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Infraestrutura de TI para PMEs

1 - Os investimentos em soluções e sistemas

A grande maioria das PMEs fez uso da TI apenas para controlar e gerenciar as suas atividades
operacionais. Ao contrário de anos atrás, a falta de infraestrutura e a pouca capacitação interna
em TI deixaram de ser grandes obstáculos à implementação de sistemas na PMEs, haja visto que
os fornecedores de soluções consolidaram as suas estratégias nesse mercado.

Responsável por metade dos gastos em Tecnologia da Informação no Brasil, as Pequenas e


Médias empresas estão no centro das atenções. Cada vez mais, os grandes fornecedores
renovam suas estratégias para tentar conquistar uma fatia maior desse segmento, que deve puxar
o crescimento do mercado de TI brasileiro nos próximos anos.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o País conta com
mais de 6 mil empresas que possuem um quadro de funcionários acima de 500 profissionais. Por
outro lado, o universo de companhias que possuem entre um e 499 empregados é de 420 mil.
Porém, para atingirem seus objetivos, os provedores ainda necessitam rever os modelos de
negócios para o segmento. A exemplo dos fornecedores de sistemas de gestão empresarial, que
entenderam ser essa uma fatia interessante para aumentar a participação no mercado, a
estratégia adotada foi ir além de produtos empacotados, mas sob medida.

Pesquisa conduzida pela Deloitte aponta que, entre as cem pequenas e médias empresas que
mais cresceram em 2007, 90% afirmam que a inovação foi o principal fator impulsionador do
crescimento. Essas companhias enxergam duas maneiras de se diferenciar, seja melhorando os
processos internos e reduzindo custos, ou investindo em tecnologia para inovar e oferecer
produtos com alta margem de lucratividade.

A mesma pesquisa aponta que o acesso a novas tecnologias é vista pela maioria das empresas
como um fator decisivo para o crescimento. As prioridades, segundo a IDC, ainda se concentram
nos sistemas de gestão, do inglês Enterprise Resource Planning (ERP) e em infraestrutura, como
servidores, redes e armazenamento.

Ainda segundo a IDC, as PMEs colocaram os pacotes de ERP dividindo a preferência com
Segurança da Informação e VoIP nas intenções de investimento. Aliás, vale a pena registrar que a
área de Segurança permanece como a campeã de audiência. Outro dado interessante é que no
segmento de aplicativos de gestão empresarial, as empresas nacionais continuam preferindo
investir em módulos de finanças e contabilidade.
A análise de adoção de sistemas de gestão no Brasil por verticais mostra que o segmento de
Telecomunicações pretende duplicar seus gastos em TI esse ano, seguido pelo setor de
Finanças. Em relação às Telecomunicações não há muita surpresa, mas no que tange à
Finanças, vale registrar o interesse do segmento por pacotes de gestão empresarial. O setor é
considerado um dos mais conservadores no uso desse tipo de solução.

Por fim, a pesquisa da IDC pontuou os motivadores para as PMEs investirem em ERP: a intenção
de melhorar o gerenciamento de custos; a necessidade de um maior controle sobre a informação;
a busca pela automação de processos e por uma operação mais eficiente.

Além do ERP

Os pequenos e médios empresários estão cientes da necessidade de investirem em tecnologia.


Mais de 54% querem comprar já. Os PCs lideram a lista de preferência. As Micro e Pequenas
Empresas (PMEs) brasileiras incorporaram definitivamente as ferramentas tecnológicas para
condução de seus negócios. O Sebrae-SP detectou que 91% usam celular, 75% possuem
computador e 71% acessam a internet na gestão de suas atividades.

Portanto, mesmo em momentos de queda de receita e dificuldades econômicas em geral, as


pequenas e médias empresas já dedicam os seus investimentos em tecnologia para assegurar a
sustentabilidade dos negócios, seja por intermédio da redução de custos operacionais, melhoria
da produtividade ou retenção de clientes.

Na contramão do histórico das PMEs, que há dez anos era resistente em investir em
infraestrutura de TI para melhorar a performance do negócio, inovar e reduzir gastos, a previsão
da IDC aponta que nos próximos cinco anos essa concentração de investimentos será atenuada,
em função de um aumento da participação das pequenas e médias no total de investimentos em
TI. Essa diversificação mostra a saúde do mercado, uma vez que o SMB é dos mais importantes
drivers da economia de um país.

No Brasil, soluções de infraestrutura, capazes de reduzir os custos em grandes empresas,


também são alvo de fornecedores na oferta para as PMEs, a exemplo do cloud computing,
virtualização, segurança e backup, foco de investimento das Pequenas e Médias em 2009.

A computação nas nuvens ou cloud computing é um modelo de computação em que dados e


aplicações residem em servidores físicos ou virtuais, acessíveis por meio de uma rede em
qualquer dispositivo compatível. Basicamente, consiste em compartilhar ferramentas
computacionais pela interligação dos sistemas, semelhantes as nuvens no céu, ao invés de ter
essas ferramentas localmente (mesmo nos servidores internos). O uso desse modelo (ambiente)
é mais viável do que o uso de unidades físicas.

Analistas avaliam que os primeiros usuários do cloud computing devem ser as pequenas
empresas, start-ups e centros de pesquisa. Várias pequenas empresas já estão tirando proveito
da solução, mas a sedução também atinge as grandes companhias, que querem economizar
utilizando essa nova cultura de compartilhamento de recursos e informação.

Apesar de novos conceitos para melhorar o gerenciamento da infraestrutura de TI das PMEs, até
o ano passado, mais de 47% do investimento total feito em Tecnologia da Informação nessas
empresas estavam concentrados em hardware. Serviços ficaram com 36,8% e software
respondeu por 16,1%. Estudos revelam que mais da metade dos empresários pretende investir
até R$ 4 mil na informatização de suas empresas até o fim do ano (54%), sendo que 44% devem
priorizar seus investimentos em computadores e 33% em software.

Seja de olho em novidades que contribuam para a redução de custos e a inovação ou em


ambientes tradicionais de TI, a partir de 2008, a tecnologia se tornou uma prioridade para as
pequenas e médias empresas, principalmente com foco na contenção de gastos com energia.
Oitenta e sete por cento das companhias brasileiras apontam que a eficiência energética é fator
decisivo na hora de adquirir produtos de TI, contra 40% nos resultados globais.

Comunicações na mira

A preocupação com a redução de custos, ampliação de aporte de recursos em TI verde, aumento


do número de trabalhadores remotos e mobilidade também despertam o interesse das PMEs na
melhoria do desempenho do ambiente de hardware, software e rede das companhias.

Embora a proporção de uso do celular ultrapasse o computador e a internet, estes últimos


tiveram crescimento acentuado nos últimos dez anos. Enquanto o percentual de PMEs com
celular mais do que dobrou, saltando de 42%, em 1998, para 91%, em 2008, a proporção de uso
de internet em 2008 (71%) ficou dez vezes maior que em 1998 (7%). O crescimento acelerado
também foi observado no número de PMEs com acesso a computadores, que passou de 16%
(1998) para 75%, dez anos depois.

