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Sumário executivo 3
Fundamentos do resseguro 4
O que é resseguro?
Quem oferece resseguro?
Quem faz resseguro?
Benefícios do resseguro
O resseguro torna o seguro mais estável e mais atraente
Apêndice 1 16
Como os seguradores transferem riscos aos resseguradores
Apêndice 2 18
Dados estatísticos de resseguradoras
Apêndice 3 20
Referências bibliográficas
Sumário executivo
O resseguro é o seguro das seguradoras, para cobrir riscos que elas mesmas não podem
ou não desejam garantir sozinhas. Os resseguradores ajudam as seguradoras a dar
proteção a um grande espectro de riscos, incluindo os maiores e mais complexos riscos
cobertos pelo mercado segurador. As seguradoras também se beneficiam do auxílio
de capital, do desenvolvimento de novos produtos e do conhecimento sobre riscos,
proporcionados pelos resseguradores. Desse modo, o resseguro constitui uma parte
indispensável da atividade seguradora, tornando-a mais segura e menos onerosa, bene-
ficiando também os segurados, que recebem maior proteção a um custo menor.
Pela sua natureza, o resseguro é uma operação comercial global, que aloca capital em
diferentes áreas geográficas e em diversos ramos de negócio. Para que funcione eficien-
temente, necessita de um sistema jurídico que proporcione segurança e que assegure
a liberdade contratual. Além disso, o resseguro precisa de um ambiente regulatório que
possibilite aos resseguradores acesso ao mercado, para que possam prestar seus
serviços com livre fluxo de recursos e redução das exigências de capital, reconhecendo-
se a ampla diversificação do resseguro em termos de ramos de negócio e áreas
geográficas, e sua maior capacidade de administrar riscos.
Entendendo o resseguro 3
Fundamentos do resseguro
O que é resseguro?
O resseguro é o seguro das seguradoras. É um contrato entre uma seguradora (cedente)
e um ressegurador, o qual concorda em indenizar a cedente relativamente a uma parte
ou a todo o dano que ela tenha de cobrir em decorrência de suas apólices de seguro. Em
contrapartida, a cedente paga uma remuneração, tipicamente um prêmio de resseguro,
e fornece informações necessárias para a análise, fixação do preço e gestão dos riscos
cobertos pelo contrato de resseguro.
Dos dez maiores resseguradores, O patrimônio líquido dos 40 maiores grupos resseguradores internacionais somou cerca
a maior parte deles possui um bom rating de USD 249 bilhões, em 2003, segundo a Standard & Poor’s. A solidez de capital dos
de solidez financeira resseguradores encontra-se geralmente acima do grau de risco de investimento. Confor-
me a avaliação da Standard & Poor’s, dos dez maiores grupos resseguradores, seis deles
possuem uma classificação de solidez financeira de pelo menos “AA”. Isto é, “segurança
financeira muito grande” para honrar todos os termos de suas apólices e contratos.
A estabilidade e solidez da base de capital da atividade resseguradora encontra-se
também refletida no pequeno número de insolvências do setor: entre 1980 e junho de
2003, somente 24 resseguradoras quebraram. Nenhuma delas possuía porte significa-
tivo: o volume de prêmios envolvido corresponde a apenas a 0,24% do total de cessões
efetuadas naquele período.
O modelo comercial da seguradora, sua solidez de capital e seu apetite por riscos são
critérios que, dependendo das condições de mercado, irão determinar em que medida
os seus negócios deverão ser ressegurados. Especialmente:
■ Seguradoras cujas carteiras de apólices estejam muito expostas a catástrofes naturais
4 Entendendo o resseguro
Fundamentos do resseguro
Figura 1 Cessões não-vida: USD 146 bilhões Cessões vida: USD 30 bilhões
Em 2003, a maior parte das cessões
originou-se na América do Norte
Entendendo o resseguro 5
Fundamentos do resseguro
Benefícios do resseguro
A estabilização dos resultados de subscrição, O resseguro proporciona importantes benefícios para as seguradoras:
a flexibilidade financeira e a transferência ■ Menor volatilidade dos resultados de subscrição.
Estes benefícios abrangem tanto o seguro de vida quanto o não-vida. Entretanto, devido ao
foco diferenciado, a importância dos muitos benefícios varia conforme o respectivo setor.
