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Ritual Celta

Desde 600 a.C. os povos celtas tinham um alfabeto denominado OGHAM


(pronunciado OWAN), considerado sagrado e usado somente para escritas e
gravações especiais. Somente os iniciados aprendiam esse alfabeto.

Para escritas comuns usavam o alfabeto grego. Durante a invasão romana, a igreja
católica trocou o alfabeto ogham pelo alfabeto latino. Saint Patrick queimou
pessoalmente 180 livros irlandeses escritos em ogham.

Tudo que a igreja católica encontrava sobre druidas e celtas era imediatamente
destruído. Contudo, o alfabeto ogham vingou até mais ou menos 700 d.C. As
mensagens eram passadas entre os iniciados através de códigos por movimentos
de nariz, pernas e braços, silenciosamente e secretamente representando o
alfabeto ogham.

Os celtas possuíam 3 Leis principais dentro de seus ensinamentos:

* Cultuar os deuses
* Não fazer o mal
* Ser forte e corajoso

Eram extremamente religiosos, por isso os rituais faziam parte de suas vidas.
Durante os rituais eram servidos pães, vinho, frutas e carnes, dentre outras coisas.
A carne preferida entre eles era a carne de porco, pois era a preferida do Deus
Lugh.

O carvalho e o visco eram plantas sagradas. Segundo pesquisadores, o azevim


simbolizava o sangue menstrual por ser uma planta vermelha; e as frutas do visco,
por serem brancas, simbolizavam o sêmen.

Rituais de fertilidade faziam parte da cerimônia dos deuses do carvalho e do visco.


O sacerdote e a sacerdotisa entregavam-se durante os rituais. Era o poder do Deus
do Céu (raio que atinge o carvalho, o punhal) fertilizando a Deusa Mãe (a taça).

Durante as cerimônias, os sumo-sacerdotes usavam máscaras ou coroas com


chifres simbolizando o Deus Cernudos (Bretanha) ou Cornudo (Irlanda). Era o
símbolo de virilidade necessária à fertilidade.

Era esse Deus que abria os portões da vida e da morte. Era o lado masculino e
ativo; a forma mais antiga de Deus desse mundo.

A contra-parte feminina de Cernudos era a Deusa Nua da Lua Branca; é a grande


mãe que cria, o passivo, o feminino na Natureza.

As celebrações eram realizadas à noite, já que o dia celta começava à meia-noite.


Por isso, eles contavam o tempo por noites, e não por dias. O calendário era
baseado na lua e tinha 13 meses.

A cada dois anos e meio e três anos, alternadamente, era inserido mais um mês de
30 dias. Os meses tinham os nomes das árvores sagradas e correspondiam às
letras do alfabeto ogham. Algumas vezes era inserido mais alguns dias em um mês
sem nome para completar o período do ano.
Um período de 5 anos chamava-se LUSTRE. Um ciclo druídico completo tinha 6
lustres ou 30 anos. Uma era druídica tinha 630 anos ou 126 lustres.

Um ano é dividido em duas partes: fase escura, que começa com o ritual Samhain,
e fase clara, que começa com o ritual Beltane.

Todos os feriados sagrados aconteciam em solstícios, equinócios e fases lunares. Os


quatro festivais do fogo (solstícios e equinócios) eram o apogeu das plantações.
Eles representavam trabalhar a terra, semear, crescer e colher. Saiba mais sobre
os dias sagrados no link Roda do Ano Celta. (abaixo)

Lughnasadh

Dos oito sabás principais, LUGHNASADH é o próximo ritual. Realizado no dia


primeiro de agosto ou a primeira lua cheia de leão é um festival de pré-colheita, o
ponto de virada da Mãe Terra. As últimas ervas são colhidas. É uma celebração em
homenagem ao casamento do Deus Lugh da Irlanda (ou Llue na Britânia e Gales)
com a Mãe Terra.

Também chamado de Lammas, Cornucopia ou Thingtide, este ritual marca o


começo da estação da colheita e o declínio do verão. Rituais e celebrações eram
feitos para assegurar uma colheita farta e um inverno ameno.

