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Autor: Ernandes A.

Santos (Estudante de Engº Civil)


Estudante : Ernandes A. Santos

1. O que é a fossa séptica e como funciona

As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de


esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e transformação da
matéria sólida contida no esgoto.
Existem vários tipos de de fossas, alguns já patenteados.
Fisicamente consistem basicamente em uma caixa impermeável onde
os esgotos domésticos se depositam. Pois, em grandes obras devemos ter
sempre um controle 100% rigoroso, desta forma se sabemos da
procedência e o controle de como a fossa tá sendo feita, então podemos
adotar as mesma, caso contrário devemos sempre dimensionar e
executar (construir) as mesmas na obra.

Observações Importantes

As fossas sépticas não devem ficar muito perto das moradias


(para evitar mau cheiro) nem muito longe (para evitar tubulações
muito longas). A distâancia recomendada é de 4 metros.
Elas devem ser construídas do lado do banheiro, para evitar
curvas nas canalizações. Também devem ficar num nível mais baixo
do terreno e longe de poços ou de qualquer outra fonte de captação de
água (no mínimo 30 metros de distância), para evitar contaminações,
no caso de um eventual vazamento. O tamanho da fossa séptica
depende do número de pessoas da moradia. Ela a dimensionada em
função de um consumo media de 200 litros de água por pessoa, por dia.
Porem a capacidade nunca deve ser inferior a 1000 litros.
As fossas sépticas podem ser de dois tipos:
-Pré-moldadas
-Feitas no local (Recomendada para Grandes Obras)

Execução

A execução fossa séptica feita na obra começa pela escavação


do buraco onde a fossa vai ficar enterrada no terreno.
O fundo do buraco deve ser compactado, nivelado e coberto com
uma camada de 5 cm de concreto magro, (1 saco de cimento, 8 latas de
areia, 11 latas de brita e 2 latas de água, a lata de medida a de 18
litros) sobre o concreto magro é feito uma laje de concreto armado de 6
cm de espessura (1 saco de cimento, 4 latas de areia, 6 latas de brita e
1,5 lata de água), malha de ferro 4.2 a cada 20 cm.
As paredes são feitas com tijolo maciço, ou cerâmico, ou com
bloco e concreto. Durante a execução da alvenaria, já devem ser
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colocados os tubos de entrada e saída da fossa (tubos de 100 mm) e


deixa ranhuras para encaixe das placas de separação das câmaras,
caso de fossa retangular.
As paredes internas da fossa devem ser revestidas com
argamassa a base de cimento (1 saco de cimento, 5 latas de areia e 2
latas de cal).
A fossa séptica circular, na qual apresenta maior estabilidade,
utiliza-se para retentores de escuma na entrada e na saída, Tês de
PVC de 90 graus com diâmetro de 100 mm.
Na fossa séptica retangular a separação das câmaras (chicanas)
e a tampa da fossa são feitas com placas pré-moldados de concreto.
Para a separação das câmaras são necessárias cinco placas:
duas de entrada e três de saída. Essas placas têm quatro centímetros
de espessura e a armadura em forma de tela.
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OBS: A tampa a subdividida em placas, para facilitar a sua execução


e até a sua remoção. As placas possuem 5 cm de espessura e sua
armação também é feita em forma de tela.

2. O que é a Filtro Anaeróbio e como funciona

São estações de tratamento primário de esgotos sanitários,


geralmente com forma prismática, seção quadrada ou retangular, com
fundo falso em concreto armado, cheios de pedra britada graduada,
nos quais os efluentes procedentes das fossas sépticas são distribuídos
de maneira a sofrerem maior oxidação e, conseqüentemente, maior
ação bacteriana. Os efluentes dos filtros são, geralmente, conduzidos a
um curso d’água. Isto torna obrigatória a inspeção periódica da
qualidade desses efluentes e a manutenção dos filtros, através da troca
do material filtrante (brita graduada).
As principais limitações dos filtros anaeróbios decorrem do
risco de obstrução do leito (entupimento ou colmatação dos
interstícios) e do volume relativamente grande devido ao espaço
ocupado pelo material inerte de enchimento.
As finalidades do material de enchimento são: permitir o
acúmulo de grande quantidade de biomassa, com o conseqüente
aumento do tempo de retenção celular; melhorar o contato entre os
constituintes do despejo afluente e os sólidos biológicos contidos no
reator; atuar como uma barreira física, evitando que os sólidos sejam
carreados para fora do sistema de tratamento; e ajudar a promover a
uniformização do escoamento no reator. (ANDRADE NETO et all,
1999b).
O material mais utilizado para enchimento de filtros anaeróbios
no Brasil é a pedra britada Nº 4, que é um material muito pesado e
relativamente caro, devido ao custo da classificação granulométrica.
Outros materiais já foram estudados e experimentados no enchimento
de filtros anaeróbios no Brasil: gomos de bambu (COUTO e
FIGUEIREDO, 1993; NOUR et all, 2000); escória de alto forno de
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siderúrgicas (CHERNICHARO, 1997); vários tipos e granulometria de


