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INTRODUÇÃO:

O ouvido humano é um órgão que converte um estimulo mecânico,


produzido em meios externo, em estímulos nervosos.
Os órgãos dos sentidos são responsáveis por captar e transmitir as
informações externas para o cérebro. Os receptores e as vias nervosas
permitem a detecção dos sinais sonoros pela audição.
Parte das informações recebidas pelo ser humano pode ser
representada por um movimento ondulatório.
Alem dessas informações, os sensores situados nos canais
semicirculares do ouvido interno ajudam na manutenção da postura e
participam na definição do equilíbrio do corpo e percepção de movimentos a
audição permite ainda, a transmissão de mensagens emocionais.

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BIOFISICA DA AUDIÇÃO

1 - FÍSICA DO SOM

O som pode ser representado por um movimento ondulatório, com pulso


longitudinal e é a transmissão de uma perturbação material, pode ser visto
levando em consideração dois aspectos:

a) Perturbação material, deslocamento de energia: Se temos um tubo com


ar onde se aplica um sinal sonoro em uma das extremidades, na
propagação aparecem zonas de compressão e rarefação do ar.

b) Representação com movimentos de ondas: O lançamento de uma pedra


no centro de um tanque com água, aparecem dois movimentos
ondulatórios.

1.1 COMPRIMENTO DE ONDA

É a distância percorrida num ciclo completo, é representado por lambda.


O comprimento de onda varia conforme o meio de propagação, fonte emissora.

1.2 VELOCIDADE

É o espaço percorrido pela onda. Equivale a dividir o comprimento da onda


pelo período. A velocidade depende do meio da propagação.

1.3- FREQUENCIA

É o numero de vezes que o fenômeno se repete em intervalo de tempo,


medido em ciclos por segundo.

1.4 - ACÚSTICA

O som físico percebido pelo ouvido pode ser definido por três
características: intensidade, altura e timbre.
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1.5 - INTENSIDADE

É o nível de energia sonora e no movimento ondulatório e é medido


pela amplitude. A amplitude vai desde sons pouco audíveis, como o falar
cochichando, até o barulho de avião.

1.6 - ALTURA

Corresponde ao nível de freqüência do som emitido. Os sons de maior


freqüência são os mais altos e os de menor freqüência os mais baixos ou
mais graves.

1.7 - TIMBRE

Também se denomina qualidade, corresponde ao somatório de


freqüências harmônicas. As freqüências harmônicas são múltiplos inteiros
de uma freqüência fundamental, que é a mais longa. Os sons fundamentais
complementam os sons harmônicos, dependendo do numero e intensidade
dos harmônicos, o som tem um timbre, ou qualidade, que pode ser
característico.

2 - PROPAGAÇÃO DO SOM

O som se propaga em função das propriedades do meio transmissor.


De um modo aproximado, a velocidade é diretamente proporcional à
temperatura, e inversamente proporcional ao módulo de elasticidade do meio.
Os tecidos biológicos conferem ao som características semelhantes à da
água, ou seja, movimentos ondulatórios. O som apresenta todas as
propriedades comuns aos movimentos ondulatórios, entre as quais apresentam
interesse biológico:

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2.1 - REFLEXÃO DO SOM
Quando o trem de ondas encontra uma superfície que se opõe à
propagação, ele muda de direção, com ângulo de incidência igual ao da
reflexão. As conchas acústicas refletem o som a partir de um foco sonoro,
reforçando a intensidade em determinada direção. A reflexão do som também é
o principio do sonar e da exploração biológica através do ultra-som.

2.2 - DIFRAÇÃO
É o contornamento de obstáculos pela onda.

2.3 - INTERFERÊNCIA
È o aumento ou diminuição da intensidade do som, devido ao somatório
dos pulsos de onda: superposição de duas cristas, há reforço; crista e vale,
abafamento. A interferência é responsável pela perda da discriminação de sons
e ruídos é notada especialmente no momento do seu desaparecimento.

2.4- EFEITO DOPLER


É a mudança aparente de freqüência, quando existe movimento relativo
entre o emissor e o receptor. O efeito Dopler é observado cotidianamente em
buzina de veículos, sirenes de ambulâncias, apitos, que se aproximam ou se
afastam. Esse efeito é usado para determinação de velocidade da circulação
sanguinea, usando ondas refletidas pelo sangue que se afasta.

3- QUANTITAÇÃO DO SOM
Unidades práticas são as mais usadas nos estudos de audição sendo
elas:
- O decibel: É a intensidade relativa do som, não sendo linear. A escala
decibélica de audibilidade é interessante. A maioria dos indivíduos normais que
escuta o som padrão (1.000 Hz) de 40dB com um ouvido, ouve a mesma
intensidade quando usa os dois ouvidos. Do ponto de vista psicofísico, 40dB é
o dobro de 33dB.

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4- O APARELHO AUDITIVO

Os estímulos sonoros, cuja origem física são as ondas mecânicas, ao


chegarem no sistema auditivo terminam agindo sobre células ciliadas e seus
nervos terminais, que codificarão o estímulo mecânico em potenciais de ação.
O aparelho auditivo transforma as diferenças de pressão do som em
pulso elétrico, que são enviadas ao cérebro, onde causam a sensação
psicofísica da audição.

