Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
2. BASE LEGAL
Decreto-lei 4.567/42.
3. VACATIO LEGIS
É lapso temporal entre a publicação da lei e o início da sua vigência, passando a ter
obrigatoriedade. Salvo expressa disposição em contrário, é de 45 dias no território
brasileiro e de 03 meses fora do território nacional. Havendo disposição em lei sobre a
data de início de sua vigência, esta previsão será válida. CONTAGEM DO PRAZO: o
primeiro dia (publicação) e o último são contados, se iniciando a vigência no dia seguinte.
Assim, o dia da publicação é contado. Caso haja alteração, republicação, da norma
durante a vacatio legis, o prazo será interrompido e sua contagem sua contagem
recomeçará do zero, a partir da republicação. Sendo a mudança posterior ao vacatio legis
haverá novo processo legislativo, com publicação de uma nova lei (com um novo
número). Na alteração durante a vacatio legis, será a mesma lei.
4. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS
www.cursocejus.com.br
haja vista que este princípio é mitigado em alguns pontos.
II – CONTINUIDADE: apenas uma nova lei pode revogar uma lei antiga. Usos e costumes
não revogam lei. Ab-rogação: revogação absoluta da lei. Derrogação: revogação parcial
da lei. A revogação pode ser expressa ou tácita, na primeira a lei nova prevê
expressamente a revogação da antiga. Critérios para identificar uma revogação tácita:
c) Especialidade: (Lex especialis): a lei geral não revoga a lei especial e esta não revoga
aquela. Antinomia jurídica aparente: ocorre quando a ambigüidade/incoerência é
solucionada com os critérios supracitados. Pode ser de primeiro (o uso de apenas um
critério soluciona), segundo (o uso de dois critérios soluciona) e terceiro grau (o uso de
três critérios soluciona). Antinomia jurídica real: se dá quando a incoerência entre leis não
se soluciona com o uso dos três critérios.
III – NO LIQUET (arts. 4º e 126 do CC): o magistrado não pode deixar de solucionar a
lide alegando obscuridade, lacuna ou ambigüidade da lei. O juiz deve fazê-lo com base na
primeira fonte do direito, a lei. A decisão não pode ser feita com base na equidade, exceto
nos casos previstos em lei (art. 127 do CC). As exceções estão previstas no art. 1.109 do
CC (ex: jurisdição voluntária). Na falta da lei, com base no art. 1º da LICC, deve ser
utilizada a analogia, os usos e costumes e os princípios gerais do direito, nessa ordem.
REVISÃO TERMINOLÓGICA
1. REPRESTINAÇÃO
É a restauração de lei revogada por revogação da lei revogadora. A represtinação não
pode ser tácita, logo, precisa de expressa previsão legal. Assim, a represtinação é
admitida no direito, mas não é a regra e precisa ser expressamente prevista.
www.cursocejus.com.br
2. EXEQUATUR
É a execução de sentença estrangeira no Brasil. Essa execução correrá no primeiro grau
da justiça federal, após a homologação da sentença pelo STJ.
3. TERRITORIALIDADE MODERADA
O Brasil, em relação a aplicação da lei, adota o princípio da territorialidade moderada.
4. POLIANDRIA E POLIGAMIA
Poliandria ocorre quando a mulher é casada com vários homens. Poligamia ocorrer
quando o homem é casado com várias mulheres. Observação: a concubina não tem
privilégios, assim a pensão alimentícia do de cujus vai toda para o cônjuge mulher –
esposa e nada para a concubina. A concubina não pode receber doação. Os filhos fora do
casamento não podem ser discriminados. Observação: O prazo para contestar o pedido
de alimentos gravídicos é de 05 dias, contados da data da juntada do mandado.
