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Em Nome de meu Pai

A Conquista da Consciência Humana


José Antonio Cunha e Silva

Em Nome de meu Pai


A Conquista da Consciência Humana
© by José Antonio Cunha e Silva – 2008

Ficha Técnica

Arte da capa Victor Tagore


Imagem da capa Obra de autoria da pintora Maria
Thais Cembranelli Aliandro, ditada
pelo autor do livro
Editoração eletrônica Beto Paixão
Revisão João Carlos Taveira
Supervisão Victor Tagore

Contatos
C. Postal: 6845 – CEP 71XXX-970 (Núcleo Bandeirante - Brasília-DF)
E-mail: jacs_hdf@hotmail.com

ISBN: 978-85-7062-???

Antônio, José
Em Nome de Meu Pai, — Brasília: Thesaurus, 2008.
272 p.

1.
I.

CDU
CDD

Todos os direitos em língua portuguesa, no Brasil, reservados de acordo com a lei. Nenhuma parte
deste livro pode ser reproduzida ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo
fotocópia, gravação ou informação computadorizada, sem permissão por escrito do Autor. THESAU-
RUS EDITORA DE BRASÍLIA LTDA. SIG Quadra 8, lote 2356 - CEP 70610-400 - Brasília, DF. Fone:
(61) 3344-3738 - Fax: (61) 3344-2353 * End. Eletrônico: editor@thesaurus.com.br *Página na Internet:
www.thesaurus.com.br

Composto e impresso no Brasil


Printed in Brazil
e m n o m e d e m e u pa i

Advertência

Não creiam no que está posto neste livro.


Tenham coragem e duvidem.
Busquem conhecer o desconhecido.
Somente assim, encontrarão o verdadeiro Conhecimento.
Não tenham fé. Tenham certeza.
5
José Antonio

6
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Sumário

Introdução...................................................................................11

primeira parte
Capítulo I
O Princípio de Tudo e o Nascimento da
Consciência Humana.................................................................17

Capítulo II
Adão e Eva e a Perda do Paraíso.............................................35

Capítulo III
A Consciência Humana e as Religiões....................................51

Capítulo IV
O Ser Humano...........................................................................67
A Luz e a Escuridão do Ser Humano................................67
Salmo 1 – À Luz e à Escuridão..........................................71
Compromissos do ser humano..........................................74
História do ser humano.......................................................82
Consciência e simbolismo...................................................83
Salmo 2 – Ao Ser Humano.................................................84
A dor do ser humano...........................................................85
Salmo 3 – À Dor do Ser Humano.....................................86

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José Antonio

Salmo 4 – Ao Corpo Físico.................................................94


Salmo 5 – Ao Mundo das Formas.....................................96
O mundo da demonstração................................................97

Capítulo V
Os Corpos Energéticos e os Registros Humanos...............103

Capítulo VI
Deus, Meu Pai...........................................................................121

Capítulo VII
Freqüências da Vida................................................................. 141

segunda parte
Experiências Fora do Corpo Físico
Experiência 1............................................................................159
Experiência 2............................................................................162
Experiência 3............................................................................163
Experiência 4............................................................................165
Experiência 5............................................................................166
Experiência 6............................................................................172
Experiência 7............................................................................173
Experiência 8............................................................................176
Experiência 9............................................................................177
Experiência 10..........................................................................179
Experiência 11..........................................................................181
Experiência 12..........................................................................182
Experiência 13..........................................................................184
Experiência 14..........................................................................186
Experiência 15..........................................................................189
Experiência 16..........................................................................192
Experiência 17..........................................................................194

