Sei sulla pagina 1di 13

FALUB - FACULDADE LUSO-BRASILEIRA

GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
PROFESSOR FLÁVIO LAGO

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CARPINA – PE
2011.1
EMENTA
ANÁLISE FINANCEIRA

ANÁLISE DA CIRCULAÇÃO DE BENS E VALORES

ANÁLISE ECONÔMICA

ANÁLISE VERTICAL E ANÁLISE HORIZONTAL

ANÁLISE DE BALANÇO

DEMONSTRATIVOS DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

DEMONSTRATIVOS DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

DEMONSTRATIVO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

OBJETIVO GERAL
Capacitar o profissional de Administração a entender e analisar documentos contábeis e

financeiros, e através destes fomentar melhor seu processo decisório.

OBJETIVO ESPECÍFICO
Proporcionar conhecimento teórico-científico da Análise de Demonstrações Financeiras para
o desenvolvimento das funções do administrador.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, M. C. Consolidação de demonstrativos Financeiros. São Paulo: Atlas, 1991
(Livro Texto e Livro de Exercícios)
FALLINI, P. Avaliação Econômica de Empresas. 2ed São Paulo: Atlas, 1993
MAGALHÃES, A de D. F. e Outros. Perícia Contábil. Uma Abordagem Ética, Processual e
Operacional. São Paulo: Atlas, 1995
MATARAZZO, D. C. Análise Financeira de Balanços – Abordagem Básica e Gerencial. São
Paulo: Atlas, 1995 (Livro Texto e Livro de Exercícios)

BIBLIOGRAFIA AUXILIAR
IUDÍCIBUS, S. Análise de Balanços. 6ed São Paulo: Atlas, 1992 (Livro Texto e Livro de
Exercícios)
NAKAGAWA, M. Introdução à Controladoria: Conceitos, Sistemas, Implementação. São
Paulo: Atlas, 1993
SANTI FILHO A. de e OLINQUEVITCH, J. L. Análise de Balanço para Controle Gerencial.
3ed São Paulo: Atlas, 1995
SCHRICKER, W. K. Análise de Crédito – Concessão e Gerência de Empréstimos. 2ed São
Paulo: Atlas, 1995
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................................................................... 4
1. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.......................................................... 5
1.1 Introdução.................................................................................................................................... 5
1.2 Finalidade e Usuários................................................................................................................. 6
1.3 Demonstrações Contábeis ......................................................................................................... 6
1.3.1 Balanço Patrimonial ................................................................................................................... 7
1.3.2 Demonstração do Resultado do Exercício............................................................................... 9
1.4 Padronização ............................................................................................................................. 10
Exercícios de Fixação ......................................................................................................................... 11
2. ANÁLISE ATRAVÉS DE ÍNDICES........................................................................................ 12
2.1 Estrutura de Capital ................................................................................................................. 12
2.1.1 Endividamento (Participação de Capitais de Terceiros)..................................................... 12
2.1.2 Composição do Endividamento ............................................................................................. 12
2.1.3 Imobilização do Patrimônio Líquido ..................................................................................... 12
2.1.4 Imobilização dos Recursos Não Correntes ........................................................................... 12
Exercícios de Fixação ......................................................................................................................... 12
2.2 Liquidez ..................................................................................................................................... 12
2.2.1 Liquidez Geral........................................................................................................................... 12
2.2.2 Liquidez Corrente..................................................................................................................... 12
2.2.3 Liquidez Seca............................................................................................................................. 12
Exercícios de Fixação ......................................................................................................................... 12
2.3 Rentabilidade ............................................................................................................................ 12
2.3.1 Giro do Ativo ............................................................................................................................ 12
2.3.2 Margem Líquida ....................................................................................................................... 12
2.3.3 Rentabilidade do Ativo............................................................................................................ 12
2.3.4 Rentabilidade do Patrimônio Líquido ................................................................................... 12
Exercícios de Fixação ......................................................................................................................... 12
3. ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL .............................................................................. 12
Exercícios de Fixação ......................................................................................................................... 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................. 13
FALUB – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 2011.1

INTRODUÇÃO

O administrador financeiro é um profissional capaz de prover as melhores informações de


investimento e financiamento para que sejam definidas e tomadas as melhores decisões.

De acordo com Matarazzo (2010, p 14) a análise de balanços é fundamental para quem
pretende relacionar-se com a empresa.

