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CÂNCER DE PULMÃO

Sinônimos:

Carcinoma brônquico, neoplasia pulmonar maligna, tumor maligno do pulmão.

O que é?

O câncer de pulmão é o mais comum dos tumores malignos, apresentando um aumento por ano
de 2% na sua incidência mundial. A mortalidade por esse tumor é muito elevada e o prognóstico
dessa doença está relacionado à fase em que é diagnosticada.

Como se desenvolve?

O tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Ele é


responsável por 90% dos casos desse tumor. Mais homens que mulheres desenvolvem o câncer
de pulmão, mas o número de casos em mulheres está aumentando, enquanto que o número de
casos em homens está caindo. O risco de morte por câncer de pulmão é 22 vezes maior entre os
fumantes do que entre os não fumantes.

Essa neoplasia pulmonar pode também ser causada por químicos - arsênico, asbesto, berílio,
radônio, níquel, cromo, cádmio e cloreto de vinila, principalmente encontrados no ambiente
ocupacional. Outros fatores relacionados a este tumor são os dietéticos (baixo consumo de
frutas e verduras), genéticos, a doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e
bronquite crônica) e a história familiar de câncer de pulmão. Às vezes, essa doença se
desenvolve em indivíduos que nunca fumaram e a causa é desconhecida.

Tipos de câncer de pulmão

Existem, basicamente, dois tipos de câncer de pulmão, dependendo de como as células


aparecem ao exame no microscópio: br>

não pequenas células e


pequenas células.

Os cânceres de não pequenas células representam 80% de todos os casos. Esses incluem o
adenocarcinoma, o carcinoma de células escamosas (epidermóide) e o carcinoma de grandes
células. Os não pequenas células geralmente se disseminam lentamente para outros órgãos no
corpo e pode ser difícil detectá-los em estágios precoces.

Já os cânceres de pequenas células são responsáveis por 20% dos casos de câncer de pulmão.
Eles se disseminam muito rapidamente nos pulmões e para outros órgãos.

O que se sente?

Existem muitos sintomas de câncer de pulmão. Entretanto, algumas vezes, os sintomas poderão
se tornar óbvios apenas quando a doença estiver bem avançada.

Os sinais e sintomas de câncer de pulmão podem incluir: br>

tosse persistente ou mudança na tosse usual do fumante,


encurtamento da respiração,
escarro com sangue,
rouquidão,
dor torácica persistente ou aguda quando o indivíduo respira profundamente,
pneumonias de repetição,
sibilância.

Às vezes, as pessoas afetadas podem sentir mal-estar ou cansaço. Poderá haver também perda
de peso ou apetite. Os sintomas podem ser devido à doença no pulmão, sua disseminação para
os gânglios no tórax ou para outros órgãos como o cérebro, fígado, glândulas adrenais (uma de
cada lado, logo acima de cada rim) ou ossos.

Como o médico faz o diagnóstico?

O surgimento de algum sintoma ou sinal de doença respiratória poderá levar o paciente a


procurar um médico clínico-geral ou especialista. Esse poderá dar início a uma investigação que,
usualmente, inclui uma radiografia do tórax. Através dessa, o médico poderá detectar uma lesão
suspeita. Uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética do tórax poderá detalhar
mais essa lesão.

Nesse momento, o exame cito-patológico do escarro poderá ser solicitado, visto que é um
exame simples que poderá confirmar a presença do câncer de pulmão. Contudo, a ausência de
células malignas no escarro certamente não exclui a doença. O exame é normalmente coletado
pela manhã, fazendo com que o paciente expectore num frasco de boca larga. O material é logo
enviado para exame microscópico no laboratório

Existem outros procedimentos que têm o objetivo de fazer o diagnóstico da doença ou esclarecer
a extensão dessa. Dentre eles estão: br>

a fibrobroncoscopia,
a punção pulmonar com agulha,
a toracocentese e
a toracotomia.