Ainda que o número de empresários com acesso a celulares (91%) venha a ser maior do que o
de computadores (75%), este último é considerado a ferramenta de informação mais importante
entre as analisadas pela pesquisa. Cerca de 60% das empresas consultadas atribuem grande
importância ao uso de microcomputador no negócio. O mesmo grau de importância é dado por
56% dos entrevistados para o uso de celular e por 51% dos entrevistados para o uso da internet.
Por fim, a maior informatização tem permitido um melhor controle da empresa, maior acesso às
informações de mercado e gestão empresarial mais eficiente. De acordo com análises do
Sebrae-SP, esse processo pode ser ainda mais aprofundado se, aliado às novas tecnologias, os
empresários investirem na sua própria capacitação, por meio de novos cursos de administração.

A grande maioria das PMEs fez uso da TI apenas para controlar e gerenciar as suas atividades
operacionais. Ao contrário de anos atrás, a falta de infraestrutura e a pouca capacitação interna
em TI deixaram de ser grandes obstáculos à implementação de sistemas na PMEs, haja visto que
os fornecedores de soluções consolidaram as suas estratégias nesse mercado.

2 - Hardware: escolha na medida certa

A maioria das pequenas empresas com dez ou mais funcionários se ainda não tem, vai precisar
comprar um servidor em pouco tempo ou um adicional para suprir suas necessidades.

Servidores costumam ser depósitos centrais de arquivos, onde os usuários facilmente


compartilham documentos. Eles também funcionam como servidores de e-mail e de impressão e
sistemas de backup. Também é comum ver esses equipamentos sendo utilizados para hospedar
aplicações importantes como servidor de banco de dados, agendas corporativas, softwares para
gerenciamento de relação com os clientes (CRM) e até como servidor web da empresa ou
intranet. Para estúdios ou departamentos de criação, por exemplo, ele deve suportar grandes
bibliotecas de imagem, vídeo e música.

A escolha do equipamento mais adequado deve refletir o número e o tipo de aplicações que se
quer rodar, bem como a quantidade de usuários que terá. Várias aplicações básicas – como
serviço de impressão, compartilhamento de documentos do Word ou do Excel e programas de
calendário – exigem tão pouca demanda que apenas um servidor de baixo custo está apto para
trabalhar para uma empresa toda, sem problemas. Outras tarefas, como hospedagem de grandes
bancos de dados ou bibliotecas de imagem, pedem maior processamento e unidades de disco
rígido rápidas e infra-estrutura de rede robusta.

Servidores são, basicamente, PCs especializados que têm velocidades e capacidades de


processamento muito semelhantes a de desktops. Apesar disso, são uma espécie diferente,
programada para oferecer mais segurança (para proteger as informações valiosas da empresa) e
não falharem. Servidores também oferecem ferramentas de gerenciamento à distância, permitindo
que seu administrador possa se conectar ao sistema à distancia para diagnosticar problemas e
realizar manutenção – adicionar usuários ou alterar senhas, por exemplo.
Sistema operacional

Após o dimensionamento, vem a seleção de um sistema operacional, como Windows, Linux ou


Mac. Quem estiver fazendo uma atualização de servidores já existentes provavelmente vai preferir
continuar com o mesmo tipo de sistema, o que facilita a migração.

Servidores novos, por sua vez, permitem uma combinação de software e hardware mais
adequada às suas necessidades e ao seu orçamento. Uma coisa é importante frisar: não é por
que se tem PCs rodando Windows que se está preso a este sistema operacional. Tanto
servidores Linux quanto Mac aceitam estações clientes rodando Windows e, inclusive, tendem a
ser mais baratos.

Armazenamento

Zelar pelo banco de dados e ter agilidade na troca de informações da empresa não são práticas
comuns para pequenos e médios empresários. De acordo com uma pesquisa divulgada
recentemente pela consultoria IDC, cerca de 91% dessas companhias investem pouco ou nada
em dispositivos de storage.

Além de serviços especializados e terceirização, o baixo investimento no armazenamento de


dados pelos empresários das PMEs ocorre devido à falta de cultura e consequentemente a pouca
divulgação e acesso à informação. Adotar um sistema de storage, inicialmente, significa uma
mudança de patamar de tecnologia para a empresa e, portanto, uma quebra de cultura. A
virtualização de discos sequer é compreendida entre os técnicos das PMEs e portanto seus
inúmeros benefícios são ignorados.

Dentre os benefícios podemos citar unificação do armazenamento, otimização de espaços,


facilidade de gerenciamento, alta disponibilidade dos dados, redução de time-out – uma vez que
os servidores passam a conter somente o Sistema Operacional e Aplicativos -, desempenho,
velocidade no backup, recuperação de dados imediatamente e retorno em tempo real. O trabalho
da empresa é ajudar o cliente desde a especificação até a venda e no pós-venda com a
manutenção, upgrade, suporte, treinamentos on demand e terceirização.

Existem sistemas de armazenamento de dados de diversas tecnologias e tipos de conectividade,


justamente para adequação aos ambientes de pequeno, médio e grande porte. Entre as
principais, destacam-se o FC-FC, FC-FC/SATA, FC-SATA, iSCSI-SATA, DAS-SCSI.
Data center, boa relação custo x benefício

Há mais de 20 anos, o conceito de terceirização de serviços começou a ser desenvolvido na


Europa e nos Estados Unidos. Desde então, todos os serviços auxiliares que contribuem para o
sucesso dos negócios, mas que não caracterizam a vocação da empresa, vêm sendo objetos de
estudos para a viabilização da terceirização.

Se, no início, apenas serviços de limpeza e segurança eram terceirizados, hoje as empresas
investem cada vez mais em uma arquitetura organizacional inteligente, considerando contratar
serviços de impressão, gestão de arquivos de documentos físicos e data center. Aliás, quando se
considera o volume de informações gerado dentro de uma empresa, tendo em vista a enorme
quantidade de dados sendo produzidos, chegando e saindo do e-mail de cada colaborador, uma
pergunta paira no ar: para onde vão todas essas informações?

Mais do que simplesmente imaginar o destino de toda informação produzida, investir em um data
center próprio significa, na maioria das vezes, arcar com os altos custos de dedicar um pavimento
inteiro para o armazenamento dos equipamentos, manter uma equipe técnica de prontidão,
investir na atualização, climatização e segurança local, e, principalmente, assumir a
responsabilidade pela estratégia de expansão do negócio.

Nesse sentido, antes de terceirizar, muitas empresas acabaram investindo elevadas somas na
consolidação dos servidores que, ao longo do tempo, foram sendo acrescidos em caráter de
urgência e sem qualquer planejamento ordenado. Vale ressaltar que ainda hoje essa é a situação
da maioria das PMEs. Quando percebem que todo o capital intelectual está disperso em inúmeros
computadores, nem sempre integrados da forma mais segura, eficiente e organizada, e que essa
consolidação é chave para a sustentação de todos os demais planos estratégicos de crescimento,
se dão conta do tamanho do problema.

Investir na terceirização de um data center, hoje, é uma solução cada vez mais acessível e
coerente. A exemplo de muitas empresas de grande porte que transferiram o centro de dados
para empresas especializadas, terceirizar significa muito mais do que poder desenvolver suas
habilidades com foco na estratégia de expansão. Numa época em que o vazamento de uma única
informação pode influenciar na queda de ações na Bolsa de Valores, a certeza de que as
informações-chave da organização estão seguras, armazenadas em equipamentos de ponta e em
ambiente inviolável, tem seu valor multiplicado.
Tendência que deverá ganhar corpo nos próximos três anos, a terceirização do data center
significa inclusive uma atitude alinhada às preocupações globais. Com o correr dos anos, a
evolução tecnológica, e as necessidades que foram surgindo, os equipamentos passaram a
consumir muito mais energia. Se antes esse custo não costumava ser computado, hoje ele é
representativo tanto no que se refere à fatura da companhia de luz, como em relação ao meio
ambiente.

