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RESUMO RACIOCINIO

Uma proposição verdadeira é verdadeira; uma proposição falsa é falsa.


(Princípio da identidade);
Nenhuma proposição poderá ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
(Princípio da Não-Contradição);
Uma proposição ou será verdadeira, ou será falsa: não há outra possibilidade. (Princípio do
Terceiro Excluído).

Proposições podem ser ditas simples ou compostas.

# Conectivo “e”: (conjunção) p ∧ q


"p e q " corresponderá à interseção do conjunto p com o conjunto q: p ∩ q
uma conjunção só será verdadeira, quando ambas as partes que a
compõem também forem verdadeiras. E falsa nos demais casos.

# Conectivo “ou”: (disjunção) p ∨ q


"p ou q" corresponderá à união do conjunto p com o conjunto q: p ∪ q
uma disjunção será falsa quando as duas partes que a compõem forem ambas falsas!
E nos demais casos, a disjunção será verdadeira!

# Conectivo “ou ... ou...”: (disjunção exclusiva) “v”.


duas situações mutuamente excludentes, de sorte que apenas uma delas pode ser
verdadeira, e a restante será necessariamente falsa. Ambas nunca poderão ser, ao
mesmo tempo, verdadeiras; ambas nunca poderão ser, ao mesmo tempo, falsas.

# Conectivo “Se ... então...”: (condicional) p -> q.


"Se p então q" corresponderá à inclusão do conjunto p no conjunto q (p
está contido em q): p ⊂ q
Na proposição “Se p, então q” , a proposição p é denominada de antecedente enquanto a
proposição q é dita conseqüente
Uma condição suficiente gera um resultado necessário
só será falsa esta estrutura quando a houver a condição suficiente, mas o resultado
necessário não se confirmar. Ou seja, quando a primeira parte for verdadeira, e a
segunda for falsa. Nos demais casos, a condicional será verdadeira.

As seguintes expressões podem se empregar como equivalentes de


"Se p, então q":
Se A, B.
A é condição suficiente para B.
B, se A.
B é condição necessária para A.
Quando A, B.
A somente se B.
A implica B.
Todo A é B.

# Conectivo “... se e somente se ...”: (bicondicional) “p↔q”


"p se e somente se q" corresponderá à igualdade dos conjuntos p e q. p = q
A bicondicional será falsa somente quando os valores lógicos das duas proposições
que a compõem forem diferentes.

Observação: Uma proposição bicondicional "p se e somente se q" equivale à proposição


composta: “se p então q e se q então p”, ou seja,
“ p ↔ q “ é a mesma coisa que “ (p → q) e (q → p) “
São também equivalentes à bicondicional "p se e somente se q" as seguintes
expressões:
A se e só se B.
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Se A então B e se B então A.
A somente se B e B somente se A.
A é condição suficiente para B e B é condição suficiente para A.
B é condição necessária para A e A é condição necessária para B.
Todo A é B e todo B é A.
Todo A é B e reciprocamente.

# Partícula “não”: (negação)


O símbolo que representa a negação é uma pequena cantoneira (¬) ou um sinal de til (~).
Podem-se empregar, também, como equivalentes de "não A", as seguintes expressões:
Não é verdade que A.
É falso que A.

Estrutura lógica É verdade quando É falso quando


p∧q p e q são, ambos, verdade um dos dois for falso
p∨q um dos dois for verdade p e q, ambos, são falsos
p→q nos demais casos p é verdade e q é falso
p↔q p e q tiverem valores iguais p e q diferentes
~p p é falso p é verdade

Negativas das Proposições Compostas

negação de (p e q) é ~p ou ~q
negação de (p ou q) é ~p e ~q
negação de (p → q) é p e ~q
negação de (p ↔ q) é [(p e ~q) ou (q e ~p)]

TODO A é B ALGUM A não é B (PELO MENOS UM)


ALGUM A é B NENHUM A é B

# TABELAS-VERDADE:
Nº de Linhas da Tabela-Verdade = 2 Nº de proposicões

Começaremos sempre trabalhando com o que houver dentro dos parênteses


1º) Faremos as negações (~);
2º) Faremos as conjunções (E) ou disjunções (OU), na ordem em que aparecerem;
3º) Faremos a condicional (SE...ENTÃO...);
4º) Faremos a bicondicional (...SE E SOMENTE SE...).

