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Diocese de Bragança-Miranda Capitulo I

Denominação, Sede, Duração e Fins


Arciprestado de Carrazeda de Ansiães
Artigo 1º
Paróquia de Linhares
A “Irmandade de Nossa Senhora da Paixão” que tem a sua sede

Estatutos da Irmandade em Arnal da Paroquia de Linhares, Arciprestado de Carrazeda de


Ansiães e diocese de Bragança-Miranda, reconhecidamente tem vindo
a exercer a sua piedosa actividade desde do século XIX.
Nossa Senhora da Paixão Paragrafo Único: È uma Associação Pública e Mista de Fiéis,
erecta por decreto do Excelentíssimo e Reverendíssimo Bispo da
Arnal diocese de Bragança-Miranda, gozando de personalidade jurídica quer
no foro canónico quer no foro civil, nos termos da Concordata
celebrada entre Santa Sé e a República Portuguesa, em 07 de Maio de
1940 e durará por tempo indeterminado.

Artigo 2º

São fins de Irmandade:

a) Promover o culto Publico, católico e em especial a devoção por


nossa senhora da paixão;
b) Colaborar na evangelização do Povo de Deus pela pregação da
Palavra de Deus, cursos, conferências, retiros, e outras santas
actividades, visando primeira e principalmente os associados;
c) Sufragar as almas dos associados falecidos;
d) Preparar e empenhar os Associados no apostolado da Igreja;
e) Preservar e bem adaptar à Liturgia o Santuário da Nossa
Senhora da Paixão em Arnal, com as suas alfaias litúrgicas, e
outros bens que constituem o património da Irmandade;
f) Promover a criação e funcionamento de obras de natureza Artigo 5º
sócio – caritativa ou de solidariedade social, nomeadamente:
Todos os Associados tem obrigação de:
I. Criando espaços de recolhimento, abrigo,
permanência diurna ou nocturna e habitação de a) Contribuir para o património da Associação com o pagamento
pessoas pobres, inválidas, idosas, doentes, da jóia no acto da admissão, e da cota anual que vier a ser
abandonadas e necessitadas, residentes em Arnal, fixada em Assembleia-geral;
na Paróquia de Linhares ou Paróquias vizinhas; b) Servir a Irmandade nos cargos para que forem eleitos ou
II. Criando instituições particulares de solidariedade nomeados e participar nas Assembleias-gerais e zelar pelos
social, canonicamente erectas, nos termos da interesses da Irmandade;
Concordata celebrada entre a Santa Sé e República
Portuguesa em 07 de Maio de 1940; Artigo 6º

Capitulo II Todos os Irmãos tem direito a:

Dos associados a) Promover os fins da Associação;


b) Eleger e serem eleitos para os corpos gerentes da irmandade,
Artigo 3º logo que atinjam a maioridade civil;
c) Participar nas celebrações litúrgicas da Irmandade.
Podem ser admitidos como irmãos nesta Associação todos os
fiéis, clérigos ou leigos que estejam em comunhão com a Igreja e que Capitulo III
tenham atingindo a maioridade canónica, sendo que o Vice-presidente
e o Tesoureiro terão que obrigatoriamente ser naturais do lugar de Do Património da Irmandade
Arnal.
Artigo 7º
Artigo 4º
Constitui o património da Irmandade da Nossa Senhora da
São excluídos da irmandade: Paixão:

a) Quem tiver rejeitado a Fé Católica; a) O Santuário existente em Arnal com os seus anexos e alfaias
b) Quem tiver abandonado a comunhão eclesiástica; litúrgicas;
c) Quem tiver incorrido em excomunhão: b) Os rendimentos provenientes das contribuições feitas pelos
Irmãos;
c) Os rendimentos e a comparticipação dos beneficiários dos b) Votar eventuais alterações aos Estatutos;
serviços prestados no desenvolvimento dos fins da Irmandade; c) Proceder em cada quinquénio à eleição dos membros da mesa
d) Os auxílios financeiros da comunidade local e os subsídios do da Assembleia; Geral, da Direcção e do Conselho Fiscal;
Estado e de outras entidades oficiais ou particulares; d) Apreciar, discutir, votar ou modificar o Relatório de Contas da
e) O produto das heranças, legados e doações instituídas a favor Direcção;
da Irmandade; e) Aprovar o Relatório Anual de Actividades da Irmandade para a
prossecução dos fins e objectivos definidos, e apresentar as
Capitulo IV
linhas fundamentais de actuação para o ano subsequente;
Dos órgãos f) Determinar e actualizar a jóia de entrada bem como as quotas
dos Irmãos;
Secção I g) Deliberar sobre a aquisição onerosa e a alienação a qualquer
título, de bens imóveis, bem como sobre outros actos de
Da Assembleia Geral
administração extraordinária, a apresentar para autorização da
Artigo 8º Autoridade Eclesiástica.

São órgãos da Irmandade a Assembleia-Geral dos Irmãos, A Artigo 11º


Direcção e o conselho fiscal.
1. A Assembleia Geral reúne-se ordinariamente, a requerimento
Artigo 9º da Direcção, uma vez por ano, para aprovação da conta de
gerência do ano transacto.
A Assembleia Geral é o órgão máximo da Irmandade, sendo
2. A Assembleia Geral reúne-se extraordinariamente por
composta por todos os irmãos que estejam na plena posse dos seus
convocatória do Presidente da Mesa da Assembleia Geral a
direitos associativos.
pedido do órgão executivo ou a requerimento de um quinto
Artigo 10º dos seus membros no pleno gozo dos seus direitos.

À Assembleia Geral competem todas as deliberações não Artigo 12º


compreendidas nas atribuições estatutárias da Direcção e do Conselho
1. A Assembleia Geral é convocada com quinze dias de
fiscal e não reservadas a autoridade Eclesiástica Superior
antecedência.
Compete ainda, á Assembleia Geral: 2. A convocatória mencionará obrigatoriamente o dia, hora e local
da reunião, bem como a possibilidade de a reunião prosseguir
a) Deliberar sobre a exclusão de Irmãos; na falta de quórum, nos termos do artigo seguinte.
Artigo 13º Artigo 17º

1. A Assembleia Geral não pode deliberar, em primeira O Presidente, por direito próprio, é automaticamente eleito o
convocação sem a presença de pelo menos metade dos irmãos. Reverendo Pároco do lugar de Arnal em funções e canonicamente
2. No caso de se verificar a falta do quórum exigido no número aceite.
anterior, a Assembleia pode reunir uma hora depois, com os
Artigo 18º
Irmãos presentes, com dispensa de nova convocatória.
Compete à Direcção:
Artigo 14º
a) Impulsionar e dirigir a Irmandade com vista à consecução dos
1. As deliberações da Assembleia são tomadas por maioria
seus fins, e preparar o relatório anual de actividades;
absoluta de votos de Irmãos.
b) Garantir a efectivação dos direitos e deveres dos Irmãos;
2. Nas deliberações das reuniões extraordinárias a maioria será de
c) Elaborar o orçamento ordinário e suplementar da Irmandade e
dois terços.
submeter ao parecer do Conselho Fiscal o Relatório de Contas
3. Para deliberar sobre as matérias constantes das alíneas a) b) e
de gerência, bem como o orçamento e programa de acção para
g) do artigo 10º será necessária uma maioria de três quartos.
o ano seguinte;
Artigo 15º d) Assinar escrituras e contratos e decidir sobre a aplicação de
fundos existentes;
A Mesa da Assembleia é composta por um Presidente e dois
e) Celebrar acordos de cooperação com serviços oficiais;
Secretários eleitos quinquenalmente.
f) Aplicar com segurança e rendosamente os capitais da
Secção II Associação;
g) Aceitar heranças, legados e doações;
Da Direcção h) Assegurar a organização e funcionamento de serviços com vista
a prossecução dos fins da Irmandade, bem como a escrituração
Artigo 16º
dos livros nos termos da Lei;
A Direcção compõe-se de cinco membros: Presidente, Vice- i) Zelar pelo cumprimento da Lei, dos estatutos e das
Presidente, Secretário, Tesoureiro e Vogal. deliberações dos órgãos da Irmandade e fazer os regulamentos
necessários ao bom funcionamento da Associação;
j) Representar a Irmandade em juízo ou fora dele;
k) Mandar celebrar missa anual em sufrágio dos Irmãos falecidos.
Artigo 19º b) Assinar, conjuntamente com o Presidente, cheques e outros
títulos de crédito, autorizações de pagamento, guias de
Compete ao Presidente:
receita e outros documentos de Tesouraria;
a) Superintender na administração da Irmandade, orientando e c) Promover a escrituração dos livros de receita e despesa,
fiscalizando as actividades por ela desenvolvidas; d) Organizar relatórios, balanços anuais, bem como o balanço
b) Convocar as reuniões da Direcção e presidi-las, orientando os mensal de despesas e receita e apresenta-los à Direcção;
seus trabalhos; e) Elaborar o orçamento ordinário e suplementar;
c) Assinar, conjuntamente com o Tesoureiro, cheques e outros
Artigo 23º
títulos de crédito, autorizações de pagamento, e guias de
receita e outros documentos de Tesouraria; Compete ao Vogal assessorar os restantes elementos da
d) Representar a Irmandade em actos oficiais. Direcção no cumprimento das suas funções.