Como em toda decisão estratégica para os negócios, é importante ter uma boa compreensão dos
processos vitais da empresa e do quanto a terceirização poderá impactar os resultados. Além
disso, vale a pena investir certo tempo em pesquisas antes de bater o martelo com esta ou aquela
empresa, atendendo para o que cada uma tem a oferecer.

Economia de energia

Os três primeiros meses de 2009 foram marcados por uma série de lançamentos de hardware
voltados especificamente ao setor de data centers. Os principais fabricantes de servidores
anunciaram equipamentos e soluções que, à primeira vista, podem sugerir uma tentativa de criar
no mercado uma demanda ainda não existente. Sugerem, mas representantes dos data centers
não confirmam.

Ao contrário, o movimento parece atender a uma demanda que existe de fato, é crescente e vem
sendo motivada por uma série de fatores que convergiram para que ela ocorresse. Entre estes
fatores destacam-se a necessidade de economia de energia, possibilidades de virtualização de
equipamentos, ampliação do uso de software aberto e necessidade de aumento no poder de
processamento. Analistas afirmam que cresceu o uso e a aceitação dos serviços oferecidos pelos
data centers, e também a utilização da internet como plataforma de negócios.

Servidores em alta

A receita proveniente apenas das vendas de hardware ultrapassou a marca de um bilhão de


dólares, o que representa um desempenho 11,4% superior na comparação com o ano passado. O
mercado brasileiro de servidores apresentou um crescimento de 23,2% em 2008 em relação ao
ano anterior, ultrapassando 117 mil unidades vendidas. Os dados são do estudo IDC Brazil
Quarterly Volume Server Tracker.
A IDC, em sua taxonomia, divide o mercado de servidores em dois grandes segmentos, de
acordo com a faixa de preço. O segmento de servidores “Volume” (com preço médio de até US$
25 mil) teve suas vendas elevadas em 23,8%, em unidades, e 20,1% em valor antes 2007. Já o
segmento de servidores “Enterprise” (aqueles com preço médio acima de US$ 25 mil),
praticamente não apresentou crescimento quando comparado a 2007. Em relação à venda de
unidades, ficou praticamente estável e, em valores (dólar), apresentou uma modesta alta de 6%.

A IDC analisa que o mercado de volume, composto basicamente por servidores baseados na
arquitetura X86, merece destaque tanto pelo alto crescimento em unidades, como também pela
receita. O fato de as pequenas e médias empresas brasileiras terem adquirido seus primeiros
servidores ou terem substituído seus desk Server impulsionou as vendas dos servidores menores
em 2008.

3 - Novas tecnologias como Cloud Computing e SaaS

A computação nas nuvens ou cloud computing é um modelo de computação em que dados e


aplicações residem em servidores físicos ou virtuais, acessíveis por meio de uma rede em
qualquer dispositivo compatível. Basicamente, consiste em compartilhar ferramentas
computacionais pela interligação dos sistemas, semelhantes as nuvens no céu, ao invés de ter
essas ferramentas localmente (mesmo nos servidores internos). O uso desse modelo (ambiente)
é mais viável do que o uso de unidades físicas.

Dentro desse contexto, o PC será apenas um chip ligado à internet. Não há necessidade de
instalação de programas, serviços e armazenamento de dados, mas apenas os dispositivos de
entrada (teclado, mouse) e saída (monitor) para os usuários. Uma arquitetura em nuvem é muito
mais que apenas um conjunto (embora massivo) de computadores. Ela deve dispor de uma
infraestrutura para gerenciamento, que inclua funções como provisionamento de recursos
computacionais e monitoração do desempenho.

Oportunidade

O Cloud Computing pode ser considerado como o próximo passo lógico na evolução da Internet
como fonte de serviços. E é importante compreender que os serviços – e não a tecnologia
subjacente - constituem a principal atração no modelo de nuvem. Este enfoque se compreende
com bastante clareza. A maioria das pessoas se acostumou a realizar compras ou pagamentos
online. Portanto, faz sentido que possam acessar às tecnologias de negócios da mesma maneira.

Mas, à medida que as PMEs consideram os benefícios potenciais do cloud computing, seria
benéfico compreender qual a motivação do novo modelo de TI. As pessoas acessam a nuvem em
busca de aplicações e outras ofertas de informática utilizando os buscadores, que estão em
conexão com redes de computadores interconectados. Esses computadores, por sua vez,
proporcionam o cumprimento com as crescentes demanda dos usuários.

O cloud computing também usa a virtualização, onde o software simula ser um hardware para
constituir as bases dos quatro serviços de computação principais que constituem o cloud
computing da atualidade. Cada um destes serviços abrange a totalidade do pacote de soluções,
como os especialistas denominam freqüentemente os componentes de informática fundamentais
para o gerenciamento de um negócio.

•Cloud Storage (Armazenamento de nuvem) - ou o armazenamento como serviço:

Proporciona armazenamento de dados a distância, em lugar de uma sala de computação ou em


uma jaula de servidor dentro de um centro de dados.

•Cloud Infrastructure (Infraestrutura de nuvem) - ou a infraestrutura como serviço:

Permite às empresas acessar seu próprio software e sistemas operacionais, deixando em mãos
de outros a manutenção do servidor.

•Cloud Platforms (Plataformas de nuvem) - ou a plataforma como serviço:

Vai além da infraestrutura de nuvem permitindo que as companhias implementem suas próprias
aplicações em plataformas virtuais de software. Mas a implementação é desenvolvida a distância,
de maneira similar ao modo como o Web hosting é utilizado, como uma plataforma para os sites
de e-commerce.

•Cloud Software (Software de nuvem) - ou o software como serviço:

Este é, possivelmente, o modelo que se compreende melhor dentro do novo panorama de


serviços de informática. Aqui, as aplicações de negócios e de back-office contam com um
alojamento à distância e se integram diretamente nos escritórios dos usuários finais.

Mercado

A maior parte dos fornecedores de cloud computing oferece seus serviços em um modelo público
de assinatura ou de pagamento pelo uso. Além disso, o cloud computing resultará cada vez mais
econômico à medida que mais empresas compartilhem seus custos de infraestrutura.
Ao reduzir os custos de TI, o cloud computing poderá proporcionar às pequenas e médias
empresas amplas capacidades computacionais que, de outro modo, estariam fora do alcance de
muitos. E graças à possibilidade de não possuir e manter hardware e software—e de não
necessitar ampla capacitação para estes sistemas - as pequenas e médias empresas descobrirão
a disponibilidade de mais dinheiro para destinar a outros custos operativos.

As PMEs têm a possibilidade de investigar o potencial do cloud computing com pouco risco, ao
provar estes serviços antes de comprá-los. Analistas recomendam testar estes serviços como
forma de começar a utilizá-los. Isto não seria um custo antecipado. Você adquire alguns serviços,
oferece-os a alguns de seus usuários mais avançados, e observa o grau de satisfação que
produzem. Essa é a recomendação tanto de fornecedores quanto de analistas.

