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qui esta relatada a história de uma menina que devido às circunstancias da vida,
dificuldades e desapontamentos não tinha mais esperança. Decidida fora conversar
com um velho senhor que seus pais costumavam irem se aconselhar, a fim de de-
sabafar, e assim ela fez...
Ao entrar na casa, ela fora convidada a se dirigir até a sala, ele se assentou em sua
velha cadeira e pediu com muito carinho que ela se assentasse em sua poltrona. Parecia que ela
havia sumido ao assentar-se, ela afundou no meio das almofadas da poltrona, tão aconchegante,
mesmo que entrasse a pessoa mais aterrorizada mais tensa que já existira, ao ser envolvida pela
grande poltrona, ficaria com certeza melhor do que estava antes.

O que a traz a este humilde lugar? - Perguntou o senhor


Por um bom tempo ela falou, e o senhor olhava somente em seus olhos, parecia um enorme
carinho, compaixão, amor pela jovem menina pulava de seus olhos, deves em quando ele esfrega-
va as mãos e segurava sua antiga bengala e voltava a olhar com seus olhos cansados para a jovem
menina. Depois e um bom tempo o senhor, olhou para o chão depois olhou para ela, seu um lindo
sorriso, tomou fôlego e falou – Bem vou lhe contar uma história.

Não iria arriscar, falar sobre a data, hora, desta época, é muito difícil, mas poderia relatar que isto
ocorreu há muito tempo.

Prinston, um vilarejo, que não havia nada, ninguém tinha, ou não despertava algum interesse
em qualquer pessoa, não poderia vir nada de bom daquele lugar. Até aonde seus olhos pudessem
enxergar, só existiam montanhas, picos, elmos enormes cobertos pela grande nevasca, pareciam
enormes sorvetes com uma linda cobertura de “chantily”, se você consegue imaginar este cenário,
uma grande vontade de saborear um daqueles sorvetes gigantescos te envolveria com grande
facilidade.

Havia poucas casas, poucos moradores, as pessoas regozijavam pelo grande avanço que acabara
de ser conquistado, a eletricidade. Um lugar muito humilde, que de súbito, começara a ser constan-
temente visitado por uma pessoa, todos os dias, ela parava em frente a entrada da cidade e ficava
olhando as enormes montanhas cobertas de neve, deves em quando se agachava e pegava um
pouco da neve na mão e continuava com seus olhos fixos no norte, sempre ao norte. Um homem,
com certeza, que trajava um grande sobretudo preto, que cobriam desde o pescoço até os seus
pés, um chapéu em sua cabeça. Se encontrasse com um homem deste de manha cedo, com certeza
iria tremer dos pés a cabeça.

Mas um dia, algo chamou a atenção de todos que ficavam vigiando aquele rapaz, ele saiu do
lugar em que sempre ficara, e foi andando em direção ao centro do vilarejo. Ele olhava aquele lugar,
como se procurasse alguém,e por fim achou aquele que procurava, o responsável pelo pequeno
vilarejo, se fosse nos dias atuais, poderíamos dizer que era o prefeito daquele lugar. Ele parou em
frente a sua casa, e depois de insistir muito, conseguiu entrar e conversar com aquele senhor.

Segundo ele ao extremo norte das montanhas existe uma cidade maravilhosa , cujo o caminho
é muito árduo, estreito, poucas pessoas podem passar e chegar até esta tão sonhada e maravilhosa
cidade. Fora falado “ nesta” reunião que as pessoas que chegassem a esta cidade não teriam mais
fome, cede, tristeza. Sem pestanejar, o possível prefeito ficou alegre e feliz ao saber disso e muito
empolgado, mas não haveria condições deles irem até aquele local, pois não havia mais dinheiro,
tudo fora gastado no projeto de implantação da eletricidade, de súbito, uma proposta fora feita,
este homem se propôs a pagar a construção de uma ferrovia até a tão sonhada cidade. Não havia
como negar, o desenvolvimento da cidade estava em jogo se fosse implantado algum relaciona-
mento passivo e amigável com aquela cidade. Então assim ocorreu, a proposta foi aceita...

Barulhos de marteladas, ferros sendo forjados, fogo sendo aceso, dia e noite, o vilarejo não para-
va, trabalho árduo e constante. Durante muito tempo o trabalho não cessou. Até que o tão sonha-
do dia chegou, toda ferrovia fora construída, nunca fora visto pelos olhos daqueles moradores algo
tão brilhoso, o luz ao se defrontar com o metal, explodia uma cintilante luz, linda, e até onde seus

2  Trilhos da esperança
olhos podiam enxergar haviam duas linhas de ferro, sempre uma ao lado da outra, jogando para
cima, rastros de luz, uma cena linda, o ferro e a neve se fundindo, alguns flocos de neve cobriam
a ferrovia, mas logo a frente ela voltava a aparecer, linda e imponente.

Nunca mais aquele homem fora visto, algumas pessoas diziam que ele era algum mensageiro
da tal terra invisível (pois não era possível ser vista daquele simples vilarejo), ou simplesmente
foi algum enviado de Deus para dar a chance de algum dia aquele lugar ser reconhecido por al-
guém. Lá estava o trilho, contudo, o trem não poderia ser construído, não havia condições, pois o
vilarejo não tinha condição de construir. Em frente aos seus olhos os trilhos da esperança estava
sendo sufocado, esquecido ao passar do tempo e pelo humilde povo daquele lugar.

Por alguns instantes aquele velho senhor ficou calado, somente a observar aquela jovem me-
nina, com muita coisa a ser vivida. Tomada pela impaciência, devido a estar totalmente envolvi-
da com a história, queria saber logo o que acontecera...
O que aconteceu, o trem foi construído?
Aquele Senhor, com seus olhos já sem muita cor, sem forças nas mãos pra se colocar de pé,
projetou seu corpo a frente e jogou seu peso em cima da velha bengala, se levantou, se colocou
na frente daquela menina e olhou dentro dos seus olhos e com tamanha compaixão...
Depende de você, tudo está em suas mãos... respondeu o senhor
Ela abriu os olhos, espantada, segurou nas mãos daquele senhor com muita força.
Como depende de mim?
Você tem fé que aquele trem pode realmente ser construído?
Parecia que todo um vilarejo, naquele exato momento estava sob sua responsabilidade. Por
um momento ela parou, pensou, e depois de alguns segundos... - Sim - respondeu a menina - eu
acredito que aquele trem possa ser construído.

Então aquele velho senhor deu um grande sorriso, já não lhe restavam muitos dentes, mas
mesmo assim o fez,e continuou a contar sua história.
Assim aconteceu... O trem fora construído de forma inexplicável. E você pode imaginar o que
aconteceu para aquele povo e naquele vilarejo.
- Devemos ter fé, os trilhos estão prontos, o caminho está a nossa frente não devemos desistir
diante dos problemas. Mesmo que ao olhar para frente, avistemos gigantescas montanhas que
nos afrontam e se levantam contra nós, mesmo que aos olhos humanos seja impossível transpô-
las devemos ter fé, acreditar que algo sobrenatural irá, de súbito, acontecer e que de alguma
forma o trilho da esperança será novamente utilizado pela locomotiva da vida.
Finalmente na vida daquela jovem menina, foi re-acesa a esperança, a fé de que um dia
ela irá se encontrar, mesmo com todas dificuldades, obstáculos e montanhas no caminho, com
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, em uma terra ou cidade, que é além daquilo que possamos
imaginar, um lugar onde a terra emana leite e mel, e nunca mais haverá tristeza, fome, sede e
temor.

Tiago Louvize
23|01|2006

Trilhos da esperança  3     

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