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Flávio André Raimundo Alves dos Santos

Matheus Rodrigues Martins

DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO


AGREGADO MIÚDO (NBR NM – 248/2003)

Relatório técnico apresentado como


requisito parcial da disciplina
Tecnologia do Concreto do curso de
Engenharia Civil, coordenado pelo
professor Fabio H. de Melo.

Palmas-TO

2010
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................3

2. NORMAS TÉCNICAS PERTINENTES ...............................................3

3. EQUIPAMENTOS ...................................................................................4

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .................................................4

5. CÁLCULOS ..............................................................................................6

6. OBSERVAÇÕES ......................................................................................8

7. CONCLUSÃO ..........................................................................................9

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................10

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1. INTRODUÇÃO

Este ensaio tem como objetivo determinar a composição granulométrica do


agregado miúdo para argamassa e concreto. A composição granulométrica tem
grande influência nas propriedades futuras das argamassas e concretos. A
finalidade primordial dos estudos granulométricos é encontrar a composição
granulométrica que dê a maior compacidade possível, requerendo boa pasta de
aglomerante, acarretando economia e aumento da resistência dos concretos e
argamassas. As especificações fixam limites de granulométrica entre os quais deve
estar compreendida a composição granulométrica de um agregado a ser empregado
em concreto.

Através dos resultados da composição granulométrica iremos classificar as


partículas de uma amostra pelos respectivos tamanhos e medir as frações
correspondentes a cada tamanho extraindo valores que auxiliarão nos estudos das
argamassas e dosagem do concreto, tais como a determinação do Módulo de Finura
que indicará possíveis variações de superfície nos agregados, e da Dimensão
Máxima Característica que permitirá selecionar o agregado miúdo adequando
segundo as necessidades das peças a serem concretadas.

2. NORMAS TÉCNICAS PERTINENTES

NBR NM 248/2003 – Agregados – Determinação da composição


granulométrica – Método de ensaio;

NM-ISO 3310-1:1997 - Peneiras de ensaio - Requisitos técnicos e


verificação - Parte 1 – Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico;

NM-ISO 3310-2:1997 - Peneiras de ensaio - Requisitos técnicos e


verificação - Parte 2 – Peneiras de ensaio de chapa metálica perfurada;

NM 26:2001 - Amostragem de agregados;

NM 27:2001 - Redução de amostra de campo de agregados para ensaio


de laboratório;

NM 46:2003 - Agregados - Determinação do material fino que passa


através da peneira 75 mm por lavagem;

NBR 7211:2009 Agregados para concreto – Especificação.

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3. EQUIPAMENTOS

Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra de ensaio;

Algumas bacias de alumínio, pequenas.

Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de (105 ± 5)°;

Peneiras das séries normal e intermediária, com tampa e fundo1, que


atendam às exigências das normas NM-ISO 3310-1ou 2;

Agitador mecânico de peneiras (facultativo);

Tabuleiros metálicos de 50 cm x 30 cm x 6 cm;

Escova ou pincel de cerdas macias.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Para a amostragem devemos coletar a amostra de agregado miúdo


conforme a NM 26. Da amostra remetida ao laboratório, depois de umedecida
para evitar segregação e cuidadosamente misturada, formar duas amostras
para o ensaio, de acordo com a NM 27. A massa mínima por amostra de
ensaio é de 500g para agregado miudo;

Secar as amostras de ensaio em estufa, esfriar à temperatura ambiente e


determinar suas massas (m1 e m2). Tomar à amostra de massa m1 e
reservar a de massa m2.

Encaixar as peneiras, previamente limpas, de modo a formar um único


conjunto de peneiras, com abertura de malha em ordem crescente da base
para o topo. Prover um fundo de peneiras adequado para o conjunto;

Colocar a amostra (m1) ou porções da mesma sobre a peneira superior do


conjunto, de modo a evitar a formação de uma camada espessa de material
sobre qualquer uma das peneiras. Se o material apresenta quantidade
significativa de materiais pulverulentos, ensaiar previamente as amostras
conforme a NM 462 . Considerar o teor de materiais pulverulentos no cálculo
da composição granulométrica;

O acúmulo de material sobre uma peneira impede o igual acesso de todos


os grãos à tela, durante sua agitação, como também pode provocar a
deformação permanente da tela. De forma a evitar esses problemas, para
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peneiras com aberturas menores que 4,75 mm, a quantidade retida sobre cada
peneira, na operação completa de peneiramento, não deve exceder a 7 kg/m2
de superfície de peneiramento. Para peneiras com aberturas de malha iguais
ou maiores que 4,75 mm, a quantidade de material sobre a tela deve ser
calculada pela expressão:

m = 2,5 x a x s, onde:

m = a máxima quantidade de material sobre cada peneira, em quilogramas;


a = abertura da malha, em milímetros;
s = superfície efetiva de peneiramento, em metros quadrados.

