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actividade sexual que não é adequada para a sua idade e que viola os princípios sociais
atribuídos aos papéis familiares.
O abuso sexual também pode acontecer entre menores.
Em ambos os casos, trata-se de um abuso de poder.
O abuso sexual pode apresentar várias formas:
- exibicionismo
- carícias inapropriadas
- violação
- incesto
- telefonemas obscenos
- voyeurismo
- uso de crianças em fotografias pornográficas
- prostituição infantile
Vitimas
Os abusadores
Falta de crenças
Existe um número considerável de falsas crenças à volta deste mau trato cuja finalidade é
contribuir para esconder este grave problema e tranquilizar consciências.
Se o agressor é um familiar (pai, irmão) a angústia é ainda maior e a dificuldade em
entender um acto desta natureza é tremenda. Não é pois de estranhar que as pessoas
sejam levadas a pensar e a afirmar que os agressores são doentes do foro psiquiátrico.
Desconstruir as falsas crenças é contribuir para uma abordagem séria destes
comportamentos inadequados.
As consequências
Diversas investigações confirmam que as vítimas podem vir a sofrer diversos danos
psicológicos.
Estes são mais graves quando o agressor é um familiar, em que as lealdades provenientes
dos laços afectivos ou de dependência podem gerar sentimentos de ambivalência
relativamente à figura do agressor, ou quando o abuso ocorre várias vezes.
Existem diferenças quanto às consequências do abuso entre os rapazes e as raparigas.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, os rapazes vítimas de abuso sexual correm
um risco maior de se tornarem agressores podendo repetir os comportamentos a que
foram sujeitos com os próprios filhos ou com outras crianças.
Consequências iniciais: perda de confiança e vergonha
Perda de confiança em si próprio, no agressor e nas pessoas do sexo do agressor.
Vergonha, sentimentos de culpabilidade e baixa auto-estima.
Pode, ainda, apresentar problemas comportamentais, de sono, distúrbios alimentares e
problemas escolares (concentração, rendimento, memória, relacionamento com os
colegas, entre outros).
Consequências a longo prazo: ansiedade e depressão
As consequências a longo prazo são menos claras do que as consequências iniciais.
No entanto, todos os estudos apresentam a depressão como a patologia mais frequente na
idade adulta.
Outras consequências:
- Sentimentos de estigmatização
- Isolamento
- Auto-marginalização
- Dificuldades de relacionamento
- Hostilidade para com as pessoas do sexo do agressor
- Disfunções sexuais
- Prostituição
Como proceder
CÓDIGO PENAL
LIVRO II - Parte especial
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Alterações
Republicações
Ver discussão 5
10. Abuso sexual - desistência da queixa sandra rocha 27-04-2005
Foi apresentada queixa pela progenitora de uma menor de 13 anos pela prática pelo denunciado
( um jovem de 19 anos, namorado da filha) de um crime de abuso sexual crianças (artigo 172.º n.º 1
do C.P)
No decurso do inquérito veio a progenitora desistir da queixa alegando que a continuação do
inquérito irá prejudicar a menor.
Tal desistência de queixa é relevante e válida caso o M. P. entenda que o interesse da menor
justifica o não prossegumento do processo criminal ?
Ver discussão 5
11. - RE: Agravação na comparticipação sonia ferreira 21-04-2005
Permitindo-me discordar do que o Miguel refere, entendo que, efectivamente, a agravante só
funciona relativamente ao A. Na verdade, pese embora o crime seja cometido, indubitavelmente,
em coautoria, a verdade é que,em meu entender, essa coautoria respeita, única e exclusivamente,
ao crime em si, ou seja, ao abuso sexual de crianças, p. e p. pelo art. 172º, n.º3, alínea a), do Código
penal; já não à agravante do artigo 177º, n.º1, al. a), que diz respeito, precisamente, à especial
condição do agente. E não me parece, salvo o devido respeito por opinião contrária, que a regra
prevista no art. 28º, do C.P. seja de aplicar - a intenção da norma incriminadora, isto é, da
circunstância agravante (que, sublinha-se concerne a uma especial condição do agente) é, em meu
entender, outra.
Ver discussão 4
12. Abuso sexual de crianças, com gravação Alberto Proença 22-04-2004
Qual a natureza (público ou semi-público) do crime previsto no art.º 172.º, agravado nos termos do
art.º 177.º, uma vez que este último não consta do elenco do art.º 178.º n.º 1, todos do C. Penal.
Ver discussão 1
13. - RE: Abuso sexual de crianças, com gravação Parracho 22-04-2004
Caro colega, julgo que o crime em causa (172º agravado nos termos do artº 177º do Cód. Penal, na
redacção introduzida pela Lei nº 99/01, de 25 de Agosto) tem natureza semi-publica, conforme
dispõe o artº 178º, n. 1 do mesmo código. Só nos casos previstos nas alíneas a) e b) reveste natureza
pública. A dúvida do colega só terá ocorrido, certamente, devido a uma leitura imprecisa do que
contempla este preceito (artº 178º). Com efeito, ali se prevê a natureza dos crimes dos artºs 163º a
165º, 167º, 168º e 171º a 175º. Assim, a norma abrange também os crimes dos artºs 172º (bem como
dos artºs 173º e 174º, pois que expressamente alarga a sua abrangência entre os artºs 171º e 175º. O
mesmo acontece com o crime do artº 164º (o normativo refere entre o 163º e o 165º).
Ver discussão 1