Com esta flexibilidade, as PMEs poderão se preparar para um desenvolvimento que, com
certeza, mudará o modo de acessar a tecnologia e de provê-la. Além disso, as empresas que
aproveitarem o novo modelo de acesso a TI, descobrirão que com menores custos em tecnologia,
terão maior agilidade e capacidade para concorrer em negócios desafiantes. É possível que o
cloud computing ainda não tenha alcançado sua maturidade, mas se a história dos avanços
tecnológicos se repete, as empresas preparadas para a mudança em TI estarão mais bem
posicionadas para aproveitar ao máximo as novas oportunidades.

Software como Serviço (SaaS)

A IDC considera o SaaS (Software as a Service / Software como um Serviço) um modelo de


distribuição de software que faz parte da oferta de vários modelos de empresas, desde as que
comercializam software puramente, às de serviços ou de telecomunicações. O seu valor
intrínseco consiste em suavizar o esforço de investimento, manutenção e da operação técnica
diária com o software pelo usuário.

São as seguintes as características dominantes do software que é distribuído como um serviço:


atividades geridas a partir de localizações centrais e não nas instalações dos clientes,
proporcionando o acesso às aplicações por meio da internet; distribuição e implementação das
aplicações mais perto de um modelo “um para muitos” do que “um para um” em questões como a
arquitetura, a gestão, os preços e as parcerias.

A IDC considera dois tipos principais de SaaS: Gestão de Aplicações em Hosting (Hosted AM) e
Software a Pedido (Software on Demand)
TI como serviço para PMEs

Há diversos fatores que indicam por que as médias e pequenas empresas não permanecem
muito tempo no mercado, mesmo sendo as responsáveis pela maior geração de empregos.
Surgem especulações sobre amadorismo, falta de planejamento e preparo do novo empresário e
também ao considerável valor dos impostos e tributos.

O pagamento das altas taxas impede, por muitas vezes, investimentos em mão-de-obra
especializada, pesquisas e desenvolvimento. Ao implantar sistemas informatizados, as empresas
passam a ter seus processos e atividades internas agilizadas, fato que gera a lucratividade. Por
outro lado, esses sistemas são vistos como um alto investimento e longe da realidade do pequeno
e médio empresário.

Até bem pouco tempo os investimentos em tecnologia eram quase sempre grandiosos, pois
demandava compra de hardwares, licenças dos softwares e também dos investimentos em
servidores e back-ups para que tudo ficasse em pleno funcionamento. Ainda contava com a
contratação de profissionais especializados, que poderiam comprometer mais ainda a folha de
pagamento.

O cenário, no entanto, vem mudando: hoje ainda temos os sistemas de gestão tradicionais, mas
também temos os inovadores, conhecidos como “softwares como serviço”, que são baseados na
web. Ainda pouco difundido entre os pequenos e médios empresários, esse formato reduz os
custos, proporciona segurança e confiabilidade dos dados. O modelo web based passa a ser uma
tendência para o pequeno e médio empresário, que não precisa investir muito para ter um serviço
mais estratégico.

Esses sistemas de gestão, que rodam via Internet, podem ser alugados e não comprados, o que
reduz custos. Fique atento, pois quem deve estar preparado com a tecnologia de ponta e
programas inteligentes é o fornecedor dos sistemas e assim acompanhar as nuances de mercado,
e não as empresas contratantes, que não podem investir muito.

O software é hospedado em um data center (centro de dados), e com a plataforma web permite
que a tecnologia esteja disponível a qualquer realidade empresarial e administrado via on-line.
Cabe aos pequenos e médios empresários fazer as suas escolhas sobre o tipo de serviço que
desejam ter em suas empresas. A melhor opção é aquela que não onera custos e que cumpre as
suas expectativas e dos seus negócios.

4 - Virtualização: desafios e vantagens

A Virtualização de plataformas pode ser definida como a criação de um sistema computacional


logicamente segmentado, que funciona em uma base real. As plataformas virtuais são vistas pelo
usuário e funcionam como se fossem computadores físicos. Uma vez que são abstratas e
divididas, a partir de bases ocultas e delas mesmas, as plataformas virtuais são facilmente
transportáveis e robustas para simplificar a complexidade e, dessa forma, aumentar a segurança.

A Virtualização é uma forma de criar sistemas menos complexos, que dividem os subconjuntos
de sistemas em dispositivos mais gerenciáveis. Além disso, essa medida pode proporcionar mais
segurança ao sistema, à rede e aos aplicativos, pois isola subsistemas potencialmente
vulneráveis de sistemas subjacentes e de outras plataformas virtuais.

O conceito de Virtualização inclui todas as camadas da plataforma – desde aplicativos e sistemas


operacionais a componentes, processadores e interconexões da plataforma. Porém, vamos nos
ater aos dispositivos de armazenamento e aos servidores, pois é nesse ambiente em que o
mercado de Virtualização atua.

Benefícios

O termo virtualização nasceu no tempo dos mainframes. Na atual versão para servidores e
storage, um software permite que cada máquina real seja multiplicada em várias virtuais. Desse
modo, as empresas conseguem enxergar a capacidade de processamento total disponível,
independentemente do servidor. As aplicações não ficam restritas a um único computador e os
usuários não percebem que estão compartilhando recursos.

De acordo com a demanda por processamento, o poder computacional pode ser deslocado de
uma aplicação para outra. Há, assim, uma economia em recursos físicos para servidores, já que o
uso torna-se compartilhado. Com a virtualização, é possível reduzir em cerca de 40% o consumo
de energia. Os custos operacionais também podem cair. Uma companhia que tenha 250
servidores dual core pode economizar 4 milhões de dólares, em três anos, com a adoção de
tecnologias de virtualização. O cálculo é da consultoria The Butler Group, que conduziu um estudo
sobre infraestrutura de TI no Reino Unido.
Infraestrutura do futuro

Pesquisa do Gartner aponta receita de US$ 2,7 bilhões para mercado de software de
virtualização, o que representa crescimento de 43% em relação ao faturamento de US$ 1,9 bilhão
de 2008. O mercado global de virtualização, entretanto, que inclui gerenciamento da virtualização
de servidores e a infraestrutura de virtualização de servidores e Desktops Virtuais Hospedados
(HVD), em que o sistema operacional e as aplicações rodam em um servidor acessado
remotamente por meio de uma janela ou um dispositivo, deve crescer 20% em 2009. No ano
anterior, este número foi de 12%.

O Gartner informa que o gerenciamento de virtualização de servidores será a fonte primária de


crescimento do mercado, com aumento de 42% neste ano. Estima-se que a receita do segmento
sairá de US$ 913,9 milhões para US$ 1,3 bilhão em 2009. A razão disso é que a funcionalidade
de software hypervisor - chave para virtualizar um servidor - é transferida rapidamente para o
hardware.

O Gartner aponta ainda que as vendas de desktops virtualizados vão mais que triplicar,
aumentando de US$ 74,1 milhões, em 2008, para US$ 298,6 milhões em 2009, enquanto as
vendas de infraestrutura para virtualização de servidores irão crescer 22,5%, aumentando de US$
917 milhões para US$ 1,1 bilhão, em 2009.

A adoção da virtualização nas organizações de TI é impulsionada pela necessidade de reduzir o


custo total de propriedade (TCO), aumentar a agilidade e a velocidade de distribuição das
necessidades de TI, além de minimizar o impacto da emissão de carbono. Embora a tecnologia de
HVD seja emergente - atualmente representa 11% do mercado de software de virtualização - será
responsável por uma proporção crescente de usuários corporativos até 2013.

