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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO


CAMPUS GUAÍBA

PROPOSTA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO


DE CURSO

Luciara Wanglon Afonso

Professor(a) Orientador(a): Msc. Daniele Pinto Andres

Guaíba, Agosto de 2006


SUMÁRIO

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO......................................................... 3
1.1 Da Aluna............................................................................. 3
1.2 Do Professor Orientador........................................................ 3

2 TEMA....................................................................................... 4

3 DELIMITAÇÃO DO TEMA.............................................................. 4

4 TÍTULO DO TRABALHO................................................................ 4

5 MOTIVAÇÃO.............................................................................. 4

6 JUSTIFICATIVA.......................................................................... 5

7 OBJETIVOS............................................................................... 6
7.1 Objetivos Específicos............................................................ 6

8 REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................. 6
8.1 Software Livre..................................................................... 6
8.2 Inclusão Digital.................................................................... 8
8.2.1 Inclusão Digital X Software Livre.................................... 10
8.3 Usabilidade......................................................................... 10

9 ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDA............................................... 11

10 DEFINIÇÃO DOS RECURSOS...................................................... 13


10.1 Hardware.......................................................................... 13
10.2 Software........................................................................... 13

11 CRONOGRAMA......................................................................... 14

12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................. 15

2
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1 Da Aluna

Nome: Luciara Wanglon Afonso


N.º. Acadêmico: 9611052952
Endereço: Rua Walter Jobin, 280 – Parque das Laranjeiras, Guaíba/RS
E-mail: lwafonso@gmail.com ou lwafonso@aracruz.com.br
Fone: (51) 3401 0787 e (51) 91552792

1.2 Da Professora Orientadora

Nome: Msc. Daniele Pinto Andres


E-mail: danielep@guaiba.ulbra.tche.br ou danielep@ulbra.tche.br
Site: http://guaiba.ulbra.tche.br/danielep

______________________________________________
Coordenador do Curso de Sistemas de Informação
Coordenador da Disciplina de Trabalho de Conclusão
Msc. Anderson Ricardo Yanzer Cabral

______________________________________________
Professor(a) Orientador(a)
Msc. Daniele Pinto Andrés

______________________________________________
Aluno(a)
Luciara Wanglon Afonso

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2 TEMA

A Inclusão Digital no país e os diferentes projetos desenvolvidos


para este fim.

3 DELIMITAÇÃO DO TEMA

A escolha do Software Livre como base em grande parte dos


projetos de inclusão e os motivos que levaram a essa decisão.

4 TÍTULO DO TRABALHO

O Uso do Software Livre no Processo de Inclusão Digital com Diferentes


Grupos Sob a Ótica da Usabilidade

5 MOTIVAÇÃO

Nos últimos anos o chamado Terceiro Setor tem apresentado um


crescimento considerável no Brasil. Fazem parte do Terceiro Setor
organizações privadas sem fins lucrativos que têm como objetivo o
desenvolvimento político, econômico, social e cultural no meio em que
atuam. Estas organizações são conhecidas como ONG’s (Organizações
Não-Governamentais).

Uma das preocupações tanto do Terceiro Setor quanto de órgãos


governamentais e organizações privadas (Primeiro e Segundo Setor) é o
processo da Inclusão Digital.

4
Através de pesquisas sobre o tema pode-se observar que o Software
Livre foi adotado em grande parte dos projetos de inclusão e que o
principal argumento desta decisão é a relação custo/benefício, sem levar
em consideração aspectos como facilidade de aprendizagem por parte dos
usuários e a usabilidade entre diferentes grupos.

Com base nestas pesquisas, foi constatada a possibilidade de


desenvolver uma pesquisa sobre o uso do software livre, mas
considerando em diferentes grupos etnográficos o aspecto da usabilidade
e também demonstrar através testes com esses grupos se este é o melhor
caminho para os Projetos de Inclusão Digital.

As considerações que motivaram a escolha deste tema são as


seguintes:

 Mesmo com custo inferior ao Software Proprietário, o Software Livre


é de fácil acesso e torna agradável o aprendizado do usuário final?
 Utilizando os critérios de avaliação da usabilidade pode-se afirmar
que esta é a melhor solução em projetos de inclusão?
 O Software livre propicia que os “excluídos digitais” sejam
preparados para o mercado de trabalho e para a sociedade em geral
ou apenas ensinam o uso de alguns programas de informática?

