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do ministério responsável pela coordenação da política educativa, garantir a
necessária eficácia e unidade de acção” (artigo 43º ).
Estavam, pois “escavados” os alicerces daquilo que viria a ser o chamado Projecto
Educativo da Escola, mas a sua sedimentação só se deu mais tarde, através do Decreto-
Lei nº 43/89, de 3 de Fevereiro e do Decreto-Lei nº 172/91, de 10 de Maio, que vieram
operacionalizar a autonomia das escolas.
COSTA (1997, p.48) considera a existência de “(...) quatro planos de autonomia da
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escola (...)”, no Decreto-Lei nº 43/89 – autonomia cultural , autonomia pedagógica ,
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autonomia administrativa e gestão financeira – os quais asseguram o dispositivo
necessário para a implementação do Projecto Educativo da Escola (“entende-se por
autonomia da escola a capacidade de elaboração e realização de um projecto educativo
em benefício dos alunos e com a participação de todos os intervenientes no processo
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educativo” – artigo 2º) .
No que concerne ao Decreto-Lei nº 172/91, de 10 de Maio, a principal novidade,
quanto à autonomia da escola, consiste na criação de dois novos órgãos na estrutura
orgânica: o conselho de escola (órgão que tem na mira a intercolaboração e a integração
comunitária, assim como a política educativa local e a orientação da prática escolar) e o
director executivo (órgão unipessoal voltado para a liderança organizacional, com um
peso decisional inferior ao do conselho de escola) – COSTA, 1997.
Assim, após um ténue esboço do suporte legal mais significativo que subsidia o
Projecto Educativo da Escola, importa clarificar qual o seu âmbito. Para tal, há que,
primeiramente, definir “projecto” e “escola”.
Acerca de “projecto”, BRU e NOT (citados por BARBIER, 1993, p.47) afirmam que
“projecto não significa somente previsão, nem antecipação, nem planificação; projecto é
tudo isto, mas é ainda mais: é volição, isto é, empenhamento da pessoa”.
Na mesma época, CARVALHO (1987, citado por LEITE et al, 1990, p.73) referia
que “o projecto testemunha e exprime, antes de tudo, a consciência profunda da
existência de uma evolução onde o homem não se situa como um espectador impotente
ou como um objecto. Através dos projectos, o homem afirma-se enquanto sujeito de
alguma maneira artesão do devir histórico e do espaço cultural e material onde está
mergulhado”. Daqui se infere um conceito de projecto como expressão de uma
identidade e instrumento de operacionalização de objectivos, que pressupõe um papel
activo na tomada de decisões, por parte dos destinatários.
Todavia, o conceito de projecto não é uma produção recente. COSTA (1997, p.19),
referindo-se a BOUTINET (1994), apresenta a história dos projectos em três momentos:
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“realiza-se a partir das competências desenvolvidas individualmente ou em colaboração com outras
entidades locais no âmbito da «extensão educativa», da «difusão cultural» e da «animação sócio-comuni-
tária» (artigos 4º a 7º )” – Ibidem, p.48.
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“exerce-se com base em competências próprias ao nível da organização e do funcionamento pedagógico
em áreas como: a «gestão de currículos, programas e actividades educativas», a «avaliação», a
«orientação e o acompanhamento dos alunos», a «gestão de espaços escolares», a «gestão dos tempos
escolares» e a «formação e gestão do pessoal docente» (artigos 8º a 14º) – Ibidem, p.48.
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“concretiza-se através de competências próprias nos domínios da «admissão de alunos», do «serviço de
exames», das «equivalências», da «gestão e formação do pessoal não docente», da «gestão dos apoios
sócio-educativos» e da «gestão de equipamentos» (artigos 15º a 21º) – Ibidem, p.48
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“não atribuindo autonomia financeira às escolas, o presente decreto altera, contudo, algumas das regras
vigentes neste domínio através de uma maior flexibilização dos procedimentos de execução financeira e
da possibilidade de gestão de receitas próprias pelas escolas (artigos 22º a 25º) – Ibidem, p.48.
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COSTA, 1997, p.48.
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1. “Uma longa pré-história” (desde o Renascimento até à sociedade pré-
industrial – projectos de cariz técnico e social);
2. “Primeira geração” (década de 50 – “projectos optimistas [...] que se
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traduziram em projectos societários [...]” em busca do progresso político,
económico e social);
3. “Segunda geração” (a partir de meados dos anos 70 – projectos de natureza
mais pessimista que os da geração anterior, em virtude da situação de crise
generalizada, os quais têm uma abrangência mais restrita, como sejam o
próprio indivíduo ou uma empresa.
