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6.

CITAÇÃO E INTIMAÇÃO

6.1. Citação: conceito, direito de defesa, espécies, efeitos


6.2. Intimação no Processo Penal
6.3. Revelia
6.4. suspensão condicional do processo

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Citação é o ato judicial pelo qual se dá ciência ao réu dos
termos da ação para que ele possa comparecer em juízo e
defender-se.

Espécies de citação no Processo Penal: pessoal por


mandado, carta precatória ou rogatória, por hora certa e
por edital.

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Art. 351. A citação inicial far-se-á por mandado, quando o
réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz que a
houver ordenado.

Requisitos do Mandado (art. 352 do CPP)

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Art. 352. O mandado de citação indicará:
I - o nome do juiz;
II - o nome do querelante nas ações iniciadas por
queixa;
III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus
sinais característicos;
IV - a residência do réu, se for conhecida;
V - o fim para que é feita a citação;
VI - o juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu
deverá comparecer;
VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.

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A falta de assinatura do magistrado no mandado de
citação, que fora efetivamente cumprido, sem a
demonstração do prejuízo resultante de tal vício de
formalidade, constitui mera irregularidade, insuficiente à
anulação do processo (art. 563 do Código de Processo
Penal). HC 59138 / GO

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O réu não é mais citado para comparecer – exceto Jecrim

Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário,


oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar
liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado
para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10
(dez) dias.

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Art. 353. Quando o réu estiver fora do território da
jurisdição do juiz processante, será citado mediante
precatória.

Requisitos da precatória (354 do CPP)

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Art. 354. A precatória indicará:
I - o juiz deprecado e o juiz deprecante;
II - a sede da jurisdição de um e de outro;
Ill - o fim para que é feita a citação, com todas as
especificações; (obs. - 396 do CPP)
IV - o juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu
deverá comparecer
observações sobre a reforma do CPP – princípio
da identidade física do juiz e audiência de instrução
debates e julgamento. Comparecimento na Comarca
aonde flui o feito ou na deprecada?

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Segundo a nova sistemática do CPP, a ré deverá ser
citada, para, em 10 dias, responder à acusação, por
escrito, ocasião em que poderá arguir preliminares e
alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e
requerendo sua intimação, quando necessário (arts. 396 e
396-A do CPP). Quanto à citação, nada impede que seja
realizada por meio de carta precatória, nos exatos termos
do art. 353 do CPP..

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Se não for o caso de absolvição sumária (art. 397), o Juiz,
ao designar o dia e a hora para a audiência de instrução e
julgamento, na intimação, deverá oferecer a oportunidade
de a ré ser ouvida por meio de carta precatória, caso não
possa comparecer no Juízo processante. CC 99023 / PR

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Art. 355. A precatória será devolvida ao juiz deprecante,
independentemente de traslado, depois de lançado o
"cumpra-se" e de feita a citação por mandado do juiz
deprecado.
§ 1o Verificado que o réu se encontra em território
sujeito à jurisdição de outro juiz, a este remeterá o juiz
deprecado os autos para efetivação da diligência, desde
que haja tempo para fazer-se a citação.
§ 2o Certificado pelo oficial de justiça que o réu se
oculta para não ser citado, a precatória será
imediatamente devolvida, para o fim previsto no art. 362.

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Requisitos de validade da citação por mandado

Art. 357. São requisitos da citação por mandado:


I - leitura do mandado ao citando pelo oficial e
entrega da contrafé, na qual se mencionarão dia e hora da
citação;
II - declaração do oficial, na certidão, da entrega da
contrafé, e sua aceitação ou recusa.

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HC 107743 / DF
A simples alegação de que o mandado de citação não foi
lido ao paciente, tendo em vista que tal ação não consta
da respectiva certidão do seu cumprimento, não autoriza a
declaração da nulidade do ato, já que não se demonstrou
a ocorrência de qualquer prejuízo para a defesa.

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Citação por Rogatória
Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar
sabido, será citado mediante carta rogatória,
suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu
cumprimento.

Art. 369. As citações que houverem de ser feitas em


legações estrangeiras serão efetuadas mediante carta
rogatória.

