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VÁLVULAS DE BLOQUEIO
São utilizadas apenas para estabelecer/interromper o fluxo (on/off), fun-
cionando completamente abertas ou completamente fechadas. Quando
totalmente fechadas, devem garantir o bloqueio do fluxo, com um grau de
vazamento adequado ao sistema e ao fluido. Quando totalmente abertas,
devem promover a mínima restrição à passagem do fluido, sendo quase
sempre do mesmo diâmetro nominal da linha e com passagem interna
compatível com o diâmetro interno da linha.
Tipos
VÁLVULA GAVETA (gate valves)
VÁLVULA MACHO (plug, cock valves)
VÁLVULA ESFERA (ball valves)
VÁLVULA DIAFRAGMA (diaphragm valves)
VÁLVULA DE COMPORTA (slide, blast valves)
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1 VÁLVULAS DE CONTROLE OU REGULAGEM ( control valves )
São utilizadas com o objetivo de controlar o fluxo que passa pelo trecho
de tubulação onde estão instaladas, podendo trabalhar em qualquer po-
sição de abertura parcial. O fluxo é controlado através da variação da res-
trição imposta pela válvula à passagem do fluido, com variação da aber-
tura da válvula (área entre o obturador e a sede). Normalmente com diâ-
metros menores do que a linha.
Tipos
VÁLVULA GLOBO (globe valves)
VÁLVULA AGULHA (needle valves)
VÁLVULA BORBOLETA (butterfly valves)
VÁLVULA DE 3 OU 4 VIAS (three or four way valves)
Tipos
VÁLVULA DE RETENÇÃO (check valves)
VÁLVULA DE RETENÇÃO E FECHAMENTO (stop-check valves)
VÁLVULA DE PÉ (foot valves)
Tipos
V ÁLVU LA DE S EG U R ANÇA E ALÍVIO (safety, relief valves)
V ÁLVU LA DE EXC E S S O DE VAZÃO
Tipos
V ÁLVU LAS R E DUTO R AS E R EG U LADOR AS DE PR E S SÃO
V ÁLVU LA DE QU E B R A - VÁC UO
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Construção das válvulas
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CORPO E CASTELO (formam a “carcaça” da válvula)
O corpo é a parte principal, contendo a sede (área de passagem do flui-
Veja a Figura 7.
CASTELO
Nas válvulas com corpo fino, como as gui- DE UNIÃO
lhotinas, borboletas e algumas de retenção e es-
PORCA
fera, estas são montadas entre os flanges da
própria tubulação, sendo que os parafusos de AGULHA
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altas). Pode ser bipartido, encamisado (para a passagem de fluido quente
que garante a não-solidificação do fluido no seu interior), ou aletado (para
dissipação de calor).
O castelo é montado sobre o corpo e fecha a parte superior deste, su-
portando e interligando as partes móveis que controlam a abertura da
válvula: o mecanismo interno e o mecanismo de acionamento.
MECANISMO INTERNO
Existem vários tipos de mecanismos internos, sendo o que normalmente
diferencia os tipos de válvula. Os mais comuns são compostos de uma haste
que se conecta a um obturador na sua extremidade. O obturador se assenta
na sede para promover o fechamento, ou se movimenta (sobre ou através
da sede), proporcionando a variação da área de passagem do fluido e, com
isto, o controle do fluxo.
A haste pode ter um movimento de subida e descida, ou um movimento
giratório.
SISTEMA DE VEDAÇÃO
A haste atravessa o castelo, havendo assim a necessidade de um siste-
ma de vedação. O principal sistema utilizado é a caixa de gaxetas con-
vencional, com sobreposta e parafusos ou com porca de aperto.
Em aplicações específicas com maior preocupação com vazamentos,
pode-se usar engaxetamento de fole ou anéis retentores.
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MEIOS DE OPERAÇÃO E MECANISMOS DE ACIONAMENTO
Os principais meios de operação são os seguintes: 1
Operação manual
Operação motorizada
A operação motorizada é empregada para válvulas comandadas a distân-
cia (para controle, intertravamento ou em locais perigosos), situadas em
posições inacessíveis e muito grandes (que impossibilitam a operação
manual). Gradativamente, vem sendo cada vez mais utilizada nas unida-
des de processo, devido ao alto grau de automação exigido atualmente
pela indústria do petróleo.