PESSOA NATURAL:
a) Personalidade Jurídica – atributo que une ao mundo do Direito; identifica uma pessoa
no mundo jurídico; alguém que titulariza bens e direitos e que pode ser cobrado pelos
deveres; atributo que legitima a titularização de direitos e obrigações; pessoa física e
pessoa jurídica; não atinge coisas e animais; conceito absoluto, estático e não mutante;
adquire com o nascimento; Art. 2º CC/02; começa com o nascimento COM VIDA;
www.cursocejus.com.br
b) Capacidade Jurídica – é a titulariza de certos direitos já contemplados pelo
ordenamento jurídico; conceito relativo, dinâmico e elástico; rol de direito que a pessoa
possui; titularidade dos direitos que possui;
d) Teoria das Incapacidades – incapaz; civilmente incapaz NÃO é a pessoa que não tem
capacidade de direito, e SIM aquele que tem CAPACIDADE DE FATO; essa Teoria é
protetiva, por entender que essa pessoa é carente de discernimento; existem dois tipos de
incapacidade – relativa (Art. 4º CC) e absoluta (Art. 3º CC); absolutamente incapaz = não
tem nenhuma capacidade de exprimir a sua vontade, tem que ter alguém ao seu lado,
representante; relativamente incapaz = tem capacidade diminuída de exprimir a sua
vontade, necessita de um terceiro para assistir; Nulidade (Absoluta) – absolutamente
incapaz e Anulabilidade (Nulidade Relativa) – ausência de assistência, relativamente
incapaz;
www.cursocejus.com.br
iv) Surdo-mudo – pode ser capaz, relativamente incapaz e incapaz absolutamente, mas
isso independe de sua deficiência;
vii) Pródigo – é uma doença; é um viciado em consumo, pode dilapidar todo o patrimônio;
sofre uma delimitação; civilmente depende do caso concreto; o cerceamento que ele sofre
é apenas em relação ao seu próprio patrimônio; atos que interfere no patrimônio pessoal
dele, mas pode o prodigo pode ser mandatário, representante, e isso não interfere no ato
jurídico;
i) legal – está na lei; não precisa ser registrada; casamento (a gravidez autoriza o
casamento, independente dos pais, porque aqui a preocupação é com a criança que vai
nascer), colação de grau em curso superior, emprego público efetivo, ***menor com
economia própria (entre 16 a 18 anos / menor sócio); não precisa da autorização dos pais;
ii) judicial – quando da falta de UM DOS PAIS; tem que ser registrada; instrumento
público;
www.cursocejus.com.br
iii) voluntária – aquela concedida pelo pai e pela mãe em iguais disposições de direito; é
uma FACULDADE dos pais e não do menor; o juiz NÃO pode emancipar; o juiz tem a
liberdade de ouvir a criança (pautado no melhor interesse do menor), tem o direito de
dirimir o conflito quando um dos pais não quer emancipar (decisão unilateral ou
homóloga); pai e mãe não podem emancipar filho para se livrar do dever alimentar e nem
para cessa a possibilidade de uma responsabilização civil (subsidiária); tem que ser
registrada;
MORTE:
A declaração de morte NÃO extingue a personalidade jurídica; na ausência não extingue
a personalidade jurídica; temos três espécies de morte:
a) Morte Real – aquele que se tem um cadáver, onde se constata a morte através dos
exames;
b) Morte Presumida com Indícios – presume-se a morte, não se tem o corpo, é uma
declaração no judiciário da morte; essa morte EXTINGUE a personalidade jurídica (Art. 7º
CC) SEM decretação de ausência; pessoa envolvida em um evento onde não há duvida
de que a pessoa esteja viva; ex: guerra;
www.cursocejus.com.br
presume a morte, mas NÃO se extingue a personalidade jurídica, pois essa morte é uma
ficção; se o ausente voltar em ate dez anos, após aberta a sucessão definitiva, ele terá
todo o seu patrimônio de volta (no estado em que se encontrar ou que se sub-rogar);
Comoriência: quando duas pessoas, que tem vínculos sucessórios recíprocos, morrem
ao mesmo tempo; Art. 8º CC/02; sistema da ficção da comoriência – morre na mesma
hora, não há como saber quem morreu primeiro; a comoriência exclui o vínculo
sucessório entre eles, não há transmissão;
ii) Atos Jurídicos Lato Senso – eles podem se dividir em dois grupos:
1) Atos Jurídicos Ilícitos (Art. 186 a 188 CC) (que ocorrem pela ação do homem, mas
tem um efeito contrario aos limites da ordem jurídica); são duas as conseqüências