–9
2003*
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
6 Entendendo o resseguro
Fundamentos do resseguro
O resseguro permite que as seguradoras Um outro benefício do resseguro é permitir que seguradoras não-vida aceitem mais
aproveitem economias de escala riscos com o mesmo montante de capital. Ao adquirirem cobertura de resseguro, as
seguradoras transferem riscos ao resseguro e, por conseguinte, não necessitam alocar
capital para os mesmos. A capacidade de assumir mais riscos, com um mesmo nível de
capitalização, possibilita às seguradoras distribuírem suas despesas – custos de redes
de distribuição, administrativos, de regulação de sinistros – através de um amplo leque
de negócios, beneficiando-se assim de economias de escala.
O principal motivo para fazer resseguro Planos de resseguro de vida são firmados freqüentemente para permitir o acesso aos
de vida é beneficiar-se dos conhecimentos conhecimentos especializados do ressegurador quanto à subscrição e gestão de
especializados do ressegurador sinistros, assim como em matéria de taxação e desenvolvimento de produtos. Normal-
mente, os resseguradores operam globalmente e, por isso, possuem um amplo e profun-
do conhecimento dos mercados e seus produtos, assim como possuem dados de um
grande número de populações seguradas. Isto lhes permite auxiliar as seguradoras atra-
vés de excelentes ferramentas de subscrição, treinamento de subscritores das segurado-
ras e em outras necessidades. O mesmo se aplica à gestão de sinistros: diretrizes sobre
avaliação de sinistros e os treinamentos são benefícios importantes para os seguradores
e, por conseguinte, para os próprios segurados. Os profundos conhecimentos técnicos
do ressegurador podem auxiliar também as seguradoras a desenvolverem e taxarem
adequadamente os novos produtos. Por exemplo, desenhando produtos com classes de
risco melhor definidas. A diferenciação entre indivíduos fumantes e não fumantes consti-
tui um bom exemplo disso. Dessa forma, surgem inovações e, ao mesmo tempo, as
seguradoras recebem apoio para minimizar possíveis riscos decorrentes dos novos pro-
dutos. Em mercados que se concentram principalmente em operações de investimento
e poupança, como no Reino Unido e nos EUA, o resseguro de vida permite que os
seguradores transfiram uma proporção, algumas vezes significativa, dos componentes
dos riscos de mortalidade e de invalidez das apólices, possibilitando que as empresas se
concentrem em seus produtos de investimento.
Entendendo o resseguro 7
Fundamentos do resseguro
O resseguro auxilia os seguradores em suas Como em operações não-vida, a transferência de riscos e a possibilidade de se bene-
dificuldades de capital ficiar dos conhecimentos especializados do ressegurador permite aos seguradores de
vida reduzir as suas exigências de capital, liberando recursos para cumprir suas metas,
por exemplo, para expandir as operações em novas linhas de negócios ou áreas geo-
gráficas. As coberturas de vida geram uma considerável demanda por capital. As reser-
vas iniciais exigidas pela lei, o capital de solvência e as comissões podem equivaler a
várias vezes o prêmio do primeiro ano, particularmente no caso de operações de
proteção. O resseguro pode auxiliar a superar essa dificuldade de capital.
Figura 3
Micro e macro dimensões do resseguro Produtos de seguro mais acessíveis
Maior rentabilidade
Resseguro
Economia em geral
O resseguro permite uma eficiente Por fim, o resseguro permite que as seguradoras administrem os seus riscos e o seu
gestão de risco e capital capital da maneira mais eficiente, tornando a atividade seguradora mais segura e menos
cara (ver Figura 3). Ao mesmo tempo, ele amplia a oferta de produtos e de coberturas
das seguradoras. O resseguro melhora a estabilidade da atividade seguradora, permitin-
do que as empresas protejam os seus balanços patrimoniais contra prejuízos inesperados,
ao compreenderem melhor os negócios assumidos mediante uma correta avaliação e
taxação dos riscos. Em conseqüência, os resultados dos seguradores tornam-se menos
voláteis, reduzindo significativamente a probabilidade de que um único evento possa
destruir o capital de uma seguradora. As entidades de supervisão e de classificação de
risco reconhecem o efeito de estabilização proporcionado pelo resseguro, ao concede-
rem às seguradoras crédito por resseguro, quando calculam as exigências de capital das
mesmas.
O resseguro proporciona crescimento Por possibilitar aos seguradores aproveitar economias de escala, o resseguro permite
da economia e bem-estar social que os seguradores utilizem eficientemente o seu capital, oferecendo assim aos segura-
dos um mesmo nível de segurança por um preço mais acessível. Além disso, sem o
resseguro, muitos riscos grandes e complexos não seriam seguráveis. O benefício final
do resseguro não está restrito às seguradoras e aos seus segurados. Possibilitando ino-
vações e assegurando que os riscos estejam distribuídos do modo mais eficiente possí-
vel entre os diversos segmentos da economia, o resseguro constitui uma importante
parcela da contribuição da atividade seguradora para o crescimento econômico e o
bem-estar social.
