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Índice
ÍNDICE.......................................................................................................................................................2
I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................... 3
II. O QUE É A“NEW AGE”?........................................................................................................................................... 5
III. QUEM INVENTOU O CONCEITO E COMO EVOLUIU?.......................................................................................... 7
IV. A “NEXT AGE” ...................................................................................................................................................... 11
V. OS PROBLEMAS DA “NEW AGE”........................................................................................................................... 12
VI. A MEDITAÇÃO TRANSCENDENTAL .................................................................................................................... 13
VII. O FENÓMENO ECKART TOLLE .......................................................................................................................... 15
VIII. O QUE É REALMENTE O YÔGA?....................................................................................................................... 17
IX. A SOCIEDADE TEOSÓFICA: “MÃE” DA “NEW AGE”....................................................................................... 19
ANEXO – A MEDIÇÃO HINDU DO TEMPO ................................................................................................................ 24
Nota
Este texto é apenas uma versão preliminar. Versões actualizadas irão aparecer ao longo do
tempo na Internet, em http://espectadores.blogspot.com, na secção “Artigos em PDF”.
I. Introdução
«As duas principais teses da “New Age “ clássica são, em primeiro lugar, que uma era
dourada de consciência elevada se está a manifestar no planeta Terra, e em segundo lugar,
que é possível cooperar com esta alegre manifestação sem a necessidade de um credo
dogmático ou de estruturas formais. A “New Age” é uma rede flexível e não uma estrutura
formal»1
2 Referência ao documento “Jesus Cristo portador de Água Viva – uma reflexão cristã sobre a «New Age»”,
elaborado pela Comissão Pontifícia para a Cultura e pela Comissão Pontifícia para o Diálogo Interreligioso;
versão em inglês:
http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/interelg/documents/rc_pc_interelg_doc_20030203
_new-age_en.html
3 Cardeal Paul Poupard, na apresentação do documento “Jesus Cristo portador de Água Viva”, 3-2-2003
C. G. Jung (1875-1961)
• Visão não messiânica da Era do Aquário
• 1951: Peixes: era dos opostos, Aquário: era da união dos opostos
• 1959: Associa os fenómenos OVNI à Nova Era
7 Ver “What Went Wrong with Vatican II? The Catholic Crisis Explained”, de Ralph McInerny, Sophia Press,
1998.
8 «Unlike "catastrophic" millennialism (or premillennialism), New Age’s "progressive" millennialism (once
called postmillennialism: see Wessinger 1997) was optimistic. However, while catastrophic millennialism can
usually claim that at least some small catastrophe has confirmed its doomsday predictions, progressive
millennialism is more exposed to empirical disconfirmation. When a prophecy about an apocalyptic event
fails, it is easier to claim that wars, epidemics and other catastrophic events have at any rate occurred
somewhere in the world. But, when a millennial group announces a golden age, and fails to deliver, crisis is
inevitable.», CESNUR, After the New Age: Is there a Next Age?
9 «En 2010, vous serez amenés à détruire les structures par lesquelles les forces globales désirent vous
dominer et vous maintenir séparés en différentes classes sociales, races ou religions. Même si plusieurs d'entre
vous ont beaucoup de craintes en cette période de changement profond, vous commencez tous à reconnaître
que la vie sur votre planète ne sera jamais plus la même. La situation confortable dans laquelle plusieurs
d'entre vous ont vécu, insensibles sous plusieurs aspects à la souffrance de tant d'êtres qui partagent la Terre
avec eux, se rétrécit. Pendant que s'écroulent les murs des conventions, l'humanité entière prend conscience
des grands changements qui caractérisent la transition de Gaia, alors que celle-ci se prépare à quitter la
troisième dimension pour accéder au palier supérieur. Vous commencez à construire un nouveau paradigme
par l'épuration des structures de l'extrême dualité qui vous ont maintenus clans un état de séparation, par
l'unification de l'espèce humaine avec les autres espèces de votre planète, et par la reconstruction d'un monde
qui a besoin d'une plus grande compassion et d'une intention plus consciente. Qualifiez cela d'énergie
coopérative ", si vous voulez, mais vous n'avez jamais eu de l'énergie sous cette ferme auparavant. Vous
amène-t-elle à sortir de la dualité ? Oui, si vous identifiez celle-ci à l'attribut lumière / obscurité de la vieille
énergie. La lumière vous sort de l'ignorance. Elle fait voir aux gens la différence entre la mythologie religieuse
et la conscience spirituelle de soi. C'est là le vrai combat que vous menez, et 2010 vous en donnera la
possibilité.» - notas do editor do livro «2010 transition - redefinir la dualite», de Martine Vallée.
