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ANEXO AO CONS.PRE.

02/11
Organização Sri Sathya Sai do Brasil
www.sathyasai.org.br

Palestra de William Harvey, 21/11/2010

OM SAI RAM

Amorosos Pranams aos Divinos Pés de Lótus. Nós Vos agradecemos, querido Senhor, pela Benevolência e
incontáveis Bênçãos que o Senhor está concedendo a todos nós. Sabemos que até mesmo nossa presença
aqui neste Divino Vale – fazendo parte deste histórico evento – não é senão um Sinal de Vossa Benevolência.

Honoráveis convidados, jovens, irmãs e irmãos, façamos uma pausa e contemplemos, por um momento, a
impressionante grandeza desta ocasião.
Estamos reunidos no Mais Sagrado de todos os Lugares Sagrados, realizando uma Conferência – uma reunião
de almas do mundo inteiro que compartilham o mesmo pensamento, com a finalidade de se engajar numa busca
espiritual histórica.
O Divino Mestre, O Professor Universal, O Oceano de Compaixão – que há 85 anos encarnou expressamente
com o propósito de restaurar a prática do dharma – considerou por bem trazer-nos até aqui – para nos nutrir e
abrigar, e nos proporcionar o raro privilégio de receber numerosos e prolongados darshans (contemplando a forma
do Divino). Como somos abençoados e afortunados!
O sucesso da missão do Avatar está assegurado. Nada nem ninguém poderá impedir. Ele não precisa de
nossa ajuda. Mesmo assim, Ele nos designou um pequeno, porém significativo papel em Sua Missão. O veículo que
Ele nos deu é a Organização Sri Sathya Sai.
Muito pode ser dito sobre o Nome do Senhor. Ele tem um potencial tremendo – razão pela qual entoamos o
Seu Nome, com fervor e devoção, tantas vezes quanto possível. A repetição de Seu Nome pode fazer com que todos
os obstáculos mundiais sejam reduzidos a pó.
Eu creio que a História irá declarar que o ano 2010 marcou um divisor de águas na expansão da Missão
Sathya Sai. Ele será chamado o ano em que os Devotos de Sai, trabalhando dentro do âmbito da Organização Sri
Sathya Sai, deram um salto quântico para frente. Em termos coletivos, começamos a nos afastar do ‘trabalho como
de hábito’ – da perda de tempo despreocupada, de meramente prestar serviço da boca para fora – para praticar Seus
ensinamentos.
Antigamente, muitíssimos de nós éramos animados-pela-metade na qualidade de nosso sadhana (práticas
espirituais). Éramos, como Swami uma vez descreveu, devotos em tempo parcial querendo compensação em tempo
integral.
O que provocou esta aceleração dos passos enquanto fazemos nosso caminho de volta para nossa Fonte?
Uma análise superficial aponta claramente para fevereiro, quando os devotos de todos os países começaram o
diligente estudo e adoração, e a subsequente prática dos três grandiosos princípios espirituais enunciados pelo
Senhor Sai: Deus É. Eu sou Eu. Ame a Todos, Sirva a Todos.
Indo mais fundo, compreendemos que é somente a Sua Benevolência que permitiu que esses esforços fossem
bem-sucedidos.
Que magnífico benefício Ele está oferecendo! Acordando-nos de nosso sono leve, de inatividade. Ele está nos
permitindo um vislumbre bem dentro de nosso ser interior, junto com a flamejante e ampla compreensão de que a
Divindade está em toda parte.
Não é de admirar que Ele uma vez observasse que nós faríamos bem em considerar a Organização Sai como
nosso Sopro de Vida. Sermos ativos na Organização Sai nos ajuda a manter com firmeza a prática do ideal de ‘Mãos
na Sociedade, Cabeça na Floresta’.
A participação sincera fomenta as habilidades essenciais e a atitude amorosa que facilitam as nossas
interações com os membros da família e com nossas irmãs e irmãos na vasta comunidade. E cada vez mais estamos
apreciando o fato de que todas as pessoas merecem nosso respeito, todas as pessoas merecem nossa paciência,
todas as pessoas merecem nosso amor incondicional.
Swami nos diz repetidamente que o indivíduo tem um grande débito para com a sociedade. É alguém que
nunca poderemos reembolsar completamente. Por causa disso, os devotos de Sai estão constantemente atentos em
busca de meios para prestar serviço comunitário altruísta. Então, um dos papéis da Organização é proporcionar
oportunidade significativa para a atividade de serviço coletivo. Por assim dizer, digamos que os devotos servem à
sociedade e a Organização serve aos devotos. Vocês sabem, o Próprio Swami declarou: Nunca deixem a
Organização.
Por esta razão, nas Pré-conferências, em seus resultados e nos procedimentos aqui nos últimos dois dias,
nós estamos – de um modo unificado e amoroso – usando os talentos que Swami nos deu, usando estes talentos
para ajudar a melhorar a Organização. Isto é, torná-la um instrumento mais puro a Seu Serviço. Naturalmente, a
