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Há três culturas que estão mais interligados do que geralmente se pensa. São elas os judeus, os
cristãos (nos seus diferentes ramos) e os islâmicos. Ao longo da história, porém, estiveram sempre em
conflito. Vejamos as razões disso. Comecemos pela Bíblia:
Êxodo 20
1 Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: 2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do
Egito, da casa da servidão. 3 Não terás outros deuses diante de mim. 4 Não farás para ti imagem
esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas
debaixo da terra. 5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus,
sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles
que me odeiam, 6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus
mandamentos.
Duteronómio 5
6 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. 7 Não terás outros
deuses diante de mim. 8 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima
no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; 9 não te encurvarás diante delas,
nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos
filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, 10 e uso de misericórdia com milhares
dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
Nota: os Evangelhos existentes mais antigos, estão escritos em grego, onde irmãos são mesmo irmãos e não primos ou
parentes.
Santíssima Trindade
A maioria das denominações Cristãs professa crer na Santíssima Trindade (criada em 325 no 1º
Concílio em Niceia), isto é, que Deus é um ser eterno que existe como três pessoas eternas, distintas
e indivisíveis: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
A doutrina das denominações Cristãs difere do monoteísmo judaico visto que no Judaísmo não
existem três pessoas na Divindade, há apenas um único Deus, e o Messias que virá, será um
homem, descendente do rei David.
A doutrina que crê na Santíssima Trindade, isto é, que Deus é um ser eterno que existe como três
pessoas eternas, distintas e indivisíveis: o Pai, o Filho, e o Espírito Santo, foi criada no Concílio de
Niceia no ano de 325 D.C. pelas Igreja Católica Apostólica Ortodoxa e Igreja Católica Apostólica
Romana.
Datas de acontecimentos
400 D.C. Maria passa a ser considerada “mãe de Deus” e os Católicos começam a interceder pelos
mortos.
431 D.C. Instituição do culto à Maria no concílio de Éfeso.
451 D.C. Surge a doutrina da virgindade perpétua de Maria.
405 D.C. As imagens dos santos Mártires são introduzidas e reverenciadas nos templos.
593 D.C. Os Cristãos Católicos decretam o purgatório.
632 D.C. Morte de Maomé e a expansão do Maometismo (islamismo), na época do Papa Honório.
Para os muçulmanos a lista dos profetas inclui Adão, Abraão (Ibrahim), Moisés (Musa), Jesus (Isa) e
Maomé (Muhammad), todos eles pertencentes a uma sucessão de homens guiados por Deus.
Segundo as crenças islâmicas, o dia do Julgamento Final (Yaum al-Qiyamah) é o momento em que
cada ser humano será ressuscitado e julgado na presença de Deus pelas acções que praticou. Os
seres humanos livres de pecado serão enviados directamente para o Paraíso, enquanto que os
pecadores devem permanecer algum tempo no Inferno antes de poderem também entrar no Paraíso.
As únicas pessoas que permanecerão para sempre no Inferno são os hipócritas religiosos, isto é,
aqueles que se diziam muçulmanos mas de facto nunca o foram.
c) - Maria foi mãe de 5 rapazes e de pelo menos 2 raparigas. Portanto Maria não foi virgem, nem
Jesus foi filho único e muito menos Deus e Maria nunca poderia ser mãe de Deus. Daí que os judeus,
os islâmicos e os protestantes, consideram que os católicos traíram mais uma vez os Dez
Mandamentos.
Com todos os erros que os islâmicos possam ter nas suas interpretações, a culpa disso partiu do
catolicismo que saiu pela interpretação de homens no concílio de Niceia em 325 D.C. e das suas
consequências.
Sarando a ferida
Para sarar as feridas é preciso aceitação pacífica e correção de erros.
Esperar-se-ia que os muçulmanos e judeus se refreassem de pedir aos cristãos para abandonarem a
Trindade e o fim da virgindade de Maria.
Que judeus e cristãos, se refreassem de pedir aos muçulmanos para abandonarem a sua
compreensão do profeta Maomé.
E que muçulmanos e cristãos se refreassem de pedir aos judeus para aceitarem Jesus e Maomé.