É nesta linha mais recente que se irá integrar o Projecto Educativo da Escola, mais
precisamente, ao nível dos projectos organizacionais.
Na verdade, COSTA (1997), aludindo novamente aos trabalhos de BOUTINET
(1990), faz referência a cinco agrupamentos de projectos, consoante o seu alvo de
actuação – projectos individuais, projectos de objectos, projectos de acção, projectos
organizacionais e projectos de sociedade. O Projecto Educativo da Escola situa-se, tal
como já foi anteriormente referido, ao nível dos projectos organizacionais, onde se
situam também o projecto de empresa ou o projecto de partido político, por exemplo.
De facto, não é fruto do acaso esta natureza comum entre o projecto de empresa e o
Projecto Educativo da Escola, sendo que este último constituiu uma extrapolação
daquilo que havia inicialmente sido implementado ao nível das empresas. A escola
perspectivada como organização impulsionou o empreendimento do redimensionamento
do projecto a esta escala (BARROSO, 1993).
Relativamente ao conceito de “escola”, MACEDO (1995, p.68) define-o como:
6
Ibidem, p.19
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instrumento de gestão, é ponto de referência orientador na coerência e unidade
da acção educativa” (COSTA, 1991, citado por COSTA, 1997, p.56).
Deste modo, o Projecto Educativo da Escola vem unir esforços em torno de uma
causa comum, seleccionada de acordo com as prioridades dos seus interlocutores, que
deverão ser representativos do todo que compõe a escola. Em termos organizacionais,
poder-se-á contemplar este instrumento de uma forma quase salvífica, na medida em
que poderá assumir um papel fundamental na negociação e resolução das
conflitualidades que se geravam devido a uma gestão de programas centralizada com
inerentes redundâncias na interpretação das directivas, tal como já foi referido
anteriormente, e que desetabilizavam todo o sistema, criando atritos entre os diferentes
actores.
MACEDO (1995, p.113), ao referir-se ao Projecto Educativo da Escola, retoma
também as ideias expressas anteriormente ao considerá-lo como “(...) o cerne da política
da escola-política distinta e original de cada comunidade educativa, definida na gestão
de tensões positivas, princípios, normas nacionais e objectivos, necessidades, recursos e
modos de funcionamento específicos de cada escola”, pois passa a mediar o Projecto
Educativo Nacional e a realidade de cada escola, possibilitando o desenvolvimento
deste duma forma estruturada face aos problemas, aspirações e potencialidades do
contexto escola-comunidade. Porém, vai ainda mais longe ao afirmar que “é na
multiplicidade de dependências, de inter-relações, que se criam condições favoráveis à
integração da escola no processo de desenvolvimento da sociedade. A variedade das
dependências que desenvolve produz diferença. A gestão destas dependências é
autonomia da escola” (p.87).
Nesta linha de pensamento, deparamo-nos com outro conceito:
Todavia, para que este “instrumento” seja operacionalizável, há que definir planos de
acção. Nesta linha, o Projecto Educativo da Escola constitui uma planificação
estratégica de longo prazo, a qual só é passível de ser realizada se for submetida a uma
planificação operacional de curto prazo através da formulação de planos de acção
anuais (BARROSO, 1992).
CARVALHO (1993), a este propósito, acrescenta que a planificação circunscreve-se
a um mínimo de três anos, e reforça que deverá ser desdobrada por planos de
actividades anuais.
Assim, sintetizando as dinâmicas do Projecto Educativo da Escola, poder-se-á
classificá-lo como um processo e como um produto, sendo esta uma perspectiva
corroborada por diferentes autores, passando-se a citar dois deles:
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“O PROJECTO é assim um PROCESSO que é percurso e produto
simultaneamente. Enquanto percurso, antecipa, diagnostica, prospectiva,
negocia, discute, decide (valores, recursos, situações), é referência. Enquanto
produto, materializa-se no plano operacional, definindo no espaço e no tempo,
objectivos, actividades e recursos. (...) Na concepção de Projecto, processo e
produto são indissociáveis. O Projecto é processo para poder ser produto.”
(MACEDO, 1995, p.116 e 118).
Perante o cenário descrito, importa clarificar cada uma das etapas de construção do
Projecto Educativo da Escola dentro das dinâmicas do “processo” e do “produto”.
