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Faculdade de Tecnologia em Saúde


Curso Superior de Tecnologia em Saúde Modalidade: Projeto, Manutenção e
Aparelhos Médicos Hospitalares

“TRANSPOSON”

Grupo 4: Carolina Schekiera Franco dos Santos


Jéssica Cristiane Magalhães Ierich
Vanessa Mieto Soares

Conteúdo
Conteúdo.......................................................................................................................1
Introdução......................................................................................................................1
Interação genoma, transposon e bactérias....................................................................2
Referências....................................................................................................................3

Introdução
Os elementos transponíveis foram descobertos em 1940 por Barbara
MacClintock. Ela observou em seu experimento a alteração do padrão de
coloração dos grãos de milho após cruzamentos, e concluiu que existiam
“elementos controladores” que possuíam a habilidade de se mover de um lugar
para outro do cromossomo, alterando a atividade de alguns genes [1]. Existem
duas classes de elementos transponíveis bem definidas. A classe I refere-se a
elementos que utilizam a transcriptase reversa (via um RNA) e a classe II que
se refere a elementos que transpõe DNA a DNA, que são chamados de
transposons [2].
Este último, os transposons, são pequenos pedaços de DNA contendo
informação genética que permite a sua inserção em vários locais no próprio
cromossomo, causando, desse modo, alterações que podem ser benéficas ou
maléficas ao organismo afetado [4].

1. Estrutura do transposon
Para entendermos os mecanismos de inserção na molécula de DNA-
alvo, tal como as alterações causadas pela ligação dos transposons a estas
moléculas, há a necessidade de frisar algumas características estruturais
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destes fragmentos móveis. Os transposons são sequências de DNA de fita


dupla, lineares, que possuem sequências complementares de nucleotídeos nas
extremidades, as chamadas sequências invertidas. Tais sequências permitem
a inserção do transposon na molécula de DNA hospedeira, combinando-se
com as fitas alvo desta molécula. Todos os transposons possuem uma
sequência característica que codifica a transponase, uma enzima que tem
papel muito importante no processo de transposição, sendo essencial para o
elemento transponível em questão.

Interação genoma, transposon e bactérias


No genoma, os elementos de transposição se replicam
independentemente de qualquer estímulo [2] e podem mover-se livremente em
diferentes regiões do mesmo (podendo transferir-se para diferentes locais do
cromossomo, ou, ainda, migrar para um plasmídio ou para um fago) por
intermédio da existência da enzima transponase. Outra característica para a
mudança do local de um transposon são as suas extremidades invertidas,
conforme o mencionado na descrição estrutural do mesmo [3].
Em bactérias o elemento de transposição existente é o transposon de
DNA, que realiza sua transposição, ou “recorte e colagem”, com o auxílio da
transponase. Esse elemento transponível pode ser originado de duas
diferentes formas, podendo ser oriundo de cópias presentes em uma espécie
ancestral através de transmissão vertical ou de uma espécie distante, através
de transmissão horizontal [2].
O processo de transposição envolve o “corte” do “DNA-alvo”, auxiliado
pela enzima transponase, possibilitando a ligação adequada do transposon ao
sítio do corte. O elemento dupla-fita liga uma extremidade de cada fita nas
subsequentes fitas alvo cortadas. Isso resultará em uma falha lateral em cada
sequência nova formada. Essas falhas serão corrigidas pela atividade de
polimerases da bactéria, que seguirão o molde oposto à falha,
complementando de forma adequada a integridade das sequências (figura 1).
Assim, os transposons ligados darão origem a uma nova sequência genética,
que irá codificar proteínas diferentes, provocando alterações na bactéria, ou
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seja, mutações, que podem ser benéficas (como no caso da resistência a


determinados antibióticos) ou maléficas [5].

Figura 1 - Processo de inserção do transposon na molécula DNA-alvo. 1. Transponase


promove o corte da dupla fita alvo; 2. O transposon é inserido no sítio do corte; 3. Falhas nas
sequências são corrigidas pela ação da polimerase.
(Fonte: http://biologia.ifsc.usp.br/biomolcel1/ricardo/aulas/03%AAaula.pdf)

Referências
[1] SANTANA, D.D.S. Elementos Transponíveis: Uma visão geral. Universidade
estadual de Santa Cruz – Departamento de Ciências Biológicas. Disponível em:
<http://www.uesc.br/genetica/temalivre_resumodayse.pdf>. Acesso em 26 de
fev. 2011.

[2] DEPRÁ, M. Estudo da Mobilização de Transposons Através de


Transformação Genética. 2005. 74p. Dissertação (Pós Graduação em Genética
e Biologia Molecular) – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. Porto
Alegre – RS, 2005.

[3] LIEBERT, C.A. HALL, R.A. SUMMERS, O.A. Transposon 21: flagshop of
the floating genome. Microbiology and Molecular Biology Reviews 63(3):507-
522. Disponível em: <http://acd.ufrj.br/genetica/cursos/genmic/genmic7.htm>.
Acesso em 26 de fev. 2011.

[4] PELCZAR JR, M.J. CHAN, E.C.S. KRIEG,N.R. Microbiologia: Conceitos e


Aplicações, V2, 2.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,1997. 517p.

[5] PEREIRA, J.A.A. Antibióticos destroem seres vivos, mas as bactérias


podem resistir. Rev. Sodebras. Rio de Janeiro, v.4, n.38, p.4-29, fev. 2009.

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