8
e m n o m e d e m e u pa i

Experiência 18..........................................................................196
Experiência 19..........................................................................198
Experiência 20..........................................................................202
Experiência 21..........................................................................204
Experiência 22..........................................................................206
Experiência 23..........................................................................207
Experiência 24..........................................................................208
Experiência 25..........................................................................211
Experiência 26..........................................................................213
Experiência 27..........................................................................214
Experiência 28..........................................................................216
Experiência 29..........................................................................217
Experiência 30..........................................................................219
Experiência 31..........................................................................223
Experiência 32..........................................................................225
Experiência 33..........................................................................228

terceira parte
Coletânea de Textos
O Ser e o Estar.........................................................................235
O Ser e o Tempo......................................................................236
O Dia em que Deus Chorou..................................................237
Verdade e Liberdade................................................................239
O Amor de uma Mulher.........................................................242
Pai Nosso..................................................................................243
O Sermão da Montanha..........................................................243
Encontro com o Pai.................................................................245
As Quatro Consciências do Ser Humano............................249
Passageiro da Agonia...............................................................255
Alma Gêmea.............................................................................257
Mundo Espiritual.....................................................................260
A Escolha do Povo Judeu.......................................................263
Por quê?.....................................................................................265

9
José Antonio

parte final
Experiência de 10-03-2008..................................................... 273

Glossário...................................................................................275
Referências Bibliográficas e Sugestões de Leitura..............279

10
Introdução

Escrever sobre a consciência humana é, com certeza,


tarefa árdua e espinhosa. É extremamente difícil, porque para
falar de consciência é preciso conhecê-la e para conhecê-la é
necessário possuí-la. Mas, como possuir algo que não se com-
pra, não se ganha e nem tampouco se aprende? A resposta
é uma só: Conquistando. Isso mesmo, a consciência é antes
de tudo uma conquista individual e solitária do Ser Humano.
Individual porque somente a própria pessoa pode e conse-
gue conquistar a sua consciência. É também uma conquista
solitária, porque é uma luta que o Ser Humano trava consigo
mesmo para o autoconhecimento e ninguém pode auxiliá-lo
nesse momento tão crucial do “conhece-te a ti mesmo”. Para
isso, a pessoa tem que olhar no espelho eterno de si mesmo e
mergulhar na imensidão do oceano de suas vidas passadas em
busca da pérola mais perfeita e nobre, mais sagrada e divina:
A consciência eterna.
Este assunto, que transcende qualquer outro que o Ser
Humano conhece ou imagina, não é matéria que se prende ao
conhecimento humano material; é antes de tudo um estado
próprio do homem que se encontra na condição de humano
e não de animal irracional. Muito falaremos dessa distinção e
completude. Ao mesmo tempo, identificaremos e mostrare-
mos o Ser Humano e sua matéria (corpo físico) na simbiose
da vida.
11
José Antonio

Esta tarefa é uma obra para um gigante, mas, como


aprendi que todo Ser Humano é imensamente grande, Pode-
roso e tudo pode, então, a tarefa, por mais difícil que pareça,
não é impossível de ser executada. É nossa pretensão enve-
redar pelos vários caminhos que podem ou poderiam levar à
consciência. Teremos, assim, que falar um pouco do caminho
religioso, do caminho da doação, da caridade, da santificação
e, por fim, daremos ênfase especial ao caminho da recupera-
ção, readaptação e potencialização do corpo físico para con-
quistar a consciência.
Nas páginas que se seguem, buscaremos, a todo o mo-
mento, ser o mais claro e direto possível, pois o assunto situa-
se no campo, não do conhecimento vulgar, mas da percepção
e absorção de outras realidades diferentes daquelas postas à
frente dos olhos no dia-a-dia de cada um. Daí a extrema di-
ficuldade de transformar o que é percebido, visto e vivido,
em outras dimensões da vida, em algo que possa ser passado,
entendido e conhecido nessa dimensão da matéria. Também
não se trata de uma obra mediúnica ou mesmo mística. Mui-
tos dos assuntos e narrativas aqui inseridos, busquei prová-los
para que da verdade eu não tivesse dúvidas. Em alguns casos,
eu tive a oportunidade de comprová-los aqui nesta dimensão
da matéria, em outros fiz a confirmação no mundo espiritual.
Muitos orientadores e professores do mundo espiritual me
mostraram a verdade e a sabedoria. Muitas vezes foram duros
comigo para que eu conseguisse levar até o fim o compromis-
so assumido de escrever esta obra. E, por isso, eu os agradeço.
Mais de dez anos se passaram na compilação e formatação
dos dados que, agora, levo à publicação.
Com certeza não é uma obra que traz o encanto do
romance, mas se reveste da satisfação da descoberta. Levará
o leitor, seja religioso, místico ou agnóstico, a perceber muito
de sua realidade humana e animal. Faz uma distinção clara da

