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EPR PT-0949 Ed 05

Maio, 2005
FURUKAWA INDUSTRIAL S.A . PRODUTOS ELÉTRICOS Pág. 1 de 5

PROPOSTA TÉCNICA
CABO DE FIBRA ÓPTICA MONOMODO OU COM DISPERSÃO NÃO
NULA–NZD, DIELÉTRICO AUTO-SUSTENTADO PARA
INSTALAÇÕES EM LONGOS VÃOS

APROVAÇÃO VISTO AUTOR

Leonardo Silverio Antônio C. Silva Renato Flávio Cruz

1 - DESCRIÇÃO
Cabo óptico CFOA-SM/NZD-LVY-S : Conjunto constituído por fibras ópticas tipo monomodo ou com dispersão
não nula revestidas em acrilato, agrupadas em unidades básicas (tubos de material termoplástico), elemento
central e elemento de tração totalmente dielétricos, sendo as unidades básicas protegida com gel como
barreira à penetração de umidade e o núcleo protegidos contra a penetração de umidade com material hidro
expansível, capa interna de material termoplástico, fibras sintéticas responsáveis pela resistência mecânica do
cabo, sendo este conjunto protegido por uma capa externa de material termoplástico na cor preta.

2 - CAMPO DE APLICAÇÃO
Os cabos ópticos dielétricos CFOA-SM/NZD-LVY-S são indicados para instalações aéreas, auto-sustentados
para vãos de 300m e até 1100m, ventos de até 120 km/h e em ambientes sujeitos a campos elétricos de até
12 kV/m. Para ambientes sujeitos a campos elétricos até 25kV/m, deve ser utilizado um material de capa
resistente ao trilhamento elétrico.

3 - NORMAS DE REFERENCIA
ABNT 03:086.01-020 “Cabo óptico dielétrico aéreo auto-sustentado para longos vãos –
Especificação”
ITU-T G.652 “Standard for non-dispersion shifted single-mode fiber”
ITU-T G.655 “Standard for non-zero, dispersion-shifted single-mode fiber”
IEEE P1222 “Performance and Testing Standard for All-Dielectric, Self-Supporting (ADSS)
Optical Fiber Cable”
Telcordia TR-1121 “Generic Requirements for Self-Supporting Optical Fiber Cable”

4 - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS

4.1. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

4.1.1 FIBRAS ÓPTICAS


Fibras ópticas monomodo com revestimento em acrilato e pintadas com cores conforme a Tabela 1.
As características técnicas das fibras ópticas estão indicadas no anexo A e Anexo C.

4.1.2 TUBOS
As fibras ópticas são agrupadas entre si de forma não aderente e protegidas por um tubo de material
termoplástico, preenchendo seu interior com um composto para evitar a penetração de umidade,
proporcionando proteção mecânica as fibras. O código de cor dos tubos deve estar conforme Tabela 2.

4.1.3 NÚCLEO
Os tubos são reunidos ao redor do elemento central com passo adequado formando o núcleo.
Opcionalmente podem ser usados enchimentos para manter o núcleo cilíndrico. Sobre o núcleo são
colocados materiais hidro-expansíveis para evitar a propagação de umidade. No núcleo do cabo deve
ser colocada uma identificação contendo o nome do fabricante e o ano de fabricação em intervalos
menores que 50 cm.
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4.1.4 ELEMENTO CENTRAL


Elemento de material não metálico, que tem a função de dar estabilidade térmica e prevenir esforços
de contração no cabo óptico e propiciar forma cilíndrica ao núcleo.

4.1.5 CAPA INTERNA


Camada de polietileno ou copolímero, aplicada por extrusão sobre o núcleo do cabo.

4.1.6 ELEMENTO DE TRAÇÃO


Os elementos de tração são constituídos por fibras sintéticas aplicadas concentricamente sobre a
capa interna e que tem a função de proteger o cabo contra esforços mecânicos de tração.

4.1.7 CAPA EXTERNA


Camada de polietileno ou copolímero na cor preta com material resistente à luz solar e intempéries.
Quando necessário será aplicado sobre o revestimento interno e o elemento de tração uma capa de
polietileno com características de resistência ao trilhamento.

