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Relatório do IPCC
Energia e Mudança do Clima Globa
IPCC Relatórios
No dia 2 de fevereiro de 2007, o mundo recebeu o maior alerta de que o
aquecimento global é real, e está acontecendo neste minuto. O Painel
Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) publicou o Climate Change
2007, sua última avaliação sobre o estado do clima na Terra. O relatório afirma
que o aquecimento global é muito provável, com 90% a 99% de certeza. Segundo
o relatório, se continuarmos na mesma direção, grandes mudanças no ambiente
da Terra estão por vir.

História do IPCC

O IPCC foi co-fundado em 1988 pelo Programa Ambiental das Nações Unidas e pela
Organização Meteorológica Mundial. Sua missão: avaliar—sem viés científico,
econômico ou nacional—se o clima da Terra está mudando. Os membros do comitê
são de vários países e diferentes disciplinas acadêmicas. O grupo desenvolve seus
relatórios a partir de várias fontes fidedignas. Estas incluem artigos revisados de
colegas e dados coletados por indústrias e governos. O IPCC tem o cuidado de
garantir que vários pontos de vista tecnicamente válidos sejam avaliados para seus
relatórios. O painel publicou quatro relatórios sobre mudança climática, em 1990,
1995, 2001 e 2007. Juntamente com esses documentos, o IPCC publica um Resumo
para Tomadores de Decisão, que esboça os principais temas dos relatórios.

Relatórios anteriores indicaram que mudanças climáticas estavam ocorrendo. Em


particular, o relatório de 2001 indicou que o aquecimento global era provável—de 66%
a 90% de certeza.

Relatório de 2007
Segundo o relatório de 2007, a tendência de aquecimento parece mais evidente do
que nunca. As concentrações de CO2 (o gás de efeito estufa mais importante)
aumentaram em um ritmo mais acelerado de 1995 a 2005 do que de 1960 a 1995. O
relatório aponta para atividades humanas como a fonte desse acréscimo de CO2. A
maior parte do CO2 provém da queima de combustíveis fósseis, mas as mudanças no
uso da terra—o desaparecimento de florestas—também é um fator significativo. As
concentrações dos outros gases de efeito estufa, incluindo metano e óxido nitroso,
também aumentaram.

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Os pesquisadores conseguiram fazer


medições de gases atmosféricos de muitos
anos atrás analisando núcleos de gelo
perfurados em geleiras de lugares como
Groenlândia e Antártida, onde a neve
nunca derrete completamente durante o
ano. A neve carrega partículas do ar
quando precipita e, à medida que se
compacta, bolhas de ar do momento em
que houve a precipitação ficam aprisionadas. A análise de núcleos de gelo de 10.000
anos atrás mostra um aumento considerável nos gases de efeito estufa desde a
década de 1760. Este é o ponto de tempo em que a indústria moderna começou a se
desenvolver, com o carvão e, mais tarde, o petróleo como as fontes de energia.

As mudanças no clima refletem os aumentos nos gases de efeito estufa. Entre 1995 e
2006, o mundo teve 11 dos 12 anos mais quentes já registrados para a temperatura
da superfície da Terra. A tendência de aquecimento dos últimos 50 anos é
praticamente o dobro daquela dos últimos 100 anos. Há muitos indicadores que
mostram a tendência de aquecimento. As geleiras das montanhas e as coberturas de
neve estão diminuindo. As lâminas de gelo da Groenlândia e da Antártida estão
encolhendo em alguns pontos. O nível do mar continua a subir, e a temperatura média
do oceano está aumentando. O clima está mudando de outras formas. As secas estão
mais longas e mais intensas, e afetam áreas maiores. Precipitações pesadas estão
mais freqüentes. O relatório de 2007 indica que essas mudanças são maiores do que
as variáveis vistas no clima nos últimos 1.300 anos, e estão em equilíbrio com as
mudanças ocorridas durante a última era do gelo, há cerca de 125.000 anos. O IPCC
conclui que as maiores concentrações de gases de efeito estufa estão por trás dessas
mudanças no clima.

Segundo o relatório de 2007, precisamos limitar as emissões de CO2 a 450 partes por
milhão (ppm) para prevenir a grande maioria das mudanças no clima do mundo. Isso
significa que governos, empresas e indivíduos precisam fazer esforços significativos
para mudar a forma como eles (e nós) fazemos as coisas, a fim de reduzir as
emissões de CO2.

O Futuro
O relatório afirma veementemente que, se as emissões de gases de efeito estufa
continuarem no ritmo atual ou forem ainda mais intensas, um aquecimento maior irá
ocorrer. Isso, por sua vez, irá causar várias mudanças no clima global. As
temperaturas da superfície poderiam aumentar até de 2,4 a 6,4 ºC (4,3 a 11,5 ºF) se
as emissões ficarem mais rápidas que o ritmo atual. Os níveis dos mares irão subir, e
padrões climáticos irão mudar significativamente. Essas mudanças incluem
tempestades mais intensas e secas ainda mais amplas e duradouras.

Ainda que as emissões sejam cortadas e mantidas a um nível abaixo do limite de 450
ppm, o aquecimento global irá continuar por um tempo, até que o meio ambiente da
Terra se estabilize.

Mudança de Temperatura Global e Continental

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Ilustração gentilmente cedida pelo IPCC

Esses gráficos, do relatório de Resumo para Tomadores de Decisão 2007 do IPCC,


comparam temperaturas médias reais nos continentes e no mundo de 1901 a 2000
com diferentes situações climáticas. A linha preta mostra temperaturas reais desse
período. A faixa azul representa simulações de modelos climáticos que incluem
mudanças nas atividades solares (como erupções solares) e vulcões. A faixa rosa
mostra simulações de modelos climáticos que incluem mudanças naturais (como na
faixa azul) mais mudanças de outras fontes. Observe que a faixa rosa segue a
tendência daquilo que realmente aconteceu. Isso nos leva à conclusão de que o
aumento de temperatura ao redor do mundo é causado por influências externas, mais
especificamente emissões de gases de efeito estufa provenientes de atividades
humanas.

Projeções da Temperatura Superficial do AOGCM

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Ilustração gentilmente cedida pelo IPCC

Esses números, do relatório de Resumo para Tomadores de Decisão 2007 do IPCC,


mostram mudanças projetadas na temperatura superficial para os períodos 2020-2029
e 2090-2099. Três modelos de crescimento populacional e econômico diferentes
foram usados como base para esses diagramas. A linha superior, B1, mostra uma
população que atinge o pico em meados do século e depois cai, com o
desenvolvimento de uma economia de serviços e informação, que inclui tecnologias
mais limpas e mais eficientes. Esse cenário causa as menores mudanças de
temperatura. O modelo A1B tem a mesma curva populacional que B1. Contudo, há um
rápido crescimento econômico mundial, com uma variedade de recursos fornecendo
energia. Esse cenário mostra mudanças moderadas de temperatura. O modelo A2 tem
uma população continuamente crescente, com todas as regiões do mundo
concentradas em sua própria economia e tecnologias, no ritmo de cada região. Esse
cenário mostra o maior aumento de temperatura. Nenhum desses cenários inclui
iniciativas específicas para controlar as emissões; eles projetam o que poderia
acontecer se as coisas continuassem como estão. Os modelos se baseiam nos Multi-
Modelos Gerais de Circulação Atmosférica-Oceânica.

Ciências de terra

URL de origem: https://www.planetseed.com/pt-br/node/15887

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