pedras (ANDRADE NETO et all, 1999c); tijolos cerâmicos vazados
comuns e anéis de Eletroduto corrugado de plástico (ANDRADE
NETO et all, 2000). Estes estudos têm demonstrado que anéis de
Eletroduto (conduíte cortado) é um bom material para enchimento de
filtros anaeróbios. Os filtros anaeróbios mais usuais têm fluxo
ascendente ou descendente. Nos filtros de fluxo ascendente o leito é
necessariamente submerso (afogado). Os de fluxo descendente podem
trabalhar afogados ou não. Aparentemente, os filtros com fluxo
descendente afogado assemelham-se funcionalmente aos de fluxo
ascendente, com algumas facilidades operacionais.
Atualmente há entendimento entre vários autores de que, em
filtros anaeróbios com leito submerso (afogado), independentemente do
sentido do fluxo, a estabilização da matéria orgânica deve-se
principalmente aos sólidos acumulados nos interstícios do material de
enchimento.
Filtros anaeróbios constituem uma tecnologia ainda em franco
desenvolvimento. A busca de alternativas para o material de
enchimento, que é responsável pela maior parcela dos custos e pelo
volume, e o aperfeiçoamento de detalhes construtivos, incluindo o
sentido do fluxo e a facilidade de remoção do lodo em excesso, são os
aspectos que merecem maior atenção.
Apenas os filtros com fluxo ascendente têm sido
significativamente aplicados ao tratamento de esgotos e pesquisados.
Pouco se conhece sobre os filtros anaeróbios de fluxo descendente com
leito afogado (submersos).

3. O que é o Sumidouro e como funciona

É um poço sem laje de fundo que permite a penetração do


efluente da fossa séptica no solo.
O diâmetro e a profundidade dos sumidouros dependem da
quantidade de efluentes e do tipo de solo. Mas, não deve ter manos de
1m de diâmetro e mais de 3m de profundidade, para simplificar a
construção.
Os sumidouros podem ser feitos com tijolo maciço ou blocos de
concreto ou ainda com anéis pré-moldados de concreto.
A construção de um sumidouro começa pela escavação do
buraco, a cerca de 3m da fossa séptica e num nível um pouco mais
baixo, para facilitar o escoamento dos efluentes por gravidade. A
profundidade do buraco deve ser 70 cm maior que a altura finas do
sumidouro. Isso permite a colocação de uma camada de pedra, no
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fundo do sumidouro, para infiltração mais rápida no solo, e de uma


camada de terra, de 20cm, sobre a tampa do sumidouro.
Os tijolos ou blocos só devem ser assentados dom argamassa de
cimento e areia nas juntas horizontais. As juntas verticais devem ter
espaçamentos(no caso de tijolo maciço de um tijolo), e não devem
receber pré-moldados, eles devem ser apenas colocados uns sobre os
outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o escoamento dos
efluentes.
A laje ou tampa do sumidouro pode ser feita com uma ou mais
placas pré-moldadas de concreto, ou executada no próprio local, tendo
o cuidado de armar em forma de tela.

Exemplo Prático
- Projetar o TQ, FA e Sumidouro para um edifício com 8 pavimentos tipo, térreo
pilotis, com 4 apartamentos por pavimentos, padrão médio de acordo com os
dados abaixo:
1. Profundidade do coletor na entrada do TQ e igual 0,70m
2. Distância mínima do fundo das unidades ao lençol d’’água e igual 1m.
3. Diâmetro do coletor Ф150mm, declividade 1%.
4. Desnível entre o NA do TQ e do FA é Δh = 0,20m.
5. Distancia média entre FA e Sumidouro 10m.
6. Coeficiente de percolação do solo K=0,08 m3 / m2.dia.
7. Período de limpeza de 4 anos.
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I - DIMENSIONAMENTO DA FOSSA SÉPTICA.

1º Passo: Determinação do Numero de contribuintes (N)

- Edifício com 8 Pavimentos tipo com 4 apartamentos por pavimentos, Padrão


Médio(2 Dormitórios sendo um de Casal, Sala, Cozinha, Banheiro, Área de Serviço),
Logo Admitindo 5 pessoa por apartamento e Mais 5 Pessoas da Administração
condominial e mais 1% de Visitas temos:

N = 8 x 4 x 5 + 5 + 0,01(8 x 4 x 5) = 166,6 = 167 Pessoas

2º Passo: Determinação das contribuições unitárias de esgoto(C) e de Lodo


Fresco (Lf)

- Tomando a Resistência com padrão Médio Temos Pela Tabela 1 NBR7229/1993


os seguintes valores:

C = 130 litros/dia x pessoa


Lf = 1 litros/dia x pessoa

3º Passo: Determinação do período de detenção (T)

- Para a determinação do período de detenção consulta-se a tabela 2


(NBR7229/1993). Porém, antes disso é preciso calcular a contribuição diária, obtida
a partir do produto entre a contribuição diária por pessoa vezes o número de
pessoas.

