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É a cláusula contratual livre e espontaneamente colocada pelos sujeitos contratantes que atrela
a eficácia do Negócio Jurídico a um evento futuro e incerto. Futuridade e incerteza são os
elementos caracterizam a condição.
Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das
partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.
1.1. Suspensiva
1.1.1 – Puramente potestativa – Tidas como não-escritas (inexistentes).
1.1.2 – Potestativa
1.1.3 – Mista
1.2. Resolutiva
Ex.: Empréstimo, comodato.
4. Principiologia contratual
O direito contratual rege-se por diversos princípios, alguns tradicionais e outros modernos.
No Ordenamento Jurídico há os princípios e as regras. Do conjunto de princípios e regras,
surge o mundo do dever ser, a norma jurídica. Todo princípio e toda regra, fundamentam uma
norma jurídica. Princípios e regras também são normas. As normas constitucionais são
verdadeiras normas-principios e verdadeiras normas-regras.
Logo: Norma-Princípio + Norma-Regra = Norma Jurídica.
O Código Civil de 2002 é eminentemente principiológico.
Quando se fala no ordenamento jurídico privado (Código Civil), deve-se ter a ideia de que a
norma jurídica obtida sempre deve resultar da prevalência de uma norma-princípio.
O princípio deve prevalecer sob a regra, pois ele é quem fundamenta a regra, então ele é quem
prevalece. A regra conflita com o princípio. Quando um princípio conflita com outro princípio,
deve-se fazer uma ponderação dos interesses em jogo, há o falso conflito de princípios
(antinomia). A forma de superação desse conflito é o balanço dos interesses. Quando uma
regra conflita com outra regra, aplica-se a especificidade, hierarquia e cronologia.
Desde o Direito Romano, as pessoas são livres pra contratar. Essa liberdade abrange o direito
de contratar se quiserem, com quem quiserem e sobre o que quiserem.
Resulta na livre disposição patrimonial dos sujeitos contratantes. Trabalha conjuntamente com
o princípio do pacta sunt servanda. Ele se desdobra em 3 outros sub-princípios:
Por esse princípio, a avença apenas vincula as partes que nela intervieram, não aproveitando
nem prejudicando terceiros, salvo raras exceções. Quando “A” estabelece contrato com “B”, no
primeiro momento, “C” não tem nada a ver com aquela relação (Essa é a regra). Porém, há
alguns contratos em que os efeitos são estendidos a terceiros (Essa é a exceção)
São três hipóteses em que, mesmo o contrato celebrado entre “A” e “B”, tem eficácia com “C”.