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RESUMO
Em se tratando de uma área ainda não consolidada, mas que tem despertado cada vez
mais interesse entre teóricos e práticos da Administração, a Cultura Organizacional
tem sido apresentada de maneira ainda bastante fragmentada. Sua relevância na
atualidade é decorrência da percepção causal entre os valores e as crenças
compartilhadas pelos membros de uma organização e seus resultados.
INTRODUÇÃO
Diversos estudos, desenvolvidos ao longo dos anos 90, têm alertado para as
dificuldades de compatibilização das culturas organizacionais envolvidas nos
processos de fusão e aquisição empresarial. Apesar disso, a maioria das organizações
participantes desses processos ainda sentem-se surpreendidas por resultados aquém
dos esperados.
A cultura, seja ela de que origem for – japonesa, árabe, inglesa, canadense, francesa
ou americana, delineia o caráter da organização. Compreender os fatores culturais que
configuram os indivíduos e suas organizações, é ter meios para a compreensão das
marcantes diferenças transnacionais do comportamento organizacional.
Cada organização busca compartilhar sua cultura com as pessoas que estão dentro
dela, fazendo-as agir de acordo com padrões de comportamento, visão de negócio e
forma de atuação, visando obter determinados resultados. Arquiteturas
organizacionais flexíveis e adaptativas tendem a capacitar as empresas para
desempenhos mais eficazes em ambientes de grande volatilidade e, portanto, mais
propensos a processos como os de fusão e aquisição.
Kotter e Heskett (1997) sinalizam com a idéia de que a cultura organizacional é fator
decisivo para uma boa lucratividade e para o sucesso empresarial. Segundo esses
autores, empresas bem administradas sob o ponto de vista cultural apresentam
resultados mais auspiciosos do que aquelas que não possuem tal postura. Indicadores
como aumento da receita, valor das ações e aumento do rendimento líquido, são
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Dados fornecidos pela Business Week (1993), relativos à análise durante 30 anos de
diversas fusões e aquisições, mostram que a queda de rentabilidade está diretamente
relacionada a esses processos. Para se ter uma idéia mais precisa a respeito, o estudo
mostrou que as ações das empresas adquirentes caíram em média cerca de 4%.
Podemos identificar alguns motivos que justificam a opção por fusões ou aquisições:
Sob o ponto de vista das culturas organizacionais envolvidas nos processos de fusão e
aquisição, especiais precauções devem ser tomadas no que diz respeito às tribos
contidas na instituição resultante, já que, quase sempre, estas tribos continuam a se
ver como entidades separadas, diminuindo em muito as possibilidades de sucesso do
novo empreendimento.
Após uma fusão, por exemplo, duas “tribos” internas se olham com desconfiança, as
políticas de pessoal permanecem influenciadas por valores pré-fusão durante um
longo período, e os funcionários em geral sentem uma profunda desconfiança e
suspeita a cada movimentação importante de pessoal.
Para ele, todos os veículos exigem esses três fatores. O movimento para frente,
contudo, exige que tais funções operem em razoável harmonia sob pena de navios
navegarem em círculos, aviões realizarem pousos forçados e as estruturas
empresariais tornarem-se pouco eficientes.
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CONCLUSÃO
Unir as mentes que irão compor o novo tecido nervoso organizacional, fazendo-as
funcionar como uma inteligência única, sem que com isso percam o seu caráter
individual enquanto criadoras, talvez seja a chave para o surgimento de uma nova,
pujante e forte organização.
Referências Bibliográficas