# TAUTOLOGIA:
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma
Tautologia se ela for sempre verdadeira, independentemente dos valores lógicos das
proposições p, q, r, ... que a compõem. se a última coluna da tabela-verdade só apresentar
verdadeiro (e nenhum falso), então estaremos diante de uma Tautologia.

# CONTRADIÇÃO:
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma
contradição se ela for sempre falsa, independentemente dos valores lógicos das proposições
p, q, r, ... que a compõem. Ou seja, construindo a tabela-verdade de uma proposição
composta, se todos os resultados da última coluna forem FALSO, então estaremos diante de
uma contradição.

# CONTINGÊNCIA:
Uma proposição composta será dita uma contingência sempre que não for uma tautologia
nem uma contradição. Somente isso! Você pegará a proposição composta e construirá a sua
tabela-verdade. Se, ao final, você verificar que aquela proposição nem é uma tautologia (só
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resultados V), e nem é uma contradição (só resultados F), então, pela via de exceção, será
dita uma contingência!

# PROPOSIÇÕES LOGICAMENTE EQUIVALENTES:


Dizemos que duas proposições são logicamente equivalentes (ou simplesmente que são
equivalentes) quando são compostas pelas mesmas proposições simples e os resultados de
suas tabelas-verdade são idênticos.
A equivalência lógica entre duas proposições, p e q, pode ser representada
simbolicamente como: p ⇔ q , ou simplesmente por p = q.

p ep=P
p ou p = P
p eq=qep
p ou q = q ou p
p ↔q=q↔p
p ↔ q = (p → q) e (q → p)

p → q = ~q → ~p
p → q = ~p ou q

~(p e q) = ~p ou ~q
~(p ou q) = ~p e ~q
~(p → q) = p e ~q
~(p ↔ q) = [(p e ~q) ou (~p e q)]

p e (p ou q) = p
p ou (p e q) = p

Nenhum A é B = Todo A é não B


Todo A é B = Nenhum A é não B

Todo A é B = Todo A não é não B


Algum A é B = Algum A não é não B
Nenhum A é B = Nenhum A não é não B
Todo A é não B = Todo A não é B
Algum A é não B = Algum A não é B
Nenhum A é não B = Nenhum A não é B
Nenhum A é B = Todo A é não B
Todo A é B = Nenhum A é não B
A negação de Todo A é B é Algum A não é B (e vice-versa)
A negação de Algum A é B é Nenhum A é B (e vice-versa)

Leis associativas:
(p e q) e s = p e (q e s)
(p ou q) ou s = p ou (q ou s)

Leis distributivas:
p e (q ou s) = (p e q) ou (p e s)
p ou (q e s) = (p ou q) e (p ou s)

Lei da dupla negação:


~(~p) = p

S não é não P = S é P
Todo S não é não P = Todo S é P
Algum S não é não P = Algum S é P
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Nenhum S não é não P = Nenhum S é P

# Argumento:
Chama-se argumento a afirmação de que um grupo de proposições iniciais redunda em uma
outra proposição final, que será conseqüência das primeiras!
Dito de outra forma, argumento é a relação que associa um conjunto de proposições p1, p2,...
pn , chamadas premissas do argumento, a uma proposição c, chamada de conclusão do
argumento.
No lugar dos termos premissa e conclusão podem ser também usados os correspondentes
hipótese e tese, respectivamente

Silogismo é aquele argumento formado por duas premissas e a conclusão.

# Argumento Válido:
Dizemos que um argumento é válido (ou ainda legítimo ou bem construído), quando a sua
conclusão é uma conseqüência obrigatória do seu conjunto de premissas.

# Argumento Inválido:
Dizemos que um argumento é inválido – também denominado ilegítimo, mal construído,
falacioso ou sofisma – quando a verdade das premissas não é suficiente para garantir a
verdade da conclusão

1º MÉTODO) Utilizando diagramas de conjuntos:


Esta forma é indicada quando nas premissas do argumento aparecem as palavras todo,
algum e nenhum, ou os seus sinônimos: cada, existe um etc.
Consiste na representação das premissas por diagramas de conjuntos, e posterior
verificação da verdade da conclusão.

