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Índice
Casamento 03
Separação 07
Divórcio 10
União Estável 11
Investigação de Paternidade 17
Pensão Alimentícia 19
Interdição 25
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Cartilha da Cidadania
Casamento
1. O que é o casamento?
O casamento é a união entre um homem e uma mulher, regulamentada pelas regras
da lei civil, onde o casal deve manifestar a vontade de se unir em matrimônio na
frente do Juiz.
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5. A família de uma pessoa pode decidir com quem ela irá se casar?
Não. O casamento é ato pessoal e tanto o homem quanto a mulher poderão escolher
a pessoa com quem desejam se casar. A família deve apenas orientar, nunca decidir.
9. O casamento é gratuito?
O casamento tem um custo aproximado de R$ 730,00, mas a lei assegura às pessoas
que não possam pagar as taxas cobradas pelos Cartórios, o direito à gratuidade. Para
isso é preciso que a pessoa procure o Cartório de Registro Civil mais próximo de sua
casa com os seguintes documentos:
• Comprovante de residência
• Comprovante de renda
• Certidão de nascimento dos interessados.
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• Para os viúvos, certidão de óbito do marido ou da esposa;
• Para os divorciados, registro da sentença de divórcio.
• Ou ainda, certidão de anulação de casamento anterior, se for o caso.
12. E quanto aos direitos no casamento? São os mesmos para homem e mulher?
Diante da lei, homem e mulher são iguais e, dessa forma, possuem os mesmos direi-
tos no casamento. Por isso, o marido nunca terá nenhum privilégio em relação a sua
mulher e vice-versa.
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18. Qual será o regime de bens, caso o casal não estabeleça nada a respeito?
A lei prevê que será o da comunhão parcial de bens. No entanto, se os noivos quise-
rem escolher um outro regime deverão fazer um pacto antenupcial. É um contrato
que deve ser elaborado antes do casamento, mediante escritura pública, e só terá
validade se o casamento ocorrer.
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Separação
1. O que é separação?
Separação é o ato praticado por um ou ambos os cônjuges que, por algum motivo,
não querem mais viver juntos.
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casados a pelo menos um ano decidem pelo término do casamento.
12. Como ficam os filhos com a separação judicial, ou quando a união estável
é encerrada?
Na separação ou divórcio amigáveis, os filhos ficaram sob a guarda do cônjuge
escolhido pelo casal ou com a guarda compartilhada. No caso de não haver acordo o
Juiz determinará com quem elas deverão permanecer sempre visando o bem-estar
das crianças, escolhendo o pai ou a mãe, independentemente da culpa pela separação
ou divórcio.
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Divórcio
1. De que forma termina definitivamente o casamento?
Com a morte ou com o divórcio.
2. O que é o divórcio?
Divórcio é o processo que põe fim ao casamento de forma definitiva. Somente com
o divórcio decretado pelo Juiz, a pessoa poderá se casar novamente.
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União Estável
1. O que é uma união estável?
Segundo a lei, “união estável é a convivência pública entre um homem e uma mulher,
contínua e duradoura, estabelecida com o objetivo e constituição de família”. Assim,
quando um casal junta-se para constituir uma família, sem esconder esta relação,
mesmo não sendo casados, são considerados conviventes ou companheiros. As
pessoas que vivem juntas têm direitos e deveres umas para com as outras e para com
os filhos.
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7. É preciso que o casal que vive junto tenha filhos para que seja reconhecida
a união estável?
Não existe esta necessidade, mas se o casal já possui filhos registrados pelo pai e
pela mãe, fica mais fácil provar a união estável.
8. É preciso que homem e mulher vivam na mesma casa para que seja
caracterizada união estável?
Não existe esta necessidade, mas a convivência precisa ser conhecida por outras
pessoas. Assim, morar junto facilita a comprovação da união estável. Além disso, ela
deve ser constante, isto é, é preciso que o casal esteja junto, freqüente encontros,
festas dos parentes, entre outros eventos, como se casados fossem.
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10. O que poderá servir de prova ao Juiz ou junto ao INSS para demonstrar
que ocorreu a união estável?
Poderá servir de prova, nesta situação:
• Cartas enviadas pelo companheiro;
• Fotos que mostrem o casal juntos;
• Fotos que mostrem o casal com os filhos;
• Fotos de aniversário e outras reuniões;
• Certidão de nascimento dos filhos;
• Recibos de bens comprados em conjunto;
• Testemunhas (vizinhos, por exemplo).
