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aprovada em sua forma final pelo Curso de Graduação em Normal Superior das
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INTRODUÇÃO............................................................................................... 11
CAPÍTULO I. PERSPECTIVA HISTÓRICA .................................................... 13
CAPÍTULO II. PSICOGÊNESE DA ALFABETIZAÇÃO................................... 20
CAPÍTULO III. ALFABETIZAÇÃO; A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA .......... 25
CAPÍTULO IV. METODOLOGIA.................................................................... 34
4.1. Participantes ..................................................................................... 34
4.2. Instrumento........................................................................................ 35
4.3. Análise dos dados coletados ............................................................ 35
4.4. Relatório de análise dos dados coletados ........................................ 35
4.2. Relatório de análise dos dados coletados............................................ 35
CONCLUSÃO.................................................................................................. 39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................ 41
ANEXO............................................................................................................ 43
Anexo – Modelo Atividade Avaliativa......................................................... 44
INTRODUÇÃO
Nas últimas três décadas maior atenção foi dedicada à construção do processo da
Ferreiro e Ana Teberosky (1979). Após essa pesquisa e baseado nos resultados
delas. A partir dessa constatação, passa-se a perceber que vários são os fatores
Alfabetização, como ela vem sendo desenvolvida numa perspectiva histórica, nas
crianças das séries iniciais do ensino fundamental, das escolas públicas da cidade
pesquisa, apoiei-me nos estudos de Piaget, Vigotsky e Wallon, sobre a criança, seu
escrita nas séries iniciais do ensino fundamental, que foi escolhida a turma de 2º
ano, com faixa etária entre 6-7 anos. A escolha justifica-se, visto que nas escolas
públicas os alunos estão tendo acesso à leitura escrita nessa faixa etária, e a partir
da análise dessas atividades pode-se perceber o quanto o aluno teve de contato
alunos nos níveis alfabético e silábico alfabético, forem número igual ou superior a
(BARBOSA, 1994).
nosso olhar, com o qual podemos dizer das coisas e dos outros, é resultante “de
compreensão para dominá-lo, isso para que os que quisessem ter acesso à
informação escrita.
Em muitas culturas históricas, a linguagem escrita era dominada por uma
sons, assim passavam para a etapa posterior, na qual somente depois de “os
alunos já estarem manobrando bem penas e tintas na caligrafia das letras, estes
eram, então, levados a formarem palavras, que, depois, reunidas, formavam frases
e, finalmente, textos”.
Como já foi enfatizado, saber ler e escrever era sinal de status, e somente as
O ensino na Grécia
... era sempre individual e cabia aos escravos (pessoas cultas retidas como
prisioneiras de guerra) faze-lo.Em Roma, em época posterior, os filhos dos
ricos já iam à escola. Os professores eram, geralmente, gregos, na sua
maioria, escravos dos romanos. Ensinavam a poucos alunos, em cada
classe, que podia ser de meninos ou de meninas, separadamente. As aulas
eram sempre na parte da manhã. ( RIZZO, 2005, p.15)
1
Grifo da autora.
2
Grifo da autora
Com o passar dos anos, na Antiguidade, o método alfabético passou a ser
diferentes dos sons que deveriam evocar”. (RIZZO, 2005, p. 15) Devido a esse
primeiro, porém não ensinava mais o nome das letras e sim o seu respectivo som.
Por volta do séc. XV foi inventada a imprensa móvel4 que veio ao mundo
(CENED, 2002).
3
Grifo do autor.
4
Atribui-se a Gutenberg a invenção da imprensa em 1450. Pelo menos foi ele um dos primeiros
impressores que se serviram de tipos móveis”. -- Enciclopédia Delta Júnior, Volume 7, Editora
Delta.S. A., Rio de Janeiro, p. 993)
Jesuítas, com a finalidade catequética, implantaram a primeira escola no Brasil,
assim :
real veio para o Brasil, ensinou-se uma nova Educação brasileira no Reinado de D.