10 Judy Zebra Knight, pseudónimo de Judith Darlene Hampton (1946-), natural de Roswell (EUA).
11 «"Classic" New Age was not a new religious movement in the prevailing sense of the term. It did not, for
instance, recognize, and indeed often scorned, leaders authorized by definition to declare a creed. Post-New
Age movements entrust precisely their authoritative leaders with the task of "saving" New Age from its crisis.
While J. Z. Knight started her career as the quintessential New Age channeler, she has more recently
established what she calls an American gnostic school in Yelms (Washington). There, nobody questions her
right (or, rather, the right of Ramtha, the ancient spirit she channels) to define a creed or a doctrine. The New
Age audience of J. Z. Knight, the channeler, thus became Ramtha’s School of Ancient Wisdom, a post-New
Age new religious movement (Melton 1998).», CESNUR, After the New Age: Is there a Next Age?
12 «Il Next Age può essere descritto come il passaggio del New Age dalla terza alla prima persona singolare.
Per il New Age il Pianeta Terra entrerà (o è già entrato) in un evo di superiore consapevolezza, felicità,
benessere. Dopo la delusione il Next Age ammette che forse per il Pianeta Terra, o per la società nel suo
insieme, non è in vista nessuna gioiosa trasformazione. Le cose, anzi, potrebbero perfino peggiorare. Il
singolo, invece, può entrare nel suo New Age personale e raggiungere uno stato superiore di prosperità,
salute, soddisfazione (anche sul piano sessuale, che nel Next Age viene spesso in primo piano). La società può
anche andare alla rovina: ma la singola persona che ha accesso a determinate tecniche entrerà comunque in
una sua età dell'oro personalissima e privata», M. Introvigne, P. Zoccatelli, “New Age, Next Age, una nuova
religiosità dagli anni ’60 ad oggi”, op. cit., pp. 41-42.
13 «Chopra visited Italy in 1997, and scandalized the press by claiming that New Age is not for poor people.
The latter, he claimed, are "obsessed by money much more than the rich" and, in consequence, are incapable
of spiritual growth. Only those free from material concerns are able to focus on spiritual growth and
eventually enter into a new age, according to Chopra (Benetti 1998, 31). The resulting commotion created a
confrontation between "next agers" and "classic" new agers, and showed very graphically just how far a
Para o cristão
• Cristo é relegado para segundo plano, ou relativizado
• A reencarnação é impossível e incompatível com o cristianismo
• Despersonaliza-se Deus (passa a ser uma “energia”, uma “potência cósmica”)
• Despersonaliza-se a oração cristã (que é diálogo entre pessoas)
• Dilui-se a moral cristã (o pecado é visto como uma ideia negativa): o bem é o que
nos dá satisfação, o mal é o que nos dá desconforto
spiritual teacher such as Chopra has strayed from the New Age’s promise of utopia.», CESNUR, After the
New Age: Is there a Next Age?
• Tornou-se famoso a partir de 1967, sobretudo graças aos Beatles (e outros: Shirley
MacLaine, Mia Farrow, etc.)
