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Questões e Respostas
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Extraído de BARBEIRO, Heródoto; CANTELE, Bruna Renata e SCHNEEBERGER, Carlos
Alberto. História: de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2004, pp. 212-213.
[Ensino médio].
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É lembrar do que disse certa vez o celebre Prof. Milton Santos “de tentar ver
no presente o que se projeta no futuro”, mas esta visão do presente somente pode se
abrolhar através da compreensão dos diversos fenômenos que implicam na
construção deste presente em constante movimento.
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Na formação cultural do que viria a constituir-se no Brasil contemporâneo, podemos apontar
pilares fundamentais em sua constituição: o nativo indígena, a colonizadora européia, em
especial os portugueses, os negros escravizados e os fluxos de imigrantes para o Brasil no se.
XIX. Em suma, a junção destes elementos ao longo do processo histórico de formação do
Brasil atual acabou por vocacioná-lo a uma posição de vanguarda na construção de uma nova
estrutura social, econômica e política no mundo, pois, as antigas estruturas caminham para a
ruína a cada dia que se esvai.
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influenciar a sociedade colonial tanto naquele periodo escravagista, bem como durante
todo periodo que segeui até o Braisl contemporaneo.
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Esta adaptabilidade era necessaria, pois, como aponta ainda Stuart Schwartz a
“incompatibilidade da tecnologias ou da industrialização com os escravismo”4
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SCHWARTZ, Stuart B. “Trabalhadores no canavial, trabalhadores no engenho”. Segredos
internos: engenhos e escravos na sociedade colonial. São Paulo: Cia. das Letras, 1988, p. 142
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SCHWARTZ, Stuart B. “Trabalhadores no canavial, trabalhadores no engenho”. Segredos
internos: engenhos e escravos na sociedade colonial. São Paulo: Cia. das Letras, 1988, p. 139
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Pratos típicos como o vatapá, acarajé, sem falar no uso do azeite de dendê e na tão
apreciada feijoada
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São de origem africana as palavras: angu, batuque, berimbau, cachimbo, engambelar,
marimbondo, moleque, quitanda, quitute, samba, senzala, vatapá e etc.
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Os ritmos africanos acabaram por serem embriões de uma vasta riqueza musical brasileira
que posteriormente deram origem ao samba, maxixe a até a bossa - nova. Não podendo deixar
de mencionar os instrumentos musicais como o berimbau e o agogô e a ginga rítmica da dança
e/ou arte marcial que é a capoeira.
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no Brasil colonial os negros criaram o candomblé, religião afro-brasileira baseada no culto aos orixás e
sendo atualmente praticada no pais. Vale destacar também a umbanda, uma religião híbrida de
elementos africanos, catolicos e espiritas. Sem se olvidar da associação de santos católicos com os
orixás.
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Destacamos que Luis Nicolau Parés com precisao nos conduz a compreensao da
importancia da pratica de curandeirismo entre os africanos, ou seja, eram constantes
os choques entre as culturas que estavam em movimentos de convergencia, vejamos:
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PARÉS, Luiz Nicolau. “Entre duas costas: nações, étnicas, portos e tráfico de escravos”;
“Formação de uma identidade étnica jeje na Bahia dos séculos XVIII e XIX” e “Do calundu a
candomblé: o processo formativo da religião afro-brasileira”. A formação do candomblé: história
e ritual da nação jeje na Bahia. Campinas: Ed. da Unicamp, 2006, p. 110
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O historiador Luiz Antonio Simas considera que a vacinação obrigatória foi apenas
um pretexto para um movimento que revelou o caráter tremendamente excludente e
elitista da República dos cafeicultores e que governo preferiu divulgar a versão de que
a rebelião se limitava a contestar a campanha sanitária, para apagar as tensões
sociais que evidentemente estavam explodindo naquele início de século, a vacina era
o que menos importou naqueles dias.
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A Revolta da Vacina ocorreu no Rio de Janeiro e não se explica somente pelo temor que a
população sentia da vacinação obrigatória contra a varíola, proposta pelo sanitarista Oswaldo
Cruz, mas, sobretudo de gravíssimos problemas sociais.
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Os negros com as péssimas condições sociais a que estavam submetidos e uma forte
tradição religiosa enraizada acabaram que se opondo com brutalidade à vacinação.
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http://hisbrasil.blogspot.com/2008/04/revolta-da-vacina-foi-contra-vacina.html - acesso em
04/07/2010
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escravizados como um bloco único e estático, tampouco fazer com que a História se
porte como tal.
