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Annelise Maria Wilken de O. Abreu
Dra. em Biociências e Biologia Celular - UENF
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Profª. Inêz Barcellos de Andrade
Mestre em Tecnologia Educacional em Saúde - FMC
2008
RESUMO:
ABSTRACT:
Study realized about fears and attitudes of the academics of the medical
course from Faculdade de Medicina de Campos, in Campos dos Goytacazes,
regarding their own health. Once medical students are exposed to many situations
that can cause an internal disturb like quantity of knowledge acquired in classrooms,
in the hospitals and laboratories, also in their daily practice when in direct contact
with many diseases. This project intends to explain the extension of these fears that
can affect their relationships, with the course, with their academic performance, and
their relationships with society. We will try to clarify, as well, how different kinds of
students see disease during the course and their professional lives. Through this
project we will demonstrate the mechanism of this psychological deviation and the
reason for this high prevalence in health care professional of this deviation help us
diagnoses and treat the problem. This result will be made through a questionary, that
will evaluate their preoccupation about being ill, about pain, healthy habits,
hypochondriac convictions, tanatofobia, fear of disease, somatic preoccupation and
treatment experiences. A hundred and fifty student were chosen, randomly, men and
women, from 17 to 30 years old who attend medical course from the first to the fourth
grade, from Faculdade de Medicina de Campos. The result of this Scientific Project
will help in the treatment of the health care professional so that the doctor/patient
relationship can me improved, once the doctor can not avoid the contact with the
patient, their diagnosis will be real, not exaggerated.
7
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 8
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................................10
3 MATERIAL E MÉTODO........................................................................................14
4 RECURSOS..........................................................................................................16
5 CRONOGRAMA....................................................................................................17
6 RESULTADOS......................................................................................................18
7 DISCUSSÃO/CONCLUSÃO.................................................................................24
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................28
9 APÊNDICES
APÊNDICE A - Protocolo de coleta de dados...........................................................29
APÊNDICE B - Termo de Autorização......................................................................33
APÊNDICE C - Termo de Consentimento.................................................................34
APÊNDICE D - Termo de Compromisso ..................................................................35
8
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Conforme Castro (2003) “Desde os primórdios, não há nada que traga mais
aflição e sentimento de perda, independentemente da experiência do indivíduo do
que a morte”.
Como visto por Eizirik (2000), como não temos o poder de sabermos quando
morremos, qual a forma que irá acontecer, quem deixaremos para trás, acabamos
12
Hoje em dia as escolas médicas ainda não dão total assistência psicológica
aos estudantes. A taxa é maior entre aqueles que têm maior performance dos
alunos, por serem mais exigente com eles mesmo, e quando não sabem se
impotentes podendo levar ao abandono do curso, da depressão e do próprio
suicídio. (MELEIROS 2004).
Complementando Sayd (1993) coloca que o como o estudante de medicina vê
a morte ou aprende a lidar com ela, são questões pouco discutidas no meio
acadêmico, e não fazem parte dos programas e currículos, o que vemos nas
faculdades são serviços de orientação psicopedagógica que tratam do tema
individualmente e com alunos angustiados. Assuntos como esses que não são
abordados recai sobre o perfil ideológico dos recém-formados, que de acordo com
ele “se constrói entre a realidade problemática do mercado de trabalho e a
obediência passiva da escola a esta mesma realidade”. Esse aprendizado de como
13
lidar com a morte não é algo que aprende com palavras, textos ou palestras, e sim
por exibição, por sentimento, por impacto, e esse ensino demonstrativo deve
prosseguir ao longo de todo o curso.
Castro (2004, p.39) prossegue dizendo que ao observar as escolas médicas,
tanto em sua teoria quanto em sua prática, e estudando seus estudantes ainda em
formação, constata-se que elas têm deficiências. Dentre essas deficiências ele cita
“o despreparo vocacional e humanístico, a ênfase deficitária e inadequada nos
aspectos psicológicos, deficiência pedagógico-didática, falta ou estrutura
inadequada dos hospitais”.
Segundo Sayd (1993) a doença pode ser vista de diferentes pontos de vista. Ela
deve ser tratada de uma forma hegemônica; muitas vezes os estudantes de
medicina buscam um diagnóstico preciso, pois não querem assumir os trantornos
que a morte pode trazer a família. Ele ainda ressalta que “o estudante é levado a
lidar exclusivamente com a doença e não enxergar a morte” (SAYD, 1993, p.18).
O autor complementa ainda que por mais que os médicos e estudantes sejam
capazes de diagnosticar a doença não compete a eles determinar a proximidade da
morte. Apesar disso o médico não pode permitir “o afloramento desta enquanto fato
natural” (SAYD, 1993, p.18). Caso isso acontecesse, ele estaria assumindo a sua
impotência e pequenez mediante a tal situação.
