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Art.

1º Os Mercados Públicos Municipais de Natal destinar-se-ão ao comércio varejista de artesanato,


alimentos,pescados e outros produtos de utilidade doméstica e ou popular.

Art. 2º A setorização das atividades a serem exercidas nos Mercados, ordenando sua ocupação, procurará
obedecer ordem seqüencial dos ramos de atividades que se identificam.

§ 1º A setorização, bem como a área dos boxes,locais específicos e o horário de funcionamento do Mercado,
será estabelecido pelo órgão gestor dos mercados, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos-SEMSUR.

§ 2º Excepcionalmente e havendo interesse público, o órgão gestor dos mercados poderá autorizar, por prazo
não superior a 15 (quinze) dias, a ocupação de área do Mercado para exposição de artigos e produtos
específicos, ou realização de campanhas promocionais de interesse da população.

Art. 3º Os boxes do Mercado não poderão sofrer alterações ou modificações em suas disposições e estrutura,
podendo o órgão gestor dos mercados autorizar, a requerimento do permissionário e às suas expensas,
alterações e modificações que não sejam prejudiciais à segurança e à estética do próprio Mercado.

Art. 4º É proibido o uso dos corredores de circulação para exposição de mercadorias, mesas ou cadeiras sob
qualquer hipótese.

Art. 5º A exposição dos produtos deverão obedecer as normas estabelecidas no Código de Defesa do
Consumidor e COVISA, principalmente quando se tratar da comercialização de alimentos e bebidas.

Art. 6º Os boxes e áreas adjacentes deverão ser mantidos em boas condições de uso, higiene e limpeza , pelos
permissionários utilizando-se material necessário para tal fim, inclusive tambores ou depósitos para lixo ou
sobras, sendo que os resíduos deverão ser retirados das dependências do box até o final do expediente do dia e
acondicionados em local indicado para o recolhimento pelo orgão responsável pela coleta de lixo do
município.

Art. 7º Os permissionários deverão reparar quaisquer danos ocasionados nas dependências do mercado,
fazendo-o individualmente quando for o causador do dano ou através de cotas, quando causado por culpa
coletiva.

Parágrafo Único - No caso de omissão da responsabilidade prevista neste artigo, o órgão gestor dos Mercados
cientificará o(s) responsável(eis), dando-lhes prazo para cumprimento. Permanecendo a omissão, o próprio
órgão gestor providenciará o reparo, cobrando os custos do(s) responsável(eis), inclusive judicialmente se
necessário, sem prejuízo de outras sanções regulamentares.

Art. 8º O permissionário fica obrigado a apresentar, quando o órgão gestor dos Mercados assim exigir, todos
os dados referentes às mercadorias, tais como procedência, nome e endereço do remetente, nome do
destinatário, quantidade, especificação e classificação do produto, apresentando a nota fiscal.

Art.09ºHavendo desistência da concessão de uso e conseqüente desocupação do box …......


Art. 10º Fica vedada a outorga de mais de uma concessão de uso à mesma pessoa física ou jurídica.

Art. 11º O permissionário poderá ter empregados ou prepostos, sendo da sua inteira responsabilidade a
observância da legislação trabalhista e previdenciária vigentes.

Parágrafo Único - O permissionário responderá também perante a Administração pelos atos de seus
empregados e prepostos.

Art. 12º É de responsabilidade do permissionário o pagamento de serviços referentes ao consumo de


água,energia elétrica, limpeza, higienização,desentupimento de instalações hidráulicas e sanitárias, programas
integrados de controle de pragas no box.

Art. 13º A concessão de uso poderá ser revogada a qualquer tempo, observado o interesse público devidamente
justificado, e com notificação com antecedência mínima de 30 ( trinta) dias, quando ficar comprovado:

I - locação, sublocação, venda, arrendamento total ou parcial ou transferência a terceiros da área objeto da
concessão;

II - prática, pelo titular da concessão, seus prepostos ou empregados, de:

a) atos de indisciplina ou desacato às normas administrativas;


b) atos configurativos de ilícito penal de qualquer natureza; e
c) reincidência de infrações de caráter grave e/ou gravíssimo relativas à legislação sanitária vigente.

