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Unidade 1

Monitoramento e controle de processos


Válvulas

S ão dispositivos destinados a estabelecer/interromper o fluxo em uma


tubulação e também a controlá-lo se desejado. São os acessórios de tu-
bulação mais importantes, merecendo cuidados especiais na sua locali-
zação, seleção e especificação, e também os mais caros, devendo por isso
haver o menor número possível, ou o estritamente necessário à opera-
ção da planta.

Classificação quanto à finalidade e ao tipo

VÁLVULAS DE BLOQUEIO
São utilizadas apenas para estabelecer/interromper o fluxo (on/off), fun-
cionando completamente abertas ou completamente fechadas. Quando
totalmente fechadas, devem garantir o bloqueio do fluxo, com um grau de
vazamento adequado ao sistema e ao fluido. Quando totalmente abertas,
devem promover a mínima restrição à passagem do fluido, sendo quase
sempre do mesmo diâmetro nominal da linha e com passagem interna
compatível com o diâmetro interno da linha.

Tipos
VÁLVULA GAVETA (gate valves)
VÁLVULA MACHO (plug, cock valves)
VÁLVULA ESFERA (ball valves)
VÁLVULA DIAFRAGMA (diaphragm valves)
VÁLVULA DE COMPORTA (slide, blast valves)
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1 VÁLVULAS DE CONTROLE OU REGULAGEM ( control valves )
São utilizadas com o objetivo de controlar o fluxo que passa pelo trecho
de tubulação onde estão instaladas, podendo trabalhar em qualquer po-
sição de abertura parcial. O fluxo é controlado através da variação da res-
trição imposta pela válvula à passagem do fluido, com variação da aber-
tura da válvula (área entre o obturador e a sede). Normalmente com diâ-
metros menores do que a linha.

Tipos
VÁLVULA GLOBO (globe valves)
VÁLVULA AGULHA (needle valves)
VÁLVULA BORBOLETA (butterfly valves)
VÁLVULA DE 3 OU 4 VIAS (three or four way valves)

VÁLVULAS DIRECIONAIS OU DE RETENÇÃO


São utilizadas com o objetivo de permitir o fluxo em um único sentido.

Tipos
VÁLVULA DE RETENÇÃO (check valves)
VÁLVULA DE RETENÇÃO E FECHAMENTO (stop-check valves)
VÁLVULA DE PÉ (foot valves)

VÁLVULAS QUE CONTROLAM A PRESSÃO A MONTANTE

Tipos
V ÁLVU LA DE S EG U R ANÇA E ALÍVIO (safety, relief valves)
V ÁLVU LA DE EXC E S S O DE VAZÃO

V ÁLVU LA DE CONTR APR E S SÃO (back-pressure valves)

VÁLVULAS QUE CONTROLAM A PRESSÃO A JUSANTE

Tipos
V ÁLVU LAS R E DUTO R AS E R EG U LADOR AS DE PR E S SÃO

V ÁLVU LA DE QU E B R A - VÁC UO

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Construção das válvulas
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CORPO E CASTELO (formam a “carcaça” da válvula)
O corpo é a parte principal, contendo a sede (área de passagem do flui-

Monitoramento e controle de processos


do) e as extremidades que serão conectadas à tubulação. As válvulas são
peças sujeitas à manutenção e, por isso, devem ser, em princípio, facilmen-
te desmontáveis, a não ser quando se exija eliminação absoluta do risco
de vazamento. Os meios de ligação para válvulas são os seguintes:

E XTR E M I DADE S FLANG EADAS


Para válvulas maiores que 2" de qualquer material

E XTR E M I DADE S RO S QU EADAS


Para válvulas menores que 4" em tubulações em que não se exija elimi-
nação absoluta do risco de vazamentos

E XTR E M I DADE S PAR A S O LDA DE TOPO


Para válvulas de aço maiores que 2", em servi- FIGURA 7 VÁLVULA DE AGULHA
ços com pressões elevadas ou em que se exija
eliminação absoluta do risco de vazamentos