Nos sistemas de operação motorizada hidráulica ou pneumática, a haste
da válvula é comandada por um êmbolo ou um diafragma, sujeito à pres-
são de óleo ou ar comprimido. O comando hidráulico é usado quase que
somente para válvulas muito grandes. O comando pneumático é o siste-
ma mais empregado nas válvulas comandadas por instrumentos automá-
ticos (válvulas de controle). É preciso não confundir as comandadas por
instrumentos automáticos com as de operação automática.
Nos sistemas de operação motorizada elétrica, a haste da válvula é
comandada por um motor elétrico, acionando o volante da válvula por meio
de engrenagens de redução; ou por solenóide, cujo campo magnético
movimenta a haste da válvula diretamente por atração. Este último é
empregado apenas para pequenas válvulas, acionado por relés elétricos
ou instrumentos automáticos.
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Particularidades FIGURA 8 ACIONADOR PNEUMÁTICO
dos principais
tipos de válvulas
VÁLVULAS GAVETA
São as válvulas de uso mais
generalizado, por serem ba-
ratas, de operação e manu-
tenção simples. Elas são uti-
lizadas principalmente nos
serviços de bloqueio para lí-
quidos em geral (desde que
não sejam muito corrosivos
ou voláteis), para quaisquer
diâmetros e também para o
bloqueio de vapor e ar em
linhas de diâmetro acima de
8”. Em todos estes serviços,
as válvulas de gaveta são
usadas para qualquer pres-
são e temperatura. As válvulas gaveta não têm um fechamento absoluta-
mente estanque. Porém, na maioria das aplicações práticas, tal fechamento
não é necessário.
O obturador (chamado de gaveta) se desloca perpendicularmente ao
sentido de escoamento do fluido, bloqueando o orifício da válvula. Quan-
do completamente aberta, a perda de carga causada por este tipo de vál-
vula é desprezível.
Elas devem trabalhar totalmente abertas ou totalmente fechadas, isto
é, são válvulas de bloqueio e não de regulagem. Quando parcialmente
abertas, causam laminagem da veia fluida, acompanhada de cavitação e
violenta erosão.
As válvulas gaveta são sempre de fechamento lento, sendo impossível
fechá-las instantaneamente. Esta é uma grande vantagem deste tipo de
válvula, porque se pode controlar o efeito dos golpes de ariete.
A “gaveta” pode ser em cunha ou paralela. A gaveta em cunha é de
melhor qualidade e proporciona um fechamento mais seguro do que a
gaveta paralela, embora esta última seja mais simples.
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Algumas particularidades
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Sistemas de movimentação da haste
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1 VÁLVULAS GLOBO
Nas válvulas globo o fechamento é feito por meio do obturador em forma
de tampão, que se move contra o orifício (sede) da válvula. Essas válvulas
podem apresentar excelente vedação e trabalhar em qualquer posição
intermediária, sendo utilizadas como válvulas de regulagem.
Devido à sua forma construtiva, geram mais perda de carga que os
outros tipos, mesmo estando totalmente abertas.
VÁLVULAS AGULHA
São as variantes das válvulas globo, onde o tampão é substituído por uma
peça cônica fina (denominada agulha), com sede também cônica, que
permite um controle mais delicado da vazão. É usada em linhas de até 2”.
VÁLVULAS GAIOLA
São as variantes das válvulas globo em que o obturador tem a forma de
um copo invertido perfurado (como uma gaiola), que se movimenta den-
tro da passagem da sede. Essas válvulas são empregadas para reduzir
cavitação e ruído.
VÁLVULAS DIAFRAGMA
Muito usadas para fluidos perigosos, elas fazem o bloqueio através do
fechamento de um diafragma flexível sobre a sede. A haste e o sistema
de acionamento ficam fora de contato com o fluido. Têm sua utilização
limitada pelo material do diafragma.
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VÁLVULAS MACHO
Nas válvulas macho o obturador é cônico e possui um furo oblongo na 1
vertical: o furo alinhado com a tubulação permite a passagem do fluido.