12. Como ficam os bens que já existiam antes da união, mas que foram
modificados durante a constância do relacionamento?
Não haverá divisão do bem que já existia antes da união. No entanto, há o direito de
divisão do valor de todas as construções feitas, seja de uma residência ou mesmo
reformas feitas em construções já existentes, ou seja, vigora o sistema da comunhão
parcial de bens existente no casamento.
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ATENÇÃO. Ninguém deve registrar em seu nome uma criança, sabendo que
não é seu filho, pois estará cometendo um crime. Caso queira fazer isso
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sem problemas com a lei, deve entrar com pedido de adoção diretamente
na Vara da Infância e Juventude do Fórum mais próximo de sua residência.
4. O registro é gratuito?
A gratuidade é garantida por Lei, no primeiro registro.
7. E quem ainda não tem registro de nascimento, apesar de já ter certa idade?
Neste caso a pessoa não existe perante a sociedade e precisa regularizar sua situa-
ção. Assim, essa pessoa deverá procurar o Cartório de Registro Civil mais próximo
de sua casa e requerer o registro atrasado, levando provas de seu nascimento.
8. O pai faleceu sem ter registrado o filho, é possível que seu nome seja decla-
rado no registro de nascimento?
Sim, se os pais da criança eram casados e a criança nasceu até 300 dias depois da
morte de seu pai, basta apresentar no Cartório a respectiva certidão de casamento e
o atestado de óbito do pai. Nos demais casos o reconhecimento de paternidade
poderá ser feito depois da morte do suposto pai, desde que o interessado procure
um Advogado para entrar com ação de investigação de paternidade contra os her-
deiros do falecido.
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Investigação de Paternidade
1. Existe o chamado
reconhecimento
de paternidade.
O que é isso?
É a inclusão do nome
do pai na certidão de
nascimento do filho, depois
da criança já ter sido registrada
apenas em nome da sua mãe.
4. E se o pai não quiser registrar o filho, como fazer para que ele reconheça a
paternidade?
Somente o Juiz poderá determinar, por sentença, que o Cartório faça o registro em
nome de determinada pessoa. Assim, caso o pai não registre seu filho, este, repre-
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sentado pela mãe (caso seja menor de 18 anos) deverá procurar um Advogado e
ingressar com ação de investigação de paternidade.
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Pensão Alimentícia
ATENÇÃO: Vale lembrar que a pensão alimentícia não diz respeito somente
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5. Se a pessoa não esta conseguindo pagar a pensão, pois seu salário diminuiu
ou nasceram mais filhos, o que pode fazer?
Após o Juiz ter fixado o valor da pensão, qualquer alteração na vida ou no salário do
alimentante deve ser informada, para que possa ser mudado o valor da pensão. Se a
situação financeira alterou, o Advogado deverá entrar com ação revisional de
alimentos.
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Cartilha da Cidadania
9. Se a pessoa for presa, ela fica perdoada da dívida?
Não. A prisão é uma penalidade pelo não pagamento da pensão, mas não substitui
o pagamento.
11. Existe caso em que a ex-mulher é obrigada a pagar pensão para ex-marido?
Sim, a nossa lei diz que homens e mulheres são iguais, têm os mesmos direitos e os
mesmos deveres. Assim, se a ex-mulher tiver condições e o ex-marido não tiver como
sobreviver, ele poderá pedir pensão.
12. E no caso do casal somente morar juntos, sem ter casado, pode algum dos
companheiros pedir pensão para o outro companheiro quando se separarem?
Sim, mesmo sem ter casado “no papel”, o ex-companheiro ou ex-companheira poderá
pedir pensão se tiver necessidade dela para sobreviver.
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5. Quem tem a guarda pode impedir que o outro veja o filho, caso não esteja
pagando a pensão alimentícia?
Não. As visitas não podem ser condicionadas, porque o direito de visitas independe
do pagamento da pensão alimentícia e é importantíssimo para a criança. Aliás, impedir
o exercício do direito de visitas pode configurar crime.
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7. O que fazer quando aquele que não tem a guarda leva a criança e se
recusa a devolvê-la no dia e hora marcados?
Deverá procurar um Advogado, para ajuizar a ação de busca e apreensão de menor,
indicando-se testemunhas que tenham presenciado a recusa na entrega do filho,
assim como o exato local onde ele se encontra. O Juiz poderá conceder liminar
autorizando um oficial de justiça a ir buscá-lo, onde quer que ele esteja. Por ser
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medida urgente não se deve deixar passar muitos dias da recusa da restituição da
criança.