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Cartas Rogatórias Ativas
Art. 783. As cartas rogatórias serão, pelo respectivo juiz,
remetidas ao Ministro da Justiça, a fim de ser pedido o seu
cumprimento, por via diplomática, às autoridades
estrangeiras competentes (CPP)
Art. 210. A carta rogatória obedecerá, quanto à sua
admissibilidade e modo de seu cumprimento, ao
disposto na convenção internacional; à falta desta,
será remetida à autoridade judiciária estrangeira, por
via diplomática, depois de traduzida para a língua do
país em que há de praticar-se o ato.

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Cartas Rogatórias passivas
784 e sgts do CPP

Art. 211. A concessão de exeqüibilidade às cartas


rogatórias das justiças estrangeiras obedecerá ao
disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal
Federal. (artigos 13 e 225 do RISTF)

Art. 212. Cumprida a carta, será devolvida ao juízo de


origem, no prazo de 10 (dez) dias, independentemente
de traslado, pagas as custas pela parte.

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Requisitos da rogatória

indicação dos juízos rogante e rogado;


endereço do juízo rogante;
Descrição da medida solicitada;
finalidades para as quais as medidas são solicitadas;
nome e endereço completos da pessoa a ser citada,
notificada, intimada ou inquirida na jurisdição do juízo
rogado, e, se possível, sua qualificação, especialmente o
nome da genitora, data de nascimento, lugar de
nascimento e o número do passaporte;

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Requisitos da rogatória

indicação dos juízos rogante e rogado;


endereço do juízo rogante;
Descrição da medida solicitada;
finalidades para as quais as medidas são solicitadas;
nome e endereço completos da pessoa a ser citada,
notificada, intimada ou inquirida na jurisdição do juízo
rogado, e, se possível, sua qualificação, especialmente o
nome da genitora, data de nascimento, lugar de
nascimento e o número do passaporte;

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encerramento com a assinatura do juiz; e
qualquer outra informação que possa ser de utilidade ao
juízo rogado para os efeitos de facilitar o cumprimento da
carta rogatória.
quando cabível, nome e endereço completos do
responsável pelo pagamento das despesas processuais
decorrentes do cumprimento da carta rogatória no país
destinatário, salvo as extraídas das ações

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Carta Rogatória para oitiva de testemunha

Art. 222-A. As cartas rogatórias só serão expedidas se


demonstrada previamente a sua imprescindibilidade,
arcando a parte requerente com os custos de envio.

Parágrafo único. Aplica-se às cartas rogatórias o


disposto nos §§ 1o e 2o do art. 222 deste Código

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Rogatórias do Mensalão AP 470 QO4 / MG

A expedição de cartas rogatórias para oitiva de


testemunhas residentes no exterior condiciona-se à
demonstração da imprescindibilidade da diligência e ao
pagamento prévio das respectivas custas, pela parte
requerente, nos termos do art. 222-A do Código de
Processo Penal, ressalvada a possibilidade de concessão
de assistência judiciária aos economicamente
necessitados..

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A norma que impõe à parte no processo penal a
obrigatoriedade de demonstrar a imprescindibilidade da
oitiva da testemunha por ela arrolada, e que vive no
exterior, guarda perfeita harmonia com o inciso LXXVIII do
artigo 5º da Constituição Federal

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Questão de ordem resolvida com o deferimento da
oitiva das testemunhas residentes no exterior, cuja
imprescindibilidade e pertinência foram demonstradas,
fixando-se o prazo de seis meses para o cumprimento
das respectivas cartas rogatórias, cujos custos de
envio ficam a cargo dos denunciados que as
requereram, ressalvada a possibilidade de concessão
de assistência judiciária aos economicamente
necessitados, devendo os mesmos réus, ainda, no
prazo de cinco dias, indicar as peças do processo que
julgam necessárias à elaboração das rogatórias

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Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado

Súmula 351
É NULA A CITAÇÃO POR EDITAL DE RÉU PRESO NA
MESMA UNIDADE DA FEDERAÇÃO EM QUE O JUIZ
EXERCE A SUA JURISDIÇÃO.

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Nos termos do enunciado 351 da Súmula de
Jurisprudência do Colendo Supremo Tribunal Federal,
somente será nula a citação por edital do réu preso na
mesma unidade da federação em que o Juiz processante
exerce a sua jurisdição, o que não ocorre no caso em
exame, visto que o paciente encontrava-se custodiado em
um dos presídios do Estado de Minas Gerais. HC 113107 /
SP

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Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser
citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e
procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida
nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de
1973 - Código de Processo Civil.

Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se


o acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor
dativo

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Art. 227. Quando, por três vezes, o oficial de justiça
houver procurado o réu em seu domicílio ou
residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita
de ocultação, intimar a qualquer pessoa da família, ou
em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato,
voltará, a fim de efetuar a citação, na hora que
designar.

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Art. 228. No dia e hora designados, o oficial de justiça,
independentemente de novo despacho, comparecerá
ao domicílio ou residência do citando, a fim de realizar
a diligência.
§ 1o Se o citando não estiver presente, o oficial de
justiça procurará informar-se das razões da ausência,
dando por feita a citação, ainda que o citando se tenha
ocultado em outra comarca.

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§ 2o Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça
deixará contrafé com pessoa da família ou com
qualquer vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o
nome.
Art. 229. Feita a citação com hora certa, o escrivão
enviará ao réu carta, telegrama ou radiograma, dando-
lhe de tudo ciência.

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Art. 363. O processo terá completada a sua formação
quando realizada a citação do acusado.

§ 1o Não sendo encontrado o acusado, será procedida a


citação por edital

Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado por


edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.

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Art. 365. O edital de citação indicará:
I - o nome do juiz que a determinar;
II - o nome do réu, ou, se não for conhecido, os seus
sinais característicos, bem como sua residência e
profissão, se constarem do processo;
III - o fim para que é feita a citação;
IV - o juízo e o dia, a hora e o lugar em que o réu
deverá comparecer;
V - o prazo, que será contado do dia da publicação do
edital na imprensa, se houver, ou da sua afixação.

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Parágrafo único. O edital será afixado à porta do edifício
onde funcionar o juízo e será publicado pela imprensa,
onde houver, devendo a afixação ser certificada pelo oficial
que a tiver feito e a publicação provada por exemplar do
jornal ou certidão do escrivão, da qual conste a página do
jornal com a data da publicação.

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Não se verifica nulidade da citação por edital, se foram
esgotados todos os meios à disposição do Juízo, que
determinou a realização de diversas diligências para a
localização do paciente, a fim de promover a citação por
mandado. Sendo verificado que o réu se encontra em local
incerto e não sabido, alternativa não resta ao Juízo, senão
determinar a citação por edital. HC 25951 / SP

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Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer,
nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e
o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a
produção antecipada das provas consideradas urgentes e,
se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do
disposto no art. 312.

Questões pertinentes

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- O período máximo de suspensão da fluência do prazo
prescricional, na hipótese do art. 366 do CPP, corresponde
ao que está fixado no art. 109 do CP, observada a pena
máxima cominada para a infração penal (Precedentes).
HC 159429 / SP

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§ 4o Comparecendo o acusado citado por edital, em
qualquer tempo, o processo observará o disposto nos arts.
394 e seguintes deste Código

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Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado
que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato,
deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso
de mudança de residência, não comunicar o novo
endereço ao juízo

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Art. 358. A citação do militar far-se-á por intermédio do
chefe do respectivo serviço.

Art. 359. O dia designado para funcionário público


comparecer em juízo, como acusado, será notificado
assim a ele como ao chefe de sua repartição.

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Art. 370. Nas intimações dos acusados, das testemunhas
e demais pessoas que devam tomar conhecimento de
qualquer ato, será observado, no que for aplicável, o
disposto no Capítulo anterior.

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§ 1o A intimação do defensor constituído, do advogado do
querelante e do assistente far-se-á por publicação no
órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da
comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do
acusado

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§ 2o Caso não haja órgão de publicação dos atos judiciais
na comarca, a intimação far-se-á diretamente pelo
escrivão, por mandado, ou via postal com comprovante de
recebimento, ou por qualquer outro meio idôneo

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§ 3o A intimação pessoal, feita pelo escrivão, dispensará a
aplicação a que alude o § 1o. (Incluído pela Lei nº 9.271,
de 17.4.1996)

§ 4o A intimação do Ministério Público e do defensor


nomeado será pessoal

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Art. 371. Será admissível a intimação por despacho na
petição em que for requerida, observado o disposto no
art. 357.

Art. 372. Adiada, por qualquer motivo, a instrução criminal,


o juiz marcará desde logo, na presença das partes e
testemunhas, dia e hora para seu prosseguimento, do que
se lavrará termo nos autos.

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