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6ª Conferência sobre
Tecnologia de Equipamentos
SINÓPSE
1. Introdução
Na operação ACFM com uma única sonda, esta envia dois sinais para o software de
detecção e dimensionamento de trincas (WAMI). O primeiro é a intensidade do
campo magnético, medida na direção paralela à borda da trinca (Bx) e o segundo é a
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solda, de modo que não há perturbação na direção da corrente; por conseguinte, não
há sinal oriundo da interface em decorrência da mudança na permeabilidade do
metal. Um benefício final é que a técnica não requer calibração para o
dimensionamento de trincas. As técnicas que exigem calibração dependem da
medição da intensidade do sinal numa amostra padronizada com entalhes. Para a
inspeção de soldas, o bloco padrão é invariavelmente de um material diferente
daquele da região a ser inspecionada, o que leva a erros de interpretação.
3. Sondas de Inspeção
4. Procedimento de Execução
4.2 Equipamento
Os dados de inspeção são coletados através da varredura das margens das soldas,
com uma sonda de inspeção por ACFM pré-selecionada, a uma velocidade constante.
Os dados enviados pela sonda são processados e armazenados em banco de dados
específicos abertos dentro do programa QFM.
5. Treinamento e qualificação
7. Resultados obtidos
Nos subitens listados a seguir são apresentados algumas das inspeções levadas a
termo com a técnica ACFM e os respectivos resultados encontrados.
Foram encontradas indicações de trincas em uma solda de uma das esferas em ambas
as inspeções.
A inspeção nas duas primeiras esferas foi executada com toda a logística montada
dentro das mesmas, inclusive o aparato eletrônico, sob temperatura elevada (34ºC) e
ambiente sem ventilação.
O ponto notável dessa inspeção foi a ACFM ter sido executada num tempo 3 vezes
inferior ao despendido pelo EPM, sem considerar a emissão de relatórios, o que
poderia ampliar tal diferença.
Tubos Drill Pipe Risers com diâmetro de 6 5/8” e com revestimento aluminizado
estavam sendo utilizados na perfuração de um poço na Bacia de Campos, e
operavam a uma profundidade de até 1853 metros.
Para esta inspeção com a técnica ACFM, foi confeccionado um padrão para
calibração do aparelho com as mesmas características metalúrgicas dos tubos e um
entalhe usinado por eletroerosão com dimensões conhecidas. Foram confeccionados
também corpos de prova com estas mesmas características, onde trincas de fadiga
foram induzidas para verificação da sensibilidade e eficácia da técnica.
Após o teste não foram encontradas descontinuidades nos tubos, sendo que na
inspeção dos corpos de prova por ACFM as trincas foram detectadas, o mesmo não
acontecendo com a utilização do EPM para esse fim.
Foi realizada com a técnica ACFM a medição da profundidade das trincas detectadas
com líquidos penetrantes no overlay dos reatores 2401 A e B da RLAM. Esta
inspeção teve como objetivo verificar se a profundidade das trincas já havia
ultrapassado a região do overlay, construído de aço inoxidável 306 com espessura de
9 mm e, com isso, atingido a região do metal de base, construído de aço carbono, o
que colocaria em risco a integridade do equipamento, que ficaria exposto a ataque
corrosivo muito severo.
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Após o uso da ACFM foi verificada em uma determinada região trinca com
profundidade igual a 15 mm, evidenciando a necessidade de reparo imediato do
equipamento de modo a evitar sua falha catastrófica. Esta medida de profundidade
pelo ACFM foi confirmada após a remoção da trinca por esmerilhamento, onde se
constatou a eficiência dessa técnica quando aplicada em aço inoxidável austenítico,
um material não magnético. Em outras regiões todas as profundidades de trincas
medidas estavam com valores menores que 3 mm, o que foi confirmado pelo método
ultra sônico e mecanicamente após sua remoção.
Durante inspeção de rotina por MPI foi detectada uma trinca de fadiga. A localização
e dimensionamento do comprimento da trinca foram confirmados em inspeção
posterior com emprego da ACFM, onde foi obtida a medida da profundidade da
mesma, o que permitiu a sua remoção e reparo com mais eficácia e segurança.
Foram detectadas algumas trincas, sendo todas com profundidades inferiores a 2 mm,
permitindo com isso uma avaliação das condições estruturais do equipamento e a
continuidade operacional do mesmo.
Devido a esta melhor discriminação das indicações com ACFM, verificou-se que
com a remoção do reforço da solda, todas as trincas seriam removidas, o que foi
confirmado após a devida remoção deste.
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8. Conclusões
A luz dos dados apresentados neste trabalho pode-se depreender que a técnica
ACFM ainda não teve a sua potencialidade de uso totalmente delimitada. Ela tem
sido empregada com sucesso na PETROBRAS para a inspeção ou avaliação de
trincas nos mais variados itens relacionados à industria do petróleo, tais como eixos
de navios, turrets de FPSOs, tubulares de produção e perfuração, esferas de gás,
vasos de pressão, clads, etc...
9. Referências bibliográficas
(3) Martins, M.V.M., Souza, C.G.D., Carneval, R.O., “Inspeção por ACFM nos
tubos Drill Pipe Risers”, PETROBRAS, setembro, 2000.
(4) Martins, M.V.M. et all. “Avaliação a Integridade de Vasos de Pressão com END
Não Convencional”, PETROBRAS, dezembro, 2000.
(5) Marques, F.C.R., Martins, M.V.M. e Top, D.A. “Experiences in the use ACFM
for offshore platform inspection in Brazil”, INSIGHT, june, 2001.