Ressaltamos, em concordância com o autor citado, que tanto as pessoas internas à empresa
quanto as externas, que tem alguma relação ou interesse na empresa, tem na análise das
demonstrações contábeis uma rica, útil e abrangente ferramenta disponível para diversas
situações.

Este trabalho é destinado à aplicação didática da disciplina Análise das Demonstrações


Financeiras no curso de graduação em Administração da Faculdade Luso-Brasileira em
Carpina, PE. Seu enfoque busca oferecer um conteúdo de base teórica e de aplicações
práticas a partir de estudos de caso visando atender aos objetivos gerais e, principalmente,
aos objetivos específicos propostos pela disciplina.

Prof. Esp. Flávio Lago 4


FALUB – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 2011.1

1. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

1.1 Introdução

Avaliar ou analisar a situação econômico-financeira de uma empresa é uma tarefa que


objetiva, basicamente, a orientação, a tendência, nas decisões para financiamentos ou
investimentos que deverão ser tomadas pelos gestores da entidade.

A análise das demonstrações financeiras, ou como é mais conhecida, a análise de balanço só


é possível ser realizada após finalizado o trabalho da Contabilidade. A partir dos dados
extraídos da Contabilidade, o analista financeiro pode aplicar suas metodologias e técnicas
para realizar a análise sobre os dados coletados e chegar a alguma conclusão. A figura 1.1
exemplifica isso.

1. Fato 2. Registro 3. Demonstração


Mercantil Contábil Contábil

6. Tomada de 5. Informação 4. Análise da


Decisão da Análise Demonstração

Figura 1.1 – Análise das Demonstrações Contábeis (elaboração própria).

O ponto de partida é o fato mercantil; é ele que precisa acontecer para que tudo possa ser
iniciado. Normalmente, é proveniente das atividades normais da empresa. Exemplo: “Em
uma livraria próxima de sua residência, D. Maria comprou todos os livros escolares do seu
neto à vista, gastando um total de R$ 300,00”.

Dado: tudo que, isoladamente, não provoca ou não transmite nenhum entendimento
útil.

Em seguida, o acontecimento ocorrido é registrado ou escriturado contabilmente, uma vez


que se tem um documento oficial que o comprove. Para tal, a Contabilidade utiliza o
conceito de contas contábeis. As diversas operações realizadas por uma empresa são
representadas em contas específicas relacionadas com a atividade ocorrida. No nosso
exemplo, temos as contas “Caixa” e “Estoque de Mercadorias”.

Conta contábil é o nome técnico dado aos componentes que identificam o patrimônio
e/ou o resultado da empresa.

Depois de concluídos todos os registros de todos os fatos ocorridos em um determinado


período, a Contabilidade fornece dados sobre a situação da empresa até o final desse
período. Os relatórios e demonstrações emanados da Contabilidade fornecem dados sobre a
riqueza da organização e, particularmente, sobre a qualidade dessa riqueza que está sendo
demonstrada.

Segundo Matarazzo (2010, p 24) a análise das demonstrações financeiras exige noções do seu
conteúdo, significado, origens e limitações.

Prof. Esp. Flávio Lago 5


FALUB – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 2011.1

A partir do momento em que a Contabilidade encerra seu trabalho, inicia-se o do analista


financeiro que deve avaliar as demonstrações contábeis e extrair delas todas as informações
necessárias para evidenciar as diversas situações da empresa e atender aos seus usuários.

Informação: tudo o que é extraído de um ou mais dados e transformado em algo


significativo e útil.

O resultado final produzido com a análise de balanços deve estar explicitado em um


relatório elaborado com expressões de fácil entendimento, sem muito termo técnico e rico em
informações, tais como: situação financeira, desempenho da gestão, situação econômica,
tendências, perspectivas, evolução etc.

1.2 Finalidade e Usuários

Entendemos que a avaliação das empresas através da análise de balanço pode surgir de
diversas necessidades. Por exemplo, a gestão financeira pretendendo realizar algum
investimento ou fazer financiamentos precisa saber a situação da solidez da empresa.

Em qualquer situação, toda análise de demonstrações contábeis busca encontrar informações


úteis para os diversos usuários dessas informações. Diretores, gestores, clientes, credores,
fornecedores, em fim, independentemente de quem irá receber o resultado da análise
realizada, a finalidade desta será a de obter informações precisas e suficientes para uma
melhor tomada de decisão.