A operação se dá pela rotação em 1/4 de volta da haste, girando o obtura-
VÁLVULAS DE 3 OU 4 VIAS
São variantes da válvula macho, onde os obturadores têm furos em forma
de “T”, “L” ou em cruz, com o corpo de 3 ou 4 bocais para ligação às tu-
bulações. São empregadas para manobras com vários alinhamentos do
fluido, simplificando a operação e diminuindo o número de válvulas co-
muns necessárias.
É possível conseguir, em especial em válvulas pequenas, um fechamen-
to absolutamente estanque.
VÁLVULAS ESFERA
Definidas como variantes das válvulas macho, o macho cônico é subs-
tituído por um obturador esférico, deslizando na sede entre anéis re-
tentores. O obturador comum possui um furo do mesmo diâmetro das
conexões da válvula. As vantagens dessas válvulas sobre as de gave-
ta são o menor tamanho e peso, além de melhor vedação. São bastan-
te empregadas e também possuem obturadores especiais para funções
de controle.
VÁLVULAS BORBOLETA
As válvulas borboleta possuem um obturador em forma de disco. A operação
se dá pela rotação em 1/4 de volta da haste. Quando o disco se posiciona
perpendicularmente à tubulação, bloqueia o fluxo. São válvulas de regu-
lagem, mas com construção especial podem ser empregadas como blo-
queio. São usadas em tubulações de grande diâmetro, sujeitas a baixas
pressões e temperaturas moderadas, para líquidos e gases, corrosivos e
com sólidos em suspensão.
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1 VÁLVULAS DE CONTROLE
São válvulas dos tipos adequados para regulagem (globo, borboleta
etc.), com acionamento motorizado (atuadores), usadas em combinação
com instrumentos automáticos que as comandam a distância. São uti-
lizadas principalmente em acionadores pneumáticos, existindo uma
gama enorme de diferentes tipos de acionadores, que se aplicam a di-
ferentes necessidades.
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
Permitem a passagem de fluido apenas em um sentido, fechando-se au-
tomaticamente se houver tendência à inversão no sentido de escoamen-
to, por diferença de pressões exercidas pelo próprio fluido. São, por isso,
válvulas de operação automática, usadas, por exemplo, em linhas de re-
calque de bombas em paralelo, para evitar o retorno de fluido através das
bombas paradas, em linhas de carregamento de tanques para evitar um
possível esvaziamento etc.
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V ÁLVU LA DE R ETE NÇÃO “ DE PÉ ”
Tipo especial usado para manter a escorva nas linhas de sucção de bom- 1
bas. É semelhante à válvula de retenção tipo plug.
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1 FIGURA 9 VÁLVULAS: OPERAÇÃO MANUAL E MOTORIZADA
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ALGUNS TIPOS DE VÁLVULAS
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FIGURA 10
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RESUMO
3 PRINCIPAIS TIPOS DE
VÁLVULAS DE BLOQUEIO E CONTROLE
VÁLVULAS GAVETA VÁLVULAS GAIOLA
Bloqueio Controle
Uso generalizado, são baratas e de operação Obturador em forma de gaiola
e manutenção simples Reduz cavitação e ruído
Obturador em forma de gaveta (cunha ou paralela)
Fechamento lento VÁLVULAS DIAFRAGMA
Bloqueio de fluidos perigosos
VÁLVULAS GLOBO Diafragma flexível se fecha sobre a sede
Controle
Uso generalizado VÁLVULAS MACHO
Obturador em forma de tampão, que se move Bloqueio
contra a sede Obturador cônico com furo oblongo
Alta perda de carga Fechamento rápido
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RESUMO
VÁLVULAS DE ESFERA
Semelhantes às do tipo plug, havendo uma
esfera em lugar do tampão e da haste
VÁLVULAS DE SEGURANÇA
Para fluidos compressíveis (vapor, ar, gases)
Abertura imediata
VÁLVULAS DE ALÍVIO
Para fluidos incompressíveis (líquidos)
Abertura gradual
Protegem os equipamentos da unidade de
sobrepressões
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Tome Nota