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HISTÓRIA DO PRIMEIRO SÉCULO DA IGREJA

A Igreja nasceu num dia de Pentecostes, por volta do ano 30, em Jerusalém,
como narra o livro dos Atos dos Apóstolos, que nos dá conta dos primeiros acontecimentos
de sua história. A ressurreição de Jesus e a vinda do Espírito Santo sobre os discípulos
reunidos no cenáculo veio re-significar e dar pleno significado a mais essa tradição judaica.
Os textos do Novo Testamento são considerados documentos históricos e
nos remetem á essência da história oficialmente aceita e reconhecida da Igreja em seu
primeiro século. O Novo Testamento somado a outros textos apócrifos nos apresentam
detalhes mais esclarecedores a respeito. Contribuição polêmica mas que, sem dúvida trás
elementos culturais, folclóricos e políticos necessários a uma melhor compreensão do
desenvolvimento e disseminação da fé Católica após o primeiro Kerigma.
Podemos obsrevar em Atos 2, e 4, como a Igreja se desenvolveu a partir do
judaísmo. Em Jerusalém, os seguidores de Jesus, inicialmente, seguiam, piedosamente os
preceitos da religião judaica, mas, a nova doutrina tinha características peculiares: o
batismo em nome de Jesus, a tradição apostólica, a fração do pão e a formação de
comunidades fraternas que foram se consolidando com o tempo. As pregações eram
confirmadas por sinais e milagres que implicavam em muitas conversões. Os seguidores da
nova seita, até então, eram conhecidos como “nazarenos”.
Com o aumento do número de comunidades e fiéis, surgiu a necessidade de
se constituir 7 diáconos junto às comunidades, principalmente junto às comunidades
helenistas (gregas).
Por volta do ano 34, Estevão, um dos sete diáconos ordenados se tornou o
primeiro mártir do Cristianismo. Pedro e João foram presos e açoitados. A animosidade que
os judeus, sobretudo os fariseus, nutriam pelos apóstolos de Jesus se generalizava a todos
os seus seguidores. Dá-se início a uma grande perseguição aos “nazarenos”, por parte dos
judeus.
Em 36, Surge nesse contexto, Saulo, um judeu, fariseu, detentor do título de
cidadania romana, que perseguia os Cristãos com grande determinação e autoridade,
dentro e fora de Jerusalém. Entretanto, Saulo, teve uma experiência com Jesus
ressuscitado e se converte à nova seita, e vem a se tornar, mais tarde, no maior dos
apóstolos e divulgadores da “boa nova”, principalmente entre os pagãos. A
perseguição dos Cristãos em Jerusalém acabou por determinando uma grande difusão do
Evangelho pelas regiões adjacentes. Em 37 já havia comunidades constituídas em
Samaria, Roma, Fenícia, Chipre, Antioquia/Síria e Atenas. Em 37 os seguidores de Cristo
foram denominados “cristãos”, pelos gregos.
O ministério de Paulo foi a pregação do Evangelho aos judeus dispersos –
diáspora - e aos pagãos, o que trazia à tona polêmicas sobre as tradições do judaísmo,
excepcionalmente a respeito da circuncisão como sinal de pertença ao povo de Israel.
Paulo, exortava os Cristãos de que para a Salvação, bastaria crer em Jesus e ser batizado.
Para dirimir a questão foi realizado o primeiro concílio da Igreja, em Jerusalém, no ano de
49. Na ocasião, após ouvir as duas opiniões, Pedro conciliou-as e confirmou que a
Salvação não vinha da circuncisão, mas da graça de Deus (At 15, 1; 7-11) e que a
circuncisão não representava a vontade de Deus.
Os Cristãos passam a ser perseguidos pelos romanos, sobretudo na pessoa
de Nero, por volta do ano de 64. Os seguidores de Jesus se recusavam a reconhecer a
divindade de César e eram considerados ateus e impiedosos pelos romanos, sendo-lhes
atribuída a culpa por todo acontecimento que, em sua concepção pagã, pudesse ter sido
desencadeado pela ira das divindades. Em 18 de julho de 64, Nero, finalmente, incendeia a
cidade de Roma e atribui a culpa aos Cristãos, que a partir de então são considerados
“inimigos da humanidade”. Dessa forma, se inicia o maior massacre da história do
Cristianismo.
Entre os anos de 63 e 67 Tanto Paulo, como Pedro, foram martirizados, em
Roma, por pregar o Evangelho da boa nova de Jesus, tendo sido construídas,
posteriormente, as Basílicas de São Paulo e São Pedro em suas homenagens.
O Cristianismo robusteceu a despeito das perseguições que lhe foram
impostas pelos pagãos e pelos judeus: Os pagãos, viam neles seu modo de vida dissoluta
e idolatria condenados; e, os judeus que, apesar de adorarem o único e verdadeiro Deus,
não aceitavam Jesus Cristo como o Salvador. Para estes, era blasfêmia toda pregação em
nome de Jesus.
Finalmente, em 70 a cidade de Jerusalém foi mais uma vez destruída, agora,
pelos romanos, como havia previsto Jesus (Lc, 19, 41-44).

Brasília-DF, 6 de maio de 2007

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