E XTR E M I DADE S PAR A S OLDA DE S O QU ETE


Para válvulas de aço menores que 2" em que a
solda de topo é ineficiente

Veja a Figura 7.
CASTELO
Nas válvulas com corpo fino, como as gui- DE UNIÃO
lhotinas, borboletas e algumas de retenção e es-
PORCA
fera, estas são montadas entre os flanges da
própria tubulação, sendo que os parafusos de AGULHA

união dos flanges podem passar por fora do


corpo da válvula (wafer), ou por “orelhas” no
entorno do corpo (lug).
O corpo é normalmente forjado para diâme-
TRAJETÓRIA
tros até 2” e fundido para diâmetros maiores. DO FLUIDO SEDE
Pode também ser fabricado por usinagem de
barras (para diâmetros pequenos e pressões
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altas). Pode ser bipartido, encamisado (para a passagem de fluido quente
que garante a não-solidificação do fluido no seu interior), ou aletado (para
dissipação de calor).
O castelo é montado sobre o corpo e fecha a parte superior deste, su-
portando e interligando as partes móveis que controlam a abertura da
válvula: o mecanismo interno e o mecanismo de acionamento.

Tipos de fixação do castelo ao corpo


R OS Q U EAM E NTO DI R ETO
Corpo e castelo rosqueados. Para válvulas pequenas e baixa pressão

R O S QU EAM E NTO PO R PORCA S O LTA DE U N IÃO


Montagem com sobrepostas. Para válvulas pequenas e alta pressão, per-
mitindo melhor vedação

M ONTAG E M POR PAR AFU S O S


A base do castelo é aparafusada no corpo (como flanges). Utilizado para
válvulas de grande diâmetro

MECANISMO INTERNO
Existem vários tipos de mecanismos internos, sendo o que normalmente
diferencia os tipos de válvula. Os mais comuns são compostos de uma haste
que se conecta a um obturador na sua extremidade. O obturador se assenta
na sede para promover o fechamento, ou se movimenta (sobre ou através
da sede), proporcionando a variação da área de passagem do fluido e, com
isto, o controle do fluxo.
A haste pode ter um movimento de subida e descida, ou um movimento
giratório.

SISTEMA DE VEDAÇÃO
A haste atravessa o castelo, havendo assim a necessidade de um siste-
ma de vedação. O principal sistema utilizado é a caixa de gaxetas con-
vencional, com sobreposta e parafusos ou com porca de aperto.
Em aplicações específicas com maior preocupação com vazamentos,
pode-se usar engaxetamento de fole ou anéis retentores.

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MEIOS DE OPERAÇÃO E MECANISMOS DE ACIONAMENTO
Os principais meios de operação são os seguintes: 1
Operação manual

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Em uma operação manual, empregam-se volantes e alavancas em válvu-
las de até 12”. Para válvulas maiores, usam-se os sistemas de engrenagem
e parafuso sem fim, com o objetivo de suavizar a operação.
Em uma operação manual de válvulas situadas fora do alcance do ope-
rador, utilizam-se volantes e alavancas com correntes, ou ainda haste de
extensão. Esta última também para válvulas muito quentes ou frias.

Operação motorizada
A operação motorizada é empregada para válvulas comandadas a distân-
cia (para controle, intertravamento ou em locais perigosos), situadas em
posições inacessíveis e muito grandes (que impossibilitam a operação
manual). Gradativamente, vem sendo cada vez mais utilizada nas unida-
des de processo, devido ao alto grau de automação exigido atualmente
pela indústria do petróleo.
Nos sistemas de operação motorizada hidráulica ou pneumática, a haste
da válvula é comandada por um êmbolo ou um diafragma, sujeito à pres-
são de óleo ou ar comprimido. O comando hidráulico é usado quase que
somente para válvulas muito grandes. O comando pneumático é o siste-
ma mais empregado nas válvulas comandadas por instrumentos automá-
ticos (válvulas de controle). É preciso não confundir as comandadas por
instrumentos automáticos com as de operação automática.
Nos sistemas de operação motorizada elétrica, a haste da válvula é
comandada por um motor elétrico, acionando o volante da válvula por meio
de engrenagens de redução; ou por solenóide, cujo campo magnético
movimenta a haste da válvula diretamente por atração. Este último é
empregado apenas para pequenas válvulas, acionado por relés elétricos
ou instrumentos automáticos.

