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FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO

HIPÓFISE

Profª M.S Kátia Veloso

Deptº. de Ciências Fisiológicas – UF

SISTEMA ENDÓCRINO

Formado por um conjunto de órgãos que apresentam como


atividade característica a produção de secreções denominadas hormônios,
lançados na corrente sangüínea e indo atuar em outra parte do organismo,
controlando ou auxiliando a sua função. Os órgãos que têm sua função
controlada e/ou regulada pelos hormônios são denominados órgãos-alvo.

Os hormônios influenciam praticamente todas as funções dos


demais sistemas corporais. O Sistema Endócrino interage com o Sistema
Nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O Sistema
Nervoso pode fornecer ao endócrino a informação sobre o meio externo, ao
passo que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a
esta informação. A atuação desses sistemas ocorre de forma conjunta.

HORMÔNIOS são substâncias liberadas na corrente sanguínea por


uma glândula ou órgão e que afetam a atividade de células de outro local.

MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL

Ocorre de duas maneiras:

1.Pela combinação dos receptores hormonais existentes


na superfície da membrana celular e no interior das células desencadeando
uma cascata de reações específica para cada hormônio. A substância
transmissora combina-se ao receptor e causa alteração da conformação da
molécula do receptor, que altera a permeabilidade da membrana a um ou
mais íons; além disso, há também dois mecanismos gerais da ação
hormonal:

- Ativação do sistema do AMP cíclico das células (ativa


várias outras funções intracelulares)

- Ativação dos genes da célula que ocasionando a


formação de proteínas intracelulares que ativam funções celulares
específicas.

2.Pela produção da síntese de proteínas nas células-alvo


onde o hormônio esteróide entra no citoplasma da célula e liga-se a
proteína receptora, o complexo se difunde pelo núcleo, a seguir, ativa a
formação de RNAm por genes específicos.
O RNAm difunde-se pelo citoplasma dando origem a
novas proteínas.

Localização da Hipófise:

Localizada na sela túrcica do osso esfenóide, ligada ao hipotálamo por uma


estrutura chamada pedúnculo hipofisário. Divisão:

ADENO-HIPÓFISE: porção anterior responsável pela


produção de 6 hormônios que atuam no controle das funções metabólicas
por todo o corpo, sendo eles: o hormônio de crescimento, a corticotropina, o
hormônio estimulador da tireóide, o hormônio folículo-estimulante, o
hormônio luteinizante e a prolactina.

NEURO-HIPÓFISE: porção posterior responsável pela


produção de 2 hormônios, um antidiurético (ADH ou Vasopressina) que
ajuda no controle de líquidos corporais e na eliminação de água pelos rins e
a Ocitocina que age preparando a mulher para a gravidez.

FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA ADENO-HIPÓFISE:

Derivada do ectoderma oral, composta de epitélio glandular, produzindo e


liberando secreções hormonais diretamente na corrente sanguínea, sendo
sua atividade regulada pelo hipotálamo. Apresenta 5 tipos diferentes de
células secretoras, sendo praticamente um tipo de hormônio para cada tipo
de célula presente na adeno-hipófise, tendo como exceção os hormônios
luteinizante e folículo-estimulante que são produzidos pelo mesmo tipo de
célula.

HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS:

Responsáveis pela estimulação e liberação das secreções


da hipófise anterior. Produzidos e expelidos pelo próprio hipotálamo e
conduzidos até a adeno-hipófise por capilares diminutos chamados vasos
porta hipotalâmico-hipofisários. Liberados pelo hipotálamo agem sobre as
células glandulares da adeno-hipófise estimulando ou inibindo a
produção/liberação dos seus hormônios.

O hipotálamo é uma região do encéfalo que recebe


estímulos provenientes de todas as fontes do sistema nervoso que acaba
por funcionar como um centro de informações para controlar a secreção da
glândula hipófise.

Com exceção do hormônio do crescimento, todos os


principais hormônios da adeno-hipófise agem estimulando outras glândulas
a secretar seus hormônios, de modo que suas funções ficam intimamente
relacionadas.