João VI com novos e exigiram novas posturas da antiga e pobre colônia nos
alfabetização era restrito aos padres, freiras e aos descendestes das famílias que
com os estudos para aqueles que optavam por ser padre ou freira.
escola fundamental que restringia apenas aos protestantes e maçons situação que a
Portuguesa. Foi barrada pelo o governo que ignorou também o Ensino público e
básico.
(MOBRAL), que atingiu 30 milhões de jovens e adultos nos 3.953 municípios em que
como:
... nos países dependentes, pode ser analisada sob dois ângulos: a)
política externa, b) política interna. No Brasil o primeiro nos conduz ao
MOBRAL que tem como objetivo a adaptação, a preparação da mão-de-
obra para o mercado de trabalho. Para isso o indivíduo deve ser
alfabetizado a fim de receber duma forma mais fácil as informações e o
treinamento que lhe permitirão desenvolver o trabalho que lhe está
reservado no desenvolvimento do país, ou seja: o indivíduo é condicionado
e instrumentalizado. (BORBA, 1984, p.22)
5
Grifo do autor
Em decorrência das conclusões obtidas por Emilia Ferreiro, as estudiosas
não está sendo alfabetizada por alguém, mas sim está alfabetizando-se ao interagir
com o meio e com as pessoas que a cercam. O principal objetivo deste trabalho é
PSICOGÊNESE DA ALFABETIZAÇÃO
de aprendizagem não é dirigido pelo processo de ensino. Nesse aspecto que existe
Silva (1994, p. 17), concorda com Vygotsky (1984) que as crianças não
qual participa e atua. Cita, ainda, Ferreiro e Teberosky (1979) que afirma que a
criança já elaborou uma concepção acerca da escrita muito antes de receber
da escrita. Na verdade, para esse autor tanto esses rabiscos como as brincadeiras
uma gravura com legenda e verificaram que, para a criança diante de uma gravura
com legenda e verificaram que, para a criança, o que está escrito é sempre
analisar como as crianças escrevem sem a ajuda escolar, que elas consideram
simples rabiscos, até a final, na qual a criança já descobriu que cada letra de uma
a ser percorrida.
FASES CARACTERÍSTICAS
início dessa construção, as tentativas das crianças dão-se no
sentido da reprodução dos traços básicos da escrita com que elas
se deparam no cotidiano. O que vale é a intenção, pois, embora o
traçado seja semelhante, cada um "lê" em seus rabiscos aquilo
que quis escrever. Desta maneira, cada um só pode interpretar a
FASE 01
sua própria escrita, e não a dos outros. Nesta fase, a criança
elabora a hipótese de que a escrita dos nomes é proporcional ao
tamanho do objeto ou ser a que está se referindo.
a hipótese central é de que para ler coisas diferentes é preciso
usar formas diferentes. A criança procura combinar de várias
FASE 02
maneiras as poucas formas de letras que é capaz de
reproduzir.Nesta fase, ao tentar escrever, a criança respeita duas
exigências básicas: a quantidade de letras (nunca inferior a três) e
a variedade entre elas, (não podem ser repetidas).
são feitas tentativas de dar um valor sonoro a cada uma das letras
que compõem a palavra. Surge a chamada hipótese silábica,
isto é, cada grafia traçada corresponde a uma sílaba pronunciada,
podendo ser usadas letras ou outro tipo de grafia. Há, neste
doutorado orientada por Emilia Ferreiro, faz um alerta muito importante aos
2003, p.72). Ainda segundo a autora, “Faz-se necessário que o professor organizar
CAPÍTULO III
egocêntrico manifesta-se à proximidade entre três a sete anos, e o seu fim coincide
linguagem escrita interagem, que implicações tem isso no processo inicial da leitura
escrita que é uma notação da língua falada por meio de signos gráficos.
não acontece, surge de necessidades e situações mais abstratas nas quais, faz com
que a interação seja mediada pela própria escrita. (SILVA, 1994, p. 13).
caminho da sua própria construção. Não abrir mão de ouvir, falar, ler e escrever
conhecimento a ser realizado pelo educando, que passará a ser visto como um
agente e não como um ser passivo que recebe e absorve o que lhe ensinado.