Cada análise deverá se adequar ao objetivo pretendido pelo grupo ou indivíduo que estiver
interessado em uma determinada situação da empresa. Porém, mesmo havendo diversos
usuários das informações geradas pelos analistas financeiros e variadas necessidades de
realização da análise de balanços, as principais demonstrações utilizadas são: balanço
patrimonial (BP), demonstração do resultado do exercício (DRE) e demonstração do fluxo de
caixa (DFC).

Miranda & Gomes (2010, p. 3) dizem que a Contabilidade tem vários relatórios para mostrar
o valor da riqueza num determinado ponto do tempo [...] e a evolução dessa riqueza ao
longo de um período de tempo.

Estruturadamente, as demonstrações contábeis representam a situação patrimonial e


financeira da organização, bem como o seu desempenho, proporcionando através de análises
a obtenção de informações úteis para tomadas de decisão. Além disso, buscam também
apresentar os resultados provenientes da atuação da administração na gestão dos recursos
da entidade em um determinado período.

1.3 Demonstrações Contábeis

A riqueza da entidade é tecnicamente chamada de patrimônio; que por sua vez é


conceituado como sendo o conjunto de bens, direitos e obrigações. Os bens constituem tudo
o que é de propriedade da entidade. Os direitos são os valores a serem recebidos pela
entidade. E as obrigações são os compromissos que a entidade tem com terceiros ou com os
sócios.

Prof. Esp. Flávio Lago 6


FALUB – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 2011.1

Na Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76 – revogada pela Lei 11.638/07), também
chamada de Lei das S/A, estão determinadas as estruturas e a composição de todas as
demonstrações financeiras a serem publicadas pelas entidades.

A Lei 11.638 de 28 de dezembro de 200 altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404,


de 15 de dezembro de 1976, e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às
sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de
demonstrações financeiras

Em conformidade com a legislação atualmente em vigor, apresentamos duas das principais


demonstrações contábeis publicadas pelas entidades: o balanço patrimonial e a
demonstração do resultado do exercício.

1.3.1 Balanço Patrimonial

O balanço patrimonial é uma demonstração estática da situação do patrimônio de uma


entidade em um determinado momento. Graficamente, é apresentado com dois lados: o lado
esquerdo que é o lado do ativo; e o lado direito, que é o lado do passivo e do patrimônio
líquido. Todos os bens e direitos ficam agrupados no ativo; e todas as obrigações agrupadas
no passivo. A diferença entre esses dois grupos é mostrada no patrimônio líquido e sempre
fica no lado do passivo.

Miranda & Gomes (2010, p. 5) afirmam que:

[...] é no lado esquerdo (ativo) que a empresa registra as


aplicações de recursos; ou seja, onde a empresa aplicou os
recursos que ficaram à sua disposição. [...] O lado direito,
passivo e patrimônio líquido, registra as fontes de recursos, ou
seja, de onde vieram os recursos que foram aplicados no ativo.

Ativo

Compreende o agrupamento das contas que representam todos os bens pertencentes à


empresa e todos os valores que essa empresa tem a receber. Por exemplo: o dinheiro em
caixa, os estoques de mercadorias, os veículos, as máquinas, os investimentos etc.

Os elementos deste agrupamento são disponibilizados conforme o seu grau de liquidez (ou
de realização). As contas são dispostas em ordem decrescente de liquidez; ou seja, começa
pela conta que apresenta o maior grau de realização e finaliza com a conta de menor grau de
realização.

Os temos “grau de liquidez” ou “grau de realização” referem-se ao que pode ser


transformado em dinheiro.

Ativo Circulante

É o agrupamento das contas que representam valores já disponíveis em moeda corrente do


país e todos os bens e todos os direitos a serem realizados até o final do exercício social
seguinte.

Por exercício social entende-se o período de tempo de um determinado ano


compreendido entre o dia 1º de janeiro e o dia 31 de dezembro desse mesmo ano.

Prof. Esp. Flávio Lago 7


FALUB – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 2011.1

É no circulante que encontramos o que já está disponível para a empresa como também tudo
que irá se realizar (ou irá se transformar em dinheiro) mais rapidamente. Principais Contas:
Disponível (ou Disponibilidades), Clientes (ou Créditos), Estoques, etc.

Ativo Não Circulante

Contem, basicamente, as mesmas contas do Ativo Circulante, exceto as disponibilidades.


São, portanto, ativos não classificáveis no circulante que representam direitos a serem
realizados após o final do exercício social seguinte. São bens ou direitos que a empresa não
tem a intenção de se desfazer. Possui as subdivisões: a) Investimentos; b) Imobilizado e; c)
Intangível.