HORMÔNIOS DA ADENO-HIPÓFISE:
1 CORTICOTROFINA OU HORMÔNIO ADENOCORTICOTRÓFICO
OU ACTH

- Controla a secreção de alguns hormônios do córtex das


adrenais estimulando a liberação dos mesmos, que por sua vez afetam o
metabolismo de glicose, proteínas e lipídeos e também aumentam a
pressão arterial.

Estimula o crescimento de zonas específicas do córtex supra-


renal, assim como a síntese e a secreção de cortisol e de outros hormônios
esteróides.

Em Hipofunção: Doença de Addison (atrofia do córtex renal)

Em Hiperfunção: Doença de Cushing

HORMÔNIOS ADENOHIPOFISÁRIOS

2 TIREOTROPINA OU HORMÔNIO ESTIMULADOR DA TIREÓIDE (TSH)

Controla a secreção da Tiroxina da glândula tireóide, que


por sua vez aumenta o metabolismo basal das células.

3 PROLACTINA (LTH)

Atua sobre as glândulas mamárias promovendo o


crescimento e produção de leite. Em Hiperprodução: alteração menstrual e
infertilidade na mulher. No homem pode causar aumento das mamas e
redução na produção de Testosterona.

4 FOLÍCULO ESTIMULANTE (FSH):

NO SEXO FEMININO: age sobre os ovários estimulando o


crescimento dos folículos, com conseqüente desenvolvimento dos óvulos e
induz a secreção de estrogênio (um dos principais hormônios femininos).

Em Hipofunção: pode levar a quadros de anovolução.

Em Hiperfunção: ocasiona a Síndrome de Turner ou a


Síndrome de Stein-Leventhal

NO SEXO MASCULINO: estimula o desenvolvimento dos


espermatozóides, através do crescimento do epitélio germinativo.

Em Hipofunção: pode levar a anospermia

5 HORMÔNIO LUTEINIZANTE (LH):

NO SEXO FEMININO: estimula a secreção de Progesterona


pelos ovários, além de agir em conjunto com o folículo-estimulante
induzindo a secreção de Estrogênio. Induz o folículo a se romper e liberar o
óvulo na cavidade abdominal, de onde vai para as trompas, onde pode ser
fecundado.
NO SEXO MASCULINO: estimula os testículos a secretarem
Testosterona, o principal hormônio masculino.

6 SOMATOTROFINA OU HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH):

Promove a multiplicação e crescimento de células e


crescimento do corpo como um todo. Liberado em grande quantidade
durante a fase de crescimento (entre 12 e 15 anos) e principalmente
durante o sono.

É o hormônio produzido em maior quantidade pela adeno-


hipófise tendo efeito metabólico através da maior absorção de aminoácidos,
atuação na maquinaria ribossômica, na transcrição de RNA, além de
diminuir o catabolismo de proteínas. O controle da secreção da
Somatotrofina ocorre de momento a momento pelo estado nutricional e de
estresse do organismo. O fator mais importante no controle da secreção do
GH é o nível das proteínas celulares.Quando os tecidos sofrem deficiência
de nutrição protéica é secretada uma grande quantidade desse
hormônio, que promoverá a síntese de novas proteínas e, ao mesmo
tempo, conservará as proteínas já presentes no organismo.

Vários fatores estimulam a secreção da Somatotrofina:

Hipoglicemia

Exercícios físicos

Excitação

Traumatismos

Não age diretamente sobre o crescimento dos elementos


esqueléticos, a cartilagem e osso. Esse crescimento é estimulado de forma
indireta, incitando o fígado a produzir somatomedinas (destaque para a
Somatomedina-C), que age ocasionando a secreção de condroitina-sulfato e
de colágeno pelos condrócitos.