Promover a agitação mecânica do conjunto, por um tempo razoável para


permitir a separação e classificação prévia dos diferentes tamanhos de grão
da amostra;

Destacar e agitar manualmente a peneira superior do conjunto (com


tampa e fundo falso encaixados) até que, após um minuto de agitação
contínuo, a massa de material passante pela peneira seja inferior a 1% da
massa do material retido. A agitação da peneira deve ser feita em
movimentos laterais e circulares alternados, tanto no plano horizontal quanto
inclinado;

Remover o material retido na peneira para uma bandeja identificada.


Escovar a tela em ambos os lados para limpar a peneira. O material removido
pelo lado interno é considerado como retido (juntar na bandeja) e o
desprendido na parte inferior comopassante;

Determinar a massa total de material retido em cada uma das peneiras e


no fundo do conjunto. O somatório de todas as massas não deve diferir mais
de 0,3% de m1.

Se não for possível a agitação mecânica do conjunto, classificar


manualmente toda a amostra em uma peneira para depois passar à seguinte.

Agitar cada peneira, com a amostra ou porção desta, por tempo não
inferior a 2 min;

Repetir os procedimentos para a segunda amostra, de massa m2. Utilizar


as peneiras estabelecidas pela norma para cada tipo de ensaio.

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5. CÁLCULOS

Para cada uma das amostras de ensaio, calcular a porcentagem retida,


em massa, em cada peneira, com aproximação de 0,1%. As amostras devem
apresentar necessariamente a mesma dimensão máxima característica e, nas
demais peneiras, os valores de porcentagem retida individualmente não
devem diferenciar mais de 4% entre si. Caso isso ocorra, repetir o
peneiramento para outras amostras de ensaio até atender a esta exigência;

Calcular as porcentagens médias e acumuladas, em cada peneira, com


aproximação de 0,01;

Calcular o módulo de finura, o qual é determinado através da somas das


porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras
da série normal (excetuam-se as peneiras da série intermediária), dividida por
100;

Determinar a dimensão máxima característica, correspondente a abertura


nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal ou
intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida
acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa.

Módulo de finura → Soma das porcentagens retidas acumuladas em


massa de um agregado, nas peneiras de série normal, dividido por 100.

MF = ∑ % Retida Acumulada = 2,47

100

Classificação do agregado miúdo segundo o módulo de finura:

2,90 < MF < 3,50 -------- Grossa

2,20 < MF < 2,90 -------- Média

1,55 < MF < 2,20 -------- Fina

Classificação do agregado miúdo: Areia Média


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Classificação do agregado miúdo segundo as zonas:

Zona ótima: 2,20 < MF < 2,90

Zona utilizável inferior: 1,55 < MF < 2,20

Zona utilizável superior: 2,90 < MF < 3,50

Classificação do agregado miúdo quanto à Zona: Zona Ótima

Dimensão Máxima Característica →


A peneira na qual o agregado
apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior
a 5% em massa.

Agregado miúdo → DMAX = 4,8 mm

Quadro - 01

AGREGADO MIÚDO

1º Determinação 2º Determinação
Retida Retida
Peneiras Retida Retida
Massa Retida Massa Retida Individual Acumulada
(mm) Acumul. Acumul.
Retida (g) individual % Retida (g) individual % Média Média
% %
4,8 5,50 1,10 1,10 6,30 1,26 1,26 1,18 1,18
2,4 29,40 5,88 6,98 33,40 6,68 7,94 6,28 7,46
1,2 48,50 9,70 16,68 49,80 9,96 17,90 9,83 17,29
0,6 97,20 19,44 36,12 100,40 20,08 37,98 19,76 37,05
0,3 257,10 51,42 87,54 244,70 48,94 86,92 50,18 87,23
0,15 47,20 9,44 96,98 49,80 9,96 96,88 9,70 96,93
Fundo 15,10 3,02 100,00 15,60 3,12 100,00 3,07 100,00
Total 500,00 100,00 245,40 500,00 100,00 248,88 100,00 247,14
Módulo
de 2,45 2,49 MF = 2,47
Finura