A infraestrutura de desktop virtual alimenta as necessidades adicionais de virtualização de


servidores, pois, agora, os dados dos desktops dos usuários precisam ser gerenciados em um
ambiente de servidor virtualizado.

Briga de Titãs
Até 2013 os gigantes de TI desafiarão empresas consagradas para assumir o domínio no
mercado de infraestrutura para virtualização de servidores. Estudiosos apontam que os grandes
fornecedores terão bastante êxito com empresas de pequeno e médio porte (PMEs). Atualmente,
o mercado de gerenciamento de virtualização de servidores está muito aberto, com mais de 100
fornecedores oferecendo produtos que atendem a algumas das exigências de gerenciamento.

À medida que o mercado de gerenciamento amadurecer, os maiores fornecedores de


infraestrutura de virtualização e alguns outros de gerenciamento desenvolverão e incluirão maior
capacidade de gestão da virtualização e, assim, o mercado estará consolidado. Por outro lado, o
cenário dos fornecedores de HVD está confuso e cheio de players que não são tão fortes.

Baixo consumo energético

Os fornecedores de data centers têm investido em soluções para consolidar e virtualizar


servidores, storage e equipamentos de rede, além de caminhar na direção de sistemas blade e
em tecnologias para reduzir o consumo de energia. A preocupação tem crescido à medida que o
conceito de TI verde avança.

Segundo dados do Gartner, um rack que há três anos consumia entre 2 mil e 3 mil Watts de
energia, hoje pode chegar a 30 mil Watts, dependendo da quantidade de equipamentos
empilhados. Com isso, estima-se que por volta de 2009 a conta de energia elétrica passará a
ocupar o segundo lugar na lista de principais custos operacionais em 70% dos data centers.

A onda de consolidação e virtualização dos servidores devem ajudar a resolver problemas como
o de energia. Cria novas formas de aproveitar a capacidade de processamento e evita que
máquinas sejam subutilizadas. A virtualização vai ainda pautar a TI nos próximos anos e, segundo
o Gartner, as empresas que não se adaptarem a esse conceito correm o risco de verem seus
negócios atropelados pela concorrência.

No serviço de hosting, o cliente loca o data center e o fornecedor é também responsável pela
provisão das máquinas. No colocation, ou housing, o cliente utiliza seus próprios servidores, no
data center alugado. Esses serviços são atualmente os de maior demanda no mercado. Segundo
o Gartner, empresas que possuem máquinas ecologicamente corretas optam pelo colocation e as
que não têm condições de investir em modernização do parque preferem o hosting.
Processadores sustentáveis, foco nas PMEs

Somente no primeiro trimestre de 2009, novos processadores chegaram ao mercado, dirigidos ao


mercado de estações de trabalho e servidores de alto desempenho, voltados para processamento
gráfico, soluções onde a capacidade de resposta da aplicação é crítica, datacenters e
dataservers. Outros quatro novos processadores são dirigidos especificamente a mercados
embarcados de suporte à infra-estrutura de telecomunicações. Entre as aplicações que mais se
beneficiarão estão às de cloud computing (nuvem em computação) e virtualização.

Os novos processadores oferecem maior performance, maior adaptabilidade (capacidade que o


processador tem de configurar-se automaticamente dependendo da necessidade da aplicação,
podendo diminuir e até desligar alguns dos núcleos sem afetar a velocidade dos outros), maior
capacidade para suportar máquinas virtuais e maior eficiência energética.

Tudo isso porque esses processadores são compostos por uma nova arquitetura de plataforma,
um novo subsistema de memória e um novo subsistema de I/O, além de novas opções de
comunicação e de armazenamento. No Brasil, um dos mercados alvo dos fornecedores de
hardware são as pequenas e médias empresas.

5 - Soluções de negócios estão em alta

A onda do ERP nas PMEs já está por fim? Os fornecedores anunciaram as suas estratégias e
conquistaram esse mercado em aproximadamente três anos. O próximo passo é oferecer
aplicativos de inteligência de negócio. Para atender esse segmento de mercado, os fornecedores
de soluções desenvolveram ou adaptaram seus produtos, criando um portfólio específico.

Incentivo

Com o objetivo de inserir as micro e pe¬quenas empresas no mundo digital foi lançado o
Programa de Estímulo ao Uso de Tecnologia da Informação em Micro e Pequenas Empresas
(Proimpe). Ao todo são 14 projetos que visam fomentar o processo de informatização das
pequenas empresas e também gerar negócios para o mercado nacional fornecedor de soluções
de TI.

O programa é fruto da parceria entre Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas) e as entidades do setor de Tecnologia da Informação (TI): a SOFTEX (Associação
para Promoção da Excelência do Software Brasileiro), a Associação das Empresas Brasileiras de
Tecnologia da Informação, Software e Internet (Assespro) e a Federação Nacional das Empresas
de Serviços Técnicos de Informática e Similares (Fenainfo).

A iniciativa de R$ 11 milhões tem o objetivo de fomentar o processo de informatização das


pequenas e médias em¬presas brasileiras (PMEs), desenvolvido no prazo de dois anos, com R$
4,2 milhões aportados pelo Sebrae e R$ 6,8 milhões pelas entidades. Paralelamente, vai gerar
negócios e capacitar e desenvolver o mercado fornecedor de soluções de TI produzidas por
empresas nacionais de tecnologia.

O programa é uma versão revista de outra iniciativa apre¬sentada pelo Sebrae e Banco do Brasil
em março de 2006. Na época, o Proimpe previa a licitação de um ERP que seria distribuído
gratuitamente aos interessados. A idéia provocou crítica generalizada das entidades, que viam no
plano uma interferência ilegítima e desnecessária no mercado.

O novo programa contém 15 iniciativas destinadas a capacitar pequenas empresas para adoção
de TI, assim como melhorar a qualidade do produto oferecido pelos for-necedores. Em um
primeiro momento, algumas das iniciativas serão implementadas em projetos piloto no Rio Grande
do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Para a informatização das PMEs em geral, diferentes ações estão previstas, como capacitar
estas companhias para o uso da TI em seus negócios e gerenciamentos, bem como desenvolver
um modelo de Governança para implantar e utilizar a TI em 3.600 PMEs até o final de 2009.

Com foco na demanda e oferta por soluções de tecnologia, a meta é conceber um projeto de
catálogo eletrônico. Para o desenvolvimento do mercado das empresas brasileiras de software e
serviços, a execução de projetos, como melhoria dos processos de software no padrão MPS.BR,
está na pau¬ta, como também o desenvolvimento de produtos aderentes às necessidades das
MPEs e linhas de crédito, tanto para a criação de novas soluções quanto para o financiamento de
sua aquisição. O Proimpe conta com o apoio de parceiros como o Banco do Brasil.
Histórico bem-sucedido

O sistema de gestão, do inglês ERP (Enterprise Resource Planing), é visto pelas empresas como
uma ferramenta de fundamental importância para racionalização e modernização dos processos
de informações. Ela pode proporcionar um diferencial nas empresas que souberem utilizá-la de
forma adequada e competitiva em seus mercados. Este é um assunto que gera vários debates,
pois embora esteja em evidência, software é ainda visto pelas as empresas como uma forma de
reduzir custos; como resultado, sua implementação tem sido demorada, além de gerar grandes
conflitos ao longo dos processos de negócio, podendo conduzir a empresa sem grandes
problemas, ou então podendo ocasionar elevados prejuízos.