14
3 MATERIAL E MÉTODO
4 RECURSOS FINANCEIROS
5 CRONOGRAMA
6 RESULTADO
PREOCUPAÇÃO N 63 10 10 5
COM A DOR R 348 38 48 21
HÁBITOS DE N 63 10 10 5
SAÚDE R 412 67 73 45
CONVICÇÕES N 63 10 10 5
HIPOCONDRÍACAS R 133 20 11 5
TANATOFOBIA N 63 10 10 5
R 294 21 31 11
MEDO DE DOENÇA N 63 10 10 5
R 365 42 35 10
PREOCUPAÇÕES N 63 10 10 5
SOMÁTICAS R 249 28 39 14
EXPERIÊNCIAS DE N 63 10 10 5
TRATAMENTO R 311 29 43 10
Preocupação com o
adoecer
1º ANO Preocupação com a
dor
Hábitos de Saúde
12% 19%
10% Conviccções
Hipocondríacas
Tanatofobia
13%
14%
Medo de doença
11% 5% 16%
Preocupações
somáticas
Experiências de
tratamento
Preocupação com o
adoecer
2º ANO Preocupação com a
dor
Hábitos de Saúde
11% 19%
9% Conviccções
13% Hipocondríacas
Tanatofobia
14%
Medo de doença
8% 6% 20%
Preocupações
somáticas
Experiências de
tratamento
21
Preocupação com o
4º ANO adoecer
Preocupação com a dor
Hábitos de Saúde
9% 7% 22%
Conviccções
7% Hipocondríacas
Tanatofobia
8% 14%
Medo de doença
3% 30%
Preocupações
somáticas
Experiências de
tratamento
PERANTE A DOENÇA”
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1° ANO 2° ANO 3° ANO 4° ANO
Preocupação com o
HOMENS adoecer
Preocupação com a dor
Hábitos de Saúde
13%
10% Conviccções
20% Hipocondríacas
18% Tanatofobia
12% 14%
8% Medo de doença
5%
Preocupações somáticas
Experiências de
tratamento
7 DISCUSSÃO/CONCLUSÃO
Conforme se pode ver nas tabelas, a maioria dos escores não conseguiu
24
provar que, com o decorrer dos anos do curso acadêmico de medicina, haja uma
diminuição ou um aumento do medo perante as doenças, salvo algumas questões
como foi visto no caso da preocupação com o adoecer e os hábitos de saúde.
No primeiro ano, como em todas as escolas médicas, ocorre
fundamentalmente a aquisição teórica do conhecimento. A exceção, nesse período,
diz respeito a uma disciplina prática de anatomia e a algumas experiências de
laboratório. No segundo e terceiro ano, com as práticas nas aulas de semiologia, os
acadêmicos se deparam com sua inexperiência, insuficiência dos conhecimentos
que detém e a necessidade de interagir com a equipe. No quarto ano, com o
começo de estágios, e as idas freqüentes a enfermarias o aluno precisa conciliar
suas necessidades pessoais com sua formação profissional.
Nesse cenário, discutir-se-á a seguir as diversas atitudes investigadas no
presente estudo.
Hábitos de saúde
25
Convicções hipocondríacas
Tanatofobia
período ou manifestem alívio por nenhum paciente ter morrido naquele plantão.
Para um estudante de medicina, então, é muito mais fácil falar sobre a morte
do outro e negar toda e qualquer situação ligada a possibilidade da própria morte.
Medo de doença
Preocupações somáticas
Experiências de tratamento
27
8 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SAYD. D. Jane. A escola médica e seus implícitos sobre a morte. Revista Brasileira
de Educação Médica, v.17, n.3, p.14-20, set/dez 1993
4. Se sente alguma dor, você se preocupa a ponto de pensar que possa ser causada por alguma
doença grave?
5. Se uma dor perdura por uma semana ou mais, você procura um médico?
6. Se uma dor perdura por uma semana ou mais, você acha que está com uma doença grave?
7. Você evita ter hábitos que possam ser prejudiciais a você, como fumar ou beber em excesso?
10. Você acha que é portador(a) de uma doença grave que não foi diagnosticada corretamente pelos
médicos?
11. Quando o seu médico lhe diz que você não tem nenhuma doença que explique seus sintomas,
você se recusa a acreditar nele?
12. Quando o médico lhe diz o que encontrou, você logo acha que está com uma nova doença?
13. Você tem medo de notícias relacionadas à morte? (tais como anúncios de falecimentos e
funerais)?
15A. O seu médico lhe disse que você é portador de alguma doença no momento? Se sim, qual é a
doença?[ ] Sim _____________________________________________________ [ ] Não
18. Você tem medo de ter alguma outra doença grave? Qual?
19. Quando você lê ou ouve falar sobre uma doença, você começa a ter sintomas semelhantes aos
da doença?
20. Quando você nota algo diferente no seu corpo, fica difícil pensar em outra coisa?
21. Quando você sente algo diferente no seu corpo, iso lhe preocupa?
[ ] Quase nunca [ ] Muito raramente [ ] 4 vezes por ano (aprox.) [ ] 1 vez ao mês (aprox.)
Pesquisador: ________________________________________________________
(nome e CPF)
TERMO DE COMPROMISSO
DE UTILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE DADOS
Título da pesquisa:
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Pesquisador Responsável:
__________________________________________________
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Pesquisador Responsável
(Suéllen Monteiro Pereira)