Estas e outras questões serão abordadas durante este trabalho


através de estudo, pesquisa e testes com diferentes grupos de usuários.

6 JUSTIFICATIVA

A crescente utilização do Software Livre no Brasil e no mundo,


principalmente em projetos destinados a Inclusão Digital, justifica a
intenção de pesquisas relacionadas ao tema, e consequentemente

5
pesquisas que envolvam questões como o uso de metodologias de
usabilidade na construção de ambientes baseados em software livre. Além
disso, o resultado dessa pesquisa irá gerar conhecimento para outras
pesquisas que envolvam a usabilidade, visto que poucos estudos nessa
área estão sendo abordados.

7 OBJETIVO

O principal objetivo desta Proposta é validar o uso do Software Livre


no Processo de Inclusão Digital através de Testes de Usabilidade baseados
em uma Pesquisa Etnográfica.

7.1 Objetivos Específicos

 Identificar grupos heterogêneos através de uma pesquisa


etnográfica;
 Levantar que tipos de problemas os grupos podem se deparar com o
software livre;
 Realizar os Ensaios de Interação entre os diferentes grupos
identificados;
 Avaliar as questões de aprendizado de informática básica com o uso
do Software Livre e do Software Proprietário;
 Avaliar a usabilidade do Software Livre e de Software Proprietário no
processo de Inclusão Digital, identificando o que melhor se aplica;

8 REFERENCIAL TEÓRICO

8.1 Software Livre

6
Segundo SILVEIRA [SIL2004], Richard Stallman que até então era
integrante do MIT, a partir de sua indignação contra a proibição de se
acessar o código-fonte de um software, que fora desenvolvido a partir do
conhecimento de outros programadores, em 1985 cria a Free Software
Foundation. Este movimento começou pequeno e tinha como objetivo
reunir e distribuir ferramentas livres, com código aberto para que todas as
pessoas tivessem acesso aos programas e também aos seus códigos.

A idéia era produzir um sistema operacional


livre que tivesse a lógica do sistema Unix que era
proprietário, ou seja, pertencia a uma empresa.
Por isso, os vários esforços de programação eram
reunidos em torno do nome GNU (Gnu Is Not
Unix). (SILVEIRA, 2004, p. 13)

Software livre, de acordo com a Free Software Foundation, é


qualquer programa de computador que possa ser usado, copiado,
estudado, modificado e redistribuído com algumas restrições, sendo que a
maneira usual de distribuição é anexando a ele uma licença de software
livre e tornando o código-fonte do programa disponível.

A Free Software Foundation define quatro tipos de liberdade para


usuários de software para que este seja considerado software livre:

 A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito


(liberdade n.º 0);
 A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para
as suas necessidades (liberdade n.º 1). Acesso ao código-fonte é um
pré-requisito para esta liberdade;
 A liberdade de redistribuir cópias de modo que possa ajudar ao
próximo (liberdade n.º 2);
 A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus
aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie

7
(liberdade n.º 3). Acesso ao código-fonte é pré-requisito para esta
liberdade.

A Internet permitiu que o movimento do Software Livre fosse


difundido em todo o mundo e assim possibilitou a produção de um sistema
operacional livre, denominado GNU/LINUX. Em 1992, Linus Torvald
compilou todos os programas e ferramentas do movimento GNU em um
núcleo central, denominado Kernel, e assim tornou possível o sistema
operacional. Torvald chamou este sistema operacional de Linux (Linus for
Unix).

Hoje existem vários programas baseados nos conceitos de Software


Livre que atendem às mais variadas áreas de estudo. A seguir alguns
exemplos:

 Sistema Operacional – BSD, Darwin e GNU/Linux


 Ferramentas de Desenvolvimento – GCC, Free Pascal, Eclipse, etc.
 Linguagens de Programação – Perl, PHP, Python, etc.
 Servidor Web – Apache
 Servidor de Arquivos – Samba
 Navegador Web – Firefox
 Editor de Texto – OpenOffice.org

A lista ainda contempla vários outros com as mais diversas


finalidades.