2º MÉTODO) Utilizando a tabela-verdade:


Esta forma é mais indicada quando não se puder resolver pelo primeiro método, o que ocorre
quando nas premissas não aparecem as palavras todo, algum e nenhum, mas sim, os
conectivos “ou” , “e”, “→” e “↔”.
Baseia-se na construção da tabela-verdade, destacando-se uma coluna para cada premissa e
outra para a conclusão.
Em qualquer caso, mas preferencialmente quando o argumento tiver no máximo duas
proposições simples.
Este método tem a desvantagem de ser mais trabalhoso, principalmente quando envolve
várias proposições simples.

3º MÉTODO) Utilizando as operações lógicas com os conectivos e considerando as


premissas verdadeiras.
Usar quand o 1º Método não puder ser empregado, e houver uma premissa que seja uma
proposição simples; ou que esteja na forma de uma conjunção (e).

4º MÉTODO) Utilizando as operações lógicas com os conectivos, considerando


premissas verdadeiras e conclusão falsa.
Ou seja, um argumento é válido se não ocorrer a situação em que as premissas são
verdades e a conclusão é falsa. Este quarto método baseia-se nisso: faremos a
consideração de que as premissas são verdades e a conclusão é falsa, e averiguaremos se
é possível a existência dessa situação. Se for possível, então o argumento será inválido.
É indicado este caminho quando notarmos que a aplicação do terceiro método (supra) não
possibilitará a descoberta do valor lógico da conclusão de maneira direta, mas somente por
meio de análises mais complicadas.
Usar quando o 1º Método não puder ser empregado, e a conclusão tiver a forma de uma
proposição simples; ou estiver a forma de uma disjunção (ou); ou estiver na forma de
uma condicional (se...então...)

Dividiremos as questões de Estruturas lógicas em dois tipos, a saber:


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1º tipo: Quando uma das premissas apresenta somente uma forma de ser verdadeira. Isso
ocorre em duas situações:
1) o conjunto de premissas traz alguma proposição simples; ou
2) o conjunto de premissas traz alguma proposição composta em forma de conjunção
(com o conectivo “e” interligando os seus termos).
2º tipo: Quando todas as premissas do argumento possuem mais uma forma de ser
verdadeira

Análise Combinatória
Por intermédio de um desenho, chamado diagrama da árvore ou

Enunciado do Princípio da Contagem:


Se um acontecimento pode ocorrer por várias etapas sucessivas e independentes
de tal modo que:
P1 é o número de possibilidades da 1ª etapa;
P2 é o número de possibilidades da 2ª etapa;
.
Pk é o número de possibilidades da “k-ésima” etapa, então:
(P1 x P2 x ... x Pk) é o número total de possibilidades do acontecimento ocorrer!

Ora, sempre que formos pensar um problema de análise combinatória, estaremos


trabalhando com elementos de um conjunto universo e tentando construir conjuntos
menores, chamados subgrupos.
Ora, se a questão não amarrou que o subgrupo tem que ter elementos diferentes, então fica
subentendido que eles podem ser repetidos!
Daí, já sabemos que o caminho de resolução será o Princípio da Contagem!

A questão estabeleceu que terão de ser elementos distintos! Com isso, concluímos: o
caminho de resolução seguirá pelo Arranjo ou pela Combinação!

# Decidindo entre o Arranjo e a Combinação:


1º Passo) Criaremos um resultado possível para o subgrupo;
2º Passo) Inverteremos a ordem do resultado que acabamos de criar
3º Passo) Compararemos os dois resultados que estão diante de nós (1º e 2º):
Se forem resultados diferentes: resolveremos a questão por Arranjo!
Se forem resultados iguais: resolveremos a questão por Combinação!

# Resolvendo questões por Arranjo:


A fórmula do Arranjo é a seguinte:
A n p = (n!)/(n-p)!
Onde:
n é o número de elementos do conjunto universo; e
p é o número de elementos do subgrupo

se você descobrir que a questão deve ser resolvida por Arranjo, então poderá também resolvê-
la pelo Princípio da Contagem! O caminho de volta – Princípio da Contagem para Arranjo –
nem sempre será possível! E de Combinação para Princípio da Contagem? Dá certo? De jeito
nenhum!

Quando estivermos em uma questão de Arranjo e observarmos que o n (número de elementos


do “conjunto universo”) é igual ao p (número de elementos dos subgrupos), então estaremos
diante de uma questão de Permutação!
Fórmula da Permutação: Pn = n!