Operação automática (auto-operadas)


Podem ser comandadas pela pressão de molas ou pela pressão do próprio
fluido, ou seja, uma conexão na entrada ou na saída da válvula leva o fluido
até o sistema do acionador, para que estas pressões sejam mantidas no
nível ajustado. Observe a Figura 8 na página a seguir.
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Particularidades FIGURA 8 ACIONADOR PNEUMÁTICO
dos principais
tipos de válvulas

VÁLVULAS GAVETA
São as válvulas de uso mais
generalizado, por serem ba-
ratas, de operação e manu-
tenção simples. Elas são uti-
lizadas principalmente nos
serviços de bloqueio para lí-
quidos em geral (desde que
não sejam muito corrosivos
ou voláteis), para quaisquer
diâmetros e também para o
bloqueio de vapor e ar em
linhas de diâmetro acima de
8”. Em todos estes serviços,
as válvulas de gaveta são
usadas para qualquer pres-
são e temperatura. As válvulas gaveta não têm um fechamento absoluta-
mente estanque. Porém, na maioria das aplicações práticas, tal fechamento
não é necessário.
O obturador (chamado de gaveta) se desloca perpendicularmente ao
sentido de escoamento do fluido, bloqueando o orifício da válvula. Quan-
do completamente aberta, a perda de carga causada por este tipo de vál-
vula é desprezível.
Elas devem trabalhar totalmente abertas ou totalmente fechadas, isto
é, são válvulas de bloqueio e não de regulagem. Quando parcialmente
abertas, causam laminagem da veia fluida, acompanhada de cavitação e
violenta erosão.
As válvulas gaveta são sempre de fechamento lento, sendo impossível
fechá-las instantaneamente. Esta é uma grande vantagem deste tipo de
válvula, porque se pode controlar o efeito dos golpes de ariete.
A “gaveta” pode ser em cunha ou paralela. A gaveta em cunha é de
melhor qualidade e proporciona um fechamento mais seguro do que a
gaveta paralela, embora esta última seja mais simples.

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Algumas particularidades
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Sistemas de movimentação da haste

Monitoramento e controle de processos


H ASTE ASC E N DE NTE CO M ROSCA EXTE R NA
A haste tem apenas movimento de translação, e o volante, preso ao cas-
telo por uma porca fixa, apenas movimento de rotação. A rosca da haste é
externa à válvula, estando assim livre do contato com o fluido.

H ASTE ASC E N DE NTE CO M ROSCA I NTE R NA


É a disposição mais usual em válvulas pequenas e também em válvulas gran-
des de qualidade inferior. O volante é preso à haste, e a rosca da haste está
no castelo. A haste e o volante têm movimentos de translação e rotação.

H ASTE NÃO - AS C E N DE NTE


A haste e o volante têm apenas movimento de rotação. A haste possui rosca
na extremidade da parte de dentro da válvula, que gira dentro da rosca
da gaveta, proporcionando seu movimento de translação.

Problemas característicos durante a operação de válvulas gaveta

Em caso de alta pressão, é difícil a operação de uma válvula gaveta.


Pode-se usar chaves apropriadas aplicadas ao volante, ou instalar um
desvio na válvula: na abertura ou fechamento da válvula utiliza-se o des-
vio para evitar alto diferencial de pressão na operação

As gaxetas requerem atenção: tanto a má lubrificação como o aperto


demasiado podem acarretar dificuldades na operação. Pouco aperto pode
provocar um pequeno vazamento com o uso
ATENÇÃ0
A abertura ou o fechamento total da válvula
Uma variante da válvula
pode trancá-la na posição gaveta é a válvula de fecho
rápido. Nelas, a gaveta é
manobrada por uma
Depósitos e defeitos na gaveta ou na sede po- alavanca externa,
fechando-se com um
dem fazer com que a válvula perca a vedação. movimento único
da alavanca
Não se deve forçar seu fechamento
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1 VÁLVULAS GLOBO
Nas válvulas globo o fechamento é feito por meio do obturador em forma
de tampão, que se move contra o orifício (sede) da válvula. Essas válvulas
podem apresentar excelente vedação e trabalhar em qualquer posição
intermediária, sendo utilizadas como válvulas de regulagem.
Devido à sua forma construtiva, geram mais perda de carga que os
outros tipos, mesmo estando totalmente abertas.