Neste dia, tenha sobre seu altar: um cálice com água – à oeste; uma vareta de
incenso à base de frutas (maçã, morango, etc) – à leste; uma vela amarela ou
laranja – ao sul; um cristal ou uma vasilha com sal marinho – ao norte; e frutas e
cereais (maçã, milho, etc) - no centro. Se quiser, você poderá enfeitar seu altar
com flores e trigo.

Não se esqueça de ter pães, bolos e vinho para a celebração ao término do ritual.
Faça este ritual ao meio dia ou de preferência à meia-noite, pois os rituais celtas
eram realizados à noite sob o luar.

Prepare o seu altar como em todos os rituais da Roda do Ano: sempre tendo
firmado os cinco elementos da natureza (água, fogo, ar, terra e espírito).

Acenda o incenso e a vela e peça ao Deus e a Deusa que sua colheita seja farta, e
que você sempre tenha o suficiente para o inverno que está por vir. Use roupas
claras e abstenha-se de carne vermelha, bebidas alcoólicas e drogas antes do
ritual. Lembre-se: um corpo divino é sempre um corpo sadio!

Awen

Mistérios Antigos

www.misteriosantigos.com
Rito de Fertilidade…
Posted on 04/02/2010 by Marco Antonio

O Equinócio de Primavera, também conhecido como Ostara é o primeiro dia da Primavera e um dos oito Sabbats do ano. É o momento do
ano em que o Sol está diretamente acima do equador – fazendo com que noite e dia tenham exatamente a mesma duração.

Ostara é celebrado por volta de 21 de Março – é tido como tempo para rituais de fertilidade pois é o momento em que a vida se renova.

Ostara é um Festival Solar.


Na agricultura, assinala o momento em que as sementes são plantadas e começam o seu processo de crescimento. É tido como um momento de
união e amor entre a Deusa (Lua) e o Deus (Sol), pois é um período de igualdade e equilíbrio entre as forças da Natureza – marcando também o
momento ideal para fortalecer a energia entre homem e mulher. Nesse momento, eles são um só, se completam.

Neste dia, a escuridão e a luz estão equilibradas, assim sendo, este Sabbat traz sentimentos de equilíbrio e interação. Desse dia em diante o dia
domina a noite – os dias são maiores que as noites e a Terra explode com vida. É o retorno do Deus (Sol) após ter estado no mundo inferior ou
útero da Deusa durante o período de Inverno.

A Natureza revela-nos o momento de plantar, tanto as sementes na terra como na vida. É o período de celebrar as mudanças do corpo pois nesta
estação do ano ficamos mais ativos, dormimos menos, comemos menos e gastamos mais tempo ao ar livre.

A mais conhecida tradição pagã de Ostara é a decoração dos ovos. O ovo simboliza a fertilidade de toda a criação. Os ovos costuma ser utilizados
para enfeitar o altar e posteriormente comidos ou colocados na natureza como oferendas.

Outro simbolismo é o do coelho pois este é um dos maiores símbolos de fertilidade. O coelho leva 28 dias para gerar e dar à luz aos seus filhotes. O
ciclo completo de uma lunação. Além disso, o coelho está associado à Deusa Ostara ou Eostre como era habitualmente cultuada na Europa pagã.

Ostara é o tempo da renovação, o momento ideal para projetar o novo ciclo e passar alguns momentos junto a Natureza.

Cores de Ostara: verde, amarelo, branco.


Ervas: lavanda, manjerona, violetas, musgo de carvalho, rosas, tulipa, verbena.
Pedras: quartzo branco, quartzo rosa, ágata, lápis-lazúli, amazonita, citrino.

"É preciso lembrar que mais uma vez a roda do ano gira e nos leva de encontro a nós mesmos – pedindo um momento de silêncio onde possamos
refletir sobre nossos atos e no momento seguinte nos dedicarmos a um novo período de nossas vidas. E não podemos esquecer que abraçar o novo
não significa abandonar tudo que fizemos até então, pois nossos passos nos levam ao momento seguinte." Blessed be.

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