• Inventou de uma nova técnica de meditação “sem esforço”: a Meditação
Transcendental (TM)
• A nova técnica não pretende ser religiosa, mas sim “científica”
• “Só usamos 5-10% do cérebro”: uma fantasia pseudo-científica
• Milionário: dono de dezenas de hotéis, a TM está em mais de 140 países
• As obras de Eckart Tolle são lidas por milhões de pessoas, sobretudo graças à
propaganda feita por figuras mediáticas (por exemplo: Oprah Winfrey)
• Uma das suas “fontes” é o “místico” Bô-Yin-Râ
• Bô-Yin-Râ é o alemão Joseph Anton Schneiderfranken (1876-1943)
• Hitler era leitor e admirador das obras de Bô-Yin-Râ, bem como um ávido leitor de
material “new age”
“Karma” e reencarnação
• Em sânscrito, “karma” quer apenas dizer “acção”
• Como “lei” social de relação causa-efeito é uma invenção ocidental
• Nasceu nos meios socialistas alemães e franceses no séc. XIX
• Pretendia explicar as desigualdades sociais
• A pobreza era o efeito de causas imorais de vidas anteriores
• Em sânscrito, “causa” diz-se “karâna”
• A reencarnação é uma ideia ocidental e moderna:
• Nasceu de um pseudo-misticismo socialista (séc. XIX)
• Prosperou nos meios espíritas e ocultistas (finais séc. XIX, início séc. XX)
16 Cfr., René Guénon, “Introduction Générale à l’Étude des Doctrines Hindoues” (1921), Éditions
Traditionnelles, França.
17 Brahma é “nirguna” (não qualificado, sem atributos positivos), ou “nirvishesha” (sem distinção).
18 Ishwara é “saguna” (qualificado, com atributos positivos), ou “savishesha” (com distinção).
21 Teresa Osório Gonçalves “Uma chave para entender a ‘Nova Era’ (New Age)”, Osservatore Romano, n.º 25,
edição em português, 20 de Junho de 1998, pp. 16-17.
22 Cfr. René Guénon, “Le Théosophisme – Histoire d’une pseudo-religion” (1925), Éditions Traditionnelles,
Paris.
pertenceriam à “Grande Loja Branca”; estes seriam imortais, com vários poderes
sobre-humanos
• 1883: O Prof. Kiddle (Nova Iorque) queixa-se de que uma das cartas de “Koot
Humi” é igual a uma palestra sua, proferida nos E.U.A.
• 1884: H.P. Blavatsky está de regresso a Londres e quer-se livrar do seu passado
mediúnico e espiritista: «A minha missão é derrubar o espiritismo, converter os
materialistas e provar a existência dos Irmãos do Tibete»
• O casal Coulomb, espíritas e cúmplices de Blavatsky nas suas encenações
mediúnicas, vinga-se dela publicando cartas privadas: « Para já, minha cara [Sra.
Coulomb], mudemos de programa; ele [Sr. Jacob Sassoon] quer doar dez mil rupias, se ele vir
apenas um pequeno fenómeno » - H.P. Blavatsky
• 1885: O relatório de Richard Hodgson acerca das fraudes de Blavatsky faz
escândalo nos meios espíritas e teosofistas
• Blavatsky regressa da Índia para a Europa (Wurtzburgo)
• Inicia a escrita da Doutrina Secreta em Ostende (Bélgica)
• 1887: Parte de novo para Londres
• 1888: É publicada, em Londres, A Doutrina Secreta, uma amálgama desconexa de
“ensinamentos” teosóficos de Blavatsky
• 1891: Morte de H.P. Blavatsky, em Londres
• Anúncios da reencarnação de Blavatsky num “adulto”: contraria a própria doutrina
da ST, que referia 1200-1500 anos entre reencarnações
• “Guerra” entre os três pretendentes à liderança da ST: Besant, Olcott e Judge
• Besant era forte no Reino Unido, Olcott na Índia e Judge nos E.U.A.