Anormalidades na Secreção da Somatotrofina:

Nanismo: baixa secreção GH durante a infância

Gigantismo: excesso da secreção do GH na infância

Acromegalia: o excesso da secreção do GH se dá depois da


adolescência, quando já ocorreu a fusão das hastes às epífises dos ossos
longos. Relaciona-se com o aumento de espessura dos ossos. Esta última
anormalidade é de extrema relação com a odontologia, já que a mandíbula
projeta-se para frente, além disso, a língua e demais tecidos moles,
aumentam muito em tamanho.

1 HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO, VASOPRESSINA OU ADH:


-Diminui a excreção de água pelos rins e, quando associada
com a Aldosterona pode elevar a pressão arterial, daí receber a
denominação de Vasopressina

- Seu nível no sangue é sinal indicativo para que os rins


excretem urina concentrada ou diluída.

- Nível alto: a permeabilidade dos ductos coletores e túbulos


distais dos rins a água aumentam, em decorrência da alta osmolaridade dos
líquidos corporais (de urina concentrada).

- Nível Baixo: osmolaridade baixa, baixa permeabilidade (urina


mais diluída).

2. OCITOCINA: desempenha papel importante na lactação e na


contração do músculo liso uterino.

A ejeção do leite é normalmente iniciada por reflexo


neuroendócrino, com receptores táteis envolvidos, os quais são abundantes
na mama e ao redor dos mamilos. Os impulsos gerados nesses receptores
são retransmitidos de suas vias somáticas para os núcleos supra óptico e
paraventricular no hipotálamo.

A ocitocina é transportada pelo sangue para as mamas,


onde age sobre as células mioepiteliais, que revestem os ductos mamários,
e faz com que elas se contraiam e expulsem o leite dos alvéolos da mama
lactante para os grandes ductos(sinos) e deles para fora do mamilo. Em
mulheres lactantes, a estimulação genital e os estímulos emocionais,
também produzem secreção de ocitocina.

A Ocitocina estimula bastante a contração do útero grávido,


que se torna sensível a ele no final da gestação e tem a secreção
aumentada durante o trabalho de parto.

Após a dilatação do cérvix, a descida do feto para o canal de


dequitação origina impulsos nos nervos aferentes, que são retransmitidos
para os núcleos supra óptico e paraventricular, determinando a secreção
suficiente de ocitocina para reforçar o trabalho de parto.

O SISTEMA PORTA-HIPOTALÂMICO-HIPOFISÁRIO

Conduz substâncias do hipotálamo para a hipófise no sentido


de controlar a liberação e produção de hormônios pela hipófise. Tendo os
hormônios caráter estimulante ou inibidor, justifica-se integrarem os
sistemas Nervoso e Endócrino.

Composto de rico sistema vascular que ultrapassa o pedúnculo


hipofisário, segue até os seios vasculares entre as células glandulares. Os
hormônios são sintetizados e secretados por células nervosas especiais do
hipotálamo, esses neurônios se originam das diversas regiões do
hipotálamo e enviam seus axônios para a eminência mediana. Têm por
função secretar os hormônios para os líquidos teciduais que posteriormente
são absorvidos pelo sistema porta hipotalâmico-hipofisário e levados aos
seios da hipófise anterior.

CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE AS FUNÇÕES DOS HORMÔNIOS


PROVENIENTES DO HIPOTÁLAMO

Atuam inibindo ou estimulando a secreção dos hormônios da


hipófise anterior. Para cada tipo de hormônio da Adeno-Hipófise anterior
existe em geral um hormônio hipotalâmico liberador ou inibidor
correspondente, sendo os mais importantes:

O hormônio liberador do hormônio TSH ou Tireotropina (TRH);

O hormônio liberador da CRH ou Corticotropina (ACTH);

O hormônio liberador da Somatotropina ou GH (GHRH);

O hormônio liberador das Gonadotropinas ou FSH E LH (GnRH);

O hormônio inibidor da Prolactina (PIH)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GANONG, William F. Fisiologia Médica. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1983.

GUYTON, Arthur C., HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 11. ed. Rio
de Janeiro: Saunders, 2006.

GUITON, A. C & HALL, J. E. Fisiologia Humana e Mecanismos de Doenças. 6


ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

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