Primeiro por que falamos em uma diversidade cultural da África que se refletiu
na diversidade dos escravos, pertencentes a diversos grupos etnicos, que se
coomunicavam atraves de inúmeros idiomas e trouxeram suas tradições, assim, náo
podemos falar em uma unicidade de tradicoes religiosas africanas.
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Nos momentos de crise parece que nossos olhos voltam-se para o passado em
busca de algo, talvez para tentar encontrar dentro de nos mesmo as respostas para as
aflições e nossas angustias, assim, a religião torna-se um alento não somente para as
dores da alma para a nossa compreensão de nos mesmos.
A religião torna-se uma mais que uma alívio, torna-se pois uma necessidade da
alma e, da fusão daqueles elementos de tradição em constante transformação com
também um catolicismo incipiente no Novo Mundo, acabariam que por surgir não uma
religião sincrética, mas sim uma nova religião distinta.
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PARÉS, Luiz Nicolau. “Entre duas costas: nações, étnicas, portos e tráfico de escravos”;
“Formação de uma identidade étnica jeje na Bahia dos séculos XVIII e XIX” e “Do calundu
a candomblé: o processo formativo da religião afro-brasileira”. A formação do candomblé:
história e ritual da nação jeje na Bahia. Campinas: Ed. da Unicamp, 2006, p. 109
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Dentro dos imundos navios negreiros muitos povos africanos eram trazido
acorrentados para servirem de mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar
portugueses. Era um grande negócio para Portugal que lucrava inclusive com o tráfico
de escravos. Podiam ferir e fazer sofrer aqueles escravos desventurados, mas para a
América estes trariam algo que o português não podia lhes roubar: as lembranças,
tradições culturais, a esperança e os sonhos. Com efeito, apesar do infortúnio destes
povos, acabariam sendo um dos elementos constituintes de uma nação vocacionada
para a paz. Sua musica, suas danças, sua culinária e ate mesmo a religião iriam se
convergir para a formação de um pais de vanguarda na construção de uma valiosa
cultura e na crença de um mundo possível da dignidade da pessoa humana, este
mundo ainda esta por vir é deve ser o objetivo todos nós.
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Entrada para as Minas, 1920. Óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva (1867-1939), Museu
Paulista da USP.
Questões e Respostas.
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RODRIGUES, Jaime . O tráfico de escravos para o Brasil. São Paulo: Ática, 1997.
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(...) com a Domingos Jorge Velho para a migração de seus patrícios “porque
em São Paulo já não há aonde lavrem e plantem” (...) no final dos
Seiscentos existia uma flagrante falta de terras em São Paulo!
Evidentemente não se pensa aqui no limite físico das terras. As a verdade é
que havia sim, àquela época, um sério problema de acesso a terras
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ROMEIRO, Adriana. “O negócio das minas”; “Idéias e práticas políticas” e “Conclusão”. In:
Paulistas e emboabas no coração das Minas: idéias, práticas e imaginário político no século
XVIII. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2008, pp. 252/253
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SOUZA, Laura de Mello e. “Os protagonistas da miséria”. Desclassificados do ouro: a
pobreza mineira no século 18. 4ª ed., Rio de Janeiro: Graal, 2004, p.51
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Com efeito, bem observa Ciro Falmarion Cardoso quando fala que “o
historiador brasileiro tem um compromisso inelutavel com a sociedade na qual vive a
age” 17
Assim, Para muitos historiadores, essa exaltação dos sertanistas paulistas teria
se iniciado no século XIX, época em que São Paulo começava a se destacar no
cenário nacional e sua elite desejava difundir o mito de uma pretensa superioridade
naquele contexto nacionalista de comemoração do IV centenário da fundação da
cidade e do centenário da independência do Brasil.
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CARDOSO, Ciro Flamarion S.. “Uma Introdução à História. 4ª ed., São Paulo:
Brasiliense , 1984, p.109
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http://www.bandeirantes-sp.com.br/tclresgatandoamemoria.html - acesso em 04/07/2010
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Tavares como o maior de todos os bandeirantes, e até como uma das maiores figuras
da exploração geográfica, em todos os tempos.”19
Os bandeirantes não foram nem bandidos e nem vilões, tiveram seu papel
histórico e cabe a nós como historiadores compreendermos estes processos históricos
e seus mecanismos para vislumbrarmos um futuro melhor.
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http://www.bandeirantes-sp.com.br/index.html - acesso em 04/07/2010
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Após responder as questões acima, disserte sobre o tema fazendo um paralelo entre a
época das Minas e a vida moderna das pessoas:
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