8.2 Inclusão Digital

Ao se falar em Inclusão Digital [CRU04], logo imagina-se “ensinar”


informática à pessoas que de alguma forma não tem acesso a esse
conhecimento. Mas o termo, apesar de estar um tanto quanto banalizado,

8
abrange muito além do simples fato de treinar usuários em conceitos de
informática, e está intimamente ligado ao conceito de Inclusão Social.

Segundo Renato Cruz [CRU04], “do ponto de vista de uma


comunidade, a inclusão digital significa aplicar as tecnologias a processos
que contribuam para o fortalecimento de suas atividades econômicas, de
sua capacidade de organização, do nível educacional e da auto-estima de
seus integrantes, de sua comunicação com outros grupos, de suas
entidades e serviços locais e de sua qualidade de vida”.

Existem vários fatores que tornam importante o fim da exclusão


digital. Já algum tempo, órgãos governamentais têm feito uso da Internet
para prestar os mais variados tipos de serviço à população, tornando mais
rápido e seguro seu funcionamento e o relacionamento com a sociedade.
Através deste tipo de serviço é possível reduzir custos, controlar melhor
as transações realizadas e assim, aumentar a eficácia destes serviços.

No ponto de vista educacional, as tecnologias de informação (TICs),


possibilitam um novo tipo de aprendizado, o Ensino à Distância, e ao
mesmo tempo trazem através da Internet um mundo de informações
sobre os mais diversos temas, desenvolvendo o conhecimento e também
a criatividade de seus usuários.

Em questão de cidadania, as chamadas TICs possibilitam o


relacionamento com outras pessoas e grupos, a capacitação, o
conhecimento, o acesso a um conjunto de serviços que muitas vezes não
apresentam custos aos seus usuários e ainda a possibilidade de
manifestar-se culturalmente.

O Processo de Inclusão Digital no Brasil pode ser avaliado através


dos seguintes dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) obtidos na home page da Fundação Getúlio Vargas:

9
 Em 2002, apenas 16,3% dos domicílios brasileiros possuíam
computador;
 Desses apenas 12% tinham acesso à Internet;
 E em 2003 5% dos usuários no Brasil possuíam acesso à banda
larga.

Universo População Total Educação/Anos Renda (R$)


Incluídos 16.209,223 8,72 1.677,15
Excluídos 153.663,627 4,4 452,44
Total 169.872,850 4,81 569,30
Dados obtidos a partir do Censo 2002/IBGE

8.2.1 Inclusão Digital x Software Livre

Existe um grupo de estudiosos do tema que defendem o uso do


software livre no processo de inclusão, baseando-se principalmente no
aspecto custo/benefício e na idéia que a inclusão digital não visa apenas
mais micros para aqueles que não tem acesso, mas também deve
oportunizar a busca do conhecimento com equipamentos baratos,
software livre, mão de obra criativa e especializada beneficiando assim a
chamada Inclusão Social.

Seria extremamente viável utilizarmos mais


amplamente o software livre, pois além de não
enviarmos royalties, poderíamos nos firmar como
um grande produtor e distribuidor de soluções em
códigos aberto. (SILVEIRA, 2003)

8.3 Usabilidade

Segundo Frederick van Amstel, professor de Web Design do Opet


[AMS05], pode-se entender usabilidade como sinônimo para facilidade de
uso, ou seja, se um produto é fácil de usar, o usuário tem maior

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produtividade, aprende mais rápido, memoriza as operações e comete
menos erros.

AMSTEL ainda afirma que sempre que houver uma interface, ou


seja, um ponto de contato entre um objeto físico (cafeteira) ou abstrato
(software), pode-se observar a usabilidade que esse objeto oferece.

Aplicando o termo mais precisamente na área de informática, pode-


se dizer que usabilidade tem como objetivo principal a elaboração de
interfaces que permitam uma interação fácil e agradável para o usuário e
que seja ao mesmo tempo eficiente e eficaz [NIL93].

Ainda segundo NIELSEN, a usabilidade pode ser dividida em cinco


critérios básicos:

 Intuitividade – o sistema deve apresentar facilidade de uso


permitindo que, mesmo um usuário sem experiência, seja capaz de
produzir algum trabalho satisfatoriamente;

 Eficiência – o sistema deve ser eficiente em seu desempenho


apresentando um alto nível de produtividade;

 Memorização – suas telas devem apresentar facilidade de


memorização permitindo que usuários ocasionais consigam utilizá-lo
mesmo depois de um longo intervalo de tempo;

 Erro – a quantidade de erros apresentados pelo sistema deve ser o


mais reduzido possível, além disso, eles devem apresentar soluções
simples e rápidas mesmo para usuários iniciantes. Erros graves ou
sem solução não podem ocorrer.