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e m n o m e d e m e u pa i

dualidade que somos nós, seres humanos, que habitamos o


mundo material, do corpo físico que usamos para esse fim.
Não é uma obra baseada em outras obras, mas trata-
se de vivências de um buscador de motivos e respostas para
questões transcendentais da vida. Quantas pessoas em toda a
Terra conseguiriam responder a estas poucas perguntas:

“Quem sou eu? Por que e para quê estou neste mundo?”

Outra questão sempre me intrigou:

“É possível falar com Deus? Como?”

Segui em frente, fui à luta. Finalmente descobri que todas


as respostas estavam dentro de mim e não fora. O quem sou
eu, o porquê, o para quê e o como, tudo estava codificado den-
tro de mim. Cada resposta com o correspondente detalhamen-
to, lá estavam esperando que eu as descobrisse. As explicações
que eu tanto procurara, não pertenciam ao domínio das religi-
ões, igrejas, seitas, lugares ditos sagrados, sociedades esotéricas,
nada disso. Tudo estava dentro de mim. Capricho do Pai!
Quando Buda atingiu a iluminação, perguntaram-lhe:
– “O que conquistastes?”
Ele riu e disse:
– “Nada, porque o que quer que eu tenha conquistado,
já estava dentro de mim. Não atingi nada de novo! Isso sem-
pre esteve em mim, desde a eternidade; é a minha verdadeira
natureza. Eu, porém, não tinha consciência disso. O Tesouro
sempre esteve ali, mas eu o havia esquecido”.
Assim, só há a dúvida porque houve o esquecimento e, por
causa dele, temos que conquistar de novo a consciência.
Propositalmente, coloquei várias narrativas de minhas
viagens fora do corpo com o objetivo de mostrar às pessoas

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José Antonio

que isso pode ser uma prática corriqueira quando se treina.


Quantos e quantos livros que li sempre afirmavam que
ninguém sabe o que acontece depois da morte, porque nin-
guém volta para dizer. No mesmo sentido, muitas pessoas
também afirmam isso, como uma verdade inegável, em todas
as conversas sobre o tema morte.

“Eu digo que isso não é verdade. Não é preciso mor-


rer para saber o que acontece depois da morte. Por centenas
e centenas de vezes eu morri, fui ao chamado “Mundo dos
Mortos”, conversei com eles, abracei-os, festejei, sorri, chorei,
trabalhei, aprendi muito, ensinei, assisti a muitas aulas, pro-
feri palestras e, sempre, retornei, mais vivo do que nunca, ao
meu querido corpo físico que tanto me serve. Lá, possuo uma
imensa família e grandes amizades. Lá, tenho amores que a
fugaz passagem do tempo não amortece ou reduz.
“O chamado “Mundo dos Mortos” fica ali, do outro lado
da rua. Saia do seu corpo e vá visitá-lo. Todos podem fazê-lo.”

Qualquer um pode sair de seu corpo e buscar informações


que lhe são úteis, necessárias e até fundamentais. Muitas das ex-
periências no mundo espiritual aqui narradas envolvem pessoas
já falecidas com quem tive bons encontros que me trouxeram
importantes conhecimentos sobre o fenômeno chamado morte.
Por fim, gostaria de ressaltar que as experiências narra-
das são minhas, são vivências reais, não se trata de obra de fic-
ção. Cada um é livre e pode ter experiências e vivenciar o outro
lado da vida. Durante muitos anos tive a oportunidade de ensi-
nar e acompanhar muitas pessoas que aprenderam e, também,
vivenciaram experiências maravilhosas fora do corpo.
Tudo realmente é questão de querer. O resto são dedi-
cação e perseverança.