sobre o que significa alfabetizar, Freire destaca que para se chegar à consciência
diálogo crítico, a fala e a convivência. Portanto, percebe-se que não basta seguir
Para Santos & Sanson (2005, p. 7), é importante frisar que Ana Teberosky,
portuguesa nas séries iniciais: a primeira destaca que escrita, leitura e linguagem
primeiro que para poder adquirir conhecimentos sobre a escrita, a criança irá
procurar assimilar as informações que o meio lhe fornece, então formulará hipóteses
procurando descobrir e organizar seus conhecimentos. E, que o professor que
dessa análise definiram cinco etapas evolutivas no longo caminho para aquisição e
diferentes.
gráfico (hipótese silábica), ou seja, para ela cada letra valeria por uma sílaba. Ao
passar para esse nível a criança deixaria de lado a correspondência global entre as
formas escrita e a informação oral atribuída, para operar com relação entre as partes
do texto (cada letra) e partes oral (recorte silábico da palavra), ou seja, ela notaria
ultimo estagio dessa trajetória. Ao formulá-la, a criança descobriria que cada letra de
uma palavra deveria corresponder a um som da fala (fonema), portanto a valores
(...) é importante enfatizar que a triologia das Didáticas dos Níveis Pré-
silábico, silábico e alfabético não representam momentos distintos do
trabalho do alfabetizador mas, ao contrario, devem se operacionalizadas
simultaneamente, atendendo a benéfica heterogeneidade dos níveis dos
alunos numa mesma sala de aula e a interferência de outros fatores na
leitura e na escrita.
Segundo Ferreiro (1985), a quantidade de letras com que se vai escrever uma
Essas “partes” da palavra são inicialmente as suas silabas. Inicia-se assim o período
silábico, que evolui para compreensão de uma silaba por letra. Esta hipótese silábica
é da maior importância, por duas razões: permite obter um critério geral para regular
criança nas variações sonoras entre as palavras. No entanto a hipótese silábica cria
mínima de letras que uma escrita deve possuir para ser interpretável.
desenho e perceber que o texto escrito tem significado próprio. Passa por várias
o pensamento. Suas dúvidas podem se situar no nível dos aspectos gráficos podem
se situar no nível dos aspectos gráficos da forma e da função das letras e números.
Ele começa fazer questionamentos sobre os sinais gráficos. Risco sobre o papel
em três tipos: primitivos e escrita gráfica. Escrita fixa: a mesma série de letras na
mesma ordem para diferentes nomes. O nome próprio geralmente é valido para
outra.
De acordo com Grossi (1990, p.16), silábico é o período em que estes alunos
palavras. De acordo com Gossi (1990, p. 19), “ é importante assinalar que, no nível
silábico, leitura e escrita começam a ser vistas como duas ações com certo tipo de
interligação coerente”.
Estas e outras duplas constituem o sistema de base que vai dar origem à
Geralmente, nesse nível o aluno faz corresponder uma grafia a cada silaba e
também a letra pode servir para qualquer nome. O aluno pode associar cada silaba,
vogal ou consoante. Por exemplo: PATO poderá ser escrito com PT ao AO = PTAO.
No nível silábico poderá ocorrer que, quando lhe é proposto a escrever uma
frase, o aluno utiliza uma letra para cada palavra ao invés de uma letra para cada
porque consegue ler o que escreve. Isso constata o processo de alfabetização, qual
não poder ler o que foi escrito é o fato gerador de conflito da passagem para outro
futuros em vias de serem construídos. Visto que, quando a criança descobre que a
silaba não pode ser considerada como uma unidade, mas que ela é, por sua vez,
pelo lado quantitativo, que se por um lado não basta uma letra por silaba, também
por silabas, esse é o grande desafio gerado por conflitos no inicio do processo de
alfabetização.
cidade de Cabeceiras-GO.
4.1. Participantes
(sete) anos, sendo que a maioria já tem os sete anos completos. Do total de alunos
ao fato dos alunos não estar freqüente por ocasião da aplicação do instrumento.