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Organização é o nosso coletivo de devotos individuais e isto significa que nós precisamos primeiro purificar a nós
mesmos a fim de purificar a Organização.
Nosso desafio é reunir coragem, força e confiança para não nos preocuparmos. Para sermos felizes, mesmo
quando as coisas parecem ir mal. A bem-aventurança, Swami nos lembra, é a nossa própria natureza. É nosso
núcleo essencial. E pode estar disponível para nós em qualquer época, em qualquer lugar, sob qualquer
circunstância.
Sai Baba muitas vezes diz que a mente pode ser responsável pela nossa libertação ou nossa escravidão. Ela
pode ser um servo maravilhoso, porém é um chefe terrível. Portanto, nós temos que manter o correto relacionamento
com nossas mentes. Nós somos o Chefe. Ela é o servo.
Controlar a mente significa controlar nossos pensamentos. Muitas vezes ficamos surpresos e desanimados
quando certos pensamentos perturbadores parecem “brotar” em nossa mente, e somos tentados a concluir que nós
não podemos controlá-los. Nós acreditamos que nós mesmos somos nosso corpo, nossa mente; e que nós somos o
autor e o receptor das coisas que estão acontecendo à nossa volta. Isto é uma ilusão fundamental e porque nós
acolhemos todos os tipos de pensamento que “brotam dentro de nossa mente” nos momentos mais estranhos.
Entretanto, isto não é motivo para alarme. Swami nos ensinou que não temos que seguir pensamentos
indesejados e não solicitados. Em outras palavras, nós não temos que tolerar ou suportar pensamentos negativos,
prejudiciais ou depressivos. É verdade que não podemos evitar que eles nos façam uma visita. Mas não somos
obrigados a deixá-los ficar. Nós não temos que permitir que pensamentos perturbadores se prolonguem e nos
causem dor. Em vez de acolher estes pensamentos negativos, nós devemos adotar um novo hábito: o de voltar a
nossa atenção para algo positivo.
A fim de fazer isso, precisamos apenas relembrar um momento agradável, um bonito pôr-do-sol, uma flor. Ou
nós podemos simplesmente começar a pensar em Swami. Nós podemos relembrar um darshan, Sua Aparência, Seu
Olhar, Seu Sorriso. E, como sempre, nós podemos, e devemos, começar a repetir o Seu Nome. Repetindo-o Com
Prazer!
Fazendo isso, descobrimos que gradualmente nossas sensações ruins desaparecem. Isto acontece porque
nós voltamos nossa atenção para algo positivo, algo bom e puro.
É importante evitar o engano de tentar rechaçar pensamentos negativos ou depressivos. Quer dizer, é
importante evitar tentar forçá-los para fora da mente. Swami nos diz que isto só faz intensificá-los.
É como quando entramos num quarto escuro. Não podemos retirar a escuridão. Mas, se acendemos uma luz,
não existe mais escuridão. Ela vai embora por conta própria.
Então, conforme continuamos a purificar nossos pensamentos, descobrimos que começamos a ter, de forma
mais consistente, interações amorosas e atenciosas com os membros de nossa família. Sabe, tem que começar lá,
em casa – fora da vista do público. Swami não quer que sejamos heróis no trabalho e em outros lugares externos e
que sejamos nulidades em casa. A partir de casa podemos, então, levar esta orientação para o local de trabalho,
para a escola e, certamente, para o Centro Sai.
Talvez, mais do que qualquer outra coisa, Swami quer que nós tenhamos unidade, harmonia, tolerância e
paz amorosa nos nossos Centros Sai. Nós devemos lembrar de trabalhar em harmonia e unidade quando estivermos
planejando e executando nossos projetos de serviço do Centro.
A unidade, Swami nos diz isso tão frequentemente, é muito importante. De fato, mais importante do que o
resultado prático do projeto que possamos estar planejando ou executando.
Novamente, esta é uma ocasião em que nossas mentes podem nos enganar. Os objetivos do projeto de
serviço podem ser elevados e isso nos tenta a concluir que estamos justificados em sermos rígidos e inflexíveis
quanto a forçar uma abordagem em especial. Na verdade, quanto mais elevado, mais facilmente nós somos
seduzidos a concluir que a abordagem que desejamos recomendar ou impor – aquela com a qual estamos mais
confortáveis – é a melhor. É nestas ocasiões que nós devemos encontrar um jeito de lembrar que a unidade e a
harmonia são o que Sai nos diz que é importante. A unidade tem mais valor do que os méritos potenciais de um
projeto de serviço comunitário em particular.
Há outra observação a se fazer aqui. Embora eu tenha devotado considerável tempo para enfatizar que nós
devemos controlar os caprichos da mente, nós temos que equilibrar esse cuidado, lembrando que Swami nos ensina
que a mente não é de todo má. Do mesmo modo como ela tem o potencial de nos conduzir para a estrada errada, ela