C(diária) = N x C = 167 x 130 = 21710 litros/dia

Tomando 21710 litros/dia como contribuição diária consulta-se a Tabela 2


(NBR7229/1993) e Obtemos:

T = 0,50 dias

4º Passo: Determinação da taxa de acumulação total de lodo(K), por intervalo


entre limpeza e temperatura de mês mais frio.

- Admitindo um valor de temperatura média para o mês mais frio do ano,


compreendendo t>200, para o caso de Belém – PA, e um intervalo entre limpeza da
fossa de 4 anos, consulta-se a tabela 3 (NBR7229/1993), obtém-se K = 177 dias

5ºPasso: Cálculo do volume útil (V)

V = 1000 + N (C x T + K x Lf) – NBR7229/1993


- Colocando os dados obtidos nos passos anteriores, temos:

V= 1000 + 167(130 x 0,50 + 177 x 1)

V = 41414 litros V = 41,414 m3


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6º Passo: Determinação das dimensões

- Conforme os dados acima Têm:

Profundidade Mínima(m)(NBR7229) (metros) = 1,80m


Profundidade Máxima(m)(NBR7229) (metros) = 2,80m

4,30 = 0,75 + h + 1,00 ► h = 2,55 m

h = 2,55m, está entre a profundidade mínima e profundidade máxima, então será o


adotado para o dimensionamento das dimensões da fossa.Em caso de h fosse
maior ou menor de que as dimensões especificada pela norma se adotaria as
especificações verificada acima.
L
2 ≤ ≤ 4 (NBR7229)
B

Solução Tipo Prismática

L = 2B L = 4B

L x B x 2 ,55 = 41,414 L x B x 2 ,55 = 41,414


2 B x B x 2 ,55 = 41,414 4 B x B x 2 ,55 = 41,414
2
B = 8 ,12 B 2 = 4 ,06
B = 2 ,85m → L = 5 ,70m B = 2 ,01m → L = 8 ,04m

L = 5 ,70m L = 8 ,04m
B = 2 ,85m B = 2 ,01m
h = 2 ,55m h = 2 ,55m

Solução Tipo Cilíndrica

π .D 2 .h
h = 2,55m = 41,414
4 D = 4 ,55m
π .D .2 ,55
2

= 41,414
4
II - DIMENSIONAMENTO DO FILTRO ANEORÓBIO.

V = 1,6 x N x C x T
V = 1,6 x 167 x 130 x 0,50

V = 17368 litros = 17,368 m3


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Solução Tipo Cilíndrica

Considerando-se uma altura útil 1,80m a área do fundo do filtro será obtida pela
Expressão:

S = V/1,80

π .D 2 17 ,368
=
4 1,80
π .D 2
( Área ) = 9 ,65
4
π .D 2
+ π .D.H = 271,38
4
π .D 2
+ π .D.2 ,10 = 271,38
4

Solução Tipo Prismática

Quadrado (L = B)

S=LxL
9,65 = L2

L = 3,11m

III - DIMENSIONAMENTO DO SUMIDOURO

C(diária) = N x C = 167 x 130 = 21710 litros/dia

K = 0,08 m3 / m2. dia = 80 litros/m2.dia

1 m2 -------------- 80 litros/dia S = 271,38 m


S -------------- 21710 litros/dia

A tubulação entra no tanque a 0,70m de profundidade e sai deste a 0,75m.


Então, o NA do tanque séptico esta na profundidade de 0,75m. como o desnível
entre TQ e FA é 0,20m então o NA do FA esta a 0,95m de profundidade.Como o
diâmetro do coletor é de 0,15m a calha será de 0,15m, coicindindo o fundo da
calha com a geratriz inferior que sai de FA.Então a cota do coletor na saída do FA é
de 1,10m.
A cota do sumidouro será igual á: 1,10 + 0,01x10 = 1,20m
Como a cota na entrada do sumidouro é de 1,20m então o Valor de H é:

H = 4,30 – 1,0 – 1,20 = 2,10m


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Sumidouro Cilíndrico

π .D 2
+ π .D.H = 271,38
4
π .D 2
+ π .D.2 ,10 = 271,38
4

Estabelecendo um “D” viável, ou seja, D= 3m.

Sumidouro Prismática

L.B + 2H(L+B) = 271,38

L = 2B

2B2 + 2.2,20(2B + B) = 271,38

2B2 + 13,20B – 271,38 = 0

B = 8,81m
L = 17,62m

Estabelecendo um “L” e um “B” viável, ou seja, L= 3m e B = 3m


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ANEXOS

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