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Dr. Danilo Oliveira Lima Sanders.

Tel. 71 8772 4232


Email: ditols@yahoo.com.br

EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DO JUIZADO


ESPECIAL CÍVEL DE DEFESA DO CONSUMIDOR DA COMARCA DE
SALVADOR-BA

CARLOS MILTON FRANÇA JÚNIOR, brasileiro, casado, portador de


cédula de identidade de nº 0983996750, inscrito no CPF sob o nº
01599792508, domiciliado na Rua Durval Neves da Rocha, n-64,
Matatu- Brotas, Salvador-BA. CEP-40255-180 vem, mui
respeitosamente perante V.Exa, apresentar o presente

TERMO DE APRESENTAÇÃO DE QUEIXA (com fulcro no art.14 da


Lei Federal nº9099/95),

em face da GVT - GLOBAL VILAGE TELECON, empresa cadastrada


no CNPJ/MF 03.420.926/0002-05 sita à Rua Lourenço Pinto, nº 299,
Centro, Curitiba - PR - Brasil , CEP 80.010-160

DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

É sabido que não há condenação em honorários e custas


processuais em sede de 1º grau, salvo litigância de má- fé, mas, se
necessário for, a interposição de recurso, requer, de logo, sejam
concedidos os benefícios da Justiça Gratuita, haja vista que não ter
condições econômicas e/ou financeiras de arcar com as custas
processuais e demais despesas aplicáveis à espécie, honorários
advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família, na
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forma do artigo 4º, da Lei n. 1.060, de 05 de fevereiro de 1950 c/c a


Lei n.° 7.115/83.
Outrossim, assenta-se o pedido ainda na doutrina, vejamos
abaixo:
“a declaração de pobreza pode ser feita por procurador com
poderes para o foro em geral, por não exigir o ato poderes
especiais ( RTJE 167/114) - in CPC. Theotônio Negrão. Saraiva. 31ª
Ed.2000.Pg 1094.”
Então, V.Exa, data vênia, o pleito do Benefício da Justiça
Gratuita há que ser deferido

DOS FATOS

A parte demandante procurou concessão de crédito nesta


capital, todavia foi negado sob alegação de que havia restrição
creditícia perante o SPC/SERASA em seu nome. Na qualidade de
simples trabalhador(a) teve seus direitos violados, submetendo a
situações humilhantes e vexatórias ante a postura negligente da
acionada em negativar seu nome nos órgãos de proteção ao crédito
sem nenhum prévio aviso conforme reza o art. o 43 §2º do CDC.
As situações experimentadas pela parte demandante
transcende a esfera dos meros aborrecimentos, máxime porque está
com seu nome indevidamente colocado no rol dos maus pagadores,
conforme demonstra o extrato em anexo. Nobre julgador(a) isto vem
causando grandes transtornos para vida da parte demandante que
sempre prezou pelo seu nome limpo na praça, onde representa o SEU
MAIOR PATRIMÔNIO.
Pois bem, surpresa ficou a parte promovente, diante de todas
estas situações vexatórias que passou, e dirigiu-se ao SPC/SERASA
desta capital, a fim de obter informações acerca de tal fato inusitado,
haja vista jamais ter sido notificado(a) sobre tal inclusão creditícia
negativa.
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A parte acionante, junto ao SPC/SERASA, teve a certeza da


ilegalidade ora atacada, visto que retirou extrato do órgão
supracitado, o qual constatou inclusão negativa e indevida, a qual
NÃO FOI NOTIFICADA como prevê o art. 43 §2º do CDC. A atitude
irresponsável e arbitrária da Ré causou sérios constrangimentos a
parte reclamante, vez que o(a) mesmo(a) ficou impedido(a) de
celebrar contratos de crédito financeiro na praça, imotivadamente,
sendo maculada sua honra e sua conduta, sem ao menos, repita-se,
ser comunicado(a) previamente, por escrito, como reza o CDC. Assim,
a demandada infringiu normas de direito consumerista, inclusive o
Princípio da Informação.
A concepção atual da doutrina nacional e da jurisprudência
baiana (vide anexo jurisprudências de 2009 e 2010 de todas as
Turmas Recursais da Bahia) orientam-se, em casos como este dos
autos, de forma unânime, no sentido de que há responsabilização do
agente causador do dano moral, operando-se por força do simples
fato da prática do ilícito (damnum in re ipsa), surgindo, assim, a
necessidade da reparação.
Cumpre dar relevo ao fato de que a parte acionante jamais possuia
condições de saber de tal negativação, visto que, além de não ter sido
notificada por escrito, sequer foi comunicada por quaisquer outras
formas, ficando por isso cabalmente demonstrada a ilegalidade
praticada pela Ré.