Permutação Circular é um caminho de resolução que será utilizado


quando estivermos em um problema que sai por Permutação, e em que os elementos do
subgrupo estarão dispostos em uma forma circular
P CIRCULAR n = (n-1)!
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Permutação com Repetição é um caminho de resolução que usaremos


quando a questão for de Permutação, e houver um ou mais de um elemento repetido no
conjunto universo!
PY Z W =x! / y!.z!.w!
Onde: X é o número de elementos do conjunto universo;
Y, Z,..., W é o número de repetições de cada elemento que se repete!

# Resolvendo questões por Combinação:


A fórmula da Combinação é a seguinte:
C n p = (n!)/p!(n-p)!
Onde:
n é o número de elementos do conjunto universo; e
p é o número de elementos do subgrupo

Se a questão pedir resultados de duas situações, calcular a primeira, a segunda e


somar os resultados.

Probabilidade

Conceito de probabilidade;
Árvore de probabilidades;
Situações excludentes;
“Caminho de probabilidades”
Eventos independentes;
Probabilidade da união de dois eventos; e
Probabilidade condicional.

# Conceito de Probabilidade:
a probabilidade de realização de um determinado evento!
Probabilidade = n de resultados possíveis / n de resultados favoráveis

convém sabermos que a Probabilidade tem valor máximo de 100%. Neste


caso (P=100%), estaremos diante do chamado evento certo! A idéia oposta ao do evento
certo é a do evento impossível: aquele cuja probabilidade
de ocorrência é de 0% (zero por cento)!

O que temos que saber acerca de eventos independentes? Apenas que se quisermos
calcular a probabilidade de ocorrência simultânea de dois ou mais desses eventos, teremos
que multiplicar as probabilidades de cada um deles.

situações excludentes? Porque uma exclui a outra. Devemos saber que a soma das
probabilidades de ocorrência de situações excludentes será sempre igual a 100%.

compor a árvore de probabilidades!

# Caminho de Probabilidades: É tão-somente um caminho em que há duas (ou mais)


probabilidades que se sucedem! Ou em outras palavras, é um caminho em que há mais de um
evento, de modo que um é posterior ao outro.
O que interessa saber acerca de um caminho de probabilidade é que quando
estivermos diante de um, não nos interessará mais a probabilidade individual de um evento ou
do outro: interessar-nos-á a probabilidade de todo o caminho!
E para descobrirmos a probabilidade que é o resultado de um caminho de
probabilidades, teremos sempre que multiplicar as probabilidades individuais de cada
evento que compõe aquele caminho.

1º) saber o que são situações excludentes;


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2º) saber desenhar uma árvore de probabilidades;
3º) saber o que é um caminho de probabilidades, e como se chega a sua
probabilidade resultante!

quando a questão fornecer todos os elementos necessários para desenharmos a árvore de


probabilidades e para construirmos os caminhos de probabilidades, mas não se contentar
apenas com isso, de modo a nos revelar ainda um fato, estaremos diante de uma questão da
chamada probabilidade condicional.
Probabilidade condicional será a probabilidade de ocorrência de um evento
“A”, dado que sabemos que ocorreu um outro evento “B”.
probabilidade condicional. Para respondê-la, teremos que
aplicar a seguinte fórmula:
P (A dado B) = P( A e B) / P(B)

Quando são dois os caminhos que nos conduzem ao resultado procurado, teremos
portanto que somar essas duas probabilidades resultantes de ambos.

Probabilidade da união de dois eventos- Esta situação se verificará sempre que a questão
de probabilidade trouxer uma pergunta referente a dois eventos, conectados entre si pela
partícula ou.
P(evento A ou evento B)=P(evento A)+P(evento B) – P(evento A e evento B)

Caso os eventos A e B sejam eventos independentes, então a probabilidade de ocorrência de A


e B, ao mesmo tempo, será encontrada pelo produto das probabilidades individuais (multiplicar
AxB)!

# Probabilidade Binomial
Quando diremos que estamos diante de uma questão de probabilidade binomial?
Quando a situação que se nos apresentar for a seguinte:
1º) Haverá um evento que se repetirá um determinado número de vezes;
2º) Para esse evento específico, só há dois resultados possíveis;
3º) Esses dois resultados possíveis do evento são mutuamente excludentes, ou seja,
ocorrendo um deles, o outro está descartado!
4º) A questão perguntará pela probabilidade de ocorrer um desses resultados um certo
número de vezes.