4.1.8 FORMAÇÕES
A quantidade de fibras por cabo, número de tubos e quantidade de fibras por tubo deve estar
conforme Tabela 3.

Tabela 1 - Código de cores das fibras - tubos até 12 fibras ópticas


Fibra Cor

01 Verde

02 Amarela

03 Branca

04 Azul

05 Vermelha

06 Violeta

07 Marrom

08 Rosa

09 Preta

10 Cinza

11 Laranja

12 Água Marinha

Tabela 2 - Código de cores dos tubos de proteção


Número do tubo Cores dos tubos

01 Verde

02 Amarela

03 em diante Natural ou Branca


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Tabela 3 - Designação dos cabos ópticos auto-sustentados


Designação do cabo Quantidade de tubos Número de fibras por tubo
CFOA-XX-LV-AS-Y-S-06 01 06
CFOA-XX-LV-AS-Y-S-12 02 06
CFOA-XX-LV-AS-Y-S-18 03 (1 a 3) 06
CFOA-XX-LV-AS-Y-S-24 04 (1 a 4) 06
CFOA-XX-LV-AS-Y-S-30 05 (1 a 5) 06
CFOA-XX-LV-AS-Y-S-36 06 (1 a 6) 06
CFOA-XX-LV-AS-Y-S-48 04 (1 a 4) 12
CFOA-XX-LV-AS-Y-S-60 05 (1 a 5) 12
CFOA-XX-LV-AS-Y-S-72 06 (1 a 6) 12
Onde XX corresponde ao tipo de fibra óptica (SM ou NZD)
Y corresponde a carga máxima de operação

Tabela 4 - Tipo de Revestimento externo


Campo elétrico Tipo Marcação
Resistente ao
≤ 25 kV RT
trilhamento
Retardante à chama RC
≤ 12 kV
Normal NR

Tabela 5 - Características técnicas do cabo óptico auto-sustentado


Características Unidade Valor

Diâmetro externo nominal mm Conforme Tabela 6

Espessura
mm 1,4
(mínima absoluta)
Capa Externa
Uniformidade de
% 70
espessura (mínima)

Carga de compressão mínima (N/10cm) 2200


20 x diâmetro
Durante instalação
externo do cabo
Raio mínimo de curvatura (mm)
10 x diâmetro
Após instalado
externo do cabo
Operação -20 a +65
Faixa de Temperatura (ºC)
Instalação -10 a 50
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4.2. CARACTERÍSTICAS DE PROJETO

4.2.1 CARGA DE OPERAÇÃO – EDS (“Every Day Stress”)


Carga decorrente do peso do cabo uniformemente distribuída ao longo do vão e flecha especificados,
considerando a temperatura média, sem efeitos de carregamento de vento ou gelo. É a carga que o cabo
estará submetido à maioria de sua vida útil. Esta é a carga aplicada no processo de ancoragem do cabo. A
Tabela 6 define valores de EDS para alguns exemplos de construção de cabos.

4.2.2 CARGA MÁXIMA DE OPERAÇÃO (CMO)


Maior carga de tração que um determinado cabo suporta sem apresentar deformações em suas fibras
ópticas e que delimita os esforços que ele poderá estar submetido durante sua vida útil, esforços estes
compostos pela ação do próprio peso, pressão do vento máxima horizontal ao longo do vão e componente
horizontal da tração axial. A Tabela 6 define valores de CMO para alguns exemplos de construção de cabos. Para
valores acima de 25 kN, o projeto do cabo deverá ser definido entre o fabricante e comprador.

4.2.3 CRITÉRIOS DE PROJETO


Para determinação das cargas máximas de operação, são utilizados os seguintes critérios de cálculo:

A) Os critérios de projeto adotados para a definição das classes com vãos de referência de até 15 kN são:
a- Flecha mínima = 2%
b- Velocidade Máxima de Vento = 120 km/h
c- Temperaturas: Mínima = -5°C, Máxima = 65°C, Média= 20°C
d- Temperatura Coincidente = 15°C

B) Os critérios de projeto adotados para a definição das classes com vãos de referência acima de 15kN são:
a- Flecha mínima = 3%
b- Velocidade Máxima de Vento = 120 km/h
c- Temperaturas: Mínima = -5°C, Máxima = 65°C, Média= 20°C
d- Temperatura Coincidente = 15°C

