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Teoria de Campo de Lewin

Em 1935, Kurt Lewin já se referia em suas pesquisas sobre comportamento social, ao importante
papel da motivação.
Para melhor explicar a motivação do comportamento, elaborou a teoria de campo, que se baseia
em duas suposições fundamentais.
a) o comportamento humano é derivado da totalidade de fatos coexistentes;
b) esses fatos coexistentes têm o caráter de um campo dinâmico, no qual cada parte do campo depende de
uma inter-relação com as demais outras partes.
O comportamento humano não depende somente do passado, ou do futuro, mas do campo
dinâmico atual e presente.
Esse campo dinâmico é "o espaço de vida que contém a pessoa e o seu ambiente psicológico”.
Lewin propõe a seguinte equação, para explicar o comportamento humano:
C = f (P,M)
onde o comportamento (C) é função (f) ou resultado da
interação entre a pessoa (P) e o meio ambiente (M) que a
rodeia.
O ambiente psicológico (ou ambiente comportamental) é o ambiente tal como é percebido e
interpretado pela pessoa.
Mais do que isso, é o ambiente relacionado com as atuais necessidades do indivíduo.
Alguns objetos, pessoas ou situações podem adquirir valência no ambiente psicológico,
determinado um campo dinâmico de forças psicológicas.
Os objetos, pessoas ou situações adquirem para o indivíduo uma valência positiva (quando podem
ou prometem satisfazer necessidades presentes do individuo) ou valência negativa (quando podem ou
prometem ocasionar algum prejuízo).
Os objetos, pessoas ou situações de valência positiva atraem o indivíduo e os de valência negativa
o repelem. A atração é a força ou vetor dirigido para o objeto, pessoa ou situação; a repulsa é a força ou
vetor que o leva a se afastar do objeto, pessoa ou situação, tentando escapar.
Um vetor tende sempre a produzir locomoção em uma certa direção. Quando dois ou mais vetores
atuam sobre uma pessoa ao mesmo tempo, a locomoção é uma espécie de resultante de forças.
Lewin utilizou uma combinação de análise topológica (para mapear o espaço vital) e vetorial
(para indicar a força dos motivos no comportamento), desenvolveu uma série de experimentos sobre a
motivação, a satisfação e a frustração os feitos da liderança autocrática e democrática em grupos de
trabalho etc.
Lewin foi um profundo inspirador dos autores da Escola das Relações Humanas e das demais
outras teorias desenvolvidas a partir desta.
Ciclo Motivacional
A partir da Teoria das Relações Humanas, todo o acervo de teorias psicológicas acerca da
motivação humana passou a ser aplicado dentro da empresa. Verificou-se que todo comportamento
humano é motivado.
Que a motivação, no sentido psicológico, é a tensão persistente que leva o individuo a alguma
forma de comportamento visando à satisfação de uma ou mais determinadas necessidades.
O organismo humano permanece em estado de equilíbrio psicológico (equilíbrio de forças
psicológicas, segundo Lewin), até que um estímulo o rompa e crie uma necessidade.
Essa necessidade provoca um estado de tensão em substituição ao anterior estado de equilíbrio.
A tensão conduz a um comportamento ou ação capazes de atingir alguma forma de satisfação
daquela necessidade.
Quando satisfeita a necessidade, o organismo retoma ao seu estado de equilíbrio inicial, até que
outro estímulo sobrevenha.
Toda satisfação é basicamente uma liberação de tensão, uma descarga tensional que permite o
retorno ao equilíbrio anterior.
Equilíbrio

Estímulo
ou incentivo

Satisfação
Necessidade

Tensão

Comportamento

Ciclo Motivacional

Nem sempre a satisfação das necessidades é obtida. Pode existir alguma barreira ou obstáculo ao
alcance da satisfação de alguma necessidade. Toda vez que alguma satisfação é bloqueada por alguma
barreira, ocorre frustração.

Havendo frustração a tensão existente não é liberada através da descarga provocada pela
satisfação. Essa tensão acumulada no organismo mantém o estado de desequilíbrio.

Por outro lado, o ciclo motivacional pode ter outra solução além da satisfação da necessidade ou
da sua frustração: a compensação ou transferência. Ocorre a compensação (ou transferência) quando o
indivíduo tenta satisfazer alguma necessidade impossível de ser satisfeita, através da satisfação de outra
necessidade complementar ou substitutiva.

Assim, a satisfação de outra necessidade aplaca a necessidade mais importante e reduz ou evita
afrustração. Desta forma toda necessidade humana pode ser satisfeita, frustrada ou compensada.
Ciclo Motivacional

O homem frustrado pode se tornar agressivo. A liberação da tensão acumulada pode acontecer a
agressividade física, verbal, simbólica, etc

Tensão retida pela não-satisfação da necessidade pode provocar formas de reação, como
ansiedade, aflição, estados de intenso nervosismo ou ainda outras formas de conseqüência, como insônia,
distúrbios circulatórios, digestivos etc;

Estilos de Comportamento Motivacional


Participar: é o organizador do comportamento motivacional das pessoas que se preocupam especialmente
com o próprio desenvolvimento pessoal para poder fazer jus às responsabilidades que Ihes foram
colocadas sobre os ombros.
Elas têm uma atitude de grande cooperação e são reconhecidas como formadoras de talentos.
Facilmente se põem em ação quando ouvem a frase: “Preciso da sua ajuda”.
Agir: este estilo de comportamento motivacional se guia pela importância que dá aos desafios. Cheias de
energia pessoal, essas pessoas agitam-se mais e são mais rápidas que a média das pessoas com as quais
trabalha. No geral, esperam que sejam solicitadas a entrar em ação por meio da frase que lhe faz mais
sentido: “Sei que você é capaz.”
Manter: é o organizador comportamental daqueles que se motivam especialmente por desempenhar
atividades que demandem análise, lógica, organização. Trata-se de alguém que tem os pés no chão e a
cabeça acima dos ombros. Sensibiliza-se quando é solicitado a desenvolver cuidadosamente um trabalho.
Conciliar: caracteriza aquele que tem grande habilidade de interação pessoal, sendo otimista e
encorajando os demais a verem lados diferentes do problema que estão vivendo, sendo diplomatas e
valorizando, sobretudo a harmonia no convívio, sente-se especialmente motivado em situação nas quais é
solicitado a vender uma idéia.

Conclusão

A compreensão mais ampla daquilo que foi definido como motivação não será conseguida senão
dentro da medida em que se esteja atento com relação à dimensão de ordem interior ou intrínseca,
devendo ser, por isso, um fenômeno comportamental qualitativamente diferente das ações condicionadas
por estímulos externos.

Esse entendimento vai influenciar necessariamente o caráter típico da filosofia administrativa que
se assume com relação ao elemento humano dentro das organizações.

A única coisa que se pode fazer para manter pessoas motivadas é conhecer suas necessidades e
oferecer fatores de satisfação de tais necessidades.

O desconhecimento desse aspecto irá fazer com que paradoxalmente se consiga desmotivar as
pessoas.

Portanto, a grande preocupação não reside em adotar estratégias que motivem as pessoas, mas
principalmente criar um ambiente de trabalho no qual o trabalhador mantenha o tônus motivacional que
tinha em seu primeiro dia de trabalho.

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