desse ato, a privação de eficácia e imputação de sanção;
2) Atos Jurídicos Lícitos (Art. 185 CC) – são três as características:
2.1) Ato Jurídico Sentido Estrito – o homem pratica ou não a conduta, mas os seus
efeitos já estão positivados (não podem ser alterados pelo homem); a eficácia é
exclusivamente decorrente da lei (ex lege), vem dá lei,não tem como alterar os
limites de direito dessa conduta; PARA A OAB: a eficácia vem da lei;
2.2) Negócio Jurídico – ferramenta que permite a liberdade de contratar, de criar,
de negociar; são os homens que criam seus efeitos; autonomia de vontade para
criar seus efeitos; auto-determinação da vontade; PARA A OAB: a eficácia vem
da vontade;
TEORIA GERAL DO NEGÓCIO JURÍDICO: é o acervo de normas, que visa
analisar essa estrutura criada pelo homem, e vê se ela está compatível com os
www.cursocejus.com.br
limites legais ou não; a vontade precisa ser qualificada;
2.3) Ato Fato Jurídico – são analisados os requisitos do negócio jurídico, no intuito
de saber se são negócios jurídicos válidos ou nulos; a vontade do declarante é que
produz os efeitos, porém aqui a vontade NÃO precisa ser qualificada (diferente do
negócio jurídico);
NEGÓCIO JURÍDICO:
www.cursocejus.com.br
(Art. 496 CC); troca de
ascedente e descendente
(Art. 533, II CC) desde que os
valores sejam desiguais;
OBS: a doação de
ascendente para descendente
é válida (colação /
antecipação de herança /
sobrepartilha em vida);
Tem que ter: pluralidade de
agentes, de vontades +
consentimento, forma e
objeto;
***Tem que ter tradição = a
entrega da coisa (depósito
(empréstimo) / mútuo e
comandato)
Se não entregar a coisa, NÃO
existe contrato;
Doação NÃO é contrato real;
www.cursocejus.com.br
Simulação (Art. 167 CC); geralmente existem três pessoas; aqui duas pessoas se juntam
para simular, enganar um terceiro; é externada para a sociedade uma coisa que não
existe (pautada na mentira), não produz nenhum efeito, é u negócio NULO (pode ser ex
oficio) ≠ Reserva Mental (Art. 110 CC) geralmente são duas pessoas; inexistência ou
validade e eficácia;
Colação junta a parte doada ao inventário; pode existe uma cláusula de dispensa de
colação (mas isso tem que está expressa), e nesse caso não entra no inventario a
doação; como regra o efeito da colação é o de traduzir uma mera antecipação de legitima;
este efeito fica afastado se houver expressa previsão de cláusula de dispensa de colação.
OBS: Arts. 544 CC c/c 2005 e 2006 do CC/02;
Defeitos do Negócio Jurídico são vícios na formação do negócio jurídico; ora está na
vontade (consentimento), ora está no vício social (a vontade é perfeita, mas há um
atentado à lei especial); vício de vontade erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão;
vício social fraude contra credores; DICA de Pedro Barreto: ERDOLE ES FRACO =
ERRO/ DOLO/ LESÃO/ ESTADO DE PERIGO / FRAUDE/ COAÇÃO; OBS: simulação
NÃO é defeito do negócio jurídico.
PRESCRIÇÃO e DECADÊNCIA
PRESCRIÇÃO:
- Regras Específicas:
1) É renunciável – pode ser expressa ou tácita, e depois que a prescrição se consumar;
ex: o pagamento é uma renúncia a prescrição (Art. 191 CC/02);
2) Os prazos são inalteráveis – Art. 192 CC/02; não pode ser alterados os prazos por
acordo das partes;
3) Ex Ofício – Art. 219, §5º do CPC; o juiz PODE pronunciar a prescrição de ofício;
ex:ajuizada a ação de consignação em pagamento, é VEDADO para o juiz decretar a
prescrição de ofício, pois já houve a renúncia;
4) Absolutamente incapaz – NÃO corre prazo prescricional (Art. 198, I CC/02); NÃO corre
decadência (Art. 207 CC);
www.cursocejus.com.br
aproveitará para todos, intuito persona; pendendo ação de evicção não corre prescrição,
porque a evicção é a perda da coisa por decisão judicial (transito em julgado);
Obs.: Ação de evicção = rever a coisa
DECADÊNCIA:
- Arts. 207 a 211 CC/02;
RESPONSABILIDADE CIVIL
1) Responsabilidade por Ato Próprio – Art. 927 CC; quem gera o prejuízo, tem o dever de
reparar; a responsabilidade é subjetiva como regra geral, salvo se for uma atividade de
risco ou se tiver uma lei especial (como o CDC), a responsabilidade será objetiva;
2) Responsabilidade por Ato de Terceiro – Arts. 932 e 933 CC; alguém praticou o ato e