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primeira parte
Capítulo I

O Princípio de Tudo e o
Nascimento da Consciência Humana

Na sua origem, o Ser Humano é criado com os registros


básicos e fundamentais da criatura humana. Dentre esses es-
tão os registros da busca infinita do conhecimento e da cons-
ciência. Isso significa empreender a viagem interminável da
busca do Pai, seguindo a orientação precisa de “suas pegadas”
impressas pela sua obra. É a obra que nos revela o Autor.
Deus só pode ser conhecido pela sua obra. Fora disso só po-
demos imaginar, nada mais.
Os Seres Humanos, desde a criação, seguem dois ca-
minhos distintos na direção do conhecimento, da consci-
ência, da perfeição e do encontro com o Pai. Um é o cami-
nho pelo mundo material. Para essa viagem, o homem tem
que fazer uso do veículo físico (corpo material), que o fixa
a essa dimensão por frações da eternidade. Nesse momento
e pela vontade do Criador, esses espíritos ficam vinculados
ao mundo físico e o assume como sua segunda pátria. A ou-
tra parcela dos seres humanos criados empreende a grande
viagem do conhecimento somente pelo caminho espiritual.
Nesse caso, não se vestem da vestimenta física para atin-
gir seus objetivos de buscar o Pai pelo conhecimento, pela
consciência e pela perfeição.
Aqueles que viajam pelo caminho físico, vão por ele
sempre, apesar de trocar o seu veículo quando não lhes atende
mais ou por acidentes da estrada.
17
José Antonio

Trataremos, agora, do processo daqueles que seguem o


caminho físico, como é o nosso caso.
Após a criação, os Seres desse caminho se deparam
com o primeiro passo da viagem; é o momento importante de
deixar o mundo espiritual, a pátria de origem, e entrar no pri-
meiro corpo físico para iniciar sua experiência na matéria den-
sa. Mas, para isso, ainda terá que haver a definição do mundo
material (planeta), onde o espírito iniciará o seu aprendizado.
A partir daí, a pessoa passa a fazer parte daquele planeta e de
seu mundo espiritual e dele só se afastará mediante autoriza-
ção ou outros processos pré-determinados. Iniciam-se, então,
as viagens de idas e vindas sucessivas de um plano para outro.
Essas viagens daqui para lá e de lá para cá vão proporcionan-
do ao Ser o despertar para a grandeza da realidade que o cerca
e para a infinitude de sua busca.
No caso da Terra, ela é um mundo que oferece grandes
oportunidades para todos na aquisição do conhecimento. Se a
única possibilidade de conhecermos o Pai é pelas suas obras;
aqui o retrato é farto e grandioso, exuberante e detalhado.
Por isso, aqueles que vêm para cá têm uma escola de infinitas
possibilidades para aprender.
É de todo importante lembrar que o Ser Humano tam-
bém aprende com desequilíbrio, com a desarmonia, com a
ausência do amor, com a presença da dor. Assim, mesmo
quando a inconsciência profunda mostra seus aspectos som-
brios também é momento de extrair conhecimentos. Não só
do belo e do prazeroso da vida tiramos ensinamentos precio-
sos para o nosso processo de enriquecimento da consciência.
Tudo que classificamos como ruim e mal traz uma lição a ser
aprendida. Se pararmos na beira da estrada a lamentar o que
de ruim nos acontece, ficamos para trás nas lições do dia. O
conhecimento e a consciência não são prêmios, mas conquis-
tas de muitas lutas.