O primeiro passo de nossa resolução será, ao identificar qual é o evento que estamos
trabalhando, definir quais são os dois resultados possíveis! Daí, observaremos a pergunta da
questão!

P(de “s” eventos sucesso)=[Combinação N, S]x [P(sucesso)S] x [P(fracasso)F]

Onde:
N é o número de repetições do evento;
S é o número de sucessos desejados;
F é o número de fracassos.

Ex: nascimento de 2 meninas em 5 nascimentos


P(de duas meninas)=[C 5, 2]. [P(menina)2] x [P(menino)3]

Matrizes
# Conceito:
uma Matriz nada mais é que uma tabela, que serve para a organização de dados numéricos.
Esta tabela será limitada por colchetes. A princípio, precisamos saber que todas as Matrizes
têm uma dimensão! E esta será definida da seguinte forma:

Dimensão da matriz = Número de linhas x Número de colunas.


É imprescindível que guardemos essa ordem: linhas e colunas. Para efeitos
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mnemônicos, podemos gravar a palavra LI-CO, designando a ordem linha e coluna.

Matriz Quadrada: é aquela que tem o mesmo número de linhas e de colunas.


Ex: uma Matriz 3x3, por isso, chamada de Matriz Quadrada de Ordem 3. Ou ainda: Matriz
Quadrada de 3ª Ordem, ou simplesmente Matriz de 3ª Ordem.
Convém sabermos que toda matriz quadrada tem duas diagonais, que serão ditas
diagonal principal e diagonal secundária. A diagonal principal, portanto, começa do elemento à
esquerda na primeira linha, e vai descendo para o sentido da direita. O inverso ocorre com a
diagonal secundária.
Matriz Identidade: é aquela cujos elementos da diagonal principal são todos iguais a
1, e os demais elementos da matriz, iguais a 0 (zero). Ex: Matriz Identidade de 2ª Ordem,
designada por I2.
Matriz Diagonal: é aquela matriz quadrada cujos elementos da diagonal principal são
diferentes de zero, e todos os demais elementos são iguais a zero.
Matriz Triangular: é aquela matriz quadrada cujos elementos da diagonal principal
são todos iguais a 1 (como na matriz identidade), e cujos elementos de um dos triângulos
criados pela diagonal principal são iguais a zero.

Matriz Linha: é aquela, como o próprio nome sugere, formada por apenas uma linha!

Matriz Coluna: aquela que apresenta uma única coluna.

Matriz Nula: aquela cujos elementos são todos iguais a zero!

# Elementos da Matriz e Lei de Formação de uma Matriz:


Cada elemento de uma matriz mora em um endereço certo! Ou seja, cada posição da
matriz pode ser designada por um endereço. Cada elemento (designado por uma letra
minúscula) é acompanhado de dois índices (dois números): o primeiro deles indicará a linha a
qual pertence o elemento; a segunda, a coluna.

# Operações com Matrizes:

Igualdade de Matrizes:
Duas matrizes serão ditas iguais quando apresentarem todos os elementos correspondentes
iguais.

Adição de Matrizes: só é possível somar matrizes de mesma dimensão! E mais: o resultado


da soma entre matrizes será sempre uma outra matriz, de mesma dimensão daquelas que
foram somadas! Para somarmos duas matrizes, só teremos que somar os elementos
que estejam nas posições correspondentes!

Produto de uma Constante por uma Matriz: Apenas multiplicaremos a


constante por cada um dos elementos da matriz. E chegaremos à matriz resultante!