8 Entendendo o resseguro
Como os resseguradores administram riscos
A gestão de riscos é a principal atribuição Os resseguradores desenvolveram sofisticados processos de gestão de risco, para
de qualquer ressegurador assegurar que possam honrar as suas obrigações financeiras. A meta final da gestão de
riscos é garantir em longo prazo a sobrevivência da companhia de resseguros. O papel
da gestão de riscos é identificar, controlar e modelar os riscos e suas interdependências,
garantindo que os mesmos possam ser cobertos pela companhia. Para cumprir essa
tarefa, é fundamental uma estreita cooperação entre as unidades de subscrição, de
gestão de recursos e de capital.
Figura 4 Subscrição
Gestão de riscos é uma atividade interativa
Gestão
de risco
Entendendo o resseguro 9
Como os resseguradores administram riscos
Termos e condições são essenciais para Somente os riscos que apresentam condições gerais de segurabilidade (ver quadro
tornar os riscos seguráveis abaixo) podem ser (res)segurados. Os termos e as condições sob os quais os riscos
serão segurados têm uma importante função em torná-los seguráveis, pois limitam a
cobertura concedida de modo a satisfazer princípios de segurabilidade.
Princípios de segurabilidade
O (res)seguro apenas pode funcionar dentro de limites de segurabilidade. A segura-
bilidade não possui uma fórmula determinada, mas constitui um conjunto de critérios
básicos, que devem ser cumpridos pelo risco para que o mesmo seja (res)segurável.
Tais critérios podem ser classificados, de um modo geral, da seguinte forma:
■ Estimativa: deve ser possível quantificar a probabilidade de ocorrência do evento
1 Para facilitar a leitura, emprega-se a terminologia não-vida. Em alguns casos, por exemplo, a expressão
“subscrição” não tem o mesmo significado no resseguro de vida. Contudo, a idéia básica é a mesma.
10 Entendendo o resseguro
Como os resseguradores administram riscos
Riscos existentes deverão ser identificados Alguns riscos, principalmente decorrentes da natureza, possuem um potencial de
acúmulos bem maior. O acúmulo decorre da dependência entre os riscos individuais.
Pode derivar de uma concentração de riscos, por exemplo, casas ou automóveis que
possam ser atingidos por um mesmo evento de sinistro, como tempestades; ou uma
concentração de participações em um mesmo grande risco, por exemplo, em empresas
do ramo farmacêutico, através de diferentes tratados de resseguro, tornando assim o
ressegurador mais exposto a uma única ocorrência de sinistro. Para controlar com êxito
esses riscos, é importante que os mesmos estejam identificados e sejam considerados
no processo de subscrição. A alocação de capacidade é uma importante medida para
restringir a exposição aos riscos de acúmulos: em um processo descendente, determina-
da capacidade para um certo risco da natureza é alocada a um mercado específico (cen-
tros de lucro) e a zonas de acúmulos. As diretrizes de subscrição e os sistemas de com-
pensação – que mostram o total de cobertura dada a um risco individual dentro de toda
a companhia – são medidas adicionais para evitar a exposição a acúmulos e mantê-la
dentro de limites máximos.
Tempestade na
30 Europa Ocidental
20
Furacão na Costa Terremoto
Leste norte-americana no Japão
Terremoto
no Meio-Oeste
norte-americano
Entendendo o resseguro 11
Como os resseguradores administram riscos
Quando o ressegurador e o ressegurado Quando a seguradora aceita o preço, os termos e as condições oferecidas pelo ressegu-
concordam com os termos do contrato o risco rador, é elaborado um contrato entre as partes, que descreve os direitos e as obrigações
é aceito no portfólio de resseguro dos contratantes, assim como os correspondentes termos e condições estabelecidos.
Com a celebração desse acordo de interesses, o risco é aceito na carteira do ressegura-
dor (o Apêndice 1 apresenta uma breve descrição dos diferentes tipos de contratos de
resseguro de property e casualty).