4.2. Instrumento
teoria Ferreiro (1985), Grossi (1990), Smolka (1993) e Silva (1994), dentre outros e a
(vinte e três), alunos presente na turma, nos dias pré-fixados para desenvolver a
será estabelecido o confronto entre teoria e prática. Isto é, cada dos itens analisados
A seguir será feita a análise dos exemplos de escrita dos alfabetizandos que
participaram da pesquisa, usando como referência os 10 itens analisados, para
classificação, fundamentados da revisão da literatura.
03 e 04: Qual a 01 (um) não respondeu; 10 (dez) responderam que é boi porque
palavra maior boi ou ele é grande; 06 (seis) crianças disseram que é formiga,
formiga? Porque? demonstrando ter noção que a palavra têm mais letras ou sílabas,
07 (sete) crianças disseram que é a formiga, porém não
conseguiram distinguir o porquê.
05: Leia as palavras e 09 (nove) crianças leram corretamente e desenharam; 09 (nove)
desenhe ao lado. leram em partes; 05 (cinco) não leram nenhuma palavra.
06: Leia as palavras e 05 (cinco) crianças escreveram corretamente relacionando o
desenhe ao lado desenho com a palavra; 02 (dois) confundiram uma talha de
melancia com queijo; outra disse que talha de melancia era uma
estrela; 10 (dez) crianças disseram o nome dos desenhos
inventando letras e 05 (cinco) escreveram corretamente com as
letras certas, reconhecendo o desenho de forma coerente.
07: Produção de 04 (quatro) alunos emendaram bastante as letras, 02 (dois)
Texto à vista de fizeram rabiscos, 11 (onze) alunos inventaram letras e fizeram
gravura: pequenas palavras dizendo que era histórias. 03 (três) alunas
escreveram pequeno texto, utilizando colocações corretas; 02
(duas) não fizeram nada.
08: A palavra cachorro 10 (dez) alunos acham que a palavra maior é cachorro; 08 (oito)
é maior que a palavra tiveram noção de mais letras ou sílabas; 02 (dois) disseram: que
casa? Por que? é desse jeito porque sim.
09: Escreva uma 11(onze) crianças escreveram para palavra grande: várias letras
palavra grande: e emendadas até ficar enorme, e para as pequenas poucas letras;
10: Escreva uma porém todas fora de ordem de formar sílabas. 02 (dois) alunos
palavra pequena: fizeram rabiscos para as duas questões. 01 (um) aluno não fez
nada e 02 (dois) fizeram com pequeno erro, faltando alguma letra
para a palavra; 06 (seis) alunos escreveram tendo noção das
palavras grandes e a palavra pequena e com sílabas corretas.
alunos estão no nível pré-silábico, visto que nesse nível, a escrita é alheia a
(FERREIRO, 1999).
silábico” nesse nível, o sujeito formula a hipótese de que para cada sílaba oral deve
corresponder uma letra (sinal gráfico) e qualquer letra pode servir para qualquer
por exemplo a palavra ABACATE, pode ser escrita: ABRAU, ABA, ABACAE.
Weisz (2002) e Smolka (1993), ainda há uma forte ligação com a oralidade, não
Dos 23 (vinte e três) alunos que fizeram parte da atividade somente 03 (três)
criança começa a compreender que uma sílaba pode ser formada por uma, duas ou
por que tem mais letras, ou mais sílabas, já tem a concepção exata para
completo.
conflitos pela transpossição de cada um dos desafios que ela vai resolvendo no
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O processo de alfabetização pelo qual todas as crianças vão passar, algumas
vencendo.
recebidos. Esses níveis não são inflexíveis, ao contrário, vários são os fatores que
podem interferir para que esse processo seja mais rápido em cada um dos
indivíduos, portanto, não estão diretamente ligados à faixa etária, mas sim a outros,
que os fatores que interferem de forma positiva ou negativa, podem ser intrínseco ou
aprendizagem do aluno.
A pesquisa de campo cujo objetivo foi averiguar como está o rendimento dos
resultados apontam para o fato de que: dos 23 (vinte e três) alunos participantes: 06
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. ª ed. rev – São Paulo: Cortez,
1994.