Verifica-se, no entanto, que as etapas referidas sofrem variâncias de autor para autor,
tendo cada um deles um discurso próprio acerca das mesmas, mas não se afastando de
um esqueleto comum. Dada a natureza sintética deste trabalho e o elevado número de
documentos produzidos nesta área, optou-se por apresentar apenas a perspectiva de um
autor que desenvolve esta temática, sintetizando cada uma das etapas que o mesmo
apresenta acerca da realização do Projecto Educativo da Escola.
Assim, CARVALHO (1993) identifica as seguintes etapas, as quais são
condicionadas pelo tipo de projecto e pelo tipo de direcção escolhidos:
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Emergência do projecto – Congrega três pontos que a viabilizam:
1. Negociação - Importa estabelecer, após o diagnóstico, uma
negociação sobre a situação real diagnosticada, a situação definida
como “desejável” e ainda situações intermédias resultantes da
conjugação de ambas. O projecto deverá resultar de um consenso e
não de uma maioria.
2. Formação do grupo-guia – Deverá ter na sua composição “(...) entre
5 a 12 voluntários, oriundos dos diversos sectores que compõem a
escola (professores, alunos, funcionários e pais), o qual tem como
principal função protagonizar, através da reflexão e da implementação
de estratégias concretas (e da sua avaliação), o lançamento de um
projecto-piloto.” (p.33) A composição do grupo deverá manter-se
constante (sempre que possível), não deverá existir uma “carga
hierárquica”. A ponte entre este grupo e a restante comunidade é
assegurada pela direcção da escola, a qual detém também a
capacidade de decisão final.
7
grupo, inclusive com vista a eventuais reajustamentos do plano
inicialmente traçado, possa identificar, com clareza, a origem, a
natureza e o impacto das mesmas.” (p.44).
Em suma, após esta abordagem sintética àquilo que subsidiou uma série de
transformações, na área da educação, as quais criaram o espaço necessário para que se
equacionasse a hipótese de descentralizar a gestão através da implementação do
Projecto Educativo da Escola, ou o próprio conceito deste projecto – inerentes
implicações, etapas de realização e premissas decorrentes para a melhoria da qualidade
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da escola (enquanto sistema interactivo com uma comunidade sui generis), - poder-se-á
indagar: qual a importância de tudo isto para as intervenções de enfermagem em saúde
escolar?
A resposta a esta questão implica, primeiramente, a clarificação de conceitos
elementares como: saúde, saúde escolar e intervenções de enfermagem.
Relativamente ao conceito de “saúde”, que é a base dos outros dois, verifica-se que
foi alvo de transformações ao longo de toda a história, não constituindo, em termos
platónicos, uma “essência”, mas antes o reflexo das prioridades e vivências de épocas
específicas e de pessoas diferentes, com visões próprias do mundo e da vida.
Segundo KÉROUAC (1994), do ponto de vista da Enfermagem, as grandes correntes
de pensamento que marcaram a história mais recente desta disciplina foram agrupadas
em torno de três paradigmas:
Nesta linha, o conceito de saúde era então expresso, na abordagem voltada para a
saúde pública, como a vontade de utilizar devidamente cada uma das diferentes
capacidades que a pessoa possui (KÉROUAC, 1994).
Na abordagem voltada para a doença, a saúde passa a ser um estado de equilíbrio
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altamente desejado e ainda a “ausência de doença” (KÉROUAC, 1994, p.20).
Já, no Paradigma da Integração, verifica-se um alargamento do conceito: “saúde e
doença são distintas, mas em interacção dinâmica. Ideal a atingir, de acordo com o
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contexto no qual a pessoa vive” (KÉROUAC, 1994, p.20).
É, no entanto, no Paradigma da Transformação que o conceito de saúde vai
contemplar a elasticidade necessária para melhor abranger a pessoa, como um todo, nas
suas múltiplas interacções com a totalidade envolvente (na qual se inclui a escola):
“valor e experiência [da saúde] variáveis de acordo com a perspectiva de cada pessoa; é
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a realização do potencial de criação da pessoa” (KÉROUAC, 1994, p.20).
Assim, a pessoa é, de facto, “um todo indissociável maior e diferente da soma das
partes, que se encontra em relação mútua e simultânea com o ambiente, em contínua
10
mutação; orienta os cuidados de acordo com as suas prioridades.” (KÉROUAC, 1994,
p.20).
7
Tradução própria do original: “Absence de maladie”.
8
Tradução própria do original: “Santé et maladie: distincts mais en interaction dynamique. Idéal à
atteindre selon le contexte dans lequel la personne vit.”.
9
Tradução própria do original: “Valeur et expérience vécues selon la perspective de chaque personne.