Parágrafo Único - Anteriormente à revogação da concessão de uso e a critério do órgão gestor do Mercado,
poderão ser aplicadas, preventivamente, as seguintes penalidades:

I - advertência por escrito;

II - suspensão das atividades por prazo de até 7 (sete) dias, podendo ser aplicada em dobro em caso de
reincidência.

Art. 14º É de competência do Administrador do Mercado, indicado pelo órgão gestor do Mercado:

I - zelar pelo cumprimento das normas administrativas estabelecidas neste decreto e demais legislação
pertinente;

II - zelar pelo cumprimento das normas sanitárias vigentes;

III - zelar pelo patrimônio público;

IV - receber e encaminhar as reivindicações ou sugestões dos usuários.

Art. 15º Fica proibido o comércio ambulante nas dependências dos Mercados Públicos do Município do Natal.
rt. 16º Fica proibido a realização de eventos e festas dentro do mercado sem a devida autorização do orgão
responsável,com antecedência minima de 15 dias,ficando o responsável pelo evento ou festa incumbido das
seguintes atribuições:

I – Despesas referentes a reparos de possíveis danos ao patrimônio público;

II – Limpeza do mercado após o evento;

III – Segurança e organização do evento ou festa;

IV – Cumprimento do horário de inicio e encerramento do evento ou festa conforme previsto na autorização.


DA TRANSFERÊNCIA DA PERMISSÃO

Art. 1º. Ocorrendo o falecimento do titular da permissão de uso, o cônjuge sobrevivente e, após este, os
herdeiros poderão assumir automaticamente e sem qualquer custo de transferência da titularidade, da
permissão de uso pelo período que lhe restar, desde que:

I - comuniquem o óbito ao orgão gestor dos mercados, no prazo de trinta dias;

§ 1º A transferência da titularidade de que trata o caput poderá ser antecipada no caso do titular deixar de
gozar, de forma permanente e devidamente comprovada, das condições laborais para o comércio.

§ 2º Fica vedada qualquer outra modalidade de transferência de permissão de uso além das previstas neste
artigo.

REVOGAÇÃO DA PERMISSÃO DE USO

Art. 2º. A permissão de uso será revogada, perdendo o permissionário o direito de explorar e ocupar o espaço
comercial, nas seguintes hipóteses:

I -sumariamente, uma vez comprovado que o permissionário vendeu, cedeu ou alugou o box;
II - por reiteração de infrações previstas em Lei;

§ 1º Revogada a permissão de uso, será o box imediatamente retomado pela administração municipal, não
fazendo jus o permissionário a qualquer tipo de indenização ou direito de retenção.

§ 2º A revogação da permissão de uso e a retomada do box pela administração municipal ensejará o início de
novo processo de permissão visando a recuperação do espaço.

DO FUNCIONAMENTO DOS MERCADOS

DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 3º. O horário de funcionamento e as demais normas de administração sobre funcionamento dos Mercados
Públicos do Município serão definidos através de decreto do Executivo Municipal.

DAS OBRIGAÇÕES DOS PERMISSIONÁRIOS

Art. 4º. Durante o período da permissão de uso, o permissionário fica obrigado a:

I - respeitar a individualização dos boxes, inclusive em relação àqueles reservados aos programas especiais do
Município, bem como os espaços de uso comum;
II -solicitar autorização da secretaria competente para qualquer modificação física no espaço concedido;

III - respeitar e cumprir todas as determinações emanadas da administração municipal contidas nesta Lei e no
decreto regulamentador.

Art. 5º. Os permissionários deverão atender a todas normas da vigilância sanitária, sob pena de revogação da
permissão.

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 6º. Serão consideradas infrações a prática pelo titular da permissão, seus prepostos ou empregados, de:

a) atos de indisciplina ou desacato às normas administrativas;


b) atos configurativos de ilícito penal de qualquer natureza; e
c) reincidência de infrações de caráter grave e/ou gravíssimo relativas à legislação sanitária vigente.

Art. 7º. Anteriormente à revogação da permissão de uso por atos previstos no artigo anterior e a critério da
administração poderão ser aplicadas, preventivamente, as seguintes penalidades:

I - advertência por escrito, com prazo de quinze dias para sanar a irregularidade constatada;

II - suspensão das atividades por prazo de até sete dias, podendo ser aplicada em dobro em caso de
reincidência; e

III - aplicação de multa, podendo ocorrer cumulativamente com as penalidades previstas nos incisos
anteriores.

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