também tem igual potencial de nos conduzir para atividades boas e maravilhosas.
Por sua natureza, a Mente é pura. Ela se torna poluída porque nos misturamos com má companhia. Swami
nos assegura que se nós associamos nossa mente com coisas boas, nobres e edificantes, ela também se torna boa.
Swami diz que a função própria e vital da mente é exercitar o discernimento, exercitar preferências e julgar os
corretos “sim e não”. Enquanto estivemos ‘no corpo’, devemos prestar uma porção adequada de atenção às regras
do “jogo da vida”.
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No decorrer do dia, nós desempenhamos diversos papéis, realizamos diversas tarefas, cumprimos certas
responsabilidades que acompanham esses papeis. Neste sentido, nós consideramos o drama que se desenrola
como se fosse real.
Entretanto, Swami quer que nos lembremos que o mundo não é real em termos de permanência. Ele não
está presente em todos os estados de consciência. Em outras palavras, acima do físico ou da perspectiva do mundo
está a perspectiva espiritual. Nós devemos dar igual atenção à perspectiva espiritual.
Um modo para evitarmos escorregar na armadilha da ilusão é dedicar conscientemente todas as nossas
ações para Deus. Na medida em que formamos o hábito de dedicar cada e toda ação ao Senhor, nós realizamos
duas coisas importantes: primeiro, nós ficamos propensos a lembrar que nós não somos o corpo, que nós não somos
o “autor”. Segundo, o Senhor aceitará as consequências kármicas do ato.
Além disso, não devemos nunca perder de vista o fato de que temos que ser cuidadosos com relação à
natureza – quantidade e qualidade – do alimento que consumimos. O tipo de alimento que ingerimos desempenha
um papel fundamental para determinar a pureza da mente, um papel fundamental.
Outra coisa que podemos fazer é confiar na nossa Consciência. Nossa Consciência é a voz de Deus interior.
Nossa Consciência nos dirá se um impulso é bom ou mau. Se a Consciência disser que o impulso é mau, não
continue. Porem, não hesite se a Consciência julgar o impulso como sendo bom. Não hesite nem fique preocupado
sobre a possibilidade de falhar em alcançar o sucesso.
Nós não vamos falhar!
Mesmo quando uma ação parece falhar, nós ainda obtemos valiosa informação de retorno, que nos
possibilitará chegarmos mais perto do objetivo na nossa próxima ação.
Entretanto, não devemos fazer um julgamento demasiado rápido sobre se a ação foi bem-sucedida. Muito
frequentemente, descobrimos que se formos pacientes, chegamos a compreender que aquilo que inicialmente parece
um resultado fracassado está, de repente, determinado por nós a ser um sucesso. De repente, nós compreendemos
que tudo realmente acontece para o melhor, uma vez que nós tenhamos conscientemente nos rendidos a Ele.
Também devemos estar abertos a outras expressões de uma manifestação bem-sucedida do resultado que
estávamos buscando – ao contrário da noção estreita e pré-concebida daquilo que nós achávamos que ia ser a
aparência do sucesso. Obviamente, é aqui que a paciência entra. Esta é toda a força de que necessitamos.
Também é importante lembrar que nós somos responsáveis somente pelo esforço. Os resultados – sendo
multideterminados – dependem de Deus, somente.
Bem, muitos de vocês sabem que eu gosto de encerrar com o lembrete sobre os ABCs1 do Ensinamento Sai.
Através dos anos, eu venho oferecendo isto como um aparato mnemônico para nos ajudar a lembrar a essência dos
ensinamentos de Swami.
Primeiro ABC: Always Be Content. Sejam sempre Contentes. O contentamento é o melhor. Compreendam
que estamos sempre no lugar certo. As coisas realmente acontecem para o melhor.
Segundo ABC: Always Be Cheerful. Sejam sempre Alegres, Animados. Temos todos os motivos para
estarmos animados. Somos extremamente afortunados. O nosso ânimo faz os outros se sentirem melhor.
Terceiro ABC: Always Be Careful. Sejam sempre Cuidadosos. Não se apressem. Prestem atenção aos
detalhes. E não se tornem excessivamente orgulhosos de sua boa sorte, ou do que nós acreditamos que seja nossa
compreensão clara da nossa natureza espiritual. A arrogância espiritual é a pior espécie de arrogância.
Um quarto ABC é: Avoid Bad Company. Evitem as más companhias.
E, recentemente, um jovem nos Estados Unidos sugeriu que eu acrescentasse: DEFG. O que significa
DEFG?
Don’t Ever Forget God! Nunca se esqueça de Deus.

Obrigado,
Jai Sai Ram

1
Estes ABCs só têm sentido em inglês, porque se referem a frases com palavras começadas pelas letras ABC. Por isso, mantemos a frase
original em inglês com a subsequente tradução.

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