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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

CURSO DE GRADUAÇÃO – TEOLOGIA

DISCIPLINA HISTORIA DA FILOSOFIA III

Prof. CARLOS CESAR

RESENHA

Livro: Icabode:Da mente de Cristo à consciência moderna

Autor: Rubem Martins Amorese

Editora: Ultimato

Aluna: Sandra Regina dos Santos

São Paulo, novembro 2010


Icabode:Da mente de Cristo à consciência moderna, Rubem
Martins Amorese Editora Ultimato, 1998, 224. Pg. De R$ 30,40 a
R$ 35,00.

Rubem Martins Amorese é consultor legislativo no Senado Federal e presbítero na


Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília. Foi professor na Faculdade Teológica
Batista de Brasília (FTBB) por vinte anos e presidente do Diretório Regional – DF da
Sociedade Bíblica do Brasil. Foi diretor de informática no Centro de Informática e
Processamento de Dados do Senado Federal (PRODASEN) e integrou a Comissão de
Inquérito que desvendou a violação do painel eletrônico do Senado Federal.1
O autor apresenta o livro como um “relatório de viagem”, pois entende que não é
possível esgotar o tema no livro, mas aponta o objetivo do mesmo de formar um senso
crítico no leitor e juntos buscar uma saída para que o fenômeno da modernização assim
como uma jibóia não engula sorrateiramente a Igreja.
No primeiro capitulo é tradado a importância do tema, aqui Rubens Amorese discorre
sobre a importância de não ficarmos inerte ao fenômeno da modernidade, pois os
estragos tem sido grandes nas diversas áreas da sociedade, destacando a perda das
estruturas formais como, por exemplo, a família entre outras.
Já no secundo capitulo o autor apresenta uma cidade fictícia, a fim de demonstrar na
prática como se dá o processo de entrada e instalação e as causas e conseqüências da
mesma, para tal conta a história de Cabo Verde.
A principio uma cidade formada com suas estruturas religiosas, familiar e outras mais
bem estruturada, na qual o sagrado está no centro com a figura da igreja no centro da
praça da cidade. Ainda neste capitulo o autor demonstrar os valores de uma sociedade
que ainda não sofreu a influência da modernidade.
No Terceiro Capitulo o autor introduz a modernização de Cabo Verde, aqui é destacado
os principais fatores que denotam que a modernidade entrou na estrutura de uma
sociedade, além da perda de valores éticos e morais, alem da relativização de tudo, o
autor destaca três ações da sociedade tida como moderna, sendo: a pluralização tudo
tem alternativa, é uma questão de escolha, o perigo é a perda dos valores imperativos e
singulares da Palavra de Deus; Privatização, conseqüência direta da pluralização,
representa o individualismo, fazendo com que o individuo consiga ficar anônimo a uma
sociedade, e usar uma ética particular para justificar seu modo de vida, sem
necessariamente ter que justifica-se a algo ou alguém, para Igreja é a quebra da
comunhão e por ultimo a secularização, na ânsia de pertencer a “norma do novo
mundo”, o cidadão cabo verdense esquece-se do sagrado. O importante agora é fazer
parte do que a maioria diz que é bom, aqui já está sedimentado a pluralização e a
privatização, o individuo já tem muitas opções já está no seu mundo particular e
privado, e na condição de “ser moderno”, faz o que está na moda, usa o que todos usam,
sem importa-se com os valores morais e éticos. Ou Seja, trazendo para a Igreja não sou
1
Informações disponíveis : http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/icabode
eu escolhida e separada por Deus, mas escolho e separo o deus que melhor serve ao meu
interesse.
No quarto capitulo o autor trata da consciência moderna, neste momento do livro ele
demonstra os estragos na estrutura social ocasionados pelos efeitos da modernidade.
Baseado na afirmação de toda sociedade corresponde a uma consciência, passa a
discorrer sobre a forma como o cristão corre o risco de abandonar o estado de “mente de
Cristo” a “mente moderna”.
Também demonstra pela antropologia cultural alguns conceitos importantes para a
fundamentação das suas idéias, e por fiz na forma de tópico fala sobre o cidadão
moderno e os mecanismos de modernização.
O quinto capítulo é dedicado a igreja moderna, os desafio das crises, nesta etapa do
livro o autor aponta algumas crises que a Igreja enfrenta por conta da entrada da
modernidade, sendo: crise de autoridade, crise doutrinaria, crise da moral, crise da
plausividade, crise da memorização Bíblica, Crise intelectual, crise de caráter, crise de
graça, crise de solenidade e reverência e a Crise comunitária.
No sexto capitulo o autor aborda o tema: A igreja e os meios de comunicação de massa.
Rubens Amorese aponta o efeito negativo da mídia como formadora e manipuladora de
opinião, e o perigo que o “cristão moderno” corre ao adapta-se as tendências indicadas
como do momento. Com base em pesquisa afirma que existe uma “consciência
coletiva” que age como validadora das decisões de uma comunidade. E chama a atenção
para a “opinião publica” tida como o quarto pé do poder, mas que não tem opinião e
nem é publica, já que é definida por quem está com o controle na mão.
Nos dois últimos capítulos o autor chama o leitor a reflexão quanto as possíveis
soluções para assim como o povo que saiu do deserto em direção a Canaã, a igreja que
está inserida na realidade de uma sociedade moderna, não saia fora dos propósitos de
ser um povo diferenciado na terra que entrou, que não perca de vista a aliança com o
sagrado (Deus) e como sua missão de ser sal da terra e luz do mundo.
O desafio para a igreja de Cristo é está no mundo sem, contudo, se contaminar com as
coisas do mundo que destroem os valores de Deus para a Igreja.

O autor Rubens Amorese introduz o livro falando que o mesmo trata-se de um relatório
de viagem, mas o autor aborda com muita propriedade o tema, o bom é que o faz com
linguagem simples e acessível mesmo para não teve acesso anterior a disciplinas como
antropologia cultural, sociologia, e filosofia.
E um livro que demonstra um panorama geral sobre os aspectos da modernização de
uma sociedade e os benefícios e malefícios que esta transformação traz consigo.
Para a Igreja é um livro que chama a atenção para o chamado especial da igreja de ser
parceira de Deus na pregação do evangelho para salvação das vidas, e o quanto é sutil e
tênue a linha divisória entre o bem e mal entre o sagrado e o profano, entre o que agrada
e o que desagrada a Deus.
Demonstra também o quanto como cidadões do reino de Deus e peregrino do mundo
precisamos ter a consciência de habitar colaborar, mas não absorver os valores desse
mundo.

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