Sei sulla pagina 1di 4

Qualidade de vida- QV

O que é qualidade de vida?

A qualidade de vida é um conceito ligado ao desenvolvimento humano.

Não significa apenas que o indivíduo ou o grupo social tenham saúde física e mental,
mas que estejam bem com eles mesmos, com a vida, com as pessoas que os cercam,
enfim, ter qualidade de vida é estar em equilíbrio. E esse equilíbrio diz respeito ao
controle sobre aquilo que acontece a sua volta, como por exemplo, sobre os
relacionamentos sociais. Mas se o indivíduo não tem ou não consegue ter esse controle,
poderá controlar a maneira com que reage a esses acontecimentos, essas ações.

Também para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se ter hábitos saudáveis, cuidar
bem do corpo, ter tempo para lazer e vários outros hábitos que façam o indivíduo se
sentir bem, que tragam boas conseqüências, como usar o humor pra lidar com situações
de stress, definir objetivos de vida e, o principal, sentir que tem controle sobre a própria
vida.

Os conceitos bem-estar e de saúde incluem a maximização da qualidade de vida de


qualquer indivíduo através do desenvolvimento do total potencial humano.

Entende-se por qualidade de vida, QV, a percepção do indivíduo tanto de sua posição
na vida, no contexto da cultura e nos sistemas de valores nos quais se insere, como em
relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. É um amplo conceito
de classificação, afetado de modo complexo pela saúde física do indivíduo, pelo seu
estado psicológico, por suas relações sociais, por seu nível de independência e pelas
suas relações com as características mais relevantes do seu meio ambiente.

É, portanto, um termo amplo que concentra as condições que são fornecidas ao


indivíduo para viver como ele pretende.

QV envolve fatores relacionados com a saúde, tais como, o bem-estar físico,


psicológico, emocional e mental, mas também elementos não relacionados, como a
família, amigos, emprego ou outras circunstâncias da vida.

A organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu um instrumento (questionário)


para aferir a Qualidade de Vida, trata-se do WHOQOL (World Health Organization
Quality of Life) que possui duas versões validadas para o português, o WHOQOL - 100
(composto por 100 questões) e o WHOQOL - Breve, composto por 26 questões. O
WHOQOL - 100 é composto por seis domínios: o físico. o psicológico, o do nível de
independência, o das relações sociais, o do meio ambiente e o dos aspectos religiosos. O
WHOQOL BREVE é composto por quatro domínios: o físico, o psicológico, o das
relações sociais e o do meio ambiente.
No Brasil, existe a Associação Brasileira de Qualidade de Vida - Abqv que tem como
missão promover a integração e desenvolvimento de profissionais multidisciplinares
voltados para atuação em Qualidade de Vida, divulgando tendências, provocando
discussões / reflexões e formando opiniões balizadoras de estilo de vida, padrões e
ambiente saudáveis.

IMPORTANTE
• Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e
receitar remédios.

Considera-se que uma boa gestão de QVT, tem que conciliar e alinhar os objetivos
principais da organização, como a qualidade de produtos e serviços, satisfação do
cliente, criação de valor social e financeiro para si mesma e para a sociedade e,
principalmente, sua sustentabilidade futura, com os objetivos profissionais e pessoais
dos indivíduos que pertencem a esta organização. É o famoso alinhamento de valores
entre organização e indivíduo.

Quem participa do mundo corporativo possui, geralmente, mais informação globalizada,


metas pessoais, profissionais e existenciais, noção mais apurada de seus direitos, se
constituindo, enfim, num segmento mais esclarecido e exigente..

Querem compartilhar decisões, mais autonomia e mais salubridade emocional no


ambiente de trabalho. Querem ter reais possibilidades de crescimento e
desenvolvimento contínuo, não só em nível profissional. Empresas que insistirem numa
visão obsoleta de que só salário e alguns benefícios motivam e garantem a melhor
produtividade e a retenção do trabalhador em sua empresa, estão correndo um sério
risco de perderem seus talentos e seu capital humano e intelectual e, por conseguinte,
perderem sua competitividade.

Investir em seu capital humano, isto é, nas pessoas, tem sido uma das estratégias mais
utilizadas para criar sustentabilidade para o futuro.

A gestão de programas de QVT está, cada vez mais, se consolidando como estratégia
indispensável para qualquer proposta de Gestão de Pessoas de uma empresa.
Desnecessário dizer, mas sempre bom lembrar que, para a maioria das empresas, nesta
era do conhecimento, a Gestão das Pessoas que detém o conhecimento e o tal do
capital intelectual, está se constituindo na espinha dorsal da Gestão Empresarial da
maioria das empresas modernas.
Um modelo de Gestão de QVT, deve se referenciar pelos seguintes balizamentos:

• Promoção da saúde global: tanto no âmbito da empresa, como na vida pessoal.