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Gráfico – 01

Limites Granulométricos - Agregado Miúdo

120,00
% Retida Acumulada

100,00
80,00
60,00
40,00
20,00
0,00
4,8 2,4 1,2 0,6 0,3 0,15 Fundo
Abertura das Peneiras (mm)

Curva Granulométrica Curva de Tendência

6. OBSERVAÇÕES

Ao fim do ensaio, determinar a massa total de material retido em cada uma


das peneiras e no fundo do conjunto. O somatório de todas as massas não
deve diferir mais de 0,3% da massa seca da amostra, inicialmente introduzida
no conjunto de peneiras;

As porcentagens retidas individualmente não devem diferir mais do que 4%


para amostras da mesma origem;

Determinar o módulo de finura com aproximação de 0,01. Os módulos de


finura não devem variar mais do que 0,2 para o material de uma mesma
origem;

Esboçar o gráfico da distribuição granulométrica em papel mono-logarítmico,


incluindo as peneiras intermediárias, se houver.

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7. CONCLUSÃO

A distribuição granulométrica tem influência na trabalhabilidade do concreto


fresco: alta porcentagem de matéria fina exige aumento da água de amassamento e,
consequentemente de cimento, para o mesmo fator água/cimento tornando o
concreto mais dispendioso. Temos que considerar ainda o material inferior a
0,076mm que misturam com o cimento criando descontinuidade na argamassa e
reduzindo a resistência do concreto. Por outro lado o concreto sem o material fino
são concretos pouco trabalháveis, sujeitos a maior permeabilidade e agentes
agressivos. Aumentando o teor de cimento reduz este inconveniente, mas aumenta
a retração e o custo total.

O modulo de finura do agregado miúdo influencia na definição da quantidade


de água e de cimento, sendo quanto menor o modulo de finura será maior a
quantidade de água necessária para o amassamento e também terá o aumento de
cimento para manter o fator água/cimento conforme o preestabelecido.

O diâmetro máximo, quanto maior a partícula de agregado, menor será a área


superficial por unidade de massa a ser molhada. Com isso um agregado com
granulometria maior diminui a demanda de água para a trabalhabilidade
especificada da mistura, de modo que, para uma trabalhabilidade e um teor de
cimento especificado, a relação água/cimento pode ser reduzida com um
conseqüente aumento de resistência.

Devemos levar em conta a descontinuidade do agregado, pois, usando


agregado com granulometria descontínua, mantendo a relação agregado/cimento e
água/cimento, se obtém maior trabalhabilidade com teor menor de agregado miúdo
do que usando agregados com granulometria continua. No entanto, entre as
misturas mais trabalháveis, os agregados com granulometria descontínua tendem a
uma maior propensão a segregação, por isso a granulometria descontinua é mais
recomendável para misturas com pouca trabalhabilidade.

Contudo concluímos afirmando que o ensaio realizado é de grande


importância para a preparação de concreto e argamassas no qual onde obtivemos
resultados satisfatórios, tendo o modulo de finura igual a 2,47 que é útil para
detectar pequenas variações do agregado de uma mesma origem; sendo
classificada como areia media e permanecendo na zona ótima, o que é muito bom
para o concreto; e também apresentou o seu diâmetro máximo igual a 4,8mm, com
tudo isso foi possível traçar o gráfico e fazer a comparação da sua curva
granulométrica e a curva de tendência.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção Vol.1. 5.ed.. 0. Rio de Janeiro.


LTC. 2000;

http://www.abntcatalog.com.br/norma.aspx?ID=9257;

BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção Vol.2. 5.ed.. 0. Rio de Janeiro.


LTC. 1999;

MEHTA, Pavindar Kumar.. Concreto: estrutura, Propriedades e materiais..


1.ed.. 0. Sao Paulo:. Pini,. 1994;

NEVILLE, Adam M.. Propriedades do concreto. 2.ed.. 0. Sao Paulo:. Pini,.


1997;

http://www.dner.gov.br/;

http://www.dnit.gov.br/.

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