9. O que é Tutela?
É o poder familiar exercido por terceiro sobre o menor, nos casos em que o pai e a
mãe perderam tal poder ou, ainda, no caso de morte dos dois. Se o menor possuir
bens é dever do tutor cuidar deles, sempre prestando contas de tudo que fizer.
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Interdição
1. Se uma pessoa maior de idade está doente e não consegue mais cuidar de
suas coisas sozinho, o que deve ser feito?
Se uma pessoa maior de idade não tem mais condições de se cuidar sozinha, seja
pela idade avançada ou porque está doente, ela precisará de um responsável, o qual
se chama Curador. Deverá o parente ou responsável procurar um Advogado ou o
Promotor de Justiça, quando inexistir parente apto a assumir a curatela, para ingressar
com ação de interdição.
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Previdência Social
e Assistência Social
1. O que é Previdência Social?
A Previdência Social é um seguro social que garante renda ao contribuinte e aos seus
dependentes, em casos de doença, acidente, maternidade, prisão, morte e velhice.
Oferece, também, vários benefícios que juntos garantem tranqüilidade ao presente
e ao futuro assegurando um rendimento seguro. Para ter essa proteção é necessário
inscrever-se e contribuir todos os meses.
Aqui você encontrará informações sobre cada um dos benefícios oferecidos e entre
outros serviços disponíveis.
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Cartilha da Cidadania
5.O que é carência?
Carência é um número mínimo de contribuições que o segurado deve recolher para
ter direito à concessão do benefício que ele pretender pedir.
• O valor da carência é variável conforme o tipo de benefício.
• Para obter auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, é necessário o
cumprimento da carência de 12 contribuições mensais. Em ambos os casos
o segurado deverá se submeter a perícia perante o INSS para verificar se
ainda continua incapacitado para o trabalho. Se o médico do INSS der alta,
o benefício será cessado e o segurado voltará ao trabalho.
• Para as aposentadorias, a carência é de 180 contribuições mensais, mas
para aqueles que já estavam vinculados à Previdência Social de alguma forma,
antes de 24/07/1991, o legislador estabeleceu uma regra de transição apenas
para a aposentadoria por idade.
• Para o salário-família, pensão por morte, auxílio-reclusão, auxílio-doença,
auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez decorrentes de acidente de
trabalho e algumas doenças especificadas em lei não há carência.
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Cartilha da Cidadania
em caso de acidente. Para ter esse benefício é necessária a comprovação da
incapacidade em exame realizado pela perícia médica da Previdência Social.
Também terá direito a esse benefício os segurados que, mesmo que não
tenham contribuído por mais de 12 meses. tiverem doenças graves, como
tuberculose ativa, hanseníase, doença mental, neoplasia maligna, cegueira,
paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson,
espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, osteíte deformante em
estágio avançado, Aids ou contaminado por radiação, desde que comprovada
em laudo médico.
• Auxílio-Doença Acidentário: É dado ao segurado incapacitado para o
trabalho em decorrência de acidente de trabalho ou de doença profissional.
A concessão do auxílio-doença acidentário não exige tempo mínimo de
contribuição. Esse benefício não é dado para o empregado doméstico.
8. Eu sou dependente de uma pessoa que foi presa. O que fazer? Tenho algum
benefício?
Os dependentes do segurado que for preso por qualquer motivo tem direito a receber
o auxílio-reclusão durante todo o período da reclusão. O benefício será pago se o
trabalhador não estiver recebendo salário, auxílio-doença, aposentadoria ou abono
de permanência em serviço. Não exige tempo mínimo de contribuição, e só é dado
aos dependentes do segurado de baixa renda.
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Cartilha da Cidadania
a concessão do benefício.
Então, se o idoso perdeu a qualidade de segurado e quiser se aposentar, deve voltar
a recolher, contribuindo mais 60 meses. Se quiser auxílio-doença, deve recolher 4
contribuições para readquirir a qualidade de segurado e poder pleitear o beneficio,
mas nesse caso a doença não pode ser pré-existente e o segurado deverá provar que
se trata de agravamento de doença. É que a lei previdenciária veda o ingresso no
regime de previdência social a quem já for portador de doença incapacitante. No
entanto, garante o benefício ao segurado que, embora já portador da doença, a
mesma só se manifestou em decorrência de agravamento que impossibilite o trabalho,
em função do decurso do tempo e quando já filiado à previdência.
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Setembro de 2008
CONSUMIDOR
LEI
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