VÁLVULAS GLOBO SEDE DUPLA


Possuem dois obturadores em forma de tampão na mesma haste, que se
movem contra duas sedes (dividindo o fluxo na entrada da válvula).

VÁLVULAS AGULHA
São as variantes das válvulas globo, onde o tampão é substituído por uma
peça cônica fina (denominada agulha), com sede também cônica, que
permite um controle mais delicado da vazão. É usada em linhas de até 2”.

VÁLVULAS EM “Y” E ANGULAR


São as variantes das válvulas globo, em “Y”. Apresentam uma haste a 45°
com o corpo, e em conseqüência disso as perdas de carga ficam bastante
reduzidas. Essas válvulas são muito utilizadas para bloqueio e regulagem
de vapor.
Nas angulares os bocais de entrada e saída fazem 90° entre si. Permi-
tem perdas de cargas menores que a válvula globo comum e evitam o
acúmulo de sólidos em suspensão.

VÁLVULAS GAIOLA
São as variantes das válvulas globo em que o obturador tem a forma de
um copo invertido perfurado (como uma gaiola), que se movimenta den-
tro da passagem da sede. Essas válvulas são empregadas para reduzir
cavitação e ruído.

VÁLVULAS DIAFRAGMA
Muito usadas para fluidos perigosos, elas fazem o bloqueio através do
fechamento de um diafragma flexível sobre a sede. A haste e o sistema
de acionamento ficam fora de contato com o fluido. Têm sua utilização
limitada pelo material do diafragma.

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VÁLVULAS MACHO
Nas válvulas macho o obturador é cônico e possui um furo oblongo na 1
vertical: o furo alinhado com a tubulação permite a passagem do fluido.
A operação se dá pela rotação em 1/4 de volta da haste, girando o obtura-

Monitoramento e controle de processos


dor. Esse tipo de válvula é, fundamentalmente, de bloqueio para fecha-
mento rápido. Quando totalmente abertas, a perda de carga é mínima.
São utilizadas principalmente nos serviços de bloqueio de gases
para qualquer diâmetro, temperatura ou pressão, bem como no blo-
queio rápido de vapor e líquidos em geral para pequenos diâmetros e
baixas pressões.

VÁLVULAS DE 3 OU 4 VIAS
São variantes da válvula macho, onde os obturadores têm furos em forma
de “T”, “L” ou em cruz, com o corpo de 3 ou 4 bocais para ligação às tu-
bulações. São empregadas para manobras com vários alinhamentos do
fluido, simplificando a operação e diminuindo o número de válvulas co-
muns necessárias.
É possível conseguir, em especial em válvulas pequenas, um fechamen-
to absolutamente estanque.

VÁLVULAS ESFERA
Definidas como variantes das válvulas macho, o macho cônico é subs-
tituído por um obturador esférico, deslizando na sede entre anéis re-
tentores. O obturador comum possui um furo do mesmo diâmetro das
conexões da válvula. As vantagens dessas válvulas sobre as de gave-
ta são o menor tamanho e peso, além de melhor vedação. São bastan-
te empregadas e também possuem obturadores especiais para funções
de controle.

VÁLVULAS BORBOLETA
As válvulas borboleta possuem um obturador em forma de disco. A operação
se dá pela rotação em 1/4 de volta da haste. Quando o disco se posiciona
perpendicularmente à tubulação, bloqueia o fluxo. São válvulas de regu-
lagem, mas com construção especial podem ser empregadas como blo-
queio. São usadas em tubulações de grande diâmetro, sujeitas a baixas
pressões e temperaturas moderadas, para líquidos e gases, corrosivos e
com sólidos em suspensão.
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1 VÁLVULAS DE CONTROLE
São válvulas dos tipos adequados para regulagem (globo, borboleta
etc.), com acionamento motorizado (atuadores), usadas em combinação
com instrumentos automáticos que as comandam a distância. São uti-
lizadas principalmente em acionadores pneumáticos, existindo uma
gama enorme de diferentes tipos de acionadores, que se aplicam a di-
ferentes necessidades.