5 – ANÁLISE DA INTENSIDADE DO SOM RECEBIDO

A diferença de intensidade de sons recebidos é percebida da seguinte


maneira:
Os deslocamentos da membrana basilar e do órgão de Corti têm
amplitude proporcional à intensidade do som.
O som entra como onda hidráulica, pela janela oval. No trajeto, um som
fraco desloca menos a membrana basilar, o som forte desloca mais. Quanto
maior a intensidade sonora, maior é a amplitude do deslocamento, maior é o
pulso elétrico gerado. Esse pulso elétrico tem o mesmo potencial de ação das
células que o geram, mas como mais células são acionadas, a corrente é maior
no caso de sons mais intensos. Essa maior corrente provoca sensação de som
mais intenso no cérebro.

6 – Características da percepção auditiva


As freqüências audíveis estão no intervalo de 20Hz a 20kHz,
aproximadamente. A sensibilidade do ouvido varia muito com a freqüência v
da onda sonora, criando-se um campo de audibilidade. Quando , em um valor
de freqüência audível, fazemos crescer a intensidade física do som,
constatamos que:
- a partir de um certo valor da pressão acústica, começamos a perceber
som;
- além de um valor bem superior da pressão acústica o som provoca
uma sensação penosa e ate mesmo insuportável;
As ondas acústicas podem produzir vários efeitos no organismo, como
por exemplo, sensação de mal-estar, vertigem e náuseas. Isso se deve às
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minúsculas células capilares do ouvido interno que vibram. Essas ondas
também podem fazer órgãos internos vibrarem, resultando em dores,
espasmos ou até em morte.

7 – ANATOMIA MORFOFUNCIONAL DO APARELHO AUDITIVO

O aparelho auditivo é formado por diversas partes:

• Ouvido externo;
• Ouvido médio;
• Ouvido interno;
Nervo acústico;
• Centros auditivos cerebrais.

O ouvido externo é constituído pelo pavilhão auricular( orelha) e pelo


conduto auditivo externo, o qual liga a orelha no ouvido médio. O conduto
auditivo externo é fechado internamente pela membrana timpânica.
Ouvido médio é formado por uma cavidade cheia de ar que esta
conectada a rinofaringe, é constituída no tímpano e por três pequenos ossos
interconectados: o martelo, a bigorna e o estribo.

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O tímpano é uma membrana muito durável e bem esticada que vibra.
Quando a onda alcança uma compressão força o tímpano para dentro e a
refração a força para fora, logo o tímpano vibra com a mesma freqüência da
onda, como ela esta conectada ao martelo, os movimentos do tímpano
colocam o martelo, a bigorna e o estribo em movimento com a mesma
freqüência da onda.

O estribo é conectado ao ouvido interno, assim as vibrações do estribo


são transmitidas ao fluido do ouvido médio e criam uma onda de compressão
dentro do fluido. Os três pequenos ossos do ouvido médio agem como
ampliadores das vibrações das ondas sonoras.

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O ouvido interno também conhecido como cóclea, é formado pelo
(labirinto; uma estrutura tubular e preenchida pela endolinfa.Vestíbulo
localizada na janela oval e recebe vibrações mecânicas do estribo,essas
vibrações são transmitidas á endolinfa; e os canais semicirculares envolvidos
com o sentido dos movimentos ) um conjunto de túneis cheios de linfas,
encravados no osso temporal. Em forma de espiral esta dividido por três
canais: rampa vestibular, rampa média e rampa timpânica. As rampas
vestibulares e timpânicas contêm a perlinfa, um líquido com baixa
concentração de potássio e alta concentração de sódio.A rampa média contém
a endolinfa, um líquido com alta concentração de potássio e baixa
concentração de sódio. A separação das rampas média e timpânica é feita pela
membrana basilar. Na superfície desta membrana está o órgão de Corti, que
contém as células ciliadas. As vibrações dos líquidos dentro da cóclea produz
vibrações nas células ciliadas que convertem o som em sinais elétricos.

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8- FUNÇÕES DO APARELHO AUDITIVO

As funções do aparelho auditivo estão relacionadas á conversão de


ondas sonoras e impulsos elétricos, que são enviadas ao cérebro,onde causam
a sensação psicofísica da audição e percepção de movimento e posição de
uma pessoa.
Cada parte do aparelho auditivo serve para uma função especifica para
interpretar o som:
O ouvido externo tem como função coletar o som e o levar para o canal
externo até o ouvido medo;
O ouvido médio tem como função transformar a energia de uma onda
sonora em vibração interna da estrutura óssea do ouvido médio e finalmente
transformar estas vibrações em uma onda de compressão ao ouvido interno.
A função do ouvido interno ao perceber estas ondas é de transformar a
energia da onda de compressão dentro do fluido em impulsos nervosos que
podem ser transmitidos ao cérebro.