Gestão de ativos
A gestão de ativos investe os prêmios Os prêmios que receberam pelas coberturas de resseguro os resseguradores investem
conforme diretrizes e limites no mercado de capitais; uma tarefa realizada pela área de gestão de ativos. A gestão de
ativos é uma parte do processo de gestão de riscos, ao fornecer dados de portfólio
à gestão de riscos e, como ocorre com a subscrição – deve respeitar limites e diretrizes
sobre onde investir os capitais. Isso assegura que os ativos sejam alocados de forma
compatível com as características das correspondentes obrigações.
12 Entendendo o resseguro
Como os resseguradores administram riscos
ALM oferece orientação sistemática de A gestão coordenada de ambos os lados do balanço patrimonial é conhecida como
como os riscos interagem gestão do ativo e passivo ou ALM (Asset and Liability Management). No processo
de ALM devem ser obtidas inicialmente as informações sobre as obrigações. Assim, são
da maior importância tanto a quantificação da exposição cambial quanto o tipo de
pagamentos. A próxima etapa é identificar os fatores de risco financeiros, que afetem as
obrigações, especificamente alterações em taxas de juros, em valores patrimoniais ou no
preço dos imóveis, assim como inflação e risco de crédito. Quando esses fatores tiverem
sido identificados, serão determinados os ativos que correspondam às características
das obrigações.
Gestão de capital
O capital funciona como um anteparo O capital de um ressegurador deve ser apropriado ao seu perfil de risco específico e à
contra prejuízos inesperados sua disposição para assumir riscos. O capital é necessário para aquelas situações adver-
sas, quando os pagamentos excedem à receita de prêmios e ao lucro financeiro, ou
quando ocorrem choques decorrentes de provisionamento inadequado ou de prejuízos
patrimoniais, como a abrupta queda de valor das ações, ocorrida de 2001 a 2003. O
capital atua, portanto, como uma proteção contra prejuízos inesperados.
O capital deve estar em consonância No processo de gestão de riscos, a gestão de capital tem a importante tarefa de harmo-
com os riscos assumidos nizar o capital com os riscos assumidos através de coberturas de seguro e de atividades
de investimento. Se o controle de riscos revelar um desequilíbrio entre os riscos assumi-
dos e o quanto pode ser garantido através da base de capital existente, será necessário
um aumento de capital ou uma redução dos riscos de subscrição ou de investimentos.
Tal redução poderá ser obtida com uma retração da capacidade de subscrição ou de
investimento, ou mediante transferência dos riscos para fora da empresa, através de
retrocessão ou securitização (ver quadro abaixo).
Retrocessão
A retrocessão é a transferência a outros resseguradores ou mesmo seguradores de
prêmios que lhe haviam sido cedidos. A retrocessão proporciona ao ressegurador uma
forma de pulverizar os seus riscos de modo mais amplo, mas isso envolve assumir
também um risco de crédito. É fundamental uma boa avaliação do outro contratante,
para garantir que a diminuição do risco técnico não seja anulada pelo risco de crédito
a ser assumido.
Securitização
Uma alternativa à retrocessão é a securitização, através da qual os riscos extremos
são transferidos ao mercado de capitais na forma de títulos negociáveis. No caso
do resseguro, a securitização tem sido utilizada para exposições a catástrofes naturais,
como furacões, tempestades, terremotos ou para riscos extremos de mortalidade,
como epidemias letais.
Entendendo o resseguro 13
Como os resseguradores administram riscos
muitos
Âmbito
ramos
territorial
internacional
al
on
ci
na
um ramo
pequeno grande Portfólio de riscos
independentes
O princípio básico por trás da diversificação é a Lei dos Grandes Números. Este princípio
estatístico estabelece que quanto mais riscos independentes forem colocados em um
portfólio menos volátil será o seu resultado. Em termos de capital, menor volatilidade
significa menor exigência de capital e, portanto, menores custos de capital para um
mesmo nível de proteção. Os resseguradores mais diversificados podem oferecer assim
coberturas de resseguro a um preço mais baixo e, em decorrência do grau de
capitalização, fornecer um maior nível de proteção.
Figura 8
Coberturas de
resseguro mais
A diversificação gera menores preços
Necessidade e baratas
para as coberturas de resseguro Melhor custo de capital
diversificação menores
Maior nível de pro-
teção, devido ao grau
de capitalização
14 Entendendo o resseguro
Condições necessárias para que o resseguro cumpra o seu papel
Durante os últimos 150 anos, o resseguro tem dado cobertura a um número crescente
de riscos de natureza cada vez mais complexa. O resseguro somente pode cumprir o seu
papel se existirem certas condições básicas, quais sejam:
■ Liberdade contratual e segurança jurídica.