• Annie Besant (1847-1933) lidera a Sociedade Teosófica, sem contestação, apenas a
partir de 1895
A herança de Blavatsky
• Os teóricos do Terceiro Reich usaram conceitos e teorias de Blavatsky para fins
raciais: o judeo-cristianismo visto como uma religião de fracos; o carácter
fortemente anticristão do teosofismo foi em parte reaproveitado no nazismo
hitleriano
• O eugenismo de Margaret Sanger, a “mãe” da ideologia contraceptiva, ela mesma
aderente ao teosofismo, foi influenciado por conceitos da Sociedade Teosófica; o
eugenismo (melhoria da raça pelo controlo artificial dos nascimentos)
compatibiliza-se bem com o maltusianismo (controlo das populações para fazer
face a um alegado – e demonstradamente falso – problema de escassez de recursos
à escala global); Annie Besant, dirigente da Sociedade Teosófica, declarava-se “neo-
maltusianista”; muitas das campanhas promovidas hoje em dia em África e noutras
partes do Terceiro Mundo por grandes organismos mundiais ainda se inspiram nos
conceitos pseudo-científicos do maltusianismo
• Ela é a mãe da “New Age”: contestação às religiões oficiais
• Inspirou parte dos modernos livros de ficção científica (muitos conceitos como o
das viagens galácticas, civilizações cósmicas, entre outros, tiveram Blavatsky como
precursora)
Método 1: De acordo com a tradição Védica, e numa interpretação literal das equivalências
para anos humanos:
• 1 kalpa equivale a 1 dia de Brahma; cada kalpa subdivide-se em 14 manvantara25, e cada
manvantara em 71 mahayuga26;
• 1 dia de Brahma equivale a 1.000 mahayugas, sendo que um mahayuga se divide em 4 yugas
desiguais de acordo com a seguinte regra: 4 partes para o primeiro yuga, chamado Krita-
Yuga, 3 partes para o segundo yuga, chamado Trêtâ Yuga, 2 partes para o terceiro yuga,
chamado Dwâpara-Yuga, e 1 parte para o quarto e último yuga, o Kali-Yuga;
• 1 mahayuga equivale a 12.000 anos dévicos (anos dos Devas);
• 1 ano dévico equivale a 360 anos humanos (1 dia dévico equivale a 1 ano humano);
• Logo: 1 mahayuga equivale a 12.000 x 360 = 4,320 milhões de anos humanos;
24 Artigo para o “Journal of the Indian Society of Oriental Art”, Junho-Dezembro de 1937, dedicado a A. K.
Coomaraswamy por ocasião do seu sexagésimo aniversário, reeditado na "Études Traditionnelles", Outubro
de 1938, e na compilação “Formes Traditionnelles et Cycles Cosmiques”, Paris, Gallimard, 1970 (primeira
edição), 1988 (edição consultada).
25 Cada manvantara seria regido por um manu, um regente simbólico com o papel de “legislador”.
26 Na sua tradução do importante tratado de astronomia hindu do século III d.C., o Sûrya-Siddhânta, publicada
no sexto volume do “Journal of Oriental Society”, (em New Haven, 1860, disponível na Internet em
http://books.google.pt/books?id=bPUXKcHQw2EC), o Rev. Ebenezer Burgess (norte-americano, pastor
protestante, nascido em Massachusetts em 1790, missionário na Índia e falecido em 1870) apresenta esta
divisão de um manvantara em 71 mahayuga. Ver na página 10, ponto 18: “One and seventy ages are styled here
a Patriarchate (manvantara)”. O termo “Ages” é a tradução do termo “Yuga”, que o tradutor avisa dever ser
interpretado ao longo do texto dos Sûrya-Siddhânta (excepto quando precedido pelo adjectivo de um yuga) no
sentido de “Great Age”, ou seja, segundo o conceito hindu de “Mahayuga” (ver a nota no fim da pág. 9).
