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SISTEMA DE DEFESA DA ECONCORRÊNCIA

* Lei Antitruste: 8.864/94. (concorrência)

Baseado na livre iniciativa e na livre concorrência, o Estado brasileiro limita a livre


concorrência para restringir a busca pelo lucro incessante pelo agente econômico, o que faz
com que um agente econômico interfira na concorrência do outro.

Com a finalidade de dar efetividade as previsões legais sobre a Ordem Econômica do Estado,
no que diz respeito a livre-concorrencia e a liberdade de mercado, sem que ocorra
“perversão” quanto a liberdade individual dos agentes econômicos, pelo seu uso abusivo
indomável, foi criado o SISTEMA BRASILEIRO DE DEFESA DA CONCORRENCIA.

Criou-se o Sistema de Defesa da concorrência, que é formado por 3 órgãos: CADE/SDE/SEAE.

- CADEConselho Administrativo de Defesa da Concorrência: É o único órgão


judicante, que julgará as atitudes anticompetitivas dos agentes econômicos. As decisões só
podem ser reavaliadas pelo Poder Judiciário.

- SDE  Secretaria de Direito Econômico: fiscaliza as condutas, visando verificar se os


agentes econômicos estão cumprindo as regras de respeito à concorrência, autuando a
empresa e abrindo processo administrativo junto ao CADE. Quando a SDE necessitar de
avaliação técnica, encaminhará à SEAE. A SDE faz a instrução processual.

- SEAE  Secretaria de Acompanhamento Econômico: apresenta parecer técnico a


respeito das condutas ditas anticoncorrenciais. (Ex: se houver denúncia de adulteração de
combustível, a SDE autua a empresa e encaminha à SEAE, que emitirá parecer técnico
dizendo se houve a adulteração).

FINALIDADES DO SISTEMA DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA

- Controle das estruturas de mercado: essa finalidade é específica para coibir as


condutas de domínio de mercado. Formação de cartel, monopólios e oligopólios.
Tem a ver com a concentração de mercados. A ordem econômica visa proibir a concentração
e domínio de mercado. Isso causa prejuízo direto ao consumidor, porque a empresa que
domina o mercado pode não respeitar a qualidade, preços e distribuição dos produtos.

- Repressão a condutas anticompetitivas: o Estado deve coibir esse tipo de conduta.

- Promoção da cultura da concorrência: através de políticas públicas, que informem à


população sobre as condutas anticompetitivas, principalmente porque a população pode
fiscalizar e denunciar.

- O sistema de Defesa da Concorrência se propõe a fiscalizar a atuação dos agentes


econômicos no mercado.

- Fiscalizar também as etapas do ciclo econômico.

*procura coibir a pratica que dê origem a Poderio PRODUÇ CIRCULAÇ


Econômico, tais como fusão, incorporação e etc. que podem ÃO ÃO
se transformar em monopólios, oligopólios e formação de
cartéis, dentre outro.

CONSU
MO
18/10/10

INFRAÇÃO À ORDEM ECONÔMICA

Regra da Razão regra de hermenêutica: a regra da razão é um instituto de


hermenêutica, por meio da qual a eficácia restritiva de concorrência de determinado ato, a
princípio abusivo é confrontado com seus efeitos futuros, em seu respectivo mercado
relevante.

Dentro dessa perspectiva a ser levado duas dimensões:

- Dimensão Material: substituição do bem, produto ou serviço.

- Dimensão Geográfica: espaço territorial onde os agentes competem entre si.

- Tipos de infração:

* limitar, falsear ou de qualquer forma prejudicar a livre-concorrência ou livre-iniciativa


(sentido lato/amplo).

* dominar mercado relevante de bens e serviços.

* aumentar arbitrariamente os lucros.

* exercer de forma abusiva posição dominante.

- Infrações em sentido estrito:

* formação de Cartel.

* venda Casada.

* sistemas seletivos de distribuição

* preços predatórios

19.10.10

Procedimento administrativo:

A Secretaria de Direito Econômico, verificando a existência infração a ordem econômica,


instaura procedimento administrativo para apurar o fato. Tem poderes de investigação,
podendo realizar diligências, como apreensão de documentos da empresa, etc. existe prazo
para que a SDE apresente denúncia sobre o fato, remetendo ao CADE.

Sujeito passivo da infração econômica

Podem ser sujeitos passivos empresas, entidades paraestatais, empresas públicas, pessoas
físicas, pessoas jurídicas que não estão regularizadas perante a Junta Comercial.

Representação no procedimento

A autuação se dá por meio de denúncia à SDE ou de ofício pela SDE. A AGU também pode
determinar a instauração de procedimento administrativo.
Infração administrativa/infração penal

Apura-se a autoria e materialidade da infração administrativa, com imposição de multa, sem


prejuízo da apuração na esfera penal.

No procedimento administrativo vigora o direito ao contraditório e ampla defesa. O


investigado pode apresentar defesa.

O investigado pode realizar três tipos de acordo no processo administrativo:

- compromisso de desempenho: se compromete a desenvolver atividade que resulte em


benefício à economia. A SDE avalia se o compromisso será efetivo e terá validade.

- acordo de leniência: a União, por intermédio da SDE, poderá celebrar acordo de


abrandamento, suavização, com a extinção da ação punitiva da Administração Pública ou a
redução de um a dois terços da penalidade aplicada. Lei 8.884/94, art. 27 (traz os requisitos
para que a empresa possa realizar esse acordo de leniência). O acordo de leniência não passa
pela aprovação do CADE.

- compromisso de cessação: o agente econômico se compromete a cessar o comportamento


que deu origem ao procedimento. O compromisso é avaliado pela SDE.

Teoria da despersonificação da pessoa jurídica:

- responsabilidade dos sócios – Sendo aplicada multa à pessoa jurídica e esta não paga,
pode ocorrer a despersonificação da pessoa jurídica, com a responsabilização dos sócios pelo
pagamento da dívida, com seus bens particulares.

- teoria da inversão da despersonificação da pessoa jurídica – em regra, quando os


bens da empresa não são suficientes para pagamento, busca-se os bens da pessoa física.
Pela teoria da inversão da despersonificação da pessoa jurídica, verificando-se que a pessoa
física não tem bens em seu nome, mas há “caixas 2”, “laranjas”, pode novamente inverter
para a pessoa jurídica tentando encontrar meios de provar onde estão os bens da empresa.

Competência para fiscalização e autuação:

AGÊNCIAS REGULADORAS / SDE

Sobre quem autua administrativamente um mercado fiscalizado por uma agencia reguladora,
a doutrina ainda não se firmou, mas acredita-se que as duas possam promover a fiscalização,
mas a autuação é de competência da Secretaria de Direito Econômico.

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