DA NECESSIDADE DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA INAUDITA


ALTERA
PARS
(CPC art. 461, §3º e art. 84, §3º CDC)

Evidente está os pressupostos legais à concessão da medida


liminar que ora se requer, estabelecidos no art. 461, § 3º do CPC, eis
que acham-se induvidosamente demonstrados nestes autos, a saber:
o “fumus boni iuris” (relevância dos fundamentos da demanda),
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representado pela plausibilidade do direito invocado pela parte autora


nos itens precedentes, bem como o “periculum in mora” (fundado no
receio de ineficácia de provimento final), exteriorizado pelos danos
que poderão ser ocasionados para a mesma caso tenha o seu nome
mantido inscrito nos órgãos de proteção ao crédito, não podendo
aguardar a decisão final, a qual poderá,inclusive, tornar-se ineficaz.
Neste sentido, convém destacar julgado do SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA, “in verbis”:

BANCO DE DADOS – SERASA – SPC – ACIPREVE – Cabe o


deferimento de liminar para impedir a inscrição do nome do
devedor em cadastros de inadimplência enquanto tramita
ação para definir a amplitude do débito. Art. 461, § 3º do
CPC. Recurso conhecido, mas improvido. (STJ – Resp 190.616
– SP – 4ª T. – Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar – DJU
15.03.1999 – p.252)

Vale ressaltar que as Medidas Liminares, são elementos


fortalecedores do dever de justiça bem como se constituem na força do
Poder Judiciário para evitar danos irreparáveis na vida dos cidadãos,
assim para serem concedidas, é preciso analisar dois elementos, o
“periculum in mora” e o “fummus boni iures”, além da demonstração da
prova inequívoca da verossimilhança da alegação, podendo inclusive ser
concedida sem ser ouvida a parte contrária, em inaudita altera pars.

No mais, nota-se a necessidade de arbitramento de multa


diária, no valor que sugere não abaixo de R$ 200,00 (duzentos reais),
VISANDO GARANTIR O EFETIVO CUMPRIMENTO DA LIMINAR,
uma vez que um valor menor que este, não seria eficiente para inibir
e evitar que a parte Acionada descumpra a decisão deste juízo.
Assim, configurado pelo justo receio da parte Autora quanto à
espera da demanda definitiva, e diante da situação constrangedora
em que se encontra com a inclusão negativa creditícia apontada no
seu nome, requer a CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR, inaudita
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altera pars, no sentido de determinar a exclusão IMEDIATA do nome


e CPF da parte autora, constantes na qualificação do sistema
PROJUDI, junto a qualquer órgão de restrição de crédito, inclusive o
SPC, SERASA, CADIN, SISBACEN, CHECK CHECK, CARTÓRIOS
DE PROTESTOS e outros da mesma natureza.

DOS PEDIDOS FINAIS

Ante o exposto requer:

1) A CITAÇÃO da Ré, através de seu representante legal, para


querendo, contestar a presente, sob pena de revelia e aplicação
dos seus efeitos;
2) A CONFIRMAÇÃO, em definitivo, da MEDIDA LIMINAR na
forma requerida acima,tendo em vista estarem presentes o
“periculum in mora “ e o “fumus boni iures” devendo ser fixada
astreinte (multa) para o caso de descumprimento da decisão
desse MM. Juízo.
3) Seja declarada a ilegalidade na conduta da Ré, que infringiu
normas constitucionais e consumeristas, a saber, CF art. 5º ,
incisos V, X, CDC arts. 6º, incisos VII e VIII, art. 7º § único,
art. 14, e o Código Civil arts. 12, 186, 187 e 927, em especial,
o art. 43, §2º CDC, devendo ser condenada, ainda, a INDENIZAR
a parte autora, a TÍTULO DE DANOS MORAIS, no valor a ser
fixado pelo prudente arbítrio de V. Exa, que fixará um justo
valor, para condenar a Ré nos danos morais gerados como
decorrência de sua conduta ilegal e abusiva; de forma a ser
reprimida para evitar a repetição da atitude repugnada que
tanto ocorre.
4) A inversão do ônus do prova (art. 6º, VIII do CDC).
5) A CONCESSÃO dos benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, na forma
requerida no intróito desta ação;
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6) Desde já, a execução do acordo ou sentença, caso não haja


cumprimento voluntário por parte da Ré; com a incidência do art.
475 – J do CPC

Protesta por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$ 20.400,00

Termos em que pede deferimento.

Salvador, 08 de fevereiro de 2011.

Danilo Oliveira Lima Sanders


OAB/Ba. nº 27.929

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