• Logo: 1 kalpa = 1.000 mahayuga = 1.000 x 12.000 anos dévicos = 12.000.000 x 360 anos
humanos = 4.320.000.000 anos humanos (4.320 milhões de anos humanos)27;
• Assim, teríamos a seguinte decomposição de um mahayuga em quatro yuga desiguais, na
tradição proporção 4:3:2:1:
o Krita-Yuga28: 4.800 anos dévicos = 1.728.000 anos humanos;
o Trêtâ Yuga29: 3.600 anos dévicos = 1.296.000 anos humanos;
o Dwâpara-Yuga30: 2.400 anos dévicos = 864.000 anos humanos;
o Kali-Yuga31: 1.200 anos dévicos = 432.000 anos humanos.
• O ponto de partida do actual yuga, no calendário hindu definido no tratado Sûrya-
Siddhânta, está definido no dia 18 de Fevereiro de 3.102 a.C. no calendário juliano e no
dia 23 de Janeiro de 3.102 a.C. no calendário gregoriano; o calendário hindu mantém
dois calendários alinhados: um calendário solar (baseado no movimento aparente do
Sol ao longo do ano) e outro de tipo lunisolar (baseado no movimento da Lua); ambos
os calendários solar e lunisolar encontram a mesma data de partida na data referida;
• Conclusão: segundo este método, o Kali-Yuga duraria entre 3.102 a.C. e 428.898 d.C..
Método 2: De acordo com a tradição Védica, mas numa interpretação simbólica feita por
René Guénon32:
• Guénon procura determinar a duração de um manvantara, baseando-se, quer na tradição
hindu, quer noutras tradições; partindo do conceito do “grande ano” dos gregos e dos
persas, este “grande ano” corresponderia a metade do ciclo de precessão dos
equinócios (o período de rotação axial da Terra é de 25.920 anos), ou seja, a 12.960
anos; na procura de um paralelismo com as tradições do “grande ano”, Guénon faz
notar que o reinado de Xisuthros, equiparado ao manu da era actual, Vaiwasvata, teria a
duração de 64.800 anos, o que equivale a precisamente cinco “grandes anos”; Guénon
sugere então que se considere cada manvantara como sendo um conjunto de cinco
“grandes anos” de 12.960 anos cada, num total de 64.800 anos;
27 Cfr., Burgess, op. cit., p. 10, onde o texto traduzido apresenta exactamente o mesmo valor para a duração
de um kalpa.
28 A interpretação que a mitologia hindu atribui a esta era, permite que se faça a analogia com a era conhecida
no ocidente como “Era de Ouro”.
29 Ibidem, análoga à nossa “Era de Prata”.
30 Ibidem, análoga à nossa “Era de Bronze”.
31 Ibidem, análoga à nossa “Era de Ferro”.
32 Ver nota de rodapé anterior.
• Ao invés de considerar que cada manvantara tem 71 mahayuga, e que cada mahayuga se
divide em quatro yuga na proporção desigual de 4:3:2:1, Guénon considera que cada
manvantara se divide logo nos quatro yuga, na mesma proporção desigual de 4:3:2:1;
• Assim, teríamos a seguinte decomposição de um manvantara (64.800 anos humanos,
segundo Guénon) em quatro yuga desiguais, na tradicional proporção 4:3:2:1:
o Krita-Yuga: 25.920 anos humanos;
o Trêtâ Yuga: 19.440 anos humanos;
o Dwâpara-Yuga: 12.960 anos humanos;
o Kali-Yuga: 6.480 anos humanos.
• Relativamente à duração do manvantara considerada no primeiro método, a duração
considerada neste método é inferior por um factor multiplicativo de 200/3; no caso do
Kali-Yuga, se multiplicarmos os 6.480 anos calculados desta forma pelo factor 200/3,
obtemos os 432.000 anos do método anterior;
• O ponto de partida do actual yuga não é definido por Guénon;
• Conclusão: segundo este método, e se usarmos a mesma data de partida do método
anterior, ou seja, o ano de 3.102 a.C. como início da era actual, o presente Kali-Yuga
duraria entre 3.102 a.C. e 3.378 d.C..