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Maio, 2005
FURUKAWA INDUSTRIAL S.A . PRODUTOS ELÉTRICOS Pág. 1 de 5
PROPOSTA TÉCNICA
CABO DE FIBRA ÓPTICA MONOMODO OU COM DISPERSÃO NÃO
NULA–NZD, DIELÉTRICO AUTO-SUSTENTADO PARA
INSTALAÇÕES EM LONGOS VÃOS
1 - DESCRIÇÃO
Cabo óptico CFOA-SM/NZD-LVY-S : Conjunto constituído por fibras ópticas tipo monomodo ou com dispersão
não nula revestidas em acrilato, agrupadas em unidades básicas (tubos de material termoplástico), elemento
central e elemento de tração totalmente dielétricos, sendo as unidades básicas protegida com gel como
barreira à penetração de umidade e o núcleo protegidos contra a penetração de umidade com material hidro
expansível, capa interna de material termoplástico, fibras sintéticas responsáveis pela resistência mecânica do
cabo, sendo este conjunto protegido por uma capa externa de material termoplástico na cor preta.
2 - CAMPO DE APLICAÇÃO
Os cabos ópticos dielétricos CFOA-SM/NZD-LVY-S são indicados para instalações aéreas, auto-sustentados
para vãos de 300m e até 1100m, ventos de até 120 km/h e em ambientes sujeitos a campos elétricos de até
12 kV/m. Para ambientes sujeitos a campos elétricos até 25kV/m, deve ser utilizado um material de capa
resistente ao trilhamento elétrico.
3 - NORMAS DE REFERENCIA
ABNT 03:086.01-020 “Cabo óptico dielétrico aéreo auto-sustentado para longos vãos –
Especificação”
ITU-T G.652 “Standard for non-dispersion shifted single-mode fiber”
ITU-T G.655 “Standard for non-zero, dispersion-shifted single-mode fiber”
IEEE P1222 “Performance and Testing Standard for All-Dielectric, Self-Supporting (ADSS)
Optical Fiber Cable”
Telcordia TR-1121 “Generic Requirements for Self-Supporting Optical Fiber Cable”
4 - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
4.1.2 TUBOS
As fibras ópticas são agrupadas entre si de forma não aderente e protegidas por um tubo de material
termoplástico, preenchendo seu interior com um composto para evitar a penetração de umidade,
proporcionando proteção mecânica as fibras. O código de cor dos tubos deve estar conforme Tabela 2.
4.1.3 NÚCLEO
Os tubos são reunidos ao redor do elemento central com passo adequado formando o núcleo.
Opcionalmente podem ser usados enchimentos para manter o núcleo cilíndrico. Sobre o núcleo são
colocados materiais hidro-expansíveis para evitar a propagação de umidade. No núcleo do cabo deve
ser colocada uma identificação contendo o nome do fabricante e o ano de fabricação em intervalos
menores que 50 cm.
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4.1.8 FORMAÇÕES
A quantidade de fibras por cabo, número de tubos e quantidade de fibras por tubo deve estar
conforme Tabela 3.
01 Verde
02 Amarela
03 Branca
04 Azul
05 Vermelha
06 Violeta
07 Marrom
08 Rosa
09 Preta
10 Cinza
11 Laranja
12 Água Marinha
01 Verde
02 Amarela
Espessura
mm 1,4
(mínima absoluta)
Capa Externa
Uniformidade de
% 70
espessura (mínima)
A) Os critérios de projeto adotados para a definição das classes com vãos de referência de até 15 kN são:
a- Flecha mínima = 2%
b- Velocidade Máxima de Vento = 120 km/h
c- Temperaturas: Mínima = -5°C, Máxima = 65°C, Média= 20°C
d- Temperatura Coincidente = 15°C
B) Os critérios de projeto adotados para a definição das classes com vãos de referência acima de 15kN são:
a- Flecha mínima = 3%
b- Velocidade Máxima de Vento = 120 km/h
c- Temperaturas: Mínima = -5°C, Máxima = 65°C, Média= 20°C
d- Temperatura Coincidente = 15°C
5 - GRAVAÇÃO EXTERNA
Capa Externa
Elemento de tração
Unidade Básica
Capa interna
Elemento Central
Fibras Ópticas
6 - ACONDICIONAMENTO
A menos que a embalagem seja especificada no Pedido de Compra, o material designado deverá ser
despachado em carretéis de madeira em lances nominais de 4000 metros +0,8/ -0%
7 - INSPEÇÃO
Os ensaios estão descritos na tabela 7.
6.1 O fabricante deve fornecer todas as facilidades e meios para realização dos ensaios exigidos nesta
Norma, no que diz respeito aos materiais e processos utilizados para fabricação dos cabos.
6.2 Os ensaios assinalados com a letra (N) são ensaios normais e devem ser realizados em todos os
lotes de fornecimento.
6.3 Os ensaios assinalados com a letra (P) são ensaios periódicos e devem ser realizados quando da
entrega do primeiro lote de cabos e nos lotes seguintes os testes escolhidos aleatoriamente de
maneira que alguns ensaios sejam realizados em diferentes lotes.
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6.4.1 Os ensaios assinalados com a letra (Q) são ensaios de homologação e devem ser realizados
somente quando da qualificação do produto. Neste caso, o fornecedor poderá apresentar um
certificado ou resultados dos ensaios comprovando a realização e aprovação dos testes.
Não apresentar
Tração do cabo e
alongamento da fibra
deformação da fibra Carga: igual CMO P
óptica.
óptica
1550 nm ≤ 0,05 dB/km
Torção 10 ciclos com rotação ≥ Variação da atenuação: P
± 180° ≤ 0.1 dB
Impacto Nº ciclos: 25 Não deve apresentar
P
ruptura de fibra
Mecânicos
Curvatura Nº voltas: 5 Variação da atenuação: P
Raio do mandril: ≤ 0.1 dB
6x diâmetro do cabo
Variação da atenuação:
Flexão Alternada 25 ciclos de ± 90° P
≤ 0.1 dB
Dobramento Nº ciclos: 25 Variação da atenuação: P
Raio do mandril: ≤ 0.1 dB
6x diâmetro do cabo
Ciclo térmico - 20 º C a + 65 º C 1310 nm ≤ 0.1 dB/km Q
1550 nm ≤ 0.05 dB/km
Penetração de 24 h x 1 metro pressão Não vazar após 1 hora N
Ambientais
umidade coluna d’água
Trilhamento - Novo ≥ 2,75kV Q
Envelhecido ≥ 2,5kV