Entendendo o resseguro 15
Apêndice 1:
Como os seguradores transferem riscos aos resseguradores
Predomínio das coberturas tradicionais Os contratos de resseguro tradicionais basicamente aceitam os riscos subscritos direta-
mente pelas seguradoras, mediante o pagamento de um prêmio de resseguro. Tais
coberturas de resseguro são, portanto, bem influenciadas pelos termos e condições das
apólices de seguro subscritas pelo segurador. Há dois tipos tradicionais de cobertura de
resseguro: tratados e contratos facultativos. O tratado de resseguro é utilizado para
cobrir portfólios inteiros, precisamente definidos. Esses instrumentos constituem a forma
de contratação predominante, tanto em resseguro de vida como também não-vida.
O contrato de resseguro facultativo destina-se principalmente a riscos de grande porte,
que não são apropriados a uma carteira e que necessitam ser avaliados e ressegurados
individualmente. Em ambas as formas de contratação, há ainda a cobertura proporcional
e a não-proporcional (ver o quadro abaixo). Os tipos de contrato são os mesmos, tanto
em âmbito vida como também em não-vida. O que normalmente difere é a finalidade
dos contratos de resseguro e seus prazos. Em geral, um contrato de resseguro não-vida
é renovado anualmente. Já um contrato de resseguro de vida, geralmente, possui o mesmo
prazo contratual da apólice original subscrita no ano em que o resseguro foi contratado.
100
80
60
40
20
0
Prêmio da Sinistros da Prêmio da Sinistros da
Apólice 1 Apólice 1 Apólice 2 Apólice 2
Seguradora Resseguradora
2 Para efeito de maior clareza, as explicações estão limitadas aos conceitos mais simples sobre os tipos básicos
de contratos tradicionais. Por conseguinte, não são considerados, por exemplo, custos de aquisição, negócios
com prêmio de risco de vida, etc.
16 Entendendo o resseguro
Apêndice 1: Como os seguradores transferem riscos aos resseguradores
Figura 10 Responsa-
140 USD milhões
Resseguro não-proporcional bilidade da
seguradora
120 cedente
100 Responsa-
bilidade
80 do resse-
gurador
60
40 Responsa-
bilidade da
20 seguradora
cedente
0
Sinistro 1 Sinistro 2 Sinistro 3
As coberturas não-tradicionais significam Há poucos anos, surgiram novas técnicas de transferência de risco, resumidas sob a
apenas uma pequena parcela dos negócios denominação geral de transferência alternativa de riscos (“alternative risk transfer” –
de resseguro. ART). Os instrumentos principais são o resseguro finite de vida e não-vida, e os contratos
plurianuais e de multirriscos de property e casualty. Esses tipos de contrato são
extensões naturais do resseguro tradicional.
■ Por sua natureza, os contratos finite apresentam maior possibilidade de repartir ganhos
Entendendo o resseguro 17
Apêndice 2:
Dados estatísticos de resseguradoras
Resseguradoras
Prêmios cedidos 1 146.0 29.5
Proporção das cessões 2 13.7% 1.9%
2 A proporção de cessões é definida como o resultado do valor dos prêmios cedidos dividido pelo valor dos
prêmios diretos.
* As cifras incluem apenas cessões a empresas não-coligadas; todas as cifras apresentadas são estimativas de
outubro de 2004.
* As cifras incluem apenas cessões a empresas não-coligadas; todas as cifras apresentadas são estimativas de
outubro de 2004.
18 Entendendo o resseguro
Apêndice 2: Dados estatísticos de resseguradoras
Fonte: Swiss Re, com base nos relatórios das empresas; Financial Strength Rating da Standard & Poors’
Entendendo o resseguro 19
Apêndice 3: Referências bibliográficas
Sites de interesse
União Européia, Serviços Financeiros:
http://europa.eu.int/comm/internal_market/finances/index_en.htm
Insurance Information Institute, New York, US: http://www.iii.org
International Accounting Standards Board: http://www.iasb.org
International Association of Insurance Supervisors, Basle, Switzerland:
http://www.iaisweb.org
International Insurance Society: http://www.iisonline.org
National Association of Insurance Commissioners: http://www.naic.org
20 Entendendo o resseguro
© 2005
Swiss Reinsurance Company
Zurique
Título:
Entendendo o resseguro
Autores:
Patrizia Baur
Antoinette Breutel-O’Donoghue
Editor Executivo:
Thomas Hess, Head of Economic Reasearch
& Consulting
Publicação:
Economic Research & Consulting
publications@swissre.com
Formulário eletrônico: www.swissre.com
Hotline: 6800