VÁLVULAS DE RETENÇÃO
Permitem a passagem de fluido apenas em um sentido, fechando-se au-
tomaticamente se houver tendência à inversão no sentido de escoamen-
to, por diferença de pressões exercidas pelo próprio fluido. São, por isso,
válvulas de operação automática, usadas, por exemplo, em linhas de re-
calque de bombas em paralelo, para evitar o retorno de fluido através das
bombas paradas, em linhas de carregamento de tanques para evitar um
possível esvaziamento etc.

Tipos principais de válvulas de retenção

V ÁLVU LA DE R ETE NÇÃO DE PORTI N HO LA


Seu fechamento é feito por uma portinhola articulada, que se assenta
no orifício da válvula. Essas válvulas não devem ser usadas em tubu-
lações sujeitas a freqüentes inversões de fluxo, devido à tendência a
vibrar fortemente.

V ÁLVU LA DE R ETE NÇÃO TI PO PLUG


O fechamento da válvula é semelhante ao da válvula globo, feito por meio
de um tampão cuja haste desliza em uma guia interna. Essa válvula cau-
sa perdas de carga muito grandes e por isso é pouco usada em linhas de
diâmetros acima de 6”. Adequada ao trabalho com gases e vapores.

V ÁLVU LA DE R ETE NÇÃO DE E S FE R A


É semelhante à válvula de retenção tipo plug, havendo porém uma esfe-
ra em lugar do tampão e da haste. Apresenta fechamento mais rápido e é
muito boa para fluidos de alta viscosidade. É fabricada apenas para diâ-
metros de até 2”.

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V ÁLVU LA DE R ETE NÇÃO “ DE PÉ ”
Tipo especial usado para manter a escorva nas linhas de sucção de bom- 1
bas. É semelhante à válvula de retenção tipo plug.

Monitoramento e controle de processos


V ÁLVU LA DE R ETE NÇÃO E FEC HAM E NTO
Semelhante à válvula globo, com tampão capaz de deslizar sobre a haste.
Na posição aberta, funciona como válvula de retenção tipo plug e, na
posição fechada, como válvula de bloqueio. Utilizada em linhas de saída
de caldeiras.

VÁLVULAS DE SEGURANÇA E DE ALÍVIO


Controlam a pressão a montante, abrindo-se automaticamente quando esta
pressão ultrapassa um determinado valor para o qual a válvula foi ajusta-
da. Resumidamente, podemos dizer que a construção dessas válvulas é
semelhante à das válvulas globo angulares. O tampão é mantido fechado
contra a sede pela ação de uma mola, com parafuso de regulagem. Regu-
la-se a tensão da mola, de maneira que se tenha a pressão de abertura da
válvula desejada.
A mola pode ser interna, dentro do castelo da válvula, ou externa, pre-
ferindo-se esta última disposição para serviços com fluidos corrosivos,
muito viscosos, ou gases liquefeitos que possam congelar.
Essas válvulas são chamadas de “válvulas de segurança”, quando des-
tinadas a trabalhar com fluidos compressíveis (vapor, ar, gases), e de “vál-
vulas de alívio”, quando destinadas a trabalhar com fluidos incompressí-
veis (líquidos).
A construção das válvulas de segurança e de alívio é semelhante. Nas
de segurança a abertura total da válvula ocorre imediatamente quando o
fluido atinge a pressão de ajuste, e o fechamento ocorre repentinamente
quando o fluido volta a uma pressão abaixo da pressão de ajuste. Nas de
alívio, a abertura é gradual, atingindo o máximo com 110% a 125% da
pressão de ajuste.
Elas têm um tratamento diferenciado em relação às válvulas de blo-
queio, retenção e controle, pois são instaladas com o objetivo de proteger
os equipamentos da unidade de sobrepressões.
Há muitas causas possíveis de sobrepressão (descargas bloqueadas,
ruptura de tubos de permutadores, incêndios etc.), que são analisadas
durante o projeto.
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1 FIGURA 9 VÁLVULAS: OPERAÇÃO MANUAL E MOTORIZADA

Operação manual Atuadores

Conjunto de válvulas de segurança

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ALGUNS TIPOS DE VÁLVULAS
1
FIGURA 10

Monitoramento e controle de processos


Válvula reguladora Válvula globo Válvula reguladora
de pressão (com piloto) de operação rápida de pressão (automática)

Válvula em Y Válvula sem gacheta Válvula globo de agulha

Válvula globo angular Válvula globo reto Válvula de gaveta

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RESUMO

1 VÁLVULAS E SUAS CARACTERÍSTICAS


1
DEFINIÇÃO
Válvulas são dispositivos destinados a estabelecer/interromper o fluxo em uma tubulação e tam-
bém a controlá-lo se desejado.