Réalisation du potentiel de création de la personne. ”
10
Tradução própria do original: “Est un tout indissociable plus grand et différent de la somme de ses
parties, en relation mutuelle et simultanée avec l’evironnement, en continuel changement. Oriente les
soins selon ses priorités”.
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Este conceito de “pessoa” coloca fora de questão a definição, por parte de um técnico
de saúde, de prioridades e de comportamentos a adoptar para que se atinja um nível de
bem-estar multidimensional que o técnico define como o melhor para aquela pessoa.
Sendo o ambiente (“composto pela totalidade do universo, do qual a pessoa é parte
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integrante; é caracterizado por um ritmo próprio e uma orientação imprevisível” –
KÉROUAC, 1994, p.20) uma variável indissociável da pessoa, que a condiciona e é
condicionado por ela, numa abordagem de saúde em que o técnico acompanha a pessoa
ao longo das suas experiências de vida, há realmente que conhecê-lo tão a fundo quanto
possível.
A saúde escolar surge então como uma ponte entre dois domínios que se
interrelacionam no todo da pessoa sendo o ambiente composto pelo todo escola-
comunidade. A este propósito, GOMES (1998, p.37) afirma que: “a Saúde Escolar é o
elo de ligação nas estruturas comunitárias de Saúde e Educação cuja grande finalidade é
assegurar a oportunidade espácio-temporal de promoção de saúde e desenvolvimento
científico e nas capacidades estruturo-financeiras do meio circundante.”
No que concerne à Enfermagem, será, certamente, essa finalidade de promoção da
saúde que irá, conjuntamente com o mapeamento de necessidades definido pelo
indivíduo/escola/comunidade determinar a sua intervenção, na medida em que essa
“intervenção passa pelo «estar com» [e pelo] acompanhar a pessoa através das suas
experiências de saúde [tal como pela] individualização dos cuidados. A enfermeira e a
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pessoa são parceiros em matéria de cuidar.” (KÉROUAC, 1994, p.20).
Nesta vertente, a promoção da saúde poderá ser considerada como “(...) o processo
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de habilitar as pessoas para o controlo e a melhoria do seu nível de saúde” .
Daqui, emerge o protagonismo do Projecto Educativo da Escola neste processo. Na
verdade, este instrumento permite ao enfermeiro, se devidamente integrado na dinâmica
escola-comunidade, participar com a mesma no esboço de necessidades (colhendo
pareceres e aspirações, em matéria de saúde) e no diagnóstico da situação
(caracterizando o contexto de saúde dos diferentes alunos e respectivas famílias –
interligação escola-comunidade). A etapa de negociação permite, assim, salvaguardar
aquilo que constitui realmente o foco prioritário da escola-comunidade, em saúde, a fim
de que essas prioridades sejam decisivas na definição de objectivos e implementação do
projecto. A avaliação permitirá fazer os ajustes necessários.
Deste modo, do ponto de vista da saúde, a escola constitui de facto um espaço de
intervenção a valorizar, na medida em que abrange uma época significativa da vida do
indivíduo (em termos de espaço temporal e de desenvolvimento da pessoa), o qual, de
acordo com o Paradigma da Transformação, deverá ser acompanhado e, enquanto
ambiente, possui toda uma dinâmica específica indissociável da pessoa do aluno e da
colectividade da comunidade.
Nesta linha, as intervenções de enfermagem na saúde escolar, se sedimentados no
Projecto Educativo da Escola, poderão constituir um contributo importante para a
melhoria da qualidade do todo que sustém a escola e ainda arquitectar uma ponte para a
comunidade através dos benefícios em saúde que poderão decorrer da implementação
do referido projecto.
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Tradução própria do original: “Composé de l’ensemble de l’univers dont la personne fait partie
intégralement. Caractérisé par son rythme propre et une orientation imprévisible.”
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Tradução própria do original: “L’intervention: «être avec». Accompagner la personne dans ses
expériences de santé. Individualiser les soins. L’infirmière et la personne sont des partenaires des soins. ”
13
Tradução própria do original: “Health promotion is the process of enabling people to increase control
over, and to improve their health” – Ottawa Charter for Health Promotion. WHO, Geneva, 1986.
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A escola passa então a ser uma escola promotora de saúde, a qual pode ser
conceptualizada como “(...) uma escola que reforça constantemente a sua aptência como
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lugar saudável para viver, aprender e trabalhar.” .
BIBLIOGRAFIA
11
BARROSO, João – Fazer da escola um Projecto. In Rui Canário (ed.), Inovação e
projecto educativo da escola (p.15-55). Lisboa, Educa, 1993.
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