A promoção da saúde BIOPSICOSSOCIAL do colaborador é a base de
qualquer estratégia que vise promover qualidade de vida no trabalho. (Seriam
ações como PQVT, programas de prevenção, saúde ocupacional,
monitoramento individual e coletivo de indicadores de saúde, planos de saúde,
etc.).
• Promoção da Saúde Psicossocial do colaborador: as organizações,
principalmente as voltadas para prestação de serviços e as que dependem muito
do capital intelectual e de gestão de conhecimento, precisam priorizar e garantir
ambientes com salubridade psíquica e sem toxidades emocionais, através do
desenvolvimento de competências emocionais e comportamentais.
• Sentido do trabalho: o trabalho tem que ter um sentido e um significado amplo
na vida do colaborador e transcender o atendimento da simples sobrevivência,
para preencher necessidades de natureza existencial e social. Ajuda muito, para
isso, se a empresa procura, como política estratégica, criar valores, de natureza
não financeira, para seus colaboradores e para a sociedade.
• Desenvolvimento profissional contínuo: o colaborador precisa se perceber
num crescente profissional, sempre adquirindo novas competências para
viabilizar sua empregabilidade dentro da empresa.
• Reconhecimento: os colaboradores devem ser reconhecidos, em todos os
aspectos, pelos resultados que entrega para sua empresa. Não só do ponto de
vista salarial, mas também reconhecimento moral e outros tipos de valorização.
• Autonomia e participação nas decisões: o colaborador tem que influenciar as
decisões que envolvem a concepção e mudanças nos processos de trabalho dos
quais participa. Tem que se sentir sujeito e agente criador de valores no seu
trabalho e ter autonomia e responsabilidade para tomar decisões, sempre que
possível.
• Perspectivas futuras e de segurança: um colaborador jamais pode deixar de ter
planos e sonhos para o seu futuro dentro da sua empresa. Tem que perceber,
também, um mínimo de estabilidade e segurança no seu emprego.
• Justiça, ética e coerência: a empresa deve zelar por uma política justa, ética e
coerente na Gestão de Pessoas (Bioética). Perceber-se injustiçado é uma das
maiores fontes de insatisfação e desmotivação para um colaborador.
• Clima organizacional: Acompanhar o clima organizacional, através de
pesquisas periódicas, para redirecionar e atualizar os programas de QVT é de
fundamental importância.

SEM SÁUDE EMOCIONAL, QUE É A CAPACIDADE DE GERENCIARMOS E


MANTERMOS AS EMOÇÕES E SENTIMENTOS QUE NOS FAZEM SENTIR BEM,
FICA DIFICIL CONCEBER UM AMBIENTE CORPORATIVO SAUDÁVEL E QUE
POSSA PRODUZIR BEM ESTAR E QUALIDADE DE VIDA PARA TODOS QUE
CONVIVEM E DIVIDEM O COTIDIANO ORGANIZACIONAL.
QUALIDADE DE VIDA E PROMOÇÃO DA SÁUDE: QUESTÃO DE
SOBREVIVÊNCIA EMPRESARIAL

A PROMOÇÃO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO esta se


incorporando ao cotidiano organizacional como um dos mais importantes recursos de
gestão de pessoas. Desnecessário dizer que, gestão de pessoas, nesta era do
conhecimento, tornou-se a espinha dorsal de qualquer empresa que quer manter-se
competitiva.

O conhecimento vem se constituindo no maior ativo da maioria das empresas, sendo


que se encararmos o Capital Intelectual como o mapa do tesouro, pode considerar que o
tesouro são as pessoas que detém o conhecimento. Lógica simples: investir na totalidade
e de maneira integral nas pessoas é o pulo do gato para uma gestão empresarial de
sucesso. Mesmo, as empresas de produção têm constatado que, promover qualidade de
vida, em geral, para seus funcionários, é um meio para diminuir a sinistralidade, e
consequentes gastos com treinamento de novos funcionários e com os planos de saúde.

Há algum tempo, a promoção de saúde e qualidade de vida no trabalho, já deixaram de


ser encaradas, apenas como benefícios, para entrar na categoria de política prioritária de
gestão empresarial e como ação estratégica para a melhoria da qualidade nos processos
de trabalho, para o aumento de produtividade e para a concretização de metas e
resultados.

Naturalmente, muitas empresas, ainda não incorporaram, para valer, este novo
instrumento de gestão empresarial. Muitos administradores ainda são refratários à idéia.
As razões são muitas. Uma delas reside no fato de que estes empresários ainda
classificam estas estratégias como despesas, e não investimento. Alguns outros,
simplesmente, por não terem despertado para a importância disso na melhoria dos seus
indicadores de produtividade, qualidade de produtos e serviços, etc.

Quanto às empresas que adotaram esta estratégia, pode-se dizer, numa avaliação bem
realista, que não se tratou, exatamente, de uma ação radical de responsabilidade social
ou de um salto na direção de uma revolucionária ação de gestão mais humanitária nas
organizações. A grande maioria, simplesmente, o fez, por inteligência, “esperteza” e
competência empresarial. Embora existam empresários que compartilham e praticam
uma visão mais humanitária nas relações de trabalho, boa parte das empresas optaram
por desenvolver Programas de Qualidade de Vida no Trabalho (PQVT), ao
constatarem, e se convencerem que, assim, se obtinha um maior aproveitamento da
capacidade produtiva de cada colaborador.

Ao promover uma melhoria do bem estar geral dentro da organização, através da


promoção da qualidade de vida no ambiente de trabalho e na vida pessoal dos seus
funcionários, as empresas têm obtido deles, em contrapartida, mais adesão, mais
produtividade, melhoria na qualidade de produtos e serviços e, naturalmente, melhoria
dos indicadores financeiros.

Potrebbero piacerti anche