E que católicos aceitassem a visão protestante e islâmica dos irmãos de Jesus.
E que todos compreendessem o significado de ressurreição. Não é ressurreição da carne mas sim do
espírito conforme o apóstolo Paulo realmente ensinou; a ressurreição de Jesus é para Paulo a
demonstração que nós não desaparecemos com a morte do corpo porque continuamos a viver em
espírito. Mas viveremos em corpo mais do que uma vez (ICo 15, 12-19). E lendo na Internet o artigo
“Ressurreição da carne não existe. Reencarnação a hipótese lógica” vemos claramente como
cientificamente isso se demonstra. Já não é uma questão de dogma.
Carlos Rodrigues
Tregosa, 11.03.2011
Anexo:
Marine Le Pen é a nova líder da extrema-direita francesa 15.01.2011 - Por Clara
Barata.
Em 2012, Nicolas Sarkozy pode ter de enfrentar um Le Pen nas eleições presidenciais. Mas não será o velho
tribuno da extrema-direita francesa e sim a sua filha Marine Le Pen,
Marine Le Pen deverá ser designada a nova líder da Frente
Nacional (Farid Alouache/REUTERS)
Um estudo de opinião publicado pela revista Marianne revela que ela pode ter 18 por cento dos votos. O primeiro
passo para isso será dado este fim-de-semana se, como tudo indica, Marine for designada a nova líder da Frente
Nacional (FN), no congresso de Tours. O seu nome só será anunciado no domingo, mas já hoje, fontes do partido
disseram à BBC que a escolha já está feita.
Marine Le Pen, uma soixante-huitarde, como gosta de se intitular (porque nasceu em 1968), traz uma nova
estratégia: a da "desdiabolização" do partido de extrema-direita, introduzindo novas temáticas. Entre elas a defesa
da laicidade e a luta contra a "islamização" de França, em vez da simples luta contra a imigração, ou a defesa de
liberdades inéditas num partido que tem sido sobretudo masculino: direitos das mulheres, contracepção e uniões
de facto.
"O que muda com ela são as posturas ideológicas: sobre a Segunda Guerra Mundial, a herança pétainista, o
passado colonial de França. É uma ruptura geracional", disse ao jornal Libération Sylvain Crépon, investigador do
Laboratório Sophiapol na Universidade Paris-Ouest-Nanterre. "Sobre o islão, ela está mais em linha com um
Geert Wilders, da Holanda, do que com a velha guarda xenófoba e colonialista da FN."
Islão ao contrário
Durante a campanha para as eleições internas, frente a Bruno Gollnish, o outro vice-presidente, que durante muito
tempo foi considerado o delfim de Jean-Marie, Marine gerou indignação ao comparar as orações dos
muçulmanos nas ruas com a ocupação de França pela Alemanha nazi. "É uma ocupação de bairros em que
se aplica a lei religiosa. Não há blindados, nem soldados, mas é uma ocupação e pesa sobre os habitantes",
disse.
Em consequência destas palavras, Marine Le Pen está a ser alvo de um pré-inquérito policial, para determinar se
há motivos para proceder judicialmente por incitamento ao ódio. Mas o estudo de opinião feito para a Marianne
revela que 24 por cento dos franceses, independentemente da sua cor política, concordam com as posições
dela sobre o islão. E 30 por cento apoiam a sua oposição à tolerância da imigração.
O barómetro TNS Soufres, publicado pelo jornal Le Monde, apontava como temas comuns da FN e da UMP, o
partido da direita no poder, do Presidente Sarkozy, a defesa dos valores tradicionais e a insuficiente severidade da
justiça face à pequena delinquência. E esse é um dos temas-bandeira de Marine Le Pen - e de que Sarkozy se
apropriou, o que lhe permitiu ganhar as eleições de 2007. O resultado é que 46 por cento dos franceses concordam
com as posições radicais da herdeira Le Pen sobre a segurança, segundo a sondagem de Marianne.
Logo a seguir, como possíveis unificadores da direita, vêm os temas como "há demasiados imigrantes em
França" ou "o islão e os muçulmanos têm direitos a mais".