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TURMAS SEQUENCIAIS: O RETORNO AS SALAS DE AULA

Amanda Pugsley Nacarato1, Simone Maria Rosin2

RESUMO

Dentro de um mercado que valoriza preparação rápida e direcionada, a


procura por cursos técnicos se torna cada vez maior. Os profissionais que
procuram os cursos técnicos desejam adquirir capacitação para uma nova
profissão de maneira mais rápida e acessível.

O artigo traz uma breve reflexão sobre o ensino técnico subseqüente.


Discute sobre a formação, a demanda dessa modalidade de ensino, a
qualificação que os profissionais de educação devem ter, e o mercado de
trabalho.

PALAVRAS CHAVE: Ensino técnico subseqüente, educação, globalização,


mercado de trabalho.

ABSTRACT

Within a market that values rapid preparation and targeted, demand for
technical courses is becoming greater. Professionals seeking technical courses
wish to acquire skills for a new job more quickly and affordably.

The article gives a brief reflection on the subsequent technical


education. Discusses the formation, demand this type of education, skills that
professional education should have, and the labor market.

KEYWORDS: Teaching subsequent technical, education, globalization, the


labor market.

1
Estagiária do Colégio Estadual Homero Baptista de Barros, Acadêmica do 4º ano de
Licenciatura Plena em Biologia das Faculdades Integradas “Espírita” – UNIBEM –
dinha.nacarato@hotmail.com
22
Estagiária do Colégio Estadual Homero Baptista de Barros, Acadêmica do 4º ano de
Licenciatura Plena em Biologia das Faculdades Integradas “Espírita” – UNIBEM –
sim1bio@ymail.com
Madruga (2010) afirma que a globalização, trouxe uma explosão
tecnológica e um rápido progresso dos meios de informação e comunicação.
Fazendo com que as empresas se tornem mais competitivas e busquem
profissionais mais produtivos. Surge então a necessidade de uma constante
formação profissional, generalista. Estamos vivemos na era da rapidez, da
informação, do acesso. O mercado de trabalho anseia por profissionais que
dominem a totalidade daquilo que se dispuseram a aprender, que sejam
capazes de assimilar e resolver problemas rapidamente, além de buscarem
sempre a formação continuada.

Graças às mudanças oriundas do perfil desse novo profissional


requerido, e ao mercado de trabalho que valoriza cada vez mais uma
preparação rápida e direcionada, a procura por cursos técnicos se tornou
maior, isso podemos observar nas turmas subsequenciais, que ultrapassam em
número as turmas do ensino médio regular. As observações realizadas no
Colégio Homero Baptista de Barros enfocaram o curso subsequencial de
técnico em meio ambiente, iniciado no ano de 2010. O curso tem como alvo
pessoas que já concluíram o ensino médio com ou sem curso técnico
integrado, e desejam adquirir capacitação para uma nova profissão.

O ensino subsequencial é voltado para alunos que terminaram o ensino


médio, que por falta de oportunidade ou muitas vezes condições econômicas,
não têm condições de continuar seus estudos, e graças às mudanças no
mercado de trabalho atual, se encontram estagnadas em seus empregos. É
voltado para alunos que busquem capacitação para uma melhor colocação
profissional, além da oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido.

Segundo a Secretaria de Estado da Educação, os cursos


subsequenciais são ofertados não apenas para formar técnicos numa dada
área produtiva, mas sim para a área profissional na qual essa função está
inserida. Possibilitando ao aluno uma futura mobilidade no mundo produtivo,
caso ocorra saturação no mercado ou outras opções que o profissional deseje
fazer no futuro. O perfil desse profissional a ser formado, é voltado para o
futuro, não somente para as necessidades atuais, buscando assim enriquecer
a formação e oferecer maiores vantagens competitivas aos formandos.
Vieira (2005) aponta que a era de avanços tecnológicos, faz com que o
processo educacional e de aprendizagem fique em constante movimento,
sendo necessário que o profissional de educação esteja preparado a prática do
aprender a aprender e reaprender a ensinar. Ainda segundo a Secretaria de
Estado da Educação, os profissionais de educação devem conseguir moldar as
estratégias pedagógicas de formação conforme aos requisitos da formação
profissional moderna. Sempre buscando desenvolver competências que
permitam garantir o desenvolvimento de aptidão para a vida produtiva e social
do indivíduo.

No ensino técnico subseqüente ao médio, o profissional de educação


deve saber lidar com um alunado heterogêneo que já concluiu o ensino médio
e reforçar a formação obtida na educação básica paralelamente ao
desenvolvimento dos conteúdos específicos à habilitação.

Portanto, o professor da educação profissional deve ser capaz


de permitir que seus alunos compreendam de forma reflexiva e
crítica os mundos do trabalho, dos objetos e dos sistemas
tecnológicos dentro dos quais estes evoluem; as motivações e
interferências das organizações sociais pelas quais e para as
quais estes objetos e sistemas foram criados e existem; a
evolução do mundo natural e social do ponto de vista das
relações humanas com o progresso tecnológico; como os
produtos e processos tecnológicos são concebidos, fabricados
e como podem ser utilizados; métodos de trabalho dos
ambientes tecnológicos e das organizações de trabalho.
Precisa saber desenvolver comportamentos pró-ativos e
socialmente responsáveis com relação à produção, distribuição
e consumo da tecnologia. (MACHADO, 2008)

Nas observações realizadas no Colégio Homero Baptista de Barros,


pode-se ser observado algo relativamente contrário ao que se tem na teoria.
Os alunos das turmas subsequenciais são mais engajados, motivados e
absorvem muito mais o que lhes é ensinado. Mas a grande problemática é falta
de capacitação e de motivação de muitos professores.

Muitos colégios implantam cursos técnicos integrados ao ensino médio,


mas nessa questão pesa o fato de que o ensino público no país nunca foi
modelo de educação básica. Esse é um problema que engloba vários fatores,
mas talvez fosse necessária a devida atenção ao ensino público e um
direcionamento a resolução destes problemas, antes de acrescentar o ensino
de uma profissão em meio às turbulências de um ensino relaxado e
problemático.

Diante desse quadro, o objetivo principal do ensino técnico


subsequencial não é alcançado. Sendo barrado por problemas estruturais e
profissionais nos colégios em que são ofertados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• EDUCAÇÃO, Secretaria de Estado da. Educação Profissional - Anexo


II Plano de Curso Técnico Subsequente. Disponível em:
<http://www.diaadia.pr.gov.br/dae/modules/mydownloads_01/visit.php?
cid=26&lid=122> Acesso em: 22/06/2010.

• MACHADO, L. Diferenciais inovadores na formação de professores


para a educação profissional. 2008. Disponível em:
<http://www.diaadia.pr.gov.br/det/arquivos/File/SEMANAPEDAGOGICA/
17_Diferenciais-Inovadores-na-Formacao-de-Professores-para-EP-
Lucilia_Machado.pdf> Acesso em: 20/04/2010.

• MADRUGA, R.B. A globalização e a mudança de paradigma. 2010.


Disponível em: < http://www.cce.ufsc.br/~fialho/ergcog/trab_alunos/T2
001A/Artigos/Rosangela.doc> Acesso em: 15/09/2010.

• ROCHA, R. Prática docente na prática: reflexões e experiências sobre a


formação de professores de biologia. IN: VIEIRA, E.R. (Org.) A didática
como elemente catalisador da prática de ensino. Curitiba: Instituto de
Cultura Espírita do Paraná, 2005. 29-35p.

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