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e m n o m e d e m e u pa i

A consciência é o bem mais precioso para o Ser Huma-


no. É por meio dela que percebemos quem somos; quem é o
nosso Pai e, ainda, qual o caminho que nos conduz a Ele.
Primeiro, precisamos encontrar o caminho da cons-
ciência. Esse é o grande problema que enfrentam todos os
habitantes do nosso mundo. Tivemos no passado um contra-
tempo inesperado que nos fez perder o caminho natural da
consciência humana.
Em um passado distante, os nossos veículos físicos que
nos permitem estar aqui, sofreram grande avaria em todos os
seus sistemas, tornando-se difícil o seu uso.1
Normalmente, o início do povoamento de um plane-
ta é auxiliado por outros mundos que participam de todo o
processo. Enviam seus veículos tripulados e estudam todos
os aspectos necessários para instalação do Ser Humano. Feito
isso, eles mesmos iniciam a procriação de corpos humanos,
para que os espíritos do mundo espiritual, que circunda aquele
mundo físico, os tomem e os usem.
No caso da Terra, uma vez observado que o mundo es-
piritual estava pronto e aguardando as providências do plano
físico, foi iniciada a produção dos primeiros corpos, para as
primeiras encarnações dos Seres Humanos destinados a este
mundo. Desta forma, os espíritos que aguardavam no Mun-
do Espiritual deram início às suas vivências na matéria densa.
Dos espíritos que vieram para a Terra, uns tomaram e levan-
taram um corpo físico pela primeira vez. Outros, no entanto,
deixaram seus planetas de origem e adotaram a Terra como
sua Pátria-Mãe. De acordo com observações por mim reali-
zadas em visitas, fora do corpo, a outros Planetas, os mundos
habitados possuem uma única raça. A Terra, portanto, é uma
exceção, por enquanto.2
É importante assinalar que todos os povos de outros
planetas quando nos visitam têm como objetivo em suas

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José Antonio

viagens, acompanhar o nosso desenvolvimento e a nossa re-


cuperação física, energética, intelectual e, principalmente, da
consciência.3
Esta é a forma comumente usada pelos viajantes do espa-
ço para iniciar civilizações, ou seja, “plantar” o Ser Humano nos
mundos físicos. São apropriadamente chamados de “jardineiros
do espaço”, pois, em verdade, são como as mãos do Criador,
semeando os mundos da dimensão física com a semente de seus
corpos físicos. Essa semente, uma vez vinda de seus próprios
corpos, nos torna a todos extraterrestres de origem. Lembra-
mos uma vez mais que as primeiras crianças que aqui nasceram
eram filhas de pessoas de outros planetas, mas os corpos foram
assumidos por espíritos da própria Terra, que aguardavam o
momento de iniciarem seus ciclos de encarnações.
Neste momento, faço uma pausa para assinalar que a
nossa ciência, há muitas décadas, vem pesquisando e se preo-
cupando com os vários fatores climáticos que afetam os habi-
tantes deste Mundo. Um fator, em especial, vem merecendo
atenção: as explosões solares e, por conseqüência, o excesso
de radiação que incide diariamente sobre as pessoas do nosso
Planeta Terra.
Publicações em revistas e grandes jornais vêm dando
destaques a esses assuntos. A exemplo, cito o jornal Correio
Brasiliense, em uma de suas edições de setembro de 1991, aon-
de destaca o trabalho de pesquisa e a conclusão de um grupo
de cientistas sobre o assunto. Este jornal de grande circulação
na Capital Federal do Brasil e Regiões vizinhas trouxe a se-
guinte manchete: “Cientista alerta para a ameaça que ronda a
europa”. A reportagem alerta para a descoberta de um grande
buraco na camada de ozônio sobre o Pólo Sul. Chama a aten-
ção de todos para a redução de trinta por cento dessa camada
sobre a Europa. Da mesma forma, no Pólo Norte, essa cama-
da de proteção estava se reduzindo a taxas de oito por cento