No início da década de 1990, os movimentos políticos, o fim da Guerra Fria e a eliminação do


muro de Berlim, abriram oportunidades para chamada consolidação da globalização, o que tornou
o ambiente de negócios mais competitivo. Isso levou as empresas brasileiras a se reposicionarem
no mercado e buscarem alternativas que lhes permitissem competir nesse novo cenário de
negócios. Especialmente as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), que historicamente compõem
a base da economia e servem de sustentação para o desenvolvimento do país.

Segundo a Harvard Business Review (2000), diante desse cenário econômico mundial, 89,7%
das PMEs, buscavam vantagem competitiva, eficiência operacional nos processos produtivos,
redesenhando toda sua infraestrutura com o auxílio do software de Sistemas de Gestão Integrada
(SGI), Enterprise Resource Planning (ERP) para e interligar suas várias áreas do negócio e
adaptar-se às novas oportunidades econômicas do século XXI. Além disso, essa ferramenta é
vista pelas as empresas como uma grande base de dados corporativa para apóio a tomada de
decisão, principalmente operacional.

No entanto, embora ainda esteja em evidência, a utilização dessa ferramenta significa mudança,
muitas vezes profundas na infraestrutura da organização, devendo ser planejada e alinhada de
acordo com o ambiente do negócio para que se garanta seu sucesso.

Crise x processos

Apesar da crise econômica, as grandes empresas de aplicativos não pretendem tirar o foco do
setor de médias e pequenas empresas. Segundo analistas de mercado, este segmento tende a
sofrer mais com as intempéries no cenário econômico mundial, principalmente por conta da
dificuldade de acesso ao crédito.

De acordo com a IDC, por conta desse movimento, as grandes empresas de software, tendem a
focar mais os esforços em garantir a boa receita proveniente do mercado de grandes
corporações. Isso não significa, necessariamente, que o mercado de PMEs vá deixar de
apresentar atrativos. Mas, principalmente nos primeiros meses de 2009, o foco deve estar mais
em não perder do que conquistar espaço.

Do lado das empresas, o discurso é que o setor de médias e pequenas continua atrativo. O
desafio é que as médias empresas estão demandando implementações cada vez mais rápidas.
Além disso, no setor, a sensibilidade a custos é muito grande.

Alguns fornecedores estão investindo em soluções específicas e de fácil implantação para o


segmento, construídas sobre a mesma plataforma usada pelo mercado de grandes corporações.
Para outros fornecedores, o foco está em oferecer soluções com menos necessidades de
customização. A rapidez e a facilidade de implementação também são grandes diferenciais para
conquistar o mercado, segundo o executivo.

Em momentos de crise, uma das opções é o crédito concedido pelos bancos, parceiros das
empresas que oferecem o ERP ao segmento das PMEs. Entretanto, este é um ponto importante
no mercado de pequenas e médias empresas, já que o crédito deve se tornar mais caro e
escasso por conta da crise.

Inteligência para muitos

Muitas companhias de pequeno e médio porte já enxergam além do Excel e começam a


descobrir ferramentas de Business Intelligence e o valor das informações que se podem obter por
meio delas.

Os dados de qualquer companhia guardam uma grande quantidade de informações estratégicas


que, segundo os analistas, ou ainda não são de conhecimento de pequenas e médias empresas,
ou então não são exploradas por elas. As respostas para muitos dos problemas enfrentados por
companhias desse porte, assim como o que pode levá-las ao sucesso, estão escondidas em
processos “simples” do dia-a-dia, como pedidos dos clientes, pagamentos ou envios de
mercadorias realizados no último ano.

É nesse contexto que soluções de BI (Business Intelligence) podem organizar e classificar dados
transacionais e históricos, ajudando as empresas a entenderem melhor as necessidades de seus
clientes, tornando-se mais competitivas e prósperas. Muitas companhias de pequeno e médio
porte já estão começando a descobrir ferramentas de BI e o valor das informações que se pode
obter por meio delas, indo muito além das planilhas de Excel.

Os fornecedores de BI já estão atentos a esse movimento de mercado potencial que pode ser
conquistado, desenhando soluções específicas para esse segmento sobretudo no que se refere à
questão de custos. Construir um grande data warehouse ou investir em um projeto de ampla
dimensão não é mais necessário. Abaixo estão alguns itens que pequenas e médias precisam
saber sobre BI.

- Nem todos os projetos de BI começam com um investimento elevado.


Muitos executivos de companhias pequenas acreditam que não têm orçamento suficiente para
investir em aplicações de BI e que as planilhas Excel são a única opção. Fornecedores de TI, no
entanto, começam a oferecer servidores com boa relação custo/benefício já pré-configurados com
software de BI, especialmente para atender às necessidades das pequenas e médias
companhias. Servidores plug-and-go permitem que empresas desse porte integrem fontes de
dados através da rede dentro de aplicações de BI. O servidor plug-in minimiza a necessidade por
recursos de TI, acelerando a entrega de soluções e reduzindo custos de manutenção.

- Data warehouses não são essenciais para elaborar um projeto bem sucedido de BI.
Recursos limitados de TI para construir um data warehouse e apresentar um software de BI
geralmente fazem com que empresas menores desistam da idéia de implementar um sistema.
Enquanto que nas grandes empresas ambos os projetos costumam começar simultaneamente,
nas pequenas e médias isso não é necessário. Considerando que sistemas transacionais não
contêm fatos históricos, data warehouses se fazem necessários somente para analisar
informações passadas e estimar tendências futuras. Empresas menores podem começar usando
software de BI e ir construindo Data Marts progressivamente, à medida que o projeto amadurece.

- Pequenas e médias empresas podem tirar mais proveito das informações coletadas que as
grandes.
Empresas bilionárias analisam somente cerca de 20% dos dados que coletam e armazenam.
Empresas de pequeno e médio porte comprovadamente conseguem atingir um percentual
bastante superior, uma vez que a complexidade e quantidade de seus dados também são
menores, fazendo com que um projeto de BI leve a resultados concretos em menos tempo.

- Projetos de BI podem gerar receita.


Aplicações de BI dão às companhias a opção de construir relatórios diversos e vender essa
informação a parceiros de negócios ou mesmo clientes. Uma companhia de cartão de crédito que
processe transações para lojas de varejo, por exemplo, pode consolidar relatórios sobre hábitos
de compras dos clientes e revende-los para essas lojas. Uma companhia especializada em
contratações de trabalho temporário para outras empresas também pode obter receita por meio
de um projeto de BI ao elaborar e vender para seus clientes relatórios que comparem o custo de
manter equipes temporárias e fixas em determinados departamentos. Os exemplos nesse caso
são os mais variados possíveis.

6 - Comunicações e mobilidade nas PMEs

México, Brasil e Argentina, respectivamente, são os mercados mais maduros e os que


apresentam maiores oportunidades de negócios na área de mobilidade na América Latina. A
tecnologia, que hoje é utilizada quase exclusivamente por grandes corporações já chegou nas
pequenas e médias empresas, de acordo com levantamento da IDC.

Estudo da IDC mostra que grande parte das corporações não tem definida qual é a melhor forma
de integrar aplicações rotineiras às novas ferramentas de comunicação móvel. A mobilidade é
vista como um diferencial competitivo, mas, na realidade, são poucas as empresas
latino-americanas que abrem suas redes aos funcionários.