 Satisfação – o sistema deve agradar ao usuário, sejam eles


iniciantes ou avançados permitindo uma interação agradável.

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9 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

Este trabalho será desenvolvido em três momentos diferentes:

1ª Etapa – composta por: Reunião Inicial, Escolha de Tema e


Orientador, Pesquisa Bibliográfica sobre os principais conceitos para a
elaboração da proposta de trabalho, Elaboração e Entrega da Proposta.

2ª Etapa – começa após a aprovação da proposta pelos avaliadores


e compreende:

 Pesquisa e estudo sobre os temas que serão abordados: Software


Livre, Inclusão Digital, Usabilidade.

 Pesquisa e estudo sobre os projetos existentes na área de inclusão


digital desenvolvidos por órgãos governamentais ou por
organizações do Terceiro Setor.

 Elaboração de Artigo sobre o tema abordado para apresentação no


Seminário de Andamento de TCC I.

 Pesquisa Etnográfica para identificar diferentes grupos de usuários.

 Redação do relatório final para ser entregue a banca de avaliadores.

3ª Etapa – começa após a avaliação e aprovação do TCC I (2ª


etapa) e contempla em um primeiro momento as seguintes atividades:

 Testes de Interação com os grupos identificados, com software livre


e software proprietário.

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 Comprovação e validação dos resultados obtidos durante os testes
com os diferentes grupos de usuários.

 Elaboração e apresentação de Artigo no Seminário de Andamento de


TCC II.

 Elaboração e defesa da Monografia sobre o tema abordado.

10 DEFINIÇÃO DOS RECURSOS

Para o desenvolvimento deste Projeto serão utilizados os seguintes


recursos:

10.1 Hardware

 Computador AMD Duron 1.2 MHZ (128 MB)


 HD de 20 GB (1GB de espaço em disco)
 Monitor
 Teclado
 Mouse
 Impressora

10.2 Software

 Sistema Operacional Microsoft Windows 2000 [BAD03]


 Pacote Microsoft Office 2000

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11 CRONOGRAMA

Atividades
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
2006/2
Reunião Inicial
Definição do Tema e
Orientador
Pesquisa
Bibliográfica
Elaboração da
Proposta
Entrega da
Proposta
Elaboração do
Artigo
Entrega do
Artigo
Apresentação do
Artigo
Redação do Relatório
Final
Revisão Final do
Relatório
Entrega do Relatório
Final
Atividades
Março Abril Maio Junho Julho
2007/1*
Reunião Inicial
Revisão da Proposta
de Trabalho
Elaboração do
Artigo
Entrega do
Artigo
Apresentação do
Artigo
Testes de Interação
Software Livre e
Proprietário
Comprovação e
Validação dos
Resultados Obtidos
Redação da
Monografia
Entrega da
Monografia
Defesa da
Monografia
* O tempo estimado das tarefas 2007/1 pode variar de acordo com o calendário desta
universidade.
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12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[BAD03] BADDINI, Francisco. Windows 2000: Implementação e


Administração. 2º ed. São Paulo: Érica, 2003.

[CRU04] CRUZ, Renato. O que as Empresas Podem Fazer Pela


Inclusão Digital. São Paulo: Instituto Ethos, 2004.

MAPA DA EXCLUSÃO. Disponível por www em


http://www2.fgv.br/ibre/cps/mapa_exclusao. Acesso em 16 de agosto de
2006.

[SIL04] SILVEIRA, Sérgio Amadeu da; CASSINO, João. Software Livre e


Inclusão Digital. São Paulo: Conrad Editora Brasil, 2003.

[SIL04] SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. Inclusão Digital, Software Livre


e Globalização Contra-Hegemônica. Disponível em:
http://www.softwarelivre.gov.br/softwarelivre/artigos/artigo_02. Acesso
em 16 de agosto de 2006.

[WIK06] WIKIPÉDIA. Software Livre. Disponível por www em


http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_Livre. Acesso em 15 de agosto de
2006.

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