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e m n o m e d e m e u pa i

a cada década. A reportagem noticia, também, a formação


de um grupo composto por trezentos cientistas de dezessete
nações para pesquisar o assunto.
De acordo com as pesquisas, “a camada de ozônio que
envolve a Terra protege as pessoas dos raios ultravioletas do
sol que causam câncer de pele e outros danos ao corpo físi-
co”. Segundo os cientistas, os danos sobre essa camada prote-
tora podem afetar o clima e a agricultura.
Por coincidência, no mesmo dia e jornal outra repor-
tagem traz estampado o seguinte título: “Explosões Sola-
res”. “Astrônomos do observatório de Pequim anunciaram
uma série de explosões solares no próximo ano”. Segundo
eles, “a atividade solar chegará ao máximo no ano 2001”. No
auge das explosões a “radiação eletromagnética chega a inter-
ferir nas comunicações e no fornecimento de energia elétrica
na Terra”.
Acresça-se a esse fato, os dados científicos mais recen-
tes sobre a redução e o rompimento, ano a ano, da camada de
ozônio que protege a vida no Planeta do excesso de radiação.
No livro Em Busca da Consciência Perdida e na bibliografia
nele citada, relatamos a ocorrência dessas grandes explosões
solares no passado, bem como a liberação de grande quanti-
dade de radiação que afetou – como hoje temem os cientistas
– toda a vida na Terra, inclusive o próprio homem.4
De acordo com os nossos cientistas, o Sol explode cons-
tantemente com menor ou maior intensidade. Por isso, somos
bombardeados a todo instante, com grande quantidade de ra-
diação solar. Esse fato é agravado em razão da proximidade
da Terra ao Sol, o que torna a nossa exposição à radiação solar
ainda mais grave.
Somente agora, nas últimas décadas, a ciência vem bus-
cando as causas e descobrindo os efeitos dessa atividade solar. A
radiação em excesso, emitida pelo Sol, já causou e vem causan-
do desequilíbrios colossais em nosso Planeta. E, como afirmam
21
José Antonio

os cientistas, estamos próximos de uma possível pane, tanto no


sistema de comunicação global, como na produção e distribui-
ção de energia elétrica. No entanto, isso ainda representa muito
pouco em relação aos danos causados aos nossos corpos físicos:
mau funcionamento, desequilíbrio e bloqueio de nosso sistema
cerebral. É importante lembrar, neste momento, que “de acor-
do com a ciência, o funcionamento cerebral do homem não vai
além de dez por cento da sua capacidade total”.
Esse dano causado pela radiação solar ao nosso corpo
físico e, especialmente, ao nosso cérebro vem de muitos mi-
lênios.5 Nem a história registra. Perdeu-se o fato nas noites
do tempo. Mas, apesar de tudo, alguns registros ainda ficaram
em documentos, só recentemente encontrados. Um exemplo
é o caso do Evangelho de Maria Madalena. Pedro pergunta a
Jesus: “Já que nos explicastes tudo, dize-nos isso também: o
que é o pecado do mundo”?
Jesus disse: “Não há pecado; sois vós que o criais.”
Em seguida, Ele disse:

“Por isso adoeceis e morreis (...). Aquele que


compreende minhas palavras, que as coloque em
prática. A matéria produziu uma paixão sem igual,
que se originou de algo contrário à natureza divina.
A partir daí, todo o corpo se desequilibra.”