“eu” tenho que reparar; ex: um filho menor que dirige o carro do pai, causando prejuízo, o
pai responderá civilmente no lugar do filho; essa responsabilidade é objetiva; doutrina
denomina de Responsabilidade Civil Complexa;
3) Responsabilidade decorrente de Fato – Art. 188 e 929 CC = fato lícito, ex: legítima
defesa; Art. 936 CC = fato de animal; o dono, o possuidor ou detentor terão
responsabilidade objetiva; Art.937 CC = fato da coisa, responsabilidade objetiva;
PEGADINHAS: Incapaz = Art. 928 CC, RESPONDE no alcance condicional e subsidiário,
se os seus responsáveis não tiverem capacidade ou não dispuserem de bens;
Profissional Liberal = regra geral é responsabilidade subjetiva (Art. 14 CDC), irá depender
www.cursocejus.com.br
de sua atividade meio x fim; salvo quando o profissional garante o resultado, ex: cirurgião
plástico = responsabilidade objetiva;
Empresário = Art. 931 CC; responsabilidade é objetiva (regra);
Art. 950 e 952 CC = se o réu não for o autor do ato ilegal criminal, o juiz civil não pode
condenar o réu na área civil; § único do Art. 950 = o autor da ação civil poderá exigir o
pagamento da indenização de uma única vez;
OBRIGAÇÕES
2) Frutos (a quem pertencerão os frutos da coisa certa) – são três tipos de frutos:
2.1. Frutos Pendentes – ex: cadela grávida; o acessório segue o principal;
2.2. Frutos Naturalmente Colhidos – ex: cadela pariu antes de entrar; o acessório segue o
principal, nesse caso os cachorrinhos serão de quem ainda tem a posse dele;
2.3. Frutos Precipitadamente Colhidos – ex: cadela sofre uma cessaria antes de ser
entregue; o acessório segue o principal, será daquele que tem a posse;
3) Valorização da coisa – Art. 237 CC; havendo a valorização até a tradição, os
melhoramentos pertencem ao seu devedor;
www.cursocejus.com.br
- Obrigação Alternativa: Art. 252 CC; cabem ao devedor as escolhas, mas é possível que
a escolha seja feita pelo feito credor ou terceiro (exceção à regra); essa obrigação pode
ser instantânea ou periódica (podendo ser escolhida a cada mês uma das obrigações /
alternar as obrigações mês a mês); se uma das obrigações perecer, permanece a
obrigação da outra;
- Obrigações Solidárias: quando ela é composta pela multiplicidade de sujeito; Art. 265
CC; obrigação NÃO se presume;
ATENÇÃO:
a) prevenção judicial – estando a relação obrigacional subjudice, o pagamento da
obrigação somente poderá ocorrer subjudice (Art. 268 CC);
b) refração do crédito na solidariedade – os herdeiros serão credores na força do limites
legais (Art. 1792 CC);
c) perdas e danos – a solidariedade se mantém nas perdas e danos;
Solidariedade – extrai o elemento subjetivo;
Indivisibilidade – concentração apenas na prestação; PS: a indivisibilidade NÃO se
mantém nas perdas e danos;
Pagamento:
Quem deve pagar? Solventes = devedor / terceiro (interessado – fiador / avalista /
seguradora / sócio / é aquele que se subrroga da obrigação jurídica e, não interessado –
pode pagar, DESDE que o devedor autorize / não subrroga, não tem direito a reembolso);
Art. 304 e 305 do CC;
Onde pagar? Regra geral no domicilio do devedor, exceção = no domicilio do credor, tem
que está contratualmente prevista; Art. 330 CC; se o pagamento for habitualmente feito
em um local que não está no contrato, entende-se como renúncia tácita;
www.cursocejus.com.br
Perdas e Danos:
- Art. 402 CC;
- direito a pedir dano emergente (o que efetivamente perdeu) + lucro cessante (o que
deixou de ganhar) + honorário de advogado + juros de mora + correção monetária;
- Mora = decorre de uma responsabilidade civil; decorre de um inadimplemento total =
inutilidade da prestação = perdas e danos; decorre de um inadimplemento parcial = ainda
há uma utilidade da prestação; responsabilidade civil pode ser:
a) extracontratual = ato ilícito; a mora incide desde a data do ato ilícito; Súmula 54 STJ;
b) contratual depende do tipo; têm dois tipos:
b.1. prazo certo = vencimento; a mora será “ex re”, é aquela que se manifesta a partir da
data do vencimento; o vencimento gera a incidência da mora;
b.2. prazo indeterminado = não tem vencimento; mora “ex persona”, é aquela que tem
interpelar, citar (desde a citação incide a mora);
www.cursocejus.com.br