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4 Motivação
roupa, abrigo, remédios, etc. Tais necessidades, de certa forma, estão diretamente
relacionadas com a remuneração que o indivíduo recebe pelo seu trabalho, posto
que é o dinheiro que possibilita a aquisição desses elementos básicos à
sobrevivência.
A necessidade de segurança está ligada, fundamentalmente, ao desejo do indivíduo
de sentir-se o mais distante possível dos riscos de ter suas necessidades básicas
não satisfeitas hoje ou no futuro, isto é, além de satisfazer as suas necessidades
básicas, o homem precisa de garantias de que elas estarão sempre satisfeitas.
Nesse item, podem-se incluir as necessidades de estabilidade, ordem, leis, que
garantam a segurança física.
A necessidade de participação surge quando as necessidades fisiológicas e de
segurança estão, segundo critérios individuais, razoavelmente atendidas. A
participação compreende a aceitação ou integração em grupos sociais, tais como:
família, igreja, trabalho. É o estágio em que o indivíduo está preocupado em ser
aceito e amado por aqueles que o cercam. Depois do atendimento das
necessidades fisiológicas, de segurança e de participação, aparece a necessidade
de estima que é caracterizada pela vontade do indivíduo de destacar-se dentro de
um grupo social, sendo alvo de respeito e consideração.
Dentro da escala de Maslow, a próxima necessidade é a de auto-realização. Nela
podem ser enquadradas: a busca de auto-satisfação, conhecimento,
aperfeiçoamento de si, crescimento, realização pessoal e desenvolvimento de todo
seu potencial.
A última necessidade de Maslow, segundo (MOURIN, 2009), é a necessidade de
transcendência. Trata-se da superação de si mesmo, altruísmo, verdade, beleza,
unidade, finalidade, sentido e simplicidade.
Essa característica do ser humano já foi muito estudada pelos filósofos, mas os
cientistas sociais e de comportamento, apesar de reconhecerem sua existência e
predominância na escala de necessidades a serem satisfeitas, somente nos últimos
anos começaram a estudá-la de forma mais ampla e, especialmente, trataram de
relacionar seus conceitos com as relações humanas no trabalho (TOLEDO, 1989).
O enriquecimento de cargos, no entanto, não deve ser visto como uma ação
isolada, mas como uma função continuada da empresa, pois por sua própria
natureza, os agentes motivadores, exercem efeito mais duradouro nas atitudes dos
empregados. Nem todos os cargos podem ser enriquecidos, como também nem
todos precisam ser enriquecidos.
Comportamento Humano nas Organizações – Prof. Dr. Evandro Prestes Guerreiro/ Paulo Matta
“Se você tiver alguém ocupando um cargo, use-o. Se não puder usá-lo, livre-se
dele, ou pela automação ou pela escolha de outra pessoa com menor capacidade.
Se você não puder usá-lo, nem puder livrar-se dele, estará enfrentando um
problema de motivação” (BERGAMINI & CODA, 1999)
Visto que os empregados não gostam de trabalhar, eles devem ser coagidos,
controlados ou ameaçados com punições para atingirem metas.
Empregados evitarão responsabilidades e buscarão orientação formal sempre
que possível.
A maioria dos trabalhadores coloca segurança acima de todos os outros fatores
associados ao trabalho e exibe pouca ambição.
Em contraste com estas visões negativas sobre a natureza dos seres humanos,
McGregor (1980) enumerou as quatro pressuposições positivas, que ele chamou de
Teoria Y:
Empregados podem ver trabalho como sendo tão natural quanto descanso ou
lazer.
Pessoas exercitarão auto-orientação e autocontrole se estiverem comprometidas
com os objetivos.
A pessoa comum pode aprender a aceitar e, até procurar, responsabilidade.
A habilidade de tomar decisões inovadoras está amplamente dispersada por toda
a população e não é necessariamente de domínio exclusivo daqueles que ocupam
posições gerenciais.
Quais são as implicações motivacionais se aceitarmos a análise de McGregor? A
resposta está mais bem expressa na estrutura apresentada por Maslow (1954). A
Teoria X supõe que necessidades de baixa ordem dominam os indivíduos. A Teoria
Y supõe que as necessidades de alta ordem dominam os indivíduos. McGregor
(1980) acreditava que as pressuposições da Teoria Y eram mais válidas do que as
da Teoria X. Consequentemente, o autor propôs idéias como tomada de decisão
participativa, cargos de responsabilidade e desafiadores e boas relações de grupo
como abordagens que maximizaram a motivação de um empregado no trabalho.
Infelizmente, não há evidência que confirme nenhum dos conjuntos de
pressuposições como válido ou que aceitar as pressuposições da Teoria X como
válidas ou que aceitar as pressuposições da Teoria Y alterando, de acordo com ela,
os atos de alguém levará a tornar os trabalhadores mais motivados. (ROBBINS,
1998).