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Sabe-se que a missão de muitas empresas hoje é se concentrar nos clientes. Um desejo
comum entre as empresas está apontado na declaração da missão, que é: “Ser considerada
como a primeira no fornecimento, ou capacidade de agregar valor aos clientes” esta é uma
declaração de missão típica. O enquadramento do interesse dos clientes para Kaplan e
Norton (1997), tende a ser dividido em quatro categorias: prazo, qualidade, desempenho e
serviços, e custo, com medidas distintas para cada uma delas.
Assim, para Kaplan e Norton (1997), a dependência em relação aos clientes para a
elaboração e definição de alguns indicadores de desempenho obriga a empresa a encarar
com muita seriedade o seu desempenho através dos olhos dos clientes.
Na perspectiva do cliente: Nesta perspectiva, de acordo com Kaplan e Norton (1997), o
Balanced Scorecard permite que os executivos identifiquem os segmentos de clientes e
mercados nos quais a unidade de negócios competirá e as medidas de desempenho nesses
segmentos-alvo. As medidas essenciais para o sucesso da estratégia são a satisfação do
cliente, a retenção dos clientes, a aquisição de novos clientes, a lucratividade dos clientes e
a participação em contas (clientes) nos segmentos-alvo. Com a idéia de que conhecimento é
um bem intangível, a Instituição entende que a melhoria no corpo docente dos cursos, e que
parcerias com a comunidade possam atender não somente aos anseios dos estudantes no
sentido de melhoria de sua condição profissional e de remuneração, mas também atenderá a
uma demanda que o mercado possui de pessoas efetivamente capacitadas e preparadas para
aplicar seus conhecimentos nas empresas
Este histórico foi adaptado do artigo “Balanced Scorecard com modelo de gestão
estratégica: um estudo de caso da Gol Linhas Aéreas Inteligentes”, de Cláudio de Almeida
Fernandes, da Universidade Federal de Uberlândia.
A base para o estudo do BSC surgiu em de 1990, quando o Instituto Nolan Norton, unidade
de desenvolvimento e pesquisa da KPMG, patrocinou um estudo denominado “Measuring
Performance in the Organization of the Future”, com o objetivo de avaliar até que ponto os
executivos das empresas se sentiam seguros com os métodos existentes de avaliação do
desempenho empresarial.
O resultado deste estudo indicou um grande descontentamento com a capacidade dos
indicadores utilizados de promoverem adequadamente o monitoramento da estratégia
delineada para o negócio. Além dos métodos de avaliação estarem quase totalmente
baseados em dados financeiros, essas ferramentas não mostravam as ações que estavam em
andamento nas empresas, como: o relacionamento com o cliente, desenvolvimento do
produto, qualidade total, competências individuais e organizacionais.
Foi originalmente criado pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e
David Norton, em 1992, e desde então vem sendo considerado no meio empresarial, a
melhor ferramenta para tradução e mensuração das estratégias das empresas. Atualmente, o
BSC vem despertando bastante interesse nas grandes empresas multinacionais e brasileiras,
tais como: IBM, Suzano Papel e Celulose, Grupo Gerdau, Petrobrás, Banco do Brasil S/A,
etc.
A aplicação do BSC incide sobre uma melhor mensuração dos ativos intangíveis que são o
capital intelectual, a taxa de inovação da empresa, a marca, o conhecimento dos
colaboradores, cultura organizacional, motivação dos empregados, dentre outros. A cada
dia esta mensuração dos ativos intangíveis vem se tornando de grande importância para a
obtenção de um maior retorno sobre os investimentos, segundo Kaplan e Norton (2000),
“… a economia de hoje, na qual os ativos intangíveis se tornaram a principal fonte de
vantagem competitiva, exige ferramentas que descrevam os ativos com base no
conhecimento…”.
Perspectiva de Processos Internos do Balanced Scorecard
O Balanced Scorecard é uma ferramenta que traduz a missão e a estratégia da empresa num
conjunto coerente de medidas de desempenho (Kaplan e Norton, 1997). Ele organiza a
estratégia em objetivos e medidas. O scorecard cria uma estrutura, uma linguagem para
comunicar a missão e a estratégia, e utiliza indicadores para informar os funcionários sobre
vetores de sucesso atual e futuro.
Em seguida será realizada uma reunião com a equipe e a alta administração, onde serão
discutidos individualmente os objetivos da síntese e escolhidos os três ou quatro principais
em cada perspectiva, bem como uma descrição detalhada de cada objetivo e a lista de
indicadores potenciais para cada um.
Depois da reunião, o arquiteto preparará um documento sintetizando as conclusões e
relacionará a composição e liderança dos quatro subgrupos. (Kaplan e Norton 1997)
Etapa 4 – Elaboração do Plano de Implementação. Este plano deverá ser elaborado por uma
nova equipe, que formalizará as metas de superação e desenvolverá um plano de
implementação para o scrorecard. Esse plano deverá incluir a maneira como os indicadores
se ligam aos bancos de dados e sistemas de informações, comunicando o Balanced
Scorecard a toda organização. Após a elaboração, o plano deverá ser apresentado a alta
direção, e esta terá como objetivo comunicar aos funcionários, integrar o scorecard a
filosofia gerencial e desenvolver um sistema de informações que sustente o scorecard. E
para finalizar esta quarta e última etapa, os autores recomendam o início da utilização do
scorecard no prazo de 60 dias.