Tabela 6 – Características de Projeto


Vão típico Flecha Peso Diâmetro
de mínima líquido externo EDS CMO
Designação do cabo
instalação usual nominal nominal (kgf) (kgf)
(m) (%) (kg/km) (mm)
CFOA-LV-AS-CMO 10kN -S
300 2 187 15,2 350 1050
(até 72F)
CFOA-LV-AS-CMO 10kN -S
500 2 144 13,5 500 1100
(até 36F)
CFOA-LV-AS- CMO 15kN -S
500 2 185 15,2 600 1550
(até 72F)
CFOA-LV-AS- CMO 20kN -S
1000 3 169 14,7 750 2050
(até 36F)
CFOA-LV-AS- CMO 20kN -S
1000 3 217 16,6 950 2300
(até 72F)
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5 - GRAVAÇÃO EXTERNA

FURUKAWA "DESIGNAÇÃO DO CABO" “TIPO DO REVESTIMENTO EXTERNO” "GRAVAÇÃO


SEQUENCIAL MÉTRICA" (NUMERO DO LOTE) MÊS/ ANO

Obs. Designação do cabo conforme Tabela 3.


Tipo do revestimento externo conforme Tabela 4.

6- DESENHO DOS CABOS

Cabos Até 36 fibras Cabos Até 72 fibras ópticas

Capa Externa
Elemento de tração

Unidade Básica
Capa interna
Elemento Central

Fibras Ópticas

6 - ACONDICIONAMENTO

A menos que a embalagem seja especificada no Pedido de Compra, o material designado deverá ser
despachado em carretéis de madeira em lances nominais de 4000 metros +0,8/ -0%

7 - INSPEÇÃO
Os ensaios estão descritos na tabela 7.

6.1 O fabricante deve fornecer todas as facilidades e meios para realização dos ensaios exigidos nesta
Norma, no que diz respeito aos materiais e processos utilizados para fabricação dos cabos.

6.2 Os ensaios assinalados com a letra (N) são ensaios normais e devem ser realizados em todos os
lotes de fornecimento.

6.3 Os ensaios assinalados com a letra (P) são ensaios periódicos e devem ser realizados quando da
entrega do primeiro lote de cabos e nos lotes seguintes os testes escolhidos aleatoriamente de
maneira que alguns ensaios sejam realizados em diferentes lotes.
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6.4.1 Os ensaios assinalados com a letra (Q) são ensaios de homologação e devem ser realizados
somente quando da qualificação do produto. Neste caso, o fornecedor poderá apresentar um
certificado ou resultados dos ensaios comprovando a realização e aprovação dos testes.

Tabela 7 - Requisitos técnicos de inspeção


Tipo de Requisitos Unidade Valores especificados Teste
ensaio
Atenuação óptica dB/km Conforme Anexo A e N
Anexo C
Ópticos
Descontinuidade dB ≤ 0,05 N
óptica localizada

Não apresentar
Tração do cabo e
alongamento da fibra
deformação da fibra Carga: igual CMO P
óptica.
óptica
1550 nm ≤ 0,05 dB/km
Torção 10 ciclos com rotação ≥ Variação da atenuação: P
± 180° ≤ 0.1 dB
Impacto Nº ciclos: 25 Não deve apresentar
P
ruptura de fibra
Mecânicos
Curvatura Nº voltas: 5 Variação da atenuação: P
Raio do mandril: ≤ 0.1 dB
6x diâmetro do cabo
Variação da atenuação:
Flexão Alternada 25 ciclos de ± 90° P
≤ 0.1 dB
Dobramento Nº ciclos: 25 Variação da atenuação: P
Raio do mandril: ≤ 0.1 dB
6x diâmetro do cabo
Ciclo térmico - 20 º C a + 65 º C 1310 nm ≤ 0.1 dB/km Q
1550 nm ≤ 0.05 dB/km
Penetração de 24 h x 1 metro pressão Não vazar após 1 hora N
Ambientais
umidade coluna d’água
Trilhamento - Novo ≥ 2,75kV Q
Envelhecido ≥ 2,5kV

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