A fibrobroncoscopia é um exame em que um aparelho flexível dotado de fibras ópticas e canal


de instrumentação, por onde passam pinças e escovas, é introduzido pela boca ou pela narina,
chegando até o pulmão. Dentro do pulmão, é realizada uma lavagem da área da lesão (lavado
brônquico) e uma pequena escova é esfregada na lesão ou próxima dessa. São feitas lâminas
com o esfregaço desse material da escova. Através de pinças, são obtidos pequenos pedaços da
lesão. Todo esse material obtido (lavado, escovado e biópsia brônquica) é enviado para exame
no laboratório de patologia. O rendimento da fibrobroncoscopia é maior nos casos de tumores
centrais - que ficam mais ao alcance do aparelho.

Outra opção para obter substrato para o diagnóstico da doença é a punção pulmonar com agulha
através da parede torácica. O médico, com o auxílio de exames de imagem para guiar a punção,
aspira com uma seringa conectada a uma agulha, material da lesão tumoral ou retira um pedaço
de tecido da lesão através de uma agulha de corte. Esse método diagnóstico é utilizado só nos
casos em que o tumor tem uma localização bem periférica. Ou seja, quando a lesão está bem
próxima da parede do tórax.

A toracocentese é a retirada do líquido que fica na cavidade pleural (entre o pulmão e a parede
torácica). Aspira-se esse líquido com uma seringa conectada numa agulha após uma anestesia
(geralmente local). É uma alternativa para o diagnóstico, pois alguns tumores do pulmão podem
se apresentar dessa forma. O líquido é enviado para o exame laboratorial.

Freqüentemente há casos cujo diagnóstico vem através da retirada cirúrgica de gânglios


comprometidos pela doença - sejam eles no tórax, pescoço ou outras localizações menos
habituais.

A mediastinoscopia é um procedimento cirúrgico que aborda o mediastino (região situada entre


os dois pulmões) e que freqüentemente é sede para a progressão da doença. Os tumores de
pulmão, na maioria das vezes, se disseminam para os gânglios linfáticos do mediastino e,
depois, para outros órgãos como ossos, fígado, cérebro e glândulas adrenais. Portanto, a
mediastinoscopia pode, além de confirmar o carcinoma brônquico com seu tipo histológico (tipo
de tecido), auxiliar no estadiamento da doença - mostrando se já é uma doença avançada ou
não. Ajuda a definir o prognóstico do paciente.

Em alguns casos, a abertura cirúrgica do tórax (toracotomia) é necessária para a confirmação do


câncer de pulmão. São casos em que o paciente tem que ficar hospitalizado.

Como se trata?

Os tumores malignos do pulmão podem ser tratados com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.
Ou, então, essas modalidades terapêuticas podem ser combinadas.

A radioterapia é freqüentemente utilizada em conjunto com a cirurgia. Há vários casos em que,


ao invés de se fazer a cirurgia, a radioterapia é combinada com a quimioterapia.

A quimioterapia - tratamento com medicações que combatem os tumores - também é utilizada


em conjunto com a cirurgia, seja para tornar os tumores menores, facilitando a cirurgia, seja
para ajudar a destruir as células cancerosas no local do tumor.

Uma outra alternativa é a terapia fotodinâmica, em que medicações são injetadas no corpo e,
posteriormente, são ativadas com o uso do laser.

O médico decidirá o tratamento de acordo com o tipo celular do tumor, seu estágio e com as
condições do paciente.

Como se previne?

A única maneira eficaz de prevenir é a cessação do fumo.

Uma pessoa que nunca fumou poderá, em algum momento da vida, desenvolver um tumor
maligno do pulmão. Contudo, esta situação é bem menos freqüente.

PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PULMÃO

Sinônimos:

Prevenção do câncer brônquico.

O que é prevenção de um tipo de câncer?