Produto entre Matrizes: Para que seja possível se efetuar o produto de duas matrizes, é
preciso que se verifique o seguinte: que o número de linhas da primeira matriz seja igual
ao número de colunas da segunda matriz. Outra coisa importante: ao se multiplicar duas
matrizes, qual será a dimensão da matriz resultante? Aprenderemos da seguinte forma:
suponhamos que pretendemos multiplicar a matriz A, de dimensão 3x2, com a matriz B, de
dimensão 2x5. para que o produto de duas matrizes seja possível, compararemos as
dimensões dos “meios”. Se forem iguais, então diremos que é possível, sim, realizar esse
produto! Se os meios, ao contrário, fossem diferentes, já nem poderíamos multiplicar as
matrizes! Uma vez constatado que o produto é possível, verificaremos os “extremos”: e aí nós
temos qual será a dimensão da matriz produto! Neste nosso exemplo acima, teremos que a
matriz resultante do produto entre A e B será uma matriz de dimensão 3x5. Reprisando: os
“meios” dizem se é possível o produto; os “extremos” dizem a dimensão da matriz
resultado do produto.
para achar um elemento da matriz produto, estaremos sempre multiplicando uma
linha da primeira matriz por uma coluna da segunda matriz
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Observem que, na hora de fazer esse produto, multiplicamos o (1º elemento da linha
pelo 1º elemento da coluna), e somamos com o produto do (2º elemento da linha
pelo 2º elemento da coluna).

vejamos o que ocorre se uma das matrizes


que estiverem sendo multiplicadas for a matriz identidade : sempre que multiplicarmos
uma matriz A qualquer pela matriz identidade, o resultado será a própria matriz A.

# Matriz Transposta: Se temos uma matriz A qualquer, diremos que a matriz transposta de
A, designada por At, será aquela que resultar de uma transposição entre linhas e colunas da
matriz original. Dito de uma forma mais fácil: para chegarmos à matriz transposta, tomaremos
a matriz original e, nesta última, quem é linha vai virar coluna!

# Determinantes: Um determinante é, por assim dizer, como um resultado de uma matriz


quadrada!

Determinante de uma Matriz Quadrada de 1ª Ordem: seu determinante será o próprio


elemento que compõe a matriz!

Determinante de uma Matriz Quadrada de 2ª Ordem: No primeiro passo, multiplicaremos


os elementos da diagonal principal e os elementos da diagonal secundária. No segundo,
subtrairemos esses resultados do primeiro passo: (produto da diagonal principal menos
produto da diagonal secundária)

Determinante de uma Matriz Quadrada de 3ª Ordem:


1º Passo) Tomaremos os elementos extremos da primeira linha e os projetaremos para baixo,
colocando-os numa quarta linha fictícia.
2º Passo) Faremos o mesmo com os elementos extremos da terceira linha, só que projetando-
os para cima, para uma fictícia nova primeira linha!
3º Passo) Calcularemos os produtos dos elementos de cada uma das três diagonais ’principais’,
e somaremos esses resultados.
4º Passo) Identificaremos agora as três diagonais, só que no sentido da diagonal secundária,
encontraremos os produtos de cada uma delas, e os somaremos.
5º Passo) Fazer a diferença entre os resultados encontrados no dois passos anteriores, ou
seja, a diferença entre as diagonais principais e as diagonais secundárias.
# IMPORTANTE: Se estivermos trabalhando com uma matriz diagonal ou com uma matriz
triangular, o seu determinante será calculado como o produto dos elementos da
diagonal principal.

# MENOR COMPLEMENTAR
Consideremos uma matriz M de ordem n ≥ 2, seja aij um elemento de M. Definimos
menor complementar do elemento aij , e indicamos por Dij , como sendo o determinante da
matriz que se obtém, suprimindo a linha i e a coluna j de M.
Exemplo 01) Calcule o menor complementar dos elementos da 1ª coluna da matriz M.
Sol.: Os elementos da 1ª coluna são: a11 , a21 e a31, daí o menor complementar desses
elementos serão indicados, respectivamente, por: D11 , D21 e D31.

# COFATOR
Consideremos uma matriz M de ordem n ≥ 2, seja aij um elemento de M. Definimos
cofator de aij , e indicamos por Aij , como sendo o número (-1)i+j. Dij . Onde D é menor
complementar de aij.

# TEOREMA FUNDAMENTAL DE LAPLACE


O determinante de uma matriz M, de ordem n ≥ 2, é a soma dos produtos dos
elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) pelos respectivos cofatores.
Como faremos o produto do elemento pelo seu cofator, é interessante que escolhamos uma
linha ou coluna que tenha a maior quantidade de zeros, pois é desnecessário calcular o cofator
dos elementos que são iguais a zero.
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# INVERSA DE UMA MATRIZ
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Dizemos que A é uma matriz inversível se
existir uma matriz, chamada de A-1 , tal que A.A-1 = A.A-1 = In . Onde In é a matriz
identidade de ordem n. Se A não é inversível, dizemos que A é uma matriz singular.
Método M de n=2: Igualar a matriz A-1 (c/ elementos a,b,c,b) à matriz identidade,
depois à matriz A e descobrir os valores dos elementos de A-1.