Segundo a IDC, 80% das empresas da região possuem funcionários que trabalham até 30% do
tempo de forma remota. Apenas as outras 20% das companhias que detêm aplicativos de
mobilidade observam uma taxa maior, que pode chegar a 100%, de serviços realizados por
dispositivos móveis.

Apesar da tentativa de propagar os serviços de dados, o estudo deixa claro que a voz ainda é o
recurso mais utilizado, respondendo por 32% da utilização freqüente da tecnologia. Em seguida,
com 16% e 15%, respectivamente, vêm as aplicações para uso de rede sem fio dentro das
companhias (Wireless LAN) e os serviços de dados pelo celular. Conexão e acesso por meio de
redes Wi-Fi públicas aparecem em último lugar, com 9% de uso.Apesar do uso tímido, o mercado
de WLAN apresenta grandes oportunidades, sendo apontado como o foco de investimentos no
curto e médio prazos.
Pontos fortes

Dentre as principais razões pelas quais as corporações utilizam ou pretendem disponibilizar


ferramentas para a realização remota de tarefas, estão a maior eficiência da força de trabalho
(58%), flexibilidade (37%), melhor apuração e diminuição de erros (29%), mais conveniência ao
poder estar em outro ambiente realizando o mesmo trabalho (25%), aumento na possibilidade de
atualização de dados empresariais mesmo em movimento (23%), suprimento de novas
necessidades de negócio (20%), boa relação custo-benefício (12%) e crescimento na velocidade
de processamento de informações (5%).

Tanto no setor público, como no financeiro, de manufatura, comércio e serviços as três principais
razões apresentadas acima aparecem na mesma ordem de importância. Todos eles apontam
mais eficiência no trabalho, flexibilidade e diminuição de erros como os principais motivos para a
adoção de aplicativos móveis na de tarefas.

Segundo a executiva, o setor público mostra grande aceitação e reconhece a importância das
novas formas de trabalho, mas, mesmo assim, continua sendo aquele com menor incidência e
velocidade de implementação de ferramentas com estes objetivos.

Dados da IDC apontam algumas características relativas à mobilidade são particulares entre os
países latinos. Na Argentina, por exemplo, diversas empresas já apostaram no SMS como
ferramenta de trabalho. Já no México, a utilização do aplicativo não é tão significativa. Lá, as
aplicações integradas das redes, principalmente CRM e ERP, são as líderes na contratação dos
serviços.

Ainda de acordo com a pesquisa da IDC, mais de 70% das empresas consultadas admitem que
não faz parte dos planos adotar esses meios de comunicação para o dia-a-dia.

Convergência

Além da mobilidade, a atualização das redes é outra forte tendência, segundo a IDC. Os números
apontam que 46% das corporações pretendem de migrar, principalmente de Frame Relay e ATM,
para outros dispositivos de comunicação nos próximos anos. Os 54% restantes não possuem
planos para atualização de tecnologias. O grande movimento agora é em direção à tecnologia
sobre IP e também àquela relacionada a videoconferências.
Estudos revelam que o Brasil ainda está começando neste caminho, se comparado ao México,
por exemplo. Hoje, 18% das nações latino-americanas já adotaram a telefonia IP. O México,
entretanto, já é um país 100% IP.

Há, atualmente, uma tendência de pequenas e médias empresas latino-americanas valorizarem


cada vez mais a contratação de serviços gerenciados para lidar com suas plataformas de rede.

Em relação a ferramentas de voz sobre IP, videoconferência, roamming global, aplicações de


sistemas de gestão, CRM (Customer Relationship Management) e Intranet, esta última é a que
agregou, de acordo com o estudo, mais valor tanto ao setor público, como ao financeiro, de
manufatura, comércio e serviços. Em termos de valor agregado, estes tipos de soluções verticais,
em pouco tempo, serão avaliadas como grande diferencial competitivo no mercado.

Voz sob IP, a bola da vez

Mobilidade, comunicações unificadas, baixos custos e fácil gerenciamento. Um conjunto de todas


essas ferramentas e características tem tudo para ser o sonho de todo gestor de TI de grandes,
médias e pequenas empresas. Embora tudo isso possa parecer apenas um sonho bom, muitas
organizações já encontram essas facilidades com a adoção das tecnologias IP.

Diante disso, o mercado se movimenta e as mudanças já ocorridas internacionalmente e que


pareciam tão distantes passam a se aproximar e até fazer parte de nossa realidade. A partir de
2005, o mercado mundial começou a comercializar mais linhas VoIP do que as tradicionais TDM,
agilizando, então, a migração de tecnologias para as redes IP.

Entretanto, no Brasil, o cenário é bem diferente. De 70% a 80% da rede brasileira ainda não é IP.
Apesar de ruim por um lado, isso nos deixa uma base instalada muito grande para trabalhar. Com
essa base, o desafio passa a ser conseguir que as linhas IP superem as outras no Brasil ainda
neste ano 2009.

Com a grande demanda, a missão se torna usar a tecnologia para baixar os custos de aquisição
da estrutura IP. Esse foi o desafio em 2008. Com a massiva adoção de SOA, foram criadas
soluções de telefonia com plataformas colaborativas e isso tem atraído o consumidor.

Mercado Potencial

Para se ter uma idéia, de acordo com a IDC, o mercado da América Latina para serviços IP
corporativos aumentou US$ 2,94 bilhões em 2008 e deve atingir US$ 4.3 bilhões em 2011,
mantendo uma taxa média de crescimento de 10,1% ao ano. A tecnologia VoIP foi um dos
maiores investimentos em TI no Brasil no ano de 2007, movimentando R$ 9,3 bilhões. A previsão
é que, até 2009, esse mercado no mundo crescesse 18 vezes em relação a 2004, passando a
movimentar US$ 23,4 bilhões.

Apesar das grandes expectativas para o mercado Enterprise, o segmento SMB parece ainda não
ter aderido totalmente à ideia. Para as pequenas e médias empresas, a tecnologia VoIP
representa redução de custos para chamadas telefônicas de longa distância. É preciso mostrar
que o valor disso tudo está, na realidade, na quantidade de melhorias que pode trazer para o
negócio.

Outro aspecto relevante em relação à adoção de VoIP pelas médias empresas é que existe uma
demanda por infraestrutura. Enquanto as grandes empresas contam com o atendimento
diferenciado das operadoras, as pequenas e médias dependem de infraestrutura do canal ou do
fornecedor.

IP anticrise

As operadoras fixa e móvel já disputam o mercado corporativo das PMEs que, por meio da
portabilidade, oferecem serviços capazes de reduzir custos e aumentar a qualidade e
performance das empresas que, em momento de crise, buscam a redução de gastos com
comunicações.

Para a GVT, a crise econômica atual – segundo analistas, a pior desde 1929, com a quebra da
bolsa de Nova Iorque – passou ao largo, até o momento. A empresa não diminuiu os
investimentos, até porque, agora, todas as empresas tiveram que revisar os custos e isso implica,
por exemplo, na adoção de VoIP. A operadora tem oferta específica dessa tecnologia para as
pequenas e médias companhias.

Nesse segmento (pequenas e médias) pouco se falava de VoIP (voz sobre o protocolo de
Internet), pelo custo de aquisição e da tecnologia em si. Mas o quadro mudou e, agora, será mais
acessível para as PMEs.

Uma das propostas da Embratel é oferecer ferramentas para que as empresas melhorem sua
performance e tornem possível o trabalho em equipe com uma comunicação rápida e simples.
“Queremos conferir poder de decisão, utilizando todo o potencial multimídia”, diz José Formoso
Martinez, presidente da Embratel.