9 - FISIOLOGIA
O movimento dos elementos cocleares não é simples.Na região onde a
onda sonora provoca um maior descolamento perpendicular da membrana
basilar , predomina a vibração transversal, porém nas extremidades o
componente de movimento longitudinal passa ser significativo.Ao mover a
membrana tectorial estica e comprime os cílios das células ciliadas internas e

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externas, provocando a sua excitação e o aparecimento de impulsos elétricos
que se propagam pelos filetes nervosos.Essas células se comportam como um
transdutor de dupla ação, convertendo energia mecânica em elétrica
(transdutor mecanoelétrico) ou energia elétrica em mecânica(transdutor
eletromecânico).
As células ciliadas internas e externas fazem sinapses com neurônios
que se dirigem para o complexo olivar superior. As células internas têm sua
atividade regulada em parte por impulsos elétricos provenientes do corpo olivar
superior ipsilateral, enquanto as externas são controladas por impulsos
gerados por estruturas cerebrais superiores. Tanto as ciliadas internas como as
externas recebem inervação aferente e eferente. As vias aferentes levam
informações para o sistema nervoso central, enquanto as eferentes trazem
para as células os impulsos gerados por esse sistema.
As sinapses entre as células ciliadas internas e as fibras nervosas
aferentes utilizam o glutamato(substância neurotóxica quando em
concentração elevada) como neurotransmissor .Para evitar lesões , essas
sinapses possuem um eficiente mecanismo de transformação do glutamato em
glutamina.As sinapses eferentes que chegam ás células internas se utilizam de
vários neurotransmissores; Ex:
-acetilcolina;
-ácido aminobutírico(GABA);
-dopamina;
-encefalina;
-calcitonina;
-dinorfinas
Nas células externas a sinapse não é tão conhecida, porém sabe-se que
entre vários neurotransmissores estão envolvidos o GABA, a acetilcolina e um
tipo de calcitonina.

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10 – EXAMES/TESTES

• Audiograma: mostra que a sensibilidade do ouvido humano varia com a


freqüência do som.

• Teste de Weber: quando um diapasão vibrante é colocado no plano


sagital em contato com a testa, o paciente normalmente ouve o som de
modo igual em ambos os ouvidos.

• Teste Rinne: Coloca-se um diapasão em vibração sobre a apófise do


temporal, o paciente com o ouvido normal ouve o som diminuir
progressivamente à medida que a energia do diapasão se dissipa.

• Teste do diapasão: Os ouvidos são testados alternadamente, por


obliteração de um deles. O diapasão é vibrado perto do ouvido, e vai
sendo afastado gradualmente, até o paciente indicar, com a mão, que
não mais escuta o som. Nesse instante, o cabo do diapasão é
rapidamente colocado no mastóide desse lado. Quando o paciente
recomeça a ouvir o som, a surdez é de condução, a cóclea e o nervo
ótico estão indenes, e a condução óssea é satisfatória. O paciente pode
se beneficiar como uso de aparelhos auditivos. Quando no teste, o
paciente não ouve nada, a surdez pode ser nervosa, mas é necessário
investigar mais.

• Teste da orelhinha: A triagem auditiva neonatal, obrigatória por lei


municipal nº. 3028, de 17 de maio de 2000.
É um programa de avaliação da audição em recém nascidos, indicada
por instituições do mundo todo para diagnóstico precoce de perda
auditiva, uma vez que sua incidência, na população geral, é de 1 a 2 por
1000 nascidos vivos. A Técnica utilizada é a de Emissões Oto acústicas
Evocadas(EOAs). O Exame é indolor, com a colocação de um pequeno
fone na parte externa do ouvido, com a duração por um tempo médio de
3 a 5 minutos. O resultado é informado no final do exame. Um protocolo
de avaliação junto com o laudo será enviado à mãe e ao médico
solicitante.
Quando houver suspeita de deficiência a partir da triagem auditiva, a
criança será encaminhada para avaliação otológica e audiológica
completas.
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11 – ANOMALIAS

• Surdez de condução: Ocorre quando há impedimento para a livre


transmissão dos sons através do ouvido.

• Surdez sensorial: Se deve ao aumento do limiar de excitabilidade para


produzir os potenciais de ação que se propagam os nervos acústicos.

• Surdez central: Ocorre quando há lesões das vias nervosas centrais ou


do córtex cerebral encarregado da audição.

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CONCLUSÃO

Após a realização deste trabalho o conhecimento sobre a Biofísica da


Audição bem como sua importância e funcionamento ficaram bem claras.
Aprendemos sobre a complexidade desse mecanismo que nos permite, em
segundos interpretar a percepção dos sons.
O ouvido externo tem a função de canalizar as ondas que alcançam o
ouvido para o canal e o tímpano no meio do ouvido interno, Uma das funções
do ouvido médio é fazer que as pressões no lado externo e interno do tímpano
sejam iguais, O ouvido interno é formado pelo labirinto e preenchido pela
endolinfa.
A função geral do ouvido é converter ondas sonoras em impulsos
nervosos, esse assume também grande importância no equilíbrio estático,
avalia a posição da cabeça em relação à gravidade.
Diante disto, o foco inicial do trabalho foi atingido o que tornou essa
realização muito gratificante para todos os membros do grupo.

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