociedade não fique
desamparada quando se sentir aviltada em seus direitos.„ Por tudo isso, a Advocacia não pode
ser considerada apenas uma profissão, é também um ë   Como disse Calamandrei, "os
advogados são as supersensíveis antenas da justiça".

O artigo supramencionado é de relevante importância para os advogados pelo enaltecimento,


destaque, e principalmente pelo peso da responsabilidade que lhes é atribuída.

Como não poderia deixar de ser, a Constituição Federal também assegurou o direito à
indenização por dano moral e material, conforme prescreve o art. 5º, incisos V e X.
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

V ʹ é assegurado o direito de resposata, proporcional ao agravo, além de indenização por dano


material, moral ou à imagem;

X ʹ são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

Por força dos artigos acima, a responsabilidade civil do Advogado encontra guarida na
Constituição Federal, assegurando aos clientes o supedâneo jurídico necessário à reparação
dos danos materiais e morais ocasionados pela má atuação de seu procurador.

O papel da Ordem dos Advogados do Brasil, no que diz respeito à apuração da


responsabilidade civil dos advogados, restringe-se à apuração das infrações disciplinares e a
aplicação da sanção disciplinar correspondente. Tais sanções estão previstas no artigo 35 da
Lei n.º 8.906/94, consistindo em censura, suspensão, exclusão e multa. Quanto aos casos de
aplicabilidade das sanções, os dispositivos legais que as definem estão preceituados nos
artigos 36 e subsequentes. Nos artigos 40 e 41, estão previstas as atenuantes e a forma de
reabilitação, respectivamente. No artigo 42 foi estabelecido o impedimento para execução de
mandato, àqueles punidos com suspensão ou exclusão. E, o artigo 43 trata da prescrição da
pretensão à punibilidade.„ Em suma, a responsabilidade civil do Advogado só pode ser
estabelecida através de processo judicial. Porém, o processo disciplinar, que pode ser
instaurado de ofício ou mediante representação, pode ser um subsídio para aquele cliente que
desejar obter a reparação civil pelo dano causado, por culpa de seu patrono no exercício da
profissão.

O artigo 71 do Estatuto da OAB indica que a jurisdição disciplinar não exclui a comum,
devendo ser comunicado às autoridades competentes, quando o fato constitui crime ou
contravenção.

Cabe, no entanto, uma opinião pessoal a respeito da atuação da OAB no que diz respeito à
seleção de candidatos à carreira de advogado. Tal seleção dá-se a partir do Exame da Ordem,
que consiste numa prova a qual todos, que almejem exercer a profissão de advogado devem
se submeter, sendo avaliados seus conhecimentos mediante a aplicação de testes escritos e
orais.

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A prestação de serviços advocatícios é, em regra, uma obrigação de meio, uma vez que o
profissional não tem como assegurar o resultado da atividade ao seu cliente.

O importante é perceber, todavia, que, embora exercendo uma atividade com potencial risco
de dano, a responsabilidade civil será sempre subjetiva (DCD, art. 14,§ 4°, e lei n. 8.906/94Ͷ
Estatuto da AdvocaciaͶart.32), distribuindo-se o ônus da prova do elemento culpa em função
da natureza da obrigação avençada e geradora do dano, em benefício do consumidor do
serviço.
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Na busca do diagnóstico da conduta do advogado que perpetuou


um dano ao seu cliente,
inevitável é a ocorrência de situações em que a lesão ao patrimônio jurídico do cliente tenha
se dado por uma conduta omissiva do profissional. A casuística é infindável: falta de
propositura de ação judicial; recurso ou ação rescisória; não-formulação de pedido; omissão
na produção de provas; extravio de autos; ausência de contra-razões; ou sustentação oral;
falta de defesa etc.

Como se trata de perda de uma chance, jamais se poderá saber qual seria o resultado do
julgamento se o ato houvesse sido validamente realizado. Nessas situações, há hipóteses
extremas em que fatalmente se reconhecerá que uma ação ajuizada é fadada à procedência
ou à rejeição como uma aventura processual. A imensa gama de situações intermediárias,
porém, impõe admitir que só há possibilidade de responsabilização se for sobejamente
demonstrado o nexo de causalidade e a extensão do dano.

A relação cliente/advogado deve sempre ser pautada pelo respeito e confiança, embora um
pouco de cautela não faça mal a ninguém.


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O profissional da advocacia tem imunidade para sua conduta, conforme consta expressamente
do art. 142, I, do vigente Código Penal brasileiro. Tal preceito é reforçado pelo § 2° do art. 7 da
lei n. 8.906/94, que estabelece que o advogado tem imunidade profissional, não

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