O Ativo Não Circulante é hoje o agrupamento do que era denominado de Ativo


Realizável a Longo Prazo e Ativo Permanente. Neste último, havia as divisões:
Investimento, Imobilizado e Diferido.

a) Investimento

É o grupo onde devem ser classificadas todas as participações da empresa em sociedades de


outras entidades cuja administração tem participação permanente. São as aplicações nas
aquisições de ações ou de outras participações societárias. E também os direitos (títulos a
receber) de qualquer natureza que não são classificáveis no circulante e que não são
destinados para a manutenção das atividades da empresa.

De acordo com Matarazzo (2010, p 40) as aplicações de capital em outras empresas,


normalmente, são de natureza voluntária e representam uma extensão ou diversificação da
atividade econômica da própria empresa. Acima de 10% de participação (sem deter o
controle do capital), a outra empresa já será uma coligada da investidora. Se houver o
controle, [...] a outra empresa será controlada.

Principais Contas: Participações Permanentes em Outras Sociedades, Outros Investimentos,


etc.

b) Imobilizado

Agrupamento dos bens corpóreos e direitos que são destinados à manutenção das atividades
da empresa. Principais Contas: Máquinas e Equipamentos, Terrenos, Veículos, etc.

c) Intangível

Grupo dos bens incorpóreos, destinados à manutenção das atividades da empresa ou


exercidos com essa finalidade. Principais Contas: Direitos sobre Marcas e Patentes, Fundo de
Comércio, etc.

Passivo

Compreende o agrupamento de todas as fontes de recursos disponibilizadas para a entidade.


Subdivide-se em: Passivo Circulante, Passivo Não Circulante (Exigível a Longo Prazo),
Resultados de Exercícios Futuros e Patrimônio Líquido.

O Passivo era divido em Circulante, Exigível a Longo Prazo, Resultado de Exercícios


Futuros e Patrimônio Líquido.

Prof. Esp. Flávio Lago 8


FALUB – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 2011.1

Passivo Circulante

É o agrupamento das contas que representam valores que irão se vencer até o final do
exercício social seguinte. Principais Contas: Empréstimos e Financiamentos, Fornecedores,
Salários a Pagar, etc.

Passivo Não Circulante

Semelhante ao grupo anterior, diferenciando-se no prazo do vencimento que é após o final


do exercício social seguinte.

Patrimônio Líquido

Representa valores que a empresa recebeu dos sócios ou que foram gerados pelas atividades
da própria entidade. Subdivide-se em: Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de
Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados.

a) Capital Social

Valores entregues à entidade por seus acionistas ou sócios e valores transferidos das reservas
de lucro que foram incorporados à empresa após decisão dos acionistas ou proprietários.

Capital Social Subscrito: valor constante do contrato social da entidade. Capital a


Integralizar: valor subscrito que falta ser integralizado; ou seja, que falta ser entregue
à entidade.

b) Reservas de Capital

São valores resultantes das correções monetárias ocorridas no capital realizado ou valores
que não influenciam no resultado da empresa, como as doações, por exemplo.

1.3.2 Demonstração do Resultado do Exercício

A demonstração do resultado do exercício apresenta a situação econômica da entidade


através das receitas e despesas ocorridas no período. Na DRE são demonstrados os aumentos
e as reduções ocorridas no patrimônio líquido da empresa.

Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços

Compreende o valor bruto decorrente das atividades operacionais da empresa, como vendas
de produtos, mercadorias ou serviços.

Deduções das Vendas

São valores que diminuem a receita bruta da empresa: devoluções, abatimentos e impostos.

Custos (dos Produtos e/ou dos Serviços) Vendidos

São todos os gastos que a empresa realizou com a intenção de produzir produtos ou serviços.
Varia de acordo com o ramo de atividade da empresa. Por exemplo, em uma indústria o
custo pode ser entendido como a soma de todos os gastos da produção: materiais
consumidos, estoques, mão de obra direta e indireta etc. Em uma empresa comercial, esse

Prof. Esp. Flávio Lago 9


FALUB – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 2011.1

custo passa a ser o gasto com a compra das mercadorias a serem revendidas. Em empresas
prestadoras de serviço, o custo é o gasto com a mão-de-obra efetivamente usada na prestação
do serviço mais o valor gasto com o material utilizado nesse serviço.

Despesas Operacionais

Compreendem todas as despesas necessárias para o funcionamento da empresa: a) Despesas


de Venda; b) Despesas Administrativas e; c) Despesas Financeiras.