Para uma matriz de ordem maior que 2, é menos trabalhoso este método:
Podemos obter a inversa de uma matriz pela fórmula:

M-1=M(com risco em cima) / DET M

Onde: M (com risco em cima) é a matriz adjunta.


O que é matriz adjunta? Matriz adjunta é a transposta da matriz dos cofatores.

1) calcular a matriz dos cofatores da matriz


2) montar a A matriz adjunta que é a transposta da matriz dos cofatores
3) calcular o determinante da matriz original, utilizando o Teorema de Laplace ( matriz
original e matriz de cofatores)
4) dividir cada elemento da matriz adjunta pelo determinante, obtendo a matriz inversa

# PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES

1. Matriz Transposta
Se M é uma matriz quadrada de ordem n e Mt sua transposta, então:
det(Mt) = det(M)

2. Fila Nula
Se os elementos de uma fila (linha ou coluna) qualquer de uma matriz M de ordem n
forem todos nulos, então:
det(M) = 0

3. Multiplicação de uma fila por uma constante


Se multiplicarmos uma fila (linha ou coluna) qualquer de uma matriz M de ordem n por
um número k, o determinante da nova matriz será o produto de k pelo determinante de M.
det(k vezes uma fila de M) = k.det(M)

4. Multiplicação de uma Matriz por uma constante


Se multiplicarmos uma matriz M de ordem n por um número k, o determinante da nova
matriz será o produto de kn pelo determinante de M.
det (k.M) = kn det(M)

5. Filas paralelas iguais


Se uma matriz M de ordem n ≥ 2 tem duas filas paralelas formadas por elementos
respectivamente iguais, então:
det(M) = 0

6. Filas paralelas proporcionais


Se uma matriz M de ordem n ≥ 2 tem duas filas paralelas formadas por elementos
respectivamente proporcionais, então:
det(M) = 0

7. Troca de filas Paralelas


Seja A uma matriz de ordem n ≥ 2. Se trocarmos de posição duas filas paralelas
obteremos uma nova matriz B tal que:
det(A) = – det(B)
8. Produto de Matrizes
Seja A e B são matrizes quadradas de ordem n, então:
det(A.B) = det(A).det(B)
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9. Matriz Triangular
O determinante é igual ao produto dos elementos da diagonal principal.

10. Matriz Inversa


Seja B a matriz inversa de A, então a relação entre os determinantes de B e A é dado
por: det( B)= 1 / det(A)

# SISTEMAS LINEARES

1. Conceito de Equação Linear


Antes de conhecermos um Sistema Linear, devemos saber o que é uma equação linear.
Chamamos de equação linear toda equação do tipo:
a1x1 + a2x2 + a3x3 + ... + anxn = b ,
onde: x1, x2, x3, ... , xn são as variáveis ou incógnitas,
a1, a2, a3, ... , an são números reais chamados de coeficientes, e
b é um número real chamado de termo independente da equação

Exemplos de equações lineares:


–3x1 + x2 + 10x3 – x4 = –7, 5y + w = –2

2. Conceito de Sistema Linear


Um sistema linear é um conjunto de equações lineares.

3. Representação de um Sistema Linear em Forma Matricial


Todo sistema linear pode ser escrito na forma matricial.

Matriz incompleta do sistema =matriz com os coeficientes das variáveis (na ordem das
equações) X(multiplicado) pela matriz com as variáveis (só letras) = matriz com termos
independentes (resultados)

4. Solução de um Sistema Linear

O valor de variável que satisfaz o sistema é dado por:


variável = determinante da matriz de variável / determinante da matriz incompleta

1)construir matriz incompleta (matriz com os coeficientes das variáveis (na ordem das
equações) e calcular determinante (produto diagonal princ – produto diagonal sec)

2)construir matrizes para cada variável (= matriz incompleta substituindo os coeficientes de


variável pelos termos independentes) e calcular determinante de cada uma

3)calcular o valor de cada variável


(variável = determinante da matriz de variável / determinante da matriz incompleta)

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