Prevenir o aparecimento de um tipo de câncer é diminuir as chances de que uma pessoa


desenvolva essa doença através de ações que a afastem de fatores que propiciem o desarranjo
celular que acontece nos estágios bem iniciais, quando apenas algumas poucas células estão
sofrendo as agressões que podem transformá-las em malignas. São os chamados fatores de
risco.

Além disso, outra forma de prevenir o aparecimento de câncer é promover ações sabidamente
benéficas à saúde como um todo e que, por motivos muitas vezes desconhecidos, estão menos
associadas ao aparecimento desses tumores.

Nem todos os cânceres têm esses fatores de risco e de proteção identificados e, entre os já
reconhecidamente envolvidos, nem todos podem ser facilmente modificáveis, como a herança
genética (história familiar), por exemplo.

Como se faz prevenção do câncer de pulmão?

O câncer de pulmão, como a maioria dos tipos de câncer, tem fatores de risco identificáveis
(para maiores informações sobre fatores de risco para esse tipo de câncer leia o artigo
"Detecção Precoce do Câncer de Pulmão" nesse site).

Alguns desses fatores de risco são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que cada
pessoa tem a esse determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver esse tipo de
câncer.

Há também os fatores de proteção. Ou seja, fatores que se a pessoa está exposta, a sua
possibilidade de desenvolver esse tipo de câncer diminui. Entre esses fatores de proteção
também há os que se pode modificar, se expondo mais a eles.

Os fatores de risco e proteção para câncer de pulmão mais conhecidos e que podem ser
modificados são:

Fumo

Consumir tabaco em qualquer forma é o maior fator de risco para esse tipo
de tumor. Noventa por cento (90%) das pessoas que fumam cigarros ou
assemelhados (palheiros, charutos, cachimbo) desenvolvem esse tipo de
câncer.

Nunca iniciar a prática de fumar ou, para quem fuma, parar de fumar é uma
forma efetiva de diminuir as chances de desenvolver câncer de pulmão.

Após 10 anos de abstinência, o risco de desenvolver câncer de pulmão cai


em até 50%. Parar de fumar diminui as chances de desenvolver este tipo de
câncer inclusive em quem já teve um tumor no pulmão. É a prevenção do
chamado "segundo tumor primário".

Fumo passivo

Inalar a fumaça que vêm de cigarros ou assemelhados também é um fator


de risco para câncer de pulmão. Evitar inalar estas substâncias,
principalmente em ambientes fechados, é uma forma de prevenir o
desenvolvimento deste tipo de tumor.
Beta-caroteno

Esta substância é comum em vários alimentos na sua forma natural. Porém,


ela também é utilizada como suplemento vitamínico por algumas pessoas,
na forma de medicação. Estudos demonstraram que fumantes que utilizam
beta-caroteno na forma de suplementação vitamínica têm maior risco de
desenvolver câncer de pulmão. Logo, os fumantes, principalmente quem
fuma mais de 20 cigarros por dia, diminuem o seu risco de desenvolver esse
tipo de câncer ao evitar o uso desta medicação.

Vários estudos têm sido feitos para identificar substâncias que, se ingeridas
regularmente, diminuem as chances de uma pessoa desenvolver esse tipo
de tumor.

Porém, até o momento nenhum estudo demonstrou real eficácia no uso de


substâncias que impeçam o desenvolvimento desse câncer ou de suas lesões
precursoras.

Conclusões

Evitar que as pessoas iniciem a prática de fumar e ajudar os fumantes a parar de fumar é a mais
importante ação preventiva a ser desenvolvida.

Ela é importante não só para prevenir o câncer de pulmão - que é o câncer responsável por um
número significativo de doentes no nosso meio e por grande parte das mortes relacionadas a
neoplasias - mas também para prevenir inúmeros outros tipos de cânceres e outros tipos de
doenças, como as cardiovasculares, associadas ao consumo de tabaco.
Pulmão de Fumante

Récem Nascido
Mãe que fumou durante toda a gestação do bebe

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