Conforme Matarazzo (2010, p 52) do ponto de vista da Análise de Balanços, seria


interessante que as despesas financeiras não estivessem entre as despesas operacionais. [...]
As despesas financeiras [...] não dependem da capacidade operacional, mas de sua estrutura
de capital.

Receitas Financeiras

São os ganhos da empresa com descontos obtidos e com juros ativos, por exemplo.

Outras Receitas e Despesas

Compreendem as receitas e despesas que não foram oriundas da atividade principal da


empresa. Por exemplo: transações secundárias da empresa podem gerar receita ou despesa
para a entidade.

1.4 Padronização

As publicações contábeis das empresas são riquíssimas em dados para a análise de balanços.
No entanto, como explica Matarazzo (2010, p 70) as demonstrações financeiras devem ser
preparadas para a análise [...]. Esse trabalho é conhecido como padronização [...] e é feita
pelos seguintes motivos:

a) Simplificação;

b) Comparabilidade;

c) Adequação aos Objetivos da Análise;

d) Precisão nas Classificações Contábeis;

e) Descoberta de Erros e;

f) Intimidade do Analista com as Demonstrações Financeiras da Empresa.

Como o modelo de padronização apresentado pelo autor citado para a análise das
demonstrações será adotado neste nosso curso, citamos algumas características contidas
tanto no Balanço Patrimonial quanto na Demonstração do Resultado do Exercício:

 O Ativo e o Passivo, ambos no Circulante, foram divididos em Financeiro e


Operacional.

 O Passivo possui um total do capital de terceiros.

Prof. Esp. Flávio Lago 10


FALUB – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 2011.1

 O Patrimônio Líquido apresenta o capital social líquido; ou seja, subtraído do capital a


realizar e acrescido das reservas.

 A DRE inicia-se com a Receita Líquida; ou seja, a resultante da receita bruta menos as
devoluções, abatimentos e impostos.

 Tanto o Balanço Patrimonial quanto a DRE apresentam os itens essenciais para a


análise. E neles foram mantidos os títulos “Ativo Permanente”, “Exigível a Longo
Prazo” e “Resultado Não Operacional”.

Exercícios de Fixação

1) O que você entende por análise das demonstrações financeiras?

2) Explique e exemplifique o que você entende por conta contábil.

3) As demonstrações contábeis fornecem dados da situação econômica e financeira da


entidade. Comente essa afirmação.

4) Descreva o que você entende por:

a) Veículos
b) Despesas de Vendas
c) Intangível
d) Vendas Canceladas
e) Disponibilidades
f) Descontos Obtidos

5) O Ativo é o grupo que contem as aplicações de recursos na entidade. Comente essa


afirmativa.

6) O que você entende por grau de liquidez? Explique e dê exemplos.

7) Por que se diz que o Passivo é o grupo das origens de recursos da empresa?

8) O que você entende por Capital Próprio e por Capital de Terceiros de uma empresa?
Explique e exemplifique.

9) Por que se diz que as despesas financeiras não dependem da capacidade operacional
da entidade?

10) Comente as razões, para efeito de análise, da padronização das demonstrações


financeiras.

Prof. Esp. Flávio Lago 11


FALUB – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 2011.1

2. ANÁLISE ATRAVÉS DE ÍNDICES

2.1 Estrutura de Capital


2.1.1 Endividamento (Participação de Capitais de Terceiros)
2.1.2 Composição do Endividamento
2.1.3 Imobilização do Patrimônio Líquido
2.1.4 Imobilização dos Recursos Não Correntes
Exercícios de Fixação

2.2 Liquidez
2.2.1 Liquidez Geral
2.2.2 Liquidez Corrente
2.2.3 Liquidez Seca
Exercícios de Fixação

2.3 Rentabilidade
2.3.1 Giro do Ativo
2.3.2 Margem Líquida
2.3.3 Rentabilidade do Ativo
2.3.4 Rentabilidade do Patrimônio Líquido
Exercícios de Fixação

3. ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL


Exercícios de Fixação

Prof. Esp. Flávio Lago 12


FALUB – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 2011.1

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MATARAZZO, D. C. Análise Financeira de Balanços – Abordagem Gerencial. 7ª ed. São
Paulo: Atlas, 2010.

MIRANDA, L. C.; GOMES, M. J. Análise das Demonstrações Contábeis. Apostila do Curso


de Pós-Graduação em Contabilidade e Controladoria. UFPE, 2010.

Prof. Esp. Flávio Lago 13

Potrebbero piacerti anche