Quando Jesus ensina que “a matéria produziu uma pai-


xão sem igual”, Ele nos informa da força que a matéria, ou
seja, o nosso corpo passou a exercer sobre nós, mudando to-
talmente o nosso comportamento pela chegada da inconsci-
ência. Da mesma forma, quando Ele diz que essa “paixão ou
força da matéria se originou de algo contrário à natureza divi-
na”, Ele está nos dizendo que o normal, ou seja, a “natureza
divina”, era o Sol com sua atividade regular. Mas o contrário

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e m n o m e d e m e u pa i

tinha acontecido: ele havia explodido de forma colossal, con-


trariando a sua criação original (Natureza Divina). Em segui-
da, Ele acrescenta: “Todo o corpo se desequilibra”.
A própria narrativa bíblica nos conta do cataclismo
quando fala da perdição do homem e a sua expulsão do Pa-
raíso. Iniciaram-se, logo em seguida, os tempos de violência,
de traição e morte, com o primeiro assassinato: Caim tira a
vida de Abel. Simbolicamente a escuridão extingue a luz. A
inconsciência apaga a consciência.
No passado, o único acontecimento global que desequi-
librou tudo que aqui vivia foi o grande cataclismo que rom-
peu a camada protetora da Terra.6 As explosões solares foram
contrárias à “natureza divina” porque foram anormais e de
proporções gigantescas. O resultado imediato foi a escuridão
nas mentes humanas. A inconsciência tomou conta do Ser
Humano, transformando-o em animal irracional. O pior de
tudo é que a radiação permanece – como a ciência vem con-
firmando – e continua a cegar e embrutecer o homem. E, para
essa doença, não tem remédio.
Inserimos, acima, esses dados científicos, objetivan-
do esclarecer o porquê da inconsciência humana que im-
pera na Terra.
Cabe, também, esclarecer que o nosso mundo sofreu
um desvio em sua trajetória natural. Esse caminho que per-
corremos como humanidade, não é o trajeto normal. Estamos
correndo e precisamos correr muito mais, para reconquistar o
nosso estado de normalidade. Por outro lado, não devemos cair
no engano de achar que a Terra é um mundo moralmente in-
voluído ou atrasado. Apenas sofremos uma catástrofe que nos
tirou do caminho natural do conhecimento e da consciência.
Os corpos físicos, que permitiam às pessoas encarnadas
estarem aqui e cumprirem seus planos de vida, foram seria-
mente danificados. Toda estrutura física e energética entrou

23
José Antonio

em colapso devido ao excesso de radiação solar enviado à


Terra. Essa carga, além do suportável, causou (e ainda cau-
sa) danos irreparáveis ao sistema elétrico cerebral. Da mesma
forma, danifica o sistema energético do corpo por bloqueios
e desequilíbrios. Esses danos generalizados no corpo físico,
em maior parte, foram sanados, mas os bloqueios cerebrais
permanecem até hoje.7
Essa pane geral do corpo físico veio impedir a comu-
nicação entre o sistema cerebral – “que é um processador de
dados” – e os corpos energéticos responsáveis pela guarda de
nossos registros, que constituem nossa memória permanente,
ou seja, nossa história de agora e de antes. A memória, por
sinal, não está no cérebro, mas nos corpos energéticos que
envolvem nosso corpo físico.
Aditamos, nesta oportunidade, a seguinte informação:
Há alguns anos, após termos escrito estes dados sobre a me-
mória humana, foi divulgado o resultado de uma pesquisa recente em
que a ciência afirmava que a memória do ser humano não está no cérebro.
(A ciência não conhece a localização da memória humana,
apenas sabe que não está no cérebro.)
Com essa dificuldade, o Ser Humano perdeu o acesso
aos seus registros. Esquecemos, inclusive, o registro da exis-
tência da consciência humana.
Com o passar dos tempos, muitos Seres Humanos fo-
ram enviados à Terra, com o propósito de nos ensinar, de
novo, os princípios da consciência humana. Esses enviados
foram chamados de salvadores, porque vieram trazer a cons-
ciência, ou seja, a salvação.
Muitos foram “os salvadores” enviados à Terra. Foram,
ao todo, onze, incluindo Jesus Cristo, que foi um deles. Mais
um, “o décimo-segundo”, ainda virá, quando então se dará o
reinado da consciência humana na Terra. Uma vez isso acon-
tecendo, não haverá mais necessidade de “salvadores”, nem
tampouco de religiões, pois todos estarão conscientes.

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