1 FUNÇÕES DAS 2 CONSTITUIÇÃO DAS


VÁLVULAS VÁLVULAS
Válvulas de bloqueio – Utilizadas para Corpo – Conexões e sede
estabelecer/interromper o fluxo (on/off)
Castelo – Suporte da haste/obturador e
Válvulas de controle ou regulagem – acionador, vedação
Utilizadas para controlar o fluxo
Mecanismo interno – Haste e obturador
Válvulas direcionais ou de retenção –
Sistema de vedação – Caixa de gaxetas
Permitem o fluxo em um único sentido
com sobreposta, engaxetamento de fole,
Válvulas que controlam a pressão anéis retentores
a montante
Meios de operação – Manual; motorizada;
Válvulas que controlam a pressão a jusante auto-operadas

3 PRINCIPAIS TIPOS DE
VÁLVULAS DE BLOQUEIO E CONTROLE
VÁLVULAS GAVETA VÁLVULAS GAIOLA
Bloqueio Controle
Uso generalizado, são baratas e de operação Obturador em forma de gaiola
e manutenção simples Reduz cavitação e ruído
Obturador em forma de gaveta (cunha ou paralela)
Fechamento lento VÁLVULAS DIAFRAGMA
Bloqueio de fluidos perigosos
VÁLVULAS GLOBO Diafragma flexível se fecha sobre a sede
Controle
Uso generalizado VÁLVULAS MACHO
Obturador em forma de tampão, que se move Bloqueio
contra a sede Obturador cônico com furo oblongo
Alta perda de carga Fechamento rápido

VÁLVULAS GLOBO SEDE DUPLA VÁLVULAS DE 3 OU 4 VIAS


Controle Controle e alinhamento
Possui dois obturadores em forma de tampão Obturadores com furos em forma de “T”,
na mesma haste “L” ou em cruz, com 3 ou 4 bocais

VÁLVULAS AGULHA VÁLVULAS ESFERA


Controle fino Bloqueio e controle
Plug cônico fino com sede também cônica Obturador esférico
Boa vedação
VÁLVULAS EM “Y” E ANGULAR
Controle VÁLVULAS BORBOLETA
Hastes a 45° e 90° com a entrada Controle e bloqueio
Perdas de carga reduzidas e evitam o acúmulo Obturador em forma de disco
de sólidos em suspensão Abertura rápida

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RESUMO

VÁLVULAS E SUAS CARACTERÍSTICAS


2 1
4 PRINCIPAIS TIPOS DE
VÁLVULAS DE RETENÇÃO Tome Nota

Monitoramento e controle de processos


VÁLVULAS PORTINHOLA
Portinhola articulada

VÁLVULAS TIPO PLUG


Tampão cuja haste desliza em uma guia interna

VÁLVULAS DE ESFERA
Semelhantes às do tipo plug, havendo uma
esfera em lugar do tampão e da haste

VÁLVULAS “DE PÉ”


Tipo plug especial para manter a escorva na
sucção de bombas

VÁLVULA DE RETENÇÃO E FECHAMENTO


Aberta funciona tipo plug e fechada, como
válvula de bloqueio

VÁLVULAS DE SEGURANÇA E DE ALÍVIO


Controlam a pressão a montante,
abrindo-se quando esta pressão ultrapassa
um valor ajustado
Semelhantes às válvulas globo angulares
Mantidas fechadas contra a sede pela ação
de uma mola, com parafuso de regulagem

VÁLVULAS DE SEGURANÇA
Para fluidos compressíveis (vapor, ar, gases)
Abertura imediata

VÁLVULAS DE ALÍVIO
Para fluidos incompressíveis (líquidos)
Abertura gradual
Protegem os equipamentos da unidade de
sobrepressões

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Tome Nota

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