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O meu parecer sobre o livro: O Caso dos Denunciantes Invejosos

Embora o livro estudado, ser baseado em um acontecimento fictício, mas, com o


contexto existente e aplicável ao nosso dia a dia. A obra levanta teorias que se
transportando para vida real, faz destacar a polêmica sobre o direito, a moral e a justiça. O
caso em estudo vive um confronto entre o direito, a moral e a justiça, sendo necessário
manter um equilíbrio para não fragmentar a ordem jurídica e o real desejo de concretizar a
justiça social. A construção a aplicação do Direito na passagem de uma justiça de transição,
torna-se necessário uma interpretação da Constituição com muito cuidado.
Fazendo a observância da Carta Magna - Capítulo I - Dos direitos e deveres
individuais e coletivos no seu art.5º inciso XXXIX – lê-se – não há crime sem lei anterior
que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. E no inciso XL do mesmo artigo,
ainda, lê-se – a lei penal não retroagira, salvo para beneficiar o réu.
Vê- se que com a queda do governo de submissões e incoerências, surge a
problemática de se punir ou perdoar os delitos ocorridos na ditadura tanto dos denunciantes
quanto daqueles que cumpriram ordens, O comportamento social imposto pelo Estado
através de suas leis vigentes naquele período colocava a população em uma situação difícil.
Muitos dos denunciantes no intuito de protegerem-se, colocavam à prova, as pessoas
denunciadas, para que futuras suspeitas não recaíssem contra eles. Infelizmente, os
denunciantes se valeram dos princípios legais vigentes em função própria de forma leviana
e inconseqüente. Estabelecendo uma guerra, uma luta pela sobrevivência sem regras,
valendo até passar por cima dos princípios da moralidade, do direito e da justiça, mesmo
que cometendo atos bárbaros. E de acordo com as normas por eles aplicadas, qualquer
crime de pequena proporção, como crítica ao governo em discussões particulares, escutar
rádios estrangeiras, armazenar alimentos em quantidade maior do que a autorizada teria a
aplicação da pena de morte.
Com o meu estudo do livro, pude então compreender e chegar a conclusão que á
primeira vista do problema, cresce um sentimento de revolta, com relação aos denunciantes
invejosos e ao partido político que se autodenominava Camisas-Púrpuras. Fazendo lembrar
diante de todo contexto, o Código de Hamurabi, que consistia em impor ao criminoso um
castigo, uma pena proporcional ao delito cometido. Só que o assunto exige uma reflexão
mais profunda sobre a questão do fundamento de validade do direito em razão de falhas
interpretativas ou de satisfação de interesses particulares. No entanto, as leis adotadas por
esse grupo podem ser questionáveis, devido à existência do Direito Internacional, no qual o
País, anteriormente, tinha assinado um Pacto Internacional dos Direito Civis e Políticos de
1966. Lê-se no seu artigo 6.º, inciso 2.º – “permite a aplicação da pena de morte só
excepcionalmente e nos casos de crimes mais graves”. (Livro O Caso dos Denunciantes
Invejosos – Dimitri Dimoulis).
Só que diante desse Pacto Internacional que foi firmado. E por eles não terem
revogado a Constituição do país, além de deixarem intactos os Códigos Civil, Penal e
Processual, abre um precedente a questionamentos sobre a legitimidade em torno do
ordenamento jurídico imposto e utilizado pelo grupo político Camisas-Púpuras.
Em decorrência disso, já que não havia uma base sustentável para tomarem as vidas da
população descartáveis, faz-se necessário à condenação de todos aqueles que diretamente
colaboraram para o caos implantado no país.
E estudar caso a caso com relação aos denunciantes, pois alguns no intuito de pensarem
estar ajudando ao sistema do período denunciaram os possíveis “condenáveis”, e os outros
o fizeram de forma leviana, com atitudes mesquinhas e desastrosamente levaram muitas
pessoas inocentes, a serem condenadas. E na verdade eram seus “inimigos”.

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