Com um grande volume de empresas, o segmento de PMEs dá trabalho para quem quer atuar
nesse mercado. E é exatamente para esse setor que a GVT, que tem 25% de participação e
negócios voltados para o mercado corporativo, direciona a estratégia.

A Embratel também defende para o segmento corporativo os benefícios da solução IP de


comunicação unificada de voz, dados e vídeo. Ao trafegar os pacotes via plataforma IP, essa
ferramenta de colaboração permite utilizar com a mesma qualidade e velocidade serviços
diferentes, como acesso à Internet, e-mail, áudio e videoconferência.

O uso dessa tecnologia permite, também, que não seja necessário contratar um provedor para
cada solução. Além disso, despesas com viagem, deslocamentos, chamadas telefônicas,
treinamentos e, principalmente, a tomada de decisões de maneira mais rápida são reduzidos.

Multimídia

Reunir a oferta de voz, dados e multímidia, com segurança e qualidade de serviço, num único
dispositivo é o grande desafio que a indústria voltada para o desenvolvimento da comunicação
convergente se propõe para ampliar o raio de ação e chegar às pequenas e médias empresas.
No VoiceCon 2008, realizado em São Francisco, nos Estados Unidos, a Intel anunciou a sua
plataforma MSBGs (multi-service business gateways) para PABXs IP.

A gigante de processadores aposta numa solução capaz de reunir num único “pacote”, a oferta
de gerenciamento de hardware e das aplicações e serviços. A plataforma MSBG é baseada no
processador EP80579 e na tecnologia IntelQuickAssit.

A proposta da tecnologia QuickAssit é simplificar ao máximo esse processo de migração da


tecnologia analógica (TDM) para o mundo IP, com segurança e qualidade.

7 - Segurança: o próximo passo

As pequenas e médias empresas (PMEs) não se consideram alvo de crimes virtuais. Pelo menos
essa é a constatação de uma pesquisa feita por um dos grandes fornecedores de soluções de
segurança com 500 executivos de companhias norte-americanas e canadenses com até 2 mil
funcionários.

De acordo com o estudo, 44% dos entrevistados acreditam que o crime virtual atinge apenas as
grandes corporações, 52% acham que os ataques são direcionados às companhias mais
conhecidas e 46% das pequenas e médias pensam que não são uma fonte de lucro para os
criminosos virtuais.

O levantamento revelou, também, que 32% das pequenas e médias empresas nos Estados
Unidos e no Canadá tiveram seus sistemas atacados mais de quatro vezes nos últimos três anos.
Entre as norte-americanas, 26% levaram uma semana para recuperar-se e 36% das canadenses
precisaram de mais tempo para restaurar integralmente seus sistemas.

Pela pesquisa, 88% dos entrevistados achavam que estavam protegidos contra crimes virtuais,
mas 43% admitiram que simplesmente aceitam as configurações predefinidas do seu
equipamento de TI. Outro dado interessante é que 42% das organizações ouvidas dedica apenas
uma hora por semana ao gerenciamento proativo da segurança.

Blindagem de servidores
A segurança ainda não está entre os assuntos prioritários das pequenas e médias empresas. A
falta de conhecimento sobre a diversidade de ameaças virtuais e das tecnologias disponíveis para
combatê-las, somadas à falta de recursos para equiparem-se com soluções adequadas e para
implantar uma cultura de segurança entre os funcionários criam um ambiente desprotegido que
pode provocar prejuízos financeiros irreparáveis.

A constatação está na “Pesquisa Regional sobre a Integridade da Informação para Pequenas e


Médias Empresas”, feita pela Symantec com 474 PMEs no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e
México. Pelo levantamento, foram considerados pequenos empreendimentos os situados na faixa
entre 10 e 50, e como médias as entre 51 e 200 funcionários.

Enquanto algumas PMEs estão preocupadas em manter a rentabilidade, outras já perceberam


que é necessário acelerar a adoção de infraestruturas de TI para se tornarem mais competitivas.
Estamos falando de tecnologias como backup, recuperação, antivírus, antispyware, rastreador de
trojan, detecção de intrusos e firewall para servidores, onde ficam armazenados todos os dados
mais sensíveis do negócio.

A exigência tecnológica já não é uma opção, dizem os especialistas. É uma necessidade de


gerenciamento que melhora a comunicação, a produção e a guarda das informações sensíveis.

Desafios

Na prática, as conseqüências de um ataque, dependendo da sua intensidade, podem levar uma


empresa a situações bastante delicadas, como foi o caso de um escritório de advocacia em
Edmonton, no Canadá. Uma falha de segurança grave abriu informações sigilosas dos clientes,
como histórico trabalhista, criminal e o número Social, o equivalente ao registro de uma carteira
de identidade no Brasil. A informação vazou porque a rede sem fio do escritório não tinha senha
de proteção. Ou seja, mesmo que o dono tivesse protegido as informações, depois de se logado
na rede local, quem compartilhava desta conexão tinha acesso aos seus documentos.

Como o maior desafio das PMEs é o orçamento restrito, muitos empreendedores se perguntam
quando é o momento mais adequado para investir em segurança. O pensamento é o seguinte: as
ameaças são as mesmas independentemente do tamanho da companhia. Então, é desde o
começo que se deve pensar em proteção. A boa notícia para os pequenos é que como as
grandes também começaram a disputar o mercado de PMEs, o preço dos produtos caiu.
Atualmente, é possível comprar um pacote completo por R$ 2 mil.

Camada por camada

A proteção dos dados corporativos é composta por três camadas. A primeira é a periférica ou
básica (que são os programas de firewalls, antivírus, etc). Em seguida vem a etapa de controle de
sistemas (com identificação de acesso e controle de identidade), e em terceiro está a adequação
de normas, que é mais práticas voltadas para grandes corporações. Essas orientações valem
tanto para companhias que tenham servidor ou ainda em máquinas independentes.

Mas todas essas soluções perdem a eficácia sem uma cultura de segurança que ande em
paralelo às aplicações no hardware. Isso envolve o treinamento e a conscientização dos
funcionários sobre proteção e disponibilidade da informação. É preciso educar as pessoas a não
abrir e-mails desconhecidos, entrar em sites considerados sensíveis, não enviar mensagens com
conteúdo da empresa. Para evitar casos como esses, são bem-vindas normas e padrões, mesmo
em um lugar com dez funcionários.

Também é fundamental ter um controle de acesso ao servidor. O ideal é que somente as


pessoas certas tenham passagem para fazer uma alteração ou movimentação de dados. Outro
ponto destacado foi a conservação dos arquivos em um lugar diferente do da empresa. Um
exemplo que ilustra bem porque esse recurso é inteligente foi o 11 de setembro. Muitas empresas
mantinham o backup na torre ao lado. Como as duas foram atingidas, as companhias perderam
tudo.

Tipos de proteção para as PMEs

Especialistas em Segurança da Informação recomendam adotar alguns tipos de proteção contra


ameaças:

. Fazer backup e restauração de dados constantemente


. Usar firewall, antispyware, antivírus e rastreadores de trojans
. Manter os programas atualizados com os patches de correção
. Encriptar e esconder a rede sem fio
. Adotar chaves ou contra-senhas fortes
. Fazer conexões remotas por redes privadas (VPN)
. Ter informações gravadas em um local externo ao do escritório.

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