Artigo 20º Artigo 24º

Compete ao Vice-Presidente: Para obrigar a Irmandade são necessárias as assinaturas


conjuntas do Presidente e pelo menos mais dois membros da Direcção.
Substituir o Presidente na sua ausência ou impedimento e
encarregar-se dos assuntos delegados pelo Presidente. Artigo 25º

Artigo 21º A direcção reúne ordinariamente em cada trimestre e


extraordinariamente por convocatória do presidente.
Compete ao Secretário:
Secção III
Lavrar, organizar e superintender nos serviços de
Secretaria, actualizar e guardar os livros de escrituração da Irmandade, Do Conselho fiscal
bem como organizar e manter actualizado o inventário dos bens
Artigo 26º
móveis e imóveis do património da Irmandade.
O Conselho Fiscal é composto por três membros, sendo um
Artigo 22º
Presidente.
Compete ao Tesoureiro:

a) Arrecadar as receitas da Irmandade e fazer os pagamentos


devidamente autorizados;
Artigo 27º Artigo 30º

Compete ao Conselho Fiscal zelar pelo cumprimento da Lei e Em tudo quanto os presentes Estatutos forem omissos rege o
dos Estatutos e designadamente: Código de Direito Canónico e os Estatutos da Instituições particulares
de Solidariedade Social aprovados pelo DEC. Lei 119\83 de 25 de
a) Fiscalizar a escrituração e demais documentos da Irmandade;
Fevereiro.
b) Dar parecer sobre o relatório e contas de gerência, bem como
sobre o orçamento apresentados pela Direcção;
c) Assistir ou fazer-se representar por um dos seus membros, às
Estatutos aprovados pelo Vigário Geral
reuniões de direcção, sempre que o entenda conveniente;
d) Dar parecer sobre quaisquer assuntos que a Direcção submeteu Da Diocese de Bragança-Miranda a
à sua apreciação;
18 De Julho de 1997
Artigo 28º

O Conselho Fiscal reúne trimestralmente e sempre que for


convocado pelo seu Presidente.

Artigo 29º

Das Festividades:

Compete à Irmandade organizar e promover as festividades


que através dos tempos conquistaram foros de primazia, como:

a) O dia 25 de Março que será assinalado pelo tempo marcado


para a administração do sacramento da Penitência, Oficio e
Missa solenizada pelos Irmãos da Irmandade falecidos;
b) O dia 8 de Setembro evidenciado pela romagem á Ermida em
Procissão e celebração da Eucaristia com regresso da Procissão
à aldeia;
c) Alem destes dias marcados pelo tempo será louvável que haja
celebrações litúrgicas em sexta e sábados Santos e dias 14 e 15
de Setembro, sempre que possível.

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