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Guia do Professor
Espiral Radical
Introdução
Colega professor,
O estudo da reta real na 8ª série (9º ano) tem objetivos bem definidos onde,
inicialmente, se justifica de que todo o conhecimento numérico do aluno pode ser
utilizado para ampliar o significado do plano cartesiano. O estudo de gráficos já pode
ser realizado desde a 5ª série (6º ano) do Ensino Fundamental. Vértices de um triângulo
retângulo no plano cartesiano, por exemplo, vistos na 6ª série (7º ano) do Ensino
Fundamental, pode ser melhor aprofundado na 8ª série (9º ano) com mais rigor e
precisão por meio de uma discussão da reta real.
Diante disso, procuramos que este tipo de discussão possa servir para que o
professor amplie os conhecimentos dos alunos sobre os números irracionais iniciados na
7ª série (8º ano) do Ensino Fundamental com a introdução de alguns números
irracionais e complementados, agora, por todos os demais.
Vocês poderão observar dois tipos de atividades. Uma delas, a localização dos
números racionais e irracionais com régua e compasso e a outra, um complemento desta
atividade com a confecção de uma espiral de números irracionais, utilizando os
conhecimentos de segmentos de reta, perpendicularismo, ângulos e medidas unitárias.
Objetivos
Pré-requisitos
6 horas/aula
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José Eugênio Gimenez - 2010 1
OA – Objeto de Aprendizagem – Espiral Radical – Guia do Professor
Na sala de aula
Passo a passo
O professor deverá colocar um desafio aos alunos para que eles descubram uma
maneira de encontrar procedimentos, com régua sem escala e compasso, para localizar a
maior quantidade possível de números na reta real. Uma maneira de se fazer isso é
passando primeiramente pelos números naturais, em seguida pelos inteiros não naturais,
passando pelos racionais não inteiros e finalmente pelos irracionais.
Organizando os alunos em duplas, peça para que eles construam uma reta real
ordenada e com uma marcação para o ponto zero. Em seguida peça que eles
estabeleçam uma medida qualquer para uma unidade (1u), marcando assim, na reta
numerada alguns números naturais e alguns inteiros e não naturais, (inteiros negativos),
transportando para a reta a unidade escolhida por eles.
Exemplo:
Determine um tempo para que os alunos tentem conseguir a solução por eles
mesmos e caso necessário intervenha com algumas dicas para que eles consigam
realizar a construção sozinhos. Ao final peça para algumas duplas socializem como
chegaram ao resultado.
Para o próximo passo, a partir do realizado na atividade anterior, sugerimos que
o professor estimule a construção dos números racionais e não inteiros, e como este
procedimento pode variar bastante, é importante que os alunos tenham liberdade para
pensar sobre as estratégias que deverão ser utilizadas para a localização destes números.
1 1 1
Os valore sugeridos para tal atividade são , e .
2 4 3
1
Para a construção do
2
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Exemplo:
1
Construindo o
4
1
1) Tomando como base os pontos 0 e (construído anteriormente), traçamos a
2
mediatriz que liga estes dois pontos.
1
2) O ponto de cruzamento entre a mediatriz e a reta real é número , como mostra
4
a figura.
A partir destas duas construções podemos construir outros números racionais que
1 1 1
tenham em seus denominadores, potências de 2, como por exemplo: , , ,...
8 16 32
15
Se quisermos construir números como, por exemplo, − , podemos construir o número
4
1
e a partir do zero em direção à esquerda, transportarmos 15 vezes a medida
4
encontrada com a ajuda de um compasso, até chegarmos ao ponto requerido.
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1
Construção do
3
1
Devemos colocar aos nossos alunos que para construir o a técnica de
3
mediatriz não funciona para a mesma.
O professor, neste caso, pode deixar os alunos discutirem prováveis soluções por
um determinado tempo e que estes socializem seus métodos de construções.
Uma solução, apresentada a seguir, poderá ser generalizada para toda
1
representação de números racionais do tipo , com q ≠ 0 .
q
1) Traçamos uma reta real e nela anotamos os pontos 0 e 1, e neles marcamos,
respectivamente os pontos D e E.
2) Traçamos uma reta qualquer, diferente da reta real, passando pelo ponto D, a
qual a chamaremos de reta t.
3) Na reta t a partir do ponto D marcamos 3 (três) segmentos de mesmo
comprimento, que poderá ser feito com a ajuda de um compasso, obtendo então
os segmentos DA, DB e DC. Para estes segmentos não há a necessidade de que
eles tenham o mesmo comprimento do segmento entre 0 e 1, ou 1u (unidade).
4) Em seguida ligamos os pontos C com E, formando um triângulo DCE.
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Na sala de informática
Preparação
Requerimentos técnicos
Atividade
Durante a atividade
Dica: Os alunos deverão salvar em um arquivo a parte a construção da espiral para que
eles possam enviar para seu e-mail e fazer verificações diversas em suas casas.
Depois da atividade
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Avaliação
É desejável que o professor coloque os alunos em grupos, pois assim eles podem
buscar processos geométricos que permitam a construção dos números solicitados. Uma
atividade interessante que o professor pode propor é a de se determinar procedimentos
diferentes de construção com régua e compasso de um mesmo número.
O professor pode explorar a construção geométrica dos números, bem como as
idéias relacionadas à classificação dos números em conjuntos como os construtíveis e os
não construtíveis com régua e compasso.
A avaliação também pode ser dar através da desenvoltura e no entendimento da
construção e do raciocínio que o aluno obteve durante todas